sábado, 31 de agosto de 2013

RESUMO DOS JORNAIS 31/08/2013

O Globo

Zuenir Ventura

Caso dos médicos mostra que já foi mais fácil tomar partido. (Págs 1 e 19)

Manchete: Boa notícia: PIB sobe 1,5% e surpreende com alta em todos os setores

Expansão, porém, não deve se repetir no 3º trimestre. Consumo fica estagnado


"Quem não fica feliz com crescimento?", indagou a presidente Dilma, ao saber do resultado

A economia brasileira surpreendeu e registrou crescimento de 1,5% no segundo trimestre, acima das previsões das analistas. O avanço foi em todos os setores, mas a agricultura, as exportações e o investimento tomaram a vez do consumo como fator de expansão do PIB. O consumo das famílias ficou praticamente estagnado. Apesar disso, economistas alertam que o comportamento não deve se repetir no segundo semestre. O ministro Guido Mantega comemorou: "O fundo do poço foi superado não só no Brasil, mas no mundo todo" (Págs 1, 29 a 32, Merval Pereira, Miriam Leitão e editorial "PIB trimestral não garante crescimento elevado')

EUA dizem que Síria matou 1.429 com gás

Obama critica inação da comunidade internacional

Um dia após perderem o apoio do Reino Unido a uma ação militar contra a Síria, os EUA divulgaram, ontem, relatório em que acusam o governo de Bashar Al-Assad de ser responsável pelo massacre de 1429 pessoas — 426 delas crianças — num ataque químico em 12 localidades nos arredores de Damasco. O documento listou os indícios de culpa do regime. O presidente Obama criticou a paralisia da comunidade internacional e disse ter a obrigação de agir, mas assegurou que a decisão ainda não foi tomada. A Síria tachou o relatório de fabricado. O presidente da França, François Hollande, apoiou Obama. (Págs 1, págs 38 a 40)

Após a crise, o encontro

Em reunião no Suriname, o presidente da Bolívia, Evo Morales, prometeu a Dilma enviar provas de que o senador Pinto Molina é "delinquente comum". (Págs 1 e 4)

Licitação sob suspeira: TCU suspende compra de cisternas

O TCU detectou risco de "grave lesão ao erário" e suspendeu uma licitação para compra de cisternas da Codevasf, ligada ao Ministério da Integração, que pode favorecer multinacional com fábrica em Petrolina (PE), base do ministro Fernando Bezerra. (Págs 1 e 3)

Deputado prsidiário: Câmara criou um impasse, diz Barbosa

O presidente do STF, Joaquim Barbosa, disse que a Câmara criou impasse constitucional ao salvar Natan Donadon: manter o mandato de alguém sem direitos políticos. (Págs 1 e 8)

Mais médicos: Governo ameaça excluir prefeituras

O Ministério da Saúde vai excluir do programa as prefeituras que estão demitindo seus médicos para trocá-los por profissionais enviados pelo governo. (Págs 1 e 6)

Parada no tempo: Falta segurança na Grajaú-Jacarepaguá

Estatísticas mostram que acidentes subiram 41,5% de 2011 (94 registros) para 2012 (133). Ocupações irregulares e crimes crescem. (Págs 1 e 12)

Lotes de Elegê e Batavo tinham álcool

Lotes do produtos lácteos Elegê e Batavo produzidos na fábrica de Teutônia (RS) na 1ª quinzena de agosto não podem ser vendidos. (Págs 1 e 35)

Santa Casa: Erro em processo impediu bloqueio

Um equívoco na ordem judicial fez com que os imóveis do ex-provedor Zarur ficassem 24 horas liberados ontem. (Págs. 1 e 21)

Rio: De volta à cidade de 1808

O Rio da chegada da Corte Imperial ganhou três dimensões no filme "O inventor de sonhos", de Ricardo Nauemberg. (Págs 1 e 24)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: PIB surpreende, cresce 1,5% e melhora previsão para o ano

Indústria e investimentos puxam índice; mercado eleva a 2,3% projeção para 2013, mas há dúvidas sobre 2º semestre

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro superou as expectativas e avançou 1,5% no segundo trimestre. A surpresa, anunciada ontem pelo IBGE, fez o mercado financeiro elevar as projeções de crescimento da economia para cerca de 2,3% em 2013. Anualizada, a taxa seria de aproximadamente 6%. Em vez do consumo familiar, indústria e investimentos puxaram o crescimento do PIB. A produção industrial,alta de 2%, teve o melhor resultado desde o segundo trimestre de 2010. Há dúvidas, no entanto, em relação ao desempenho econômico na segunda metade do ano e também para 2014. "O pior passou, o fundo do poço foi superado",disse o ministro Guido Mantega (Fazenda). "Nosso desafio agora é manter a expansão do investimento", disse o presidente do BNDES, Luciano Coutinho (Economia Págs 1, B1 e B6)

Análise

Celso Ming

PIB-surpresa

Guido Mantega tem motivos para festejar, mas seu diagnóstico de que o resultado é consequência de ajustes do governo é precipitado. (Págs. 1 e B2)

José Paulo Kupfer

Viés de alta para 2013

Depois de muitas revisões para baixo, chegou a hora de revisar para cima as projeções do crescimento da economia em 2013. (Págs 1 e B4)

SP ainda não terá médico em bairro distante

Bairros como Jardim Romano, Cidade Tiradentes e Guaianases, no extremo leste de São Paulo, não contarão com profissionais do Mais Médicos numa primeira etapa. Os primeiros selecionados optaram por trabalhar em áreas mais centrais, como Vila Campestre e Vila Santa Catarina. (Págs.1, Metrópole A24 a A26)

Prefeitos rejeitam bolsistas

No Piauí, 121 municípios deveriam receber profissionais do Mais Médicos. Mas ao menos três prefeitos rejeitaram os bolsistas, alegando falta de estrutura para o atendimento. (Págs 1 e A2)

