sexta-feira, 26 de março de 2010

RESUMO DOS JORNAIS 26/03/2010

26 de março de 2010

O Globo

Manchete: Plenário do TSE pune Lula por campanha antecipada

Há uma semana, em outro caso, multa foi aplicada só por um ministro

O plenário do Tribunal Superior Eleitoral condenou o presidente Lula, por 4 a 3, a pagar multa de R$ 10 mil por campanha antecipada para a ministra Dilma Rousseff, pré-candidata do PT à Presidência. Para os ministros, Lula infringiu a lei eleitoral ao promover a candidata em evento num sindicato de São Paulo, em janeiro. O julgamento, que estava 4 a 2 a favor do presidente, sofreu reviravolta depois que o ministro Félix Fischer votou contra Lula. O presidente do TSE, Ayres Brito, mudou seu entendimento e também apoiou a condenação. Pela mesma razão, Lula já recebera multa de R$ 5 mil, aplicada só por um ministro. Mais cedo, numa inauguração em SP, o presidente havia dito que não podia citar a ministra. "Quem vai pagar a minha multa?", ironizou. Lula esteve com Dilma e José Serra (PSDB). O pré-candidato tucano, repetindo o presidente, criticou a imprensa. (págs. 1, 3 e 4, Merval Pereira e Luiz Garcia)

Aposentados: novo reajuste?

Depois do reajuste de 6,14% anunciado em janeiro para aposentados, as centrais sindicais negociam com a base do governo Lula novo aumento em ano eleitoral. A proposta é chegar a 7,92%, com efeito retroativo. (págs. 1 e 8)

Vaticano: 'Não se lava roupa suja em público'

Papa não puniu padre pedófilo

O Vaticano reagiu enfaticamente às denúncias de que o Papa Bento XVI teria acobertado crimes de pedofilia cometidos por um padre americano, quando era prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, responsável pelas investigações dos casos. O então cardeal Ratzinger, segundo documentos publicados pelo "New York Times", decidiu não levar adiante denúncias contra o padre Lawrence Murphy, acusado de molestar 200 meninos surdos. Em 1998, o padre escreveu a Ratzinger e pediu clemência, alegando estar arrependido e doente. Segundo o cardeal português José Saraiva Martins, assistente de Bento XVI, "não se lava roupa suja em público". (págs. 1, 33 e 34)

As mãos sujas de Bush

Como nos velhos tempos, o ex-presidente americano George W. Bush foi flagrado em mais uma de suas gafes, desta vez no Haiti. Após cumprimentar um sobrevivente do terremoto, Bush limpou a mão na manga da camisa de seu antecessor Bill Clinton, que o acompanhava na viagem e estava de costas. (págs. 1 e 34)

Casal Nardoni cai em contradições

Acusados da morte da menina Isabella Nardoni, o pai dela, Alexandre, e a madrasta, Anna Jatobá, depuseram ontem, no quarto dia de julgamento, e acabaram caindo em contradições. A decisão dos jurados deve ser anunciada hoje. (págs. 1, 11 e 14)

Venezuela agora prende dono de TV

Sem acusação formal, o presidente da Globovisión, Guillermo Zuloaga, foi detido, na 3ª prisão de críticos do governo chavista. De Cuba, a blogueira Yoani Sãnchez escreveu ao presidente Lula pedindo ajuda para vir ao Brasil. (págs. 1 e 35)

Brasil demite colombiana do FMI e abre crise (págs. 1 e 27)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Governo Chávez prende dono de TV oposicionista

Empresário é liberado por juiz, mas continua impedido de deixar país

O proprietário da TV Globovisión, única emissora de sinal aberto crítica ao governo da Venezuela, foi detido após responsabilizar o presidente Hugo Chávez pelo suposto cerceamento da liberdade de expressão no país.
Guillermo Zuloaga, 67, foi preso quando se preparava para voar para território das Antilhas Holandesas, próximo do litoral venezuelano. No ano passado, a Justiça o proibiu de ir para o exterior, sob acusações de fraude.
O Ministério Público alegou temor de que o empresário saísse do país. Segundo deputado governista, o dono da TV "vilipendiou" (ofendeu) Chávez em reunião da Sociedade Interamericana de Imprensa em Aruba.
O empresário foi levado a tribunal, onde foi interrogado por mais de duas horas. Juiz decidiu deixá-lo livre, mas emitiu nova medida cautelar que o proíbe de sair do país. Entidades criticaram a prisão. (págs. 1 e A14)