Flagrado pela PF, dirigente do FNDE se demite

O presidente do FNDE (ligado ao MEC), José Carlos Wanderley Dias de Freitas, foi pego em grampo da PF avisando reitor sobre investigação de suposto desvio de RS 6,6 milhões, informa Fausto Macedo. Freitas se demitiu. (Metrópole / Págs 1 e A38)

Ataque à Síria é iminente, diz Obama

EUA acusam o regime sírio de ter matado 1.429 pessoas com armas químicas

Os EUA indicaram que estão prestes a iniciar um ataque limitado e de curto prazo contra a Síria para punir o regime de Bashar Assad pelo uso de armas químicas, que deixou 1.429 mortos no dia 21, segundo estimativa de Washington. Cinco navios americanos estão na região, prontos para disparar mísseis contra a Síria. O regime sírio disse que a acusação de uso de armas químicas é uma "mentira" semelhante à que justificou a invasão do Iraque. (Págs. 1, Internacional / A14 a A16)

Fotolegenda: Fuga. Refugiados sírios atravessam a fronteira e chegam à Turquia: França coordena ofensiva com EUA

Barack Obama
Presidente dos EUA
"Asseguro: ninguém é mais ressabiado em relação à guerra do que eu"

Barbosa cita Cingapura para justificar reajuste

Questionado sobre o que o levou a pedir um aumento salarial para os ministros do STF, o presidente da corte, Joaquim Barbosa, preferiu contar uma "história" sobre a remuneração milionária de seus pares em Cingapura. "Não estou dizendo que nós no Brasil devamos ganhar US$ 1,5 milhão. Só contei uma história", explicou. (Págs 1 e Política/ A4)

COl vê Olimpíada do Rio sob risco

Relatório confidencial do Comitê Olímpico Internacional aponta que a preparação e o financiamento do Rio para 2016 têm atraso, o que põe em risco o evento, revela Jamil Chade. (Págs 1 e A40)

Notas e informações

Marretando as contas

A julgar pela proposta orçamentária do governo, as contas de 2014 serão ajustadas a pancadas. (Págs 1 e A3)

Laura Greenhalgh

Doutor Preto

Neto de escravos, Justiniano Clímaco, o Doutor Preto, teria algo a dizer aos médicos brasileiros que hoje vaiam médicos cubanos. (Págs 1 Caderno 2/ C10)

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Correio Braziliense

Alta do PIB pega até o governo de surpresa

Vilson Thomas bateu recordes na colheita de milho e soja. O bom desempenho do agronegócio impulsionou o Produto Interno Bruto, que avançou 1,5% no segundo trimestre. "Quem não fica feliz com o crescimento?", festejou a presidente Dilma. Mas a inflação e os juros podem reduzir o fôlego da economia. (págs. 1, 7 a 10, Visão do Correio, 12)

Síria: EUA prometem "mensagem forte"

Indícios do uso de armas químicas por Al-Assad fazem a Casa Branca planejar um ataque "limitado e restrito". (Págs 1 e 14)

Polêmica: Folga para PM pensar na vida

Curso sobre relacionamentos atrai 130 policiais, que serão liberados do serviço. Especialistas criticam a medida. (Págs 1 e 19)

Manchete: Tudo pronto para o baile dos mensaleiros

O fim do voto secreto em processos de cassação só deve ser aprovado pelo Congresso depois de decidido o destino dos deputados condenados pelo Supremo no julgamento da Ação Penal 470.

A surpreendente sessão em que a Câmara salvou o mandato do presidiário Natan Donadon, punido com 13 anos de cadeia pelo STF, pode não ter sido a última. Após o vexame, líderes de partidos governistas e da oposição defenderam a urgente aprovação do voto aberto nos casos de perda do cargo. Mas a maioria faz apenas jogo de cena. Nos bastidores, uma conjunção de interesses que envolve PT, PMDB, evangélicos e parlamentares do baixo clero trava e pode até derrotar a proposta.

A resistência é maior principalmente por parte de petistas que veem uma eventual absolvição de mensaleiros no Legislativo como uma "desmoralização" do Supremo. Até agora, o desgaste atinge somente a imagem do próprio Congresso, que, aos olhos da sociedade, vem se comportando como se estivesse acima da lei. (Págs. 1 e 2)

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Estado de Minas

Manchete: Fim do voto secreto em 11 dias: basta querer

Acordo de líderes pode acelerar tramitação da PEC que extingue votação sigilosa

Se for verdadeira a indignação manifestada por vários parlamentares depois de a Câmara livrar da cassação o deputado Natan Donadon (sem partido-RO), preso pelo desvio de R$ 8,4 milhões da Assembleia de Rondônia, o voto secreto para deliberar sobre perda de mandato está com os dias contados. Havendo vontade política para quebrar os prazos regimentais, a Proposta de Emenda à Constituição 196/12, a PEC do Voto Aberto, pode ser aprovada até 11 de setembro. Para isso, é preciso a assinatura de todos os líderes partidários. Se forem mantidos os prazos, a tramitação da PEC se prolongará pelo menos até o início de dezembro. Mesmo que seja fechado esse acordo, a aprovação da PEC ainda precisará de 308 votos, de um total de 513, em plenário. Um voto a menos e perde-se a chance de acabar com o anonimato nas decisões. (págs. 1 e 3)

PIB reage no 2º trimestre e cresce 1,5%

Desempenho da economia brasileira surpreende, com ajuda do agronegócio. Porém, resultado ainda não refletiu a disparada do dólar (Págs 1, 11, 12, e o editorial "PIB, alívio e cautela", na 8)

Áreas de risco: Sem obras, cresce medo de enchente

Proximidade da temporada de chuva em Belo Horizonte já preocupa moradores de locais que sofrem com inundações frequentes. Atraso da prefeitura na conclusão de intervenções para conter estragos dos temporais levou pessoas a mudar de bairro ou a fazer obras por conta própria, como erguer barricadas na porta de casa e construir um segundo andar. (Págs 1, 21 e 22)