Casal nega ter matado Isabella, mas se contradiz

Anna Carolina Jatobá e Alexandre Nardoni voltaram a negar que tenham matado Isabella, a quem se referiram com palavras carinhosas, e choraram. Mas há contradições nos depoimentos dados à policia e ao júri.
Nardoni afirmou que não trancou a porta ao deixar Isabella no quarto, ao contrário do que falou à polícia. Jatobá disse que exagerou nos boletins de ocorrência contra o pai, Alexandre Jatobá, por agressão. (págs. 1 e Cotidiano 2)

Luis Francisco Carvalho Filho

É estranho ninguém saber quem é o júri

Quem são as sete pessoas responsáveis pelo destino de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá? Quatro mulheres e três homens.
É o que se sabe. De onde são, o que fazem, o que pensam? Vivenciaram alguma situação capaz de influenciar a decisão? (págs. 1 e Esp. C3)

Foto-legenda: Porta fechada

Policiais reprimem manifestantes na sede provisória do governo federal, em Brasília; estudantes, professores e servidores da Universidade de Brasília queriam falar com Lula em audiência. (págs. 1 e A9)

Papa é acusado de suspender julgamento de padre pedófilo

O papa Bento 16, então cardeal Joseph Ratzinger, ignorou cartas de bispos que acusavam o padre Lawrence Murphy de molestar cerca de 200 meninos surdos.
Murphy morreu em 1998, aos 72 anos, sem punição.
O Vaticano admite os abusos em Milwaukee, onde o padre trabalhou de 1950 a 1974, mas alega que a denúncia inicial chegou mais de 20 anos depois. (págs. 1 e A16)

Dilma divide palanque com líder anti-Serra

Em ato de metalúrgicas, Dilma Rousseff e Lula dividiram palanque com a dirigente dos professores Izabel Noronha, que lidera protestos contra o governo Serra. Em Brasília, o TSE multou Lula outra vez por campanha antecipada (págs. 1, A8 e A10)

Menos de 1% de fazendas seguem leis trabalhistas

Investigação da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil em 1.020 fazendas aponta que nem 1% cumpre as leis trabalhistas, revela Mônica Bergamo. Falta de carteira assinada é uma das falhas. (págs. 1 e E2)

Cotidiano

Transporte individual é o que mais polui, diz relatório ambiental. (págs. 1 e C1)

Editoriais

Leia "Lixo eletrônico", sobre sucata de computadores no Brasil; "Lei contra lei", acerca de voto nos presídios. (págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Empresário de TV é preso por criticas a Chávez

Zuloaga é acusado de ofender presidente venezuelano por citar repressão à imprensa em encontro da SIP

O governo da Venezuela prendeu Guillermo Zuloaga, presidente da TV Globovisión, que faz oposição ao presidente Hugo Chávez. Segundo a procuradora-geral Luisa Ortega, Zuloaga foi preso por "ofensa e vilipêndio" a Chávez e por declarações em reunião da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP). Na ocasião, o empresário disse que "não se pode falar em liberdade de expressão em um país quando o governo usa a força para fechar meios de comunicação". A ordem de prisão foi emitida a partir de um pedido da Assembleia Nacional, controlada pelos chavistas, para quem as declarações de Zuloaga tinham o objetivo de "criminalizar" o governo. A SIP qualificou a prisão de "agressão à liberdade de opinião". (págs. 1 e Internacional A12)


Brasil ajuda a aprovar limite a crítica religiosa

O Brasil absteve-se de votar na ONU texto que estabelece difamação de religião como abuso de direitos humanos. Com isso, ajudou a aprovar declaração, defendida por países islâmicos e vista como ameaça à liberdade de expressão. ONGs de direitos humanos cobraram uma mudança do País, e a Alemanha sugeriu que o Brasil agiu assim por causa da aproximação com os árabes e o Irã. O Itamaraty avalia que, ao se abster, sinalizou o entendimento de que a estigmatização de muçulmanos é real. (págs. 1 e A15)

Dilma, Serra e Lula: clima de campanha

Os presidenciáveis José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) estiveram juntos, com o presidente Lula, em ato para a entrega de ambulâncias em Tatuí (SP). Lula disse que seu sucessor terá de criar substituto para a CPMF a fim de financiar a saúde. Já o governador cobrou melhorias no SUS, "com atendimento mais de primeira classe". A ministra, por sua vez, criticou o governo paulista por lacunas na parceria com o governo federal na saúde. (págs. 1 e Nacional A6)

Serra também ataca Imprensa

O governador José Serra disse ontem que a imprensa comete
"leviandades". Segundo ele, os jornais mantêm na "clandestinidade" as ações de sua administração. (págs. 1 e Nacional A6)

Confirmada conta suíça de filho de Sarney

O Ministério da Justiça confirmou ontem que o governo suíço localizou e bloqueou uma conta com US$ 13 milhões do empresário Fernando Sarney, filho do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). Os indícios da existência das contas da família Sarney no exterior aparecem em investigação da Polícia Federal. Eduardo Ferrão, advogado do empresário, disse ao Estado que não iria tratar do assunto. (págs. 1 e Nacional A4)

Nardoni chora e diz ser 'falsa' a acusação

Alexandre Nardoni, acusado de ter matado a filha Isabella, chorou ao ser interrogado ontem no julgamento do caso. "Aquilo pra mim foi o pior dia, perdi o que tinha de mais valioso na minha vida", afirmou. Logo que começou a ser ouvido, Nardoni fez um pedido ao juiz: queria virar a cadeira para depor olhando em direção aos jurados. Ele afirmou que tudo o que constava na denúncia da promotoria era
"falso". (págs. 1 e Cidades C1 e C3)

Ratzinger encobriu casos de pedofilia, diz 'NY Times' (págs. 1 e Vida A24)

Ata do Copom indica que juro subirá em abril (págs. 1 e Economia B1)

Brasil é líder em ataques virtuais a dados bancários (págs. 1 e Negócios B20)

Dora Kramer

É crime perfeito

Ou haverá outra razão que não a proximidade da eleição para a Câmara incluir na pauta propostas moralizadoras para as quais não deu bola? (págs. 1 e Nacional A6)

Washington Novaes

O destino do lixo

É preciso apressar a tramitação do projeto de resíduos sólidos e criar instrumentos práticos para concretizar as decisões. (págs. 1 e Espaço Aberto A2)

Celso Ming

O Estado fraco

É muito difícil levar adiante o projeto do Estado forte na economia brasileira. (págs. 1 e Economia B2)

Notas & Informações

Uma obsessão de Lula

Desde o mensalão, ele está em campanha para demolir a credibilidade dos órgãos de informação. (págs. 1 e A3)

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Jornal do Brasil

Manchete: Emprego segura a Previdência

A taxa de desemprego em fevereiro subiu 0,2% sobre janeiro, mas o resultado não é considerado ruim. Ao contrário: os 7,4% registrados indicam o melhor mês de fevereiro na série histórica da taxa iniciada em 2003, com ingresso de 725 mil pessoas no mercado formal. Entre os reflexos diretos desse comportamento está um alívio na Previdência, cuja projeção de déficit nominal para 2010 deve cair de R$ 54 bilhões para R$ 50,7 bilhões - segundo o secretário de Previdência Social, Helmut Schwarzer. Em fevereiro, o governo arrecadou R$ 15,2 bilhões e, trabalhando com uma projeção de crescimento, prevê média mensal de R$ 16 bilhões até o fim do ano. (págs. 1 e Economia A17)

Nardoni: choro sem lágrimas

O promotor Francisco Cembranelli disse, sobre o depoimento de Alexandre Nardoni, que o acusado de matar a filha usava óculos para esconder o "choro sem lágrimas". O julgamento deve terminar hoje. (págs. 1 e Tema do dia A2 a A4)

Foto legenda: Censo desvenda a Mata Atlântica

Um censo da riqueza vegetal da Mata Atlântica, feito por 200 cientistas, reuniu 15.782 espécies. (págs. 1 e Vida, Saúde e Ciência A24)

Popularidade de Obama em baixa

A aprovação pelo Congresso americano da reforma da saúde não melhorou a popularidade do presidente Barack Obama, que está no menor nível, com 45% de opiniões favoráveis contra 46% desfavoráveis, segundo pesquisa da Universidade de Quinnipac. Os números apontam para uma reprovação das medidas por 49% dos americanos. (págs.1 e Internacional A20)

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Correio Braziliense

Manchete: Reajustes de Wilson irritam o Planalto

Os planos do governador interino Wilson Lima de conceder aumento de 33% a servidores da Polícia Militar, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros foram muito mal recebidos no Planalto e no Ministério do Planejamento. Fontes ouvidas pelo Correio consideram "incabível" a proposta de Wilson. O chefe do Executivo local justificou os reajustes em carta remetida ao presidente Lula e até sugeriu o envio de uma medida provisória ao Congresso. O pacote de bondades apresentado ao governo federal terá um impacto de R$ 1,1 bilhão sobre o Fundo Constitucional do DF, fonte pagadora dos salários na área de Segurança Pública. (págs. 1 e 30)