Bondades: União libera recursos para o Norte de MG

Num encontro com prefeitos em Montes Claros, a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, anunciou a liberação de recursos para obras na região e de uma parcela extra do Fundo de Participação dos Municípios (em todo o país), além de entregar carros-pipa a 18 cidades. A ministra ainda prometeu acelerar o programa destinado a socorrer municípios castigadas pela seca. (Págs. 1 e 6)

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Jornal do Commercio

Manchete: Desemprego ronda a Transnordestina (Págs 1 e Economia 1 e 3)

Protesto causa prejuízo em Suape

Pressão maior foi do servidor federal. Dia de luta não afetou muito o Recife (Págs. 1 e Economia 8)

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Zero Hora

Manchete: PIB surpreende e tem maior crescimento em três anos

Avanço de 1,5% no segundo trimestre veio acima do esperado e só ficou atrás da expansão da China no período, animado pela safra agrícola e por uma boa reação da indústria. (Páginas 1, 4,5 e Maria Isabel Hammes, 30 )

Protestos travaram a sexta-feira na capital

Adesão parcial de rodoviários à mobilização de centrais sindicais, bloqueios e manifestações em pontos críticos afetaram serviços.

Fotolegenda: Confronto índios e PMs em frente ao Piratini
Indígenas acamparam na Praça da Matriz para cobrar do governo demarcações de áreas

(Págs. 1, 36 e 37)

1.429 mortos: EUA e França defendem reação militar na Síria

Relatório americano atribui ataque com armas químicas ao regime de Al-Assad. (Págs 1, 34 e 35)

Operação Concutare: PF indicia 49 em fraude de licenças ambientais

Polícia pede à Justiça Federal que proíba atuação de suspeitos em órgãos ligados ao setor. (Págs 1 e 18)

Fonte: Radiobrás

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

RESUMO DOS JORNAIS 30/08/2013

O Globo

Manchete: De costas para as ruas - Caso de deputado-presidiário deve agilizar fim do voto secreto

Ministros do STF afirmam que manter mandato de condenado é inconstitucional

Presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, ameaça incluir na pauta da próxima terça-feira emenda que acaba com votações sigilosas; movimentos de combate à corrupção também defendem medida

A votação sigilosa que livrou da cassação o deputado-presidiário Natan Donadon (sem partido-RO), condenado no Supremo Tribunal Federal por peculato e formação de quadrilha, provocou onda de reações, aumentando a pressão pelo fim do voto secreto. Ministros do STF disseram que Donadon teve os direitos políticos suspensos e que, portanto, a decisão da Câmara foi inconstitucional e afronta a Corte. O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, anunciou que incluirá na pauta da próxima terça emenda que acaba com votações secretas. Ao fim da votação de anteontem, Donadon voltou para a cadeia. "Os reeducandos da Papuda estão homenageados", ironizou o ministro Marco Aurélio, do STF. (Págs. 1 e 3 a 8)

Petistas e mensaleiros entre ausentes

Com 131 votos contra a cassação, 54 ausentes e 50 que foram à Câmara e não votaram, a maioria da Câmara acabou ajudando a livrar Donadon. Petistas eram o maior grupo entre os ausentes. Os mensaleiros também faltaram. Dos deputados do Rio, cinco não votaram. (Págs. 1 e 3 a 5)

Fotolegenda: "Povo tem o direito de execrar esta Casa"
Deputado Amir Lando, ao assumir a vaga de Donadon

Colunistas

Merval Pereira: A decisão de não cassar o mandato de Donadon pode repercutir no julgamento do mensalão. (Págs. 1 e 4)

Nelson Motta: Donadon é o símbolo máximo do ponto mais baixo a que se pode chegar. (Págs. 1 e 23)

Ancelmo Gois: O detento Donadon teria conseguido uns 30 votos ao atacar o MP. (Págs. 1, 18 e 19)

Ilimar Franco: Aprovar emenda pelo fim do voto secreto exige articulação e negociação. (Págs. 1 e 2)

Editorial: Câmara passa dos limites

Decisão foi uma das mais desastrosas do Congresso sob a inspiração do corporativismo e precisa ter reação rápida. (Págs. 1 e 22)

Mensalão: STF rejeita recursos de Dirceu

Por oito votos a três, os ministros do Supremo Tribunal Federal mantiveram ontem a pena de dez anos e dez meses de prisão, por formação de quadrilha e corrupção ativa, do ex-ministro da Casa Civil. (Págs. 1 e 10)

Parlamento veta ação militar britânica na Síria

O primeiro-ministro britânico foi derrotado no Parlamento, que, sob a sombra dos erros da Guerra do Iraque, rejeitou uma intervenção militar na Síria. Deputados exigiram mais provas de que o ataque químico na Síria partiu do regime de Assad. Nos EUA, o presidente Obama também enfrenta pressão, mas já cogita agir sozinho. (Págs. 1, 34 e 35)

Polícia devassa negócios de Zarur

Policiais recolhem documentos da sede da Santa Casa de Misericórdia, no Centro. Investigado por fraudes na venda de sepulturas e imóveis da entidade, o provedor Dahas Zarur foi afastado do cargo e teve as contas bancárias bloqueadas pela Justiça. Zarur estava há 60 anos na Santa Casa. (Págs. 1, 12 e 14)

Polícia mira corintianos

Delegado vai investigar se mais torcedores corintianos presos na Bolívia brigaram no Mané Garrincha. Vasco e Corinthians são denunciados no STJD. (Págs. 1 e Caderno Esportes)

Biografias: Histórias vão parar na gaveta

A luta de autores pela publicação de trabalhos não autorizados, contra herdeiros de celebridades como a bilionária Lily Safra. (Págs. 1 e Segundo Caderno)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Após livrar Donadon, Câmara quer voto aberto em cassações

Objetivo é evitar que episódio se repita no julgamento de condenados no mensalão

Ao não cassar o mandato do deputado federal Natan Donadon (sem partido-RO), que está preso por ter sido condenado no STF, a Câmara colocará em votação proposta que acaba como voto secreto para esse tipo de decisão. O objetivo é evitar que o episódio se repita no caso dos condenados no mensalão. O presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), espera concluir o trâmite da proposta em outubro. No Senado, a articulação é para uma regra que torne automática a perda de mandato em caso de condenação criminal. O fim do segredo em processos de cassação foi aprovado pelo Senado e tramita na Câmara. O PT foi o partido que mais teve deputados que faltaram à votação de Donadon. Entre os ausentes estão os quatro condenados no mensalão: João Paulo Cunha (PT-SP), Valdemar Costa Neto (PR-SP), Pedro Henry (PP-MT) e José Genoino (PT-SP), de licença médica. (Págs. 1 e Política A4 e A6)

Dora Kramer

Sob forte concorrência, a Câmara faz jus ao troféu vergonha alheia do ano, ao rejeitar a cassação do mandato de Natan Donadon. (Págs. 1 e A6)

Toffoli se nega a falar de base financeira de empréstimo

O ministro Dias Toffoli se recusou ontem a detalhar seus ganhos além do salário no STF, usados, segundo ele, para pagar prestações de dois empréstimos de R$ 1,4 milhão com o Banco Mercantil do Brasil, conforme revelou ontem o Estado. Ele também não se declarou suspeito. A assessoria de Toffoli alegou, em nota, que os rendimentos, recursos e o patrimônio do ministro são os declarados à Receita. (Págs. 1 e Política A7)

R$ 16,7 mil
mensais Toffoli paga pelos empréstimos após redução de juros.

STF mantém pena imposta a Dirceu no mensalão

O Supremo Tribunal Federal rejeitou ontem o recurso apresentado pelo ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, condenado como chefe do esquema do mensalão, e manteve a pena de 10 anos e 10 meses de prisão pelos crimes de formação de quadrilha e corrupção ativa. A maioria do tribunal julgou não haver contradição, omissão ou erro no julgamento do ano passado, quando Dirceu e outros 24 réus do mensalão foram condenados. (Págs. 1 e Política A6)

Joaquim Barbosa
Presidente do Supremo
"Os condenados tentam adiar o fim do processo e a execução das penas"

Fotolegenda: Já somos 200 milhões

Em quatro décadas, a população brasileira dobrou e o País chegou a 201.032.714 habitantes, indica o IBGE. Mas a tendência é que a população aumente em um ritmo cada vez menor. (Págs. 1 e Metrópole A20)

EUA estão dispostos a agir sozinhos contra a Síria

Enfrentando resistência a uma ação militar na Síria, o governo Barack Obama está disposto a atacar o país mesmo sem apoio de seu principal aliado, a Grã-Bretanha, e o aval da ONU, informou ontem o New York Times, citando fontes da Casa Branca. Segundo o jornal, a operação poderia começar nos próximos dias, assim que os inspetores da ONU que investigam o ataque com armas químicas deixarem a Síria, o que deve ocorrer amanhã. (Págs. 1 e Internacional A12 a A14)

Governo reduz meta de superávit para 2014

Enviada ontem ao Congresso, proposta de Orçamento do governo para 2014 prevê corte do superávit primário dos atuais 2,3% para 2,1% do PIB. O resultado das contas públicas foi fixado em 3,2% do PIB, ou R$ 167,4 bilhões, para o setor público. O crescimento do PIB é estimado em 4%. (Págs. 1 e Economia B1 e B3)

Agência Estado lança 'Broadcast+' e aplicativos

A Agência Estado apresenta hoje o Broadcast+, nova versão de sua plataforma de notícias e dados financeiros em tempo real, e aplicativos móveis. Análise com base nos balanços das empresas e dados sobre fundos estão entre as inovações. (Págs. 1 e Economia B14)

Bolívia pede à Interpol que capture senador

O Ministério Público da Bolívia pediu ontem à Interpol a captura do senador Roger Pinto, que fugiu da Embaixada do Brasil em La Paz com ajuda de um diplomata brasileiro, informa o enviado especial Rodrigo Cavalheiro. (Págs. 1 e Internacional A16)

Fernando Gabeira

Colhendo os frutos da violência

Os políticos agora refluíram e a polícia parece indecisa sobre o que fazer com a violência que sobrevive no rescaldo das grandes manifestações. (Págs. 1 e Espaço Aberto A2)

Joschka Fischer

A luta pelo controle do Oriente

A disputa agora no Egito e na região não é mais entre democracia e ditadura, mas entre a revolução (islâmica) e a contrarrevolução (militar). (Págs. 1 e Visão Global A15)

Notas & Informações

Câmara de horrores

Os protetores de Natan Donadon na Câmara dos Deputados rivalizam com ele em estatura. (Págs. 1 e A3)

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Correio Braziliense

Manchete: Congresso, mostra a tua cara

Saiba como o PT e o PMDB, escondidos atrás do voto secreto, urdiram na noite de quarta-feira a trama que livrou Natan Donadon da cassação. A manobra, que desmoraliza em vez de fortalecer o Legislativo, antecipa qual deve ser o destino de deputados mensaleiros caso o STF não reveja as penas dos réus. Criticada por ministros do Supremo, a decisão da Câmara criou a figura de sua excelência, o presidiário, um escândalo sem precedentes na história do país. Temendo o desgaste político, parlamentares voltaram a defender a aprovação de duas propostas. Uma que acaba com o voto sigiloso em processos de perda de mandato. Outra que torna automática a cassação de condenados em última instância. Mas a oposição não crê que isso ocorra antes da absolvição de Genoino, João Paulo & Cia. Em julgamento, ontem, o STF rejeitou recursos apresentados pela defesa de Dirceu. (Págs. 1, 2 a 6 e Visão do Correio, 14)

Mínimo de R$ 722,90...

Para 2014, o governo federal prevê correção de 6,6% no menor salário pago no país. É o reajuste mais baixo desde 1999. (Págs. 1 e 11)

...e teto em R$ 30,6 mil

STF pede reajuste de 9,26% para o Judiciário. Maior vencimento dos ministros teria efeito cascata no funcionalismo. (Págs. 1 e 12)

Concursos: 66 mil vagas

O Orçamento do governo para o ano que vem estima 66.678 contratações. Seis mil terceirizados serão substituídos. (Págs. 1 e 11)

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Valor Econômico

Manchete: BNDES terá spread menor em leilão de infraestrutura

O governo vai reduzir o spread cobrado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) nos repasses de recursos aos bancos para financiamento de concessões de infraestrutura. O objetivo é aumentar a atratividade dessas operações para as instituições financeiras privadas e estatais que atuarem como agentes repassadores.

Hoje, o BNDES cobra 0,75% nos repasses que faz aos bancos que realizam empréstimos com seu funding. O percentual, segundo informou ao Valor uma fonte qualificada, será reduzido drasticamente. "O BNDES cobra 0,75% apenas para 'carimbar' os recursos que repassa aos bancos", disse uma fonte a par das discussões. "Isso não faz sentido, até porque o risco dos empréstimos é inteiramente dos bancos". (Págs. 1 e C1)

Superávit fiscal em 2014 será o menor do PT

Ao divulgar ontem a proposta orçamentária do próximo ano, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, informou que o superávit primário do governo central (Tesouro, Previdência e Banco Central) em 2014 será bem menor do que a meta fiscal prevista para 2013. Segundo Mantega, a proposta foi elaborada com um desconto de R$ 58 bilhões no superávit inicialmente estipulado em R$ 116,1 bilhões ou 2,2% do PIB. Com o desconto, o superávit do governo central em 2014 cairá para RS 58,1 bilhões ou 1,1 % do PIB, que é o menor da era PT. É inferior até mesmo ao registrado em 2009, auge da crise financeira internacional. (Págs. 1 e A3)

Popularidade de Dilma influi no combustível

As três questões básicas que vão definir quando e de quanto vão ser os reajustes dos combustíveis são câmbio, inflação e os efeitos da provável intervenção na Síria sobre o preço do petróleo. Mas não se pensa em correções de dois dígitos. Os cálculos de uma defasagem entre preços internos e externos da ordem de 30% não são avalizados pelo Planalto.

O dilema sobre o reajuste do preço é político e econômico. Segundo aliados do governo, pesquisas internas indicam que a popularidade da presidente Dilma Rousseff está em recuperação. Teria saltado de 36% para 43%, sob o impulso do Mais Médicos. Um aumento da gasolina e do diesel agora poderia abortar esse processo e impor prejuízos à campanha de reeleição. Assessores oficiais garantem, porém, que a decisão de reajustar gasolina e diesel está tomada. (Págs. 1 e A2)

Fotolegenda: Copa à brasileira

No comando dos preparativos para a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos,os dois eventos esportivos mais importantes da história o Brasil, o nacionalista, Aldo Rebelo, ministro dos Esportes, rebate críticas e afirma: o mundial de 2014 será, sim, à moda brasileira. (Págs. 1 e Eu&Fim de Semana)

Recuo sobre usina gera mal-estar

O consórcio CES, formado por Eletro-norte (24,5%), Chesf (24,5%) e Alupar (51%), venceu ontem o leilão de concessão da hidrelétrica de Sinop, oferecendo o valor de R$ 109,40 por megawatt-hora MWh), com deságio de 7,2%. Minutos após a divulgação do resultado, a Alupar publicou comunicado em que afirmava ter desistido de participar do consórcio. Houve grande constrangimento, porque representantes da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) foram avisados sobre a decisão pela imprensa, enquanto concediam entrevista sobre o leilão.

Em seguida, em nota ao Valor, a Alupar informou que cumprirá integralmente todas as obrigações previstas no edital do leilão. Para isso, terá de depositar todas as garantias para a outorga do empreendimento. Se isso não ocorrer, a Aneel vai considerar que houve desistência do consórcio e validar a oferta do segundo colocado. (Págs. 1 e B12)

Previ defende mais ativismo nas empresas

Após anos focada na governança das companhias investidas, a Previ, maior investidor institucional do país, com RS 165 bilhões em ativos, sendo R$ 100 bilhões em participações, vai se dedicar a avaliar a estratégia das empresas. A ideia é incentivar a "perenidade", explicou ao Valor PRO o diretor de participações da fundação, Marco Geovanne.

"Quero ser um corretor de rumos, que olha para onde a companhia caminha ou se está fora de rota", diz. Ele detende que as empresas sejam globais, se possíveL Acha que a balança de pagamentos deveria ter não só remessas de lucros e dividendos das multinacionais que estão aqui, mas receita vinda de empresas nacionais com operações fora. As múltis enviaram US$ 12,2 bilhões para fora do país, de janeiro a julho deste ano, enquanto as companhias brasileiras trouxeram US$ 1,1 bilhão. (Págs. 1 e B2)

Receita quer cobrar impostos sobre indenização a elétricas

A redução da conta de luz promete gerar uma disputa judicial entre a Receita Federal e as elétricas que aderiram à renovação antecipada das concessões. O Fisco sinalizou que vai cobrar Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido sobre as indenizações pagas às empresas. Até junho, o governo repassou R$ 10,4 bilhões em indenizações.

Fontes do governo classificam a cobrança como "inevitável" e preveem que a discussão irá à Justiça. Procurados pelas concessionárias, advogados têm sido unânimes na defesa da tese de que não devem ser cobrados impostos, porque não houve pagamentos e sim "indenizações". (Págs. 1 e El)

Novo Canal do Panamá vai mudar comércio

O projeto de ampliação do Canal do Panamá, que envolve investimentos de US$ 5,25 bilhões, está atrasado quase seis meses em relação ao cronograma original, mas quando a obra for terminada, em meados de 2015, deverá transformar algumas das rotas comerciais mais importantes entre o Atlântico e o Pacífico. Empresas de logística, como ferrovias, tentam avaliar se a expansão irá aumentar substancialmente os embarques diretos para o leste dos EUA. O canal foi se tornando irrelevante à medida que os navios ficaram grandes demais. Hoje, cerca de 50% dos navios porta-contêineres em operação ou encomendados são muito grandes para atravessar suas comportas. (Págs. 1 e A16)

GVT avalia reabrir capital

A operadora de telefonia GVT, controlada pela francesa Vivendi, avalia seu retorno à bolsa no ano que vem. A oferta de ações é uma das alternativas para levantar recursos e acelerar o crescimento. (Págs. 1 e B3)

Batalha aérea no Cone Sul

Em disputa com a LAN para retirá-la do Aeroparque, o governo argentino quer que a estatal Aerolíneas Argentinas possa realizar voos domésticos (de cabotagem) no Brasil e no Chile, a título de "direito de reciprocidade". (Págs. 1 e B5)

Caminhões militares

A MAN, fabricante dos veículos comerciais da marca Volkswagen, e a Mercedes-Benz venceram concorrência para fornecer 1,6 mil caminhões para o Exército. O valor dos contratos soma quase R$ 500 milhões. (Págs. 1 e B10)

Crédito perde fôlego

Empréstimos com recursos livres — onde estão as linhas de capital de giro — às empresas brasileiras recuaram 1; 1% em julho, ante o mês anterior, isso em um período em que o crédito deveria começar a ajudar na composição de estoques de fim de ano. (Págs. 1, C1 e C16)

Isenção de ITR para reserva legal

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que a isenção do Imposto Territorial Rural (ITR) é válida para as áreas de reserva legal registradas na matrícula do imóvel. A decisão pacifica o entendimento entre as turmas do Tribunal. (Págs. 1 e E1)

Publicidade do ato administrativo

Tribunal Superior do Trabalho reverteu decisão de segunda instância que condenou a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA) ao pagamento de dano moral por divulgar nome e salário de empregado na internet. (Págs. 1 e E1)

Pequenas e Médias Empresas

Não é feita só de delícias a vida dos empresários do ramo de pizzarias. Até chegar à mesa do cliente, a refeição predileta de muitos brasileiros passa por uma receita que inclui alta carga tributária, dificuldade para treinar e manter a mão de obra e uma concorrência feroz. (Pág. 1)

Ideias

Luiz Fernando Visconti

Projeto do novo Código de Mineração exacerba o poder discricionário e o caráter arrecadatório do Estado. (Págs. 1 e A14)

Martin Sandbu

O capital dos bancos não é uma reserva guardada para um dia de chuva, é fonte de custeio para os bancos e não "concorre" com o crédito. (Págs. 1 e A15)

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Estado de Minas

Manchete: Quando 280 envergonham 200 milhões

No dia em que a população brasileira ultrapassou oficialmente a marca simbólica e chegou a 201 milhões de habitantes, 20,5 milhões (10,24%) em Minas, o país acordou estarrecido com a decisão da Câmara de rejeitar a cassação do mandato de um deputado preso por corrupção. Graças ao corporativismo de 280 colegas – 131 votos contra, 41 abstenções, quatro obstruções e 104 ausentes –, Natan Donadon (sem partido-RO), que cumpre pena de 13 anos num presídio, foi absolvido. A notícia gerou uma onda de indignação. O combate ao voto secreto voltou com força no próprio Congresso. O ministro do STF Marco Aurélio Mello considerou a decisão "discrepante" com a Constituição. Juristas se dividem quanto à legalidade da decisão, mas afirmam unânimes que é imoral e enxovalha a imagem do Legislativo. Resta à população, que, segundo o IBGE, crescerá mais lentamente, atingindo o ápice de 228 milhões em 2042 e passando a diminuir, esperar que até lá tenha representação parlamentar mais decente. (Págs. 1, 3 a 6, 19, 20 e o Editorial 'O povo foi humilhado', 10)

O mal que se apaga

Número de fumantes em BH cai 25% em 6 anos

Pesquisa do Ministério da Saúde revela que parcela da população tabagista acima de 18 anos na capital diminuiu de 16% para 12% entre 2006 e o ano passado. Apesar de as leis antifumo terem ficado mais rigorosas no período, o aumento do preço dos cigarros foi o principal motivo para os moradores de BH abandonarem o hábito. No Brasil, os fumantes passaram de 15% para 12% dos habitantes, queda de 20%. (Págs. 1 e 21)

STF rejeita redução de pena de Dirceu

Recursos do ex-ministro da Casa Civil, apontado como chefe do mensalão, não foram aceitos pelo Supremo, que manteve a punição por corrupção ativa e formação de quadrilha de 10 anos e 10 meses de prisão. (Págs. 1 e 7)

Mudança à vista em Santa Tereza

O Conselho Municipal de Política Urbana de BH aprovou parecer para avaliar alteração na classificação do bairro, de modo a permitir a transformação do Mercado Distrital em escola profissionalizante do setor automotivo. (Págs. 1 e 23)

R$ 722,90: Salário mínimo para 2014 será votado no Congresso

Governo federal propôs aumento de 6,6% sobre o pagamento atual (R$ 678), mas valor ainda pode ser alterado. (Págs. 1 e 12)

36,2%: Taxa média anual do crédito pessoal sobe

Juros cobrados em julho foram os maiores desde maio de 2012. Altas da Selic afetaram também outros tipos de financiamento. (Págs. 1 e 14)

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Jornal do Commercio

Manchete: Mínimo deve ir a R$ 722,90

Proposta do governo, para vigorar em 1º de janeiro, está incluída no Projeto de Lei Orçamentária Anual, entregue ontem ao presidente do Senado, Renan Calheiros. Valor pode até ficar um pouco maior, após negociações no Congresso. (Págs. 1 e Economia 1)

Ultrapassamos a marca de 200 milhões de brasileiros

IBGE indica que população dobrou em quatro décadas e só começará a cair em 2043. Pesquisa mostra índices de Pernambuco melhorando bastante. (Págs. 1 e 10)

Absolvição de Donadon pode ser anulada

Fato de os deputados federais não terem cassado o mandato de colega condenado e preso gerou indignação e grupo tenta tornar a votação sem valor. (Págs. 1 e 5)

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Zero Hora

Manchete: Proporção de idosos no RS duplicará até 2030

Segundo projeção do IBGE, as pessoas com mais de 65 anos, que em 2010 eram 9% do total, representarão 18,4% dos gaúchos em 17 anos. (Págs. 1, 44 e 45)

Os brasileiros já são mais de 200 milhões.

População no Estado é de 11,1 milhões.

Donadon: Absolvição de deputado envergonha Câmara

Representantes gaúchos explicam ausência que ajudou a livrar colega presidiário de cassação. (Págs, 1, 4, 5 e 6)

No parlamento: Ataque à Síria é rejeitado na Grã-Bretanha

Proposta de intervenção militar do primeiro-ministro foi derrotada. (Págs. 1 e 34)

R$ 722,90: Novo mínimo tem pequeno aumento real

Percentual de reajuste previsto, de 6,6%, é o menor em 10 anos. (Págs. 1 e 10)

Feira de Inovação

Na Expointer, além da venda de máquinas, novidades mostram como será o futuro do trabalho no campo.

Estrangeiros buscam tecnologia e grãos.

De onde vem o melhor churrasco. (Págs. 1, 22 a 30 e Caderno Campo & Lavoura Especial)

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Brasil Econômico

Manchete: Importação de profissionais iberos dobrou no 1º semestre

Embora o número de estrangeiros que ingressaram no Brasil para trabalhar até junho deste ano tenha caído, empresas portuguesas e espanholas aumentaram a contratação de mão de obra dos seus países de origem, principalmente na área de engenharia. (Págs. 1, 4 e 5)

Bolsas: Quando menos é mais

Leo Melamed, 'pai' dos mercados futuros, diz que regulação atual é excessiva. (Págs. 1 e 30)

Juros: Crédito pessoal está mais caro

Resultado é explicado pelo aumento do spread nas operações com taxas mais elevadas, como cheque especial e cartão de crédito. (Págs. 1 e 20)

Câmbio: Querosene de aviação sobe 7,52%

Para controlar custos, empresas aéreas confirmam ajustes no preço de passagens, apesar da retração dos consumidores. (Págs. 1 e 6)

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Fonte: Radiobrás

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

RESUMO DOS JORNAIS 29/08/2013

O Globo

Manchete: Não deu para gargalhar - Fogo causa 9º apagão de Dilma

Nordeste fica sem energia por 3 horas. Especialistas apontam falhas no sistema

Queimada no Piauí, segundo o ministro Lobão, derrubou toda a rede nos nove estados

Uma queimada numa fazenda em Canto do Buriti, no Piauí, atingiu duas linhas de transmissão e derrubou a energia elétrica em todo o Nordeste por quase três horas ontem, no nono apagão do governo Dilma Rousseff. O baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas da região e a demora natural para ligar as usinas termelétricas fizeram aumentar a duração do blecaute. Segundo especialistas, a falta de investimentos e a opção do governo pelas térmicas mostram a fragilidade do sistema elétrico hoje. Há um ano, depois de anunciar mudanças no setor que ainda não surtiram efeito, Dilma disse que os brasileiros deveriam gargalhar se autoridades culpassem raios por apagões. (Págs. 1, 23 e 24)

Vou ali e volto já: Deputado sai da cadeia para discursar no plenário

Após receber autorização judicial para fazer sua defesa pessoalmente em processo de cassação, o deputado Natan Donadon (sem partido-RO) saiu da prisão da Papuda — onde cumpre pena pelos crimes de peculato e formação de quadrilha — e foi levado algemado num camburão à Câmara. Na tentativa de salvar seu mandato, em discurso no plenário, evocou Deus, disse que não é ladrão e que nunca roubou um centavo. (Págs. 1 e 3)

Fotolegenda: À vontade

Natan Donadon faz sinal de positivo no plenário da Câmara, onde defendeu seu mandato. Ao seu lado, da esquerda para a direita, os deputados Jeferson Campos (PSD-SP), Paulo Wagner (PV-RN), um assessor e Sérgio Moraes (PTB-RS).

STF mantém as penas de Genoino e Marcos Valério

O Supremo rejeitou ontem os recursos do ex-presidente do PT José Genoino e manteve a pena de seis anos e 11 meses de prisão por seu envolvimento no mensalão. A pena de 40 anos de prisão do operador do esquema, Marcos Valério, também foi mantida. (Págs. 1 e 4)

Comandante da UPP da Rocinha será substituído

A troca de comandante da UPP da Rocinha major Edson Santos, acontece um mês e meio após o desaparecimento do pedreiro Amarildo de Souza, detido por policiais da unidade. (Págs. 1 e 15)

Para presidente, cubanos sofrem preconceito

A presidente Dilma Rousseff reclamou ontem, em entrevista a rádios de Minas, que médicos cubanos que vieram trabalhar no Brasil estão sendo alvos de preconceito. (Págs. 1, 10 e 11)

De olho na inflação: Juro sobe, e poupança muda

Num cenário de dólar em alta e de inflação elevada, os diretores do Banco Central tomaram a decisão unânime de subir os juros de 8,5% para 9% ao ano. Foi a quarta alta seguida, e a nova taxa faz a caderneta voltar a ser corrigida pela variação da TR mais 0,5% ao mês: ela deve perder para CDBs e fundos DIs. (Págs. 1, 25 e Míriam Leitão)

"Temos bala na agulha"
Dilma Rousseff,
sobre as condições do Brasil para enfrentar as turbulências no câmbio

Crise no Itamaraty: Evo Morales pede volta de senador

O presidente boliviano, para quem Dilma telefonou avisando da demissão de Antonio Patriota do Itamaraty e marcando uma conversa, quer que Pinto Molina seja submetido à Justiça de seu país. (Págs. 1, 6 a 8 e Ricardo Noblat)

Intervenção na Síria: Reino Unido recua para debater ataque

Aliado dos EUA para um ataque à Síria, o governo britânico recuou e vai esperar o relatório da ONU sobre o uso de armas químicas e a autorização do Parlamento. A fuga de sírios aumentou com a perspectiva de uma ofensiva. (Págs. 1, 31 e 32)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Toffoli relata ações de banco no qual obteve empréstimo

Responsável no STF por dois recursos, ministro conseguiu R$ 1,4 milhão em crédito e desconto de juros

Exclusivo. Relator no STF de ações do Banco Mercantil do Brasil desde 2009, o ministro Dias Toffoli obteve do banco empréstimos de R$ 14 milhão a serem pagos em até 17 anos, informam Fábio Fabrini e Andreza Matais. Uma negociação das taxas cobradas ocorreu após decisões de Toffoli em processos do interesse do banco. A partir de 2011, ele obteve dois empréstimos, de R$ 931 mil e R$ 463,1 mil. Os juros caíram de 1,35% para 1% ao mês e as parcelas, de R$ 204 mil mensais -mais que a remuneração líquida de Toffoli no STF à época - para mil. A operação foi considerada "pouco usual" por funcionários do banco. O desconto assegura economia de R$ 636 mil no total das prestações. O ministro relata processos em que o Mercantil questiona contribuições ao INSS e alíquota da Cofins. Após os empréstimos, ele reviu posições. (Págs. 1 e Política A4)

Ministro nega favorecimento

O ministro Dias Toffoli informou que os empréstimos são regulares e foram contraídos a juros de mercado. O Banco Mercantil do Brasil não quis se pronunciar sobre o caso. (Págs. 1 e A4)

Obama diz que Assad deve ser punido por usar arma química

O presidente americano, Barack Obama, declarou ontem que, apesar de não ter tomado decisão sobre uma eventual intervenção dos EUA na guerra civil síria, o regime de Bashar Assad "deve ser punido" por haver, segundo ele, usado armas químicas contra civis. O governo americano discutia ontem que tipo de intervenção militar deteria futuros ataques químicos e qual seria a reação síria. (Págs. 1 e Internacional A10)

Queimada causou apagão no NE, diz ONS

Danos na rede de transmissão provocados por queimada em uma fazenda no interior do Piauí deixaram sem energia por cerca de duas horas e meia, ontem, os nove Estados da Região Nordeste. O blecaute foi o primeiro de grandes proporções no País neste ano. Calcula-se que a perda de energia foi de 10,9 mil megawatts. (Págs. 1 e Economia B1 e B3)

BC eleva juros em 0,5 ponto

O BC elevou a Selic em 0,5 ponto porcentual, para 9% ao ano. A medida, segundo o banco, contribui para colocar a inflação em declínio. A poupança passa a render 0,5% mais TR. (Págs. 1 e Economia B7 e B8)

STF confirma penas de Valério e Genoino

Os ministros do STF confirmaram ontem as penas dos deputados José Genoino (PT-SP) e Pedro Henry (PP-MT) e do empresário Marcos Valério no processo do mensalão. Já foram analisados os embargos declaratórios de 17 dos 25 condenados. (Págs. 1 e Política A6)

Itamaraty em crise: Tensa fuga para o Brasil

A viagem seria direta. Uma parada significava riscos. Por isso, teríamos de usar fraldas e levar frutas, contou ao Estado o senador boliviano Roger Pinto sobre a fuga para o Brasil, registrada no diário que ele escreveu nos 15 meses em que ficou na Embaixada do Brasil em La Paz. (Págs. 1 e Internacional A18)

Joseph E. Stiglitz

Luther King e a economia

Luther King percebia que a luta pela justiça social era uma batalha não só contra a segregação, mas por uma maior igualdade econômica. (Págs. 1 e Visão Global A16)

Notas & Informações

Pretensão 'marineira'

Marina Silva se imagina no direito ao velho "jeitinho". É a pretensão dos que se presumem puros. (Págs. 1 e A3)

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Correio Braziliense

Manchete: Sua excelência, o presidiário

Condenado a 13 anos de cadeia, o deputado Natan Donadon (RO) deixou a Papuda ontem para submeter o Brasil a um vexame sem precedentes. No plenário da Câmara, ele explicou aos colegas por que um político não deve ser cassado pelo Congresso, mesmo depois de julgado pelo Supremo e considerado culpado de crimes peculato. O escárnio seria consumado a seguir. Em votação secreta, os parlamentares decidiram que Donadon continua deputado federal. Ao ignorarem a sentença do STF, os congressistas avisam ao país que não são cidadãos comuns. Estão acima da lei. (Págs. 1 e 4)

Mão de ferro no Itamaraty

Luiz Alberto Figueiredo assumiu como ministro, mas a presidente é quem dará as cartas na política externa. Ela telefonou para Evo Morales, que pediu a extradição de Roger Pinto Molina. (Págs. 1, 2 e 3)

Destino da Síria à espera da ONU

Governo britânico decide aguardar a investigação sobre ataque com armas químicas antes de autorizar ação militar contra Al-Assad. (Págs. 1, 14 e Visão do Correio, 12)

Manifestações vão encurtar o desfile de 7 de setembro

A parada militar em Brasília terá 15 minutos a menos, para reduzir a exposição pública da presidente Dilma e garantir mais segurança na Esplanada. Os organizadores temem os protestos que estão sendo convocados pelas redes sociais. (Págs. 1 e 6)

Juro a 9% faz a poupança subir

A elevação da taxa Selic para 9%, ontem, modificará a remuneração das cadernetas. A partir de agora, os depósitos renderão 0,5 ao mês, mais a variação da TR, chegando a 6,17% ao ano. (Págs. 1 e 8)

Nordeste para com o apagão

A falta de luz, segundo o governo provocada por uma queimada no Piauí, atingiu nove estados. A segurança do sistema elétrico foi questionada por especialistas. (Págs. 1 e 10)

Um duro golpe nos racistas

Medalha de ouro no Mundial do Rio, a brasileira Rafaela Silva desabafou: "É muito bom mostrar para o pessoal que me criticou, que disse que lugar de macaco não era no judô". (Págs. 1 e Superesportes 14 e 15)

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Valor Econômico

Manchete