Ato contra intervenção reúne 57 entidades no STF

Conduzido pela seção local da Ordem dos Advogados do Brasil, o abraço simbólico ao prédio do Supremo Tribunal Federal manifestou o repúdio da sociedade brasiliense à intervenção no Distrito Federal. O grupo foi recebido pelo ministro Cézar Peluso, que assume a Presidência do STF em abril. (págs. 1 e 28)

Eleição em 17 de abril

Distritais marcam a data para escolher governador e engavetam a exigência de ficha limpa aos candidatos. (págs. 1, 25 e 26)

Anatel aponta trapaças na banda larga (págs. 1 e 12)

Por causa dos apagões, CEB será vigiada pela Aneel

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse que a empresa foi a que mais recebeu multas no setor desde 2002 pela má prestação de serviços. Ele prometeu fiscalização rigorosa. (págs. 1 e 37)

300 servidores escapam de bater o ponto no Senado

Efetivos e comissionados não terão que registrar a presença nos aparelhos eletrônicos da casa. Falha na regulamentação do sistema facilitou a liberação dos funcionários.(págs. 1 e 5)

Papa é acusado de acobertar pedófilos (págs. 1 e 20)

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Valor Econômico

Manchete: Crescem pressões sobre o Brasil no caso do Irã

São crescentes as pressões sofridas pelo governo brasileiro para que apóie, no Conselho de Segurança da ONU, a adoção de sanções contra o Irã. Nas últimas semanas, segundo o Valor apurou, autoridades de vários países e de diferentes escalões estiveram no Brasil e fizeram considerações que variaram do apelo a ameaças veladas.
O pior cenário para o país é que a votação ocorra antes da visita do presidente Lula ao Irã, em 15 de maio. Os EUA querem votar as sanções em abril.
Normalmente, o Brasil não seria protagonista numa votação relativa ao Oriente Médio. Mas o crescente envolvimento brasileiro em questões globais, a aproximação com Irã e a tentativa de Lula de mediar um acordo colocaram o país no centro das atenções.
Países ocidentais acusam o Irã de manter um programa nuclear militar para construção de armas atômicas. Teerã nega, mas a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), encarregada de fiscalizar as atividades do Irã, vem relatando que o país não coopera. O diretor geral da AIEA, o japonês Yukiya Amanoi esteve em Brasília nesta semana com a missão de transmitir essa mensagem diretamente ao governo brasileiro.
O Brasil, porém, sustenta que ainda vê espaço para negociação com o Irã e sinaliza que pode votar contra novas sanções. tema que ocupou a maior parte da agenda da secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, em sua viagem a Brasília.
Outras autoridades estrangeiras de menor escalão, também passaram pelo país. Além de se reunir com membros do governo, elas buscaram canais para colocar a questão do Irã em discussão no Brasil, por meio da mídia, de congressistas e até de contatos com empresários. Seria uma forma de pressionar indiretamente o governo Lula.
Um diplomata estrangeiro citou o risco de bancos e empresas brasileiras se envolverem involuntariamente em operações que violem os embargos já existentes contra o Irã. (págs. 1 e A16)

China tende a novo acordo para minério

A Baosteel, que representa a China nas negociações de preços do minério de ferro, abriu ontem as portas para a reformulação do sistema existente há 40 anos - de formação de preços em contratos anuais após negociações prolongadas -, dizendo que seria "razoável" mudá-lo. Os comentários de Xu Lejiang, presidente da empresa, são o primeiro sinal de que a China poderá fazer concessões à Vale, Rio Tinto e BHP BiIliton nas negociações deste ano. As mineradoras querem agora contratos de curto prazo vinculados ao mercado à vista. A anuência chinesa isolaria o setor siderúrgico europeu, que se opõe a mudanças. (págs. 1 e B8)

Incorporação da Brasil Telecom pela Oi corre risco

As novas condições oferecidas pela Oi para incorporar a BrT Telecom (BrT) podem levar a companhia a enfrentar a terceira recusa do mercado para suas reestruturações. A relação de troca fixada para os detentores de ações preferenciais (sem direito a voto) da BrT foi de 0,2191, 18.1% inferior à proposta inicial. Para as ações ordinárias (votantes) a relação é 0,3955, ante 0,4305 com redução de 8,1%. As novas condições representam, a preços de mercado, economia superior a R$ 700 milhões para a Oi em ações que deixarão de ser emitidas.
A nova proposta desagradou aos investidores. As ações preferenciais da BrT caíram ontem 5,45% e as ordinárias, 17,6%. Investidores e analistas acreditam que o negócio não irá em frente. A crença predominante é que, com isso, a BrT será mantida como empresa aberta, independentemente da Oi. Hoje, estão pulverizadas no mercado 60% das ações PN e 20% das ON da companhia. Desde 14 de janeiro, quando foi suspensa a incorporação da BrT, o valor de mercado da operadora caiu de R$ 12,5 bilhões para R$ 8,9 bilhões. (pag. 1 e D1)

Foto-legenda: Cores mais vivas

Animada com o aumento de renda e a expansão do mercado imobiliário, a indústria de tintas se prepara para um crescimento de dois dígitos em 2010. A Suvinil, da Basf, investe em sua unidade de São Bernardo do Campo, "que será a maior fábrica de tintas do mundo", diz Antônio Lacerda. (págs. 1 e B1)

Decreto beneficia grande consumidor da Chesf no NE

O governo federal baixou na semana passada um decreto que prorroga até 2015 contratos de energia elétrica que a Chesf, subsidiária da Eletrobrás, tem com sete grandes consumidores do Noroeste. Os preços foram mantidos como queriam os compradores do insumo. Se pudesse vender essa energia no mercado livre, a Chesf conseguiria de R$ 350 milhões a R$ 400 milhões a mais por ano.
A medida beneficia Vale, Braskem, Dow Química, Gerdau, Caraíba Metais, Novellis e Ferbasa, que há meses vinham tentando fechar um acordo com a Chesf para renovar os contratos que venceriam neste ano. O objetivo era manter os preços da energia em torno de R$ 90,00 o megawatt-hora. (págs. 1 e B8)

Estudo da UE apoia etanol brasileiro

Estudo da União Europeia apoia o uso de etanol na Europa, aponta a produção no Brasil como a mais eficiente do ponto de vista ambiental e sugere medidas de liberalização para permitir uma importação
"considerável" do produto brasileiro. O objetivo do estudo é responder às dúvidas europeias sobre os efeitos da utilização das terras pata a produção de biocombustível. (págs. 1 e B12)

Lei da mordaça

O empresário venezuelano Guillenno Zuloaga, dono da emissora de TV Globovisión, foi preso ontem. Ele está sendo processado por fazer críticas ao governo de Hugo Chávez. (págs. 1 e Al3)

Tesouros enterrados

Benefícios ambientais e receitas com geração de energia e venda de créditos de carbono tomam cada vez mais atrativa a exploração de aterros sanitários, diz Eduardo Levenhagen, da Nova Gramacho. (pág. 1)

FI-FGTS entra na Energimp

O FI-FGTS, fundo de investimentos e infraestrutura gerido pela Caixa, vai investir R$ 5OO milhões na Energimp e assumir 45% da empresa de geração, focada em energias renováveis, controlada pelo grupo argentino Impsa. (págs. 1 e B8)

Logística açucareira

Usina São Martinho e Rumó Logística, controlada pela Cosan, fecham parceria para ampliar o uso de ferroviária no transporte de açúcar até o porto de Santos. (págs. 1 e B12)

Crescimento acelerado

Em momento de efervescência, a indústria brasileira de seguros cresce em percentuais de dois dígitos e sinalliza um futuro promissor. "É preciso escala para acompanhar o Brasil rumo a se tornar a quinta economia do mundo", diz Antônio Cássio dos Santos. (pág. 1)

Múltis verde-amarelas

Gestoras estrangeiras de fundos de "private equity", como Advent, Carlyle e General Atlantic, querem internacionalizar as empresas brasileiras nas quais investem. (págs. 1 e C1)

Ideias

Claudia Safatle: Copom chegou à conclusão de que é preciso elevar a taxa Selic, mas resolveu mantê-la. (págs. 1 e A2)

Ideias

Maria C. Fernandes: país não equacionou o financiamento da saúde. (págs. 1 e A6)

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Jornal do Commercio

Manchete: Policial terá bônus por queda de homicídios

Governador sanciona, hoje, lei instituindo recompensa em dinheiro, a ser paga sempre que a meta anual for atingida. Como alcançaram o objetivo em 2009, todos os servidores da SDS receberão R$ 387,18 e R$ 3.963,60, até 30 de abril. (pág.1)

UFPE em nova fase da pesquisa contra a Aids (pág. 1)

Advogado desiste de acareação no júri do Caso Isabella (pág. 1)

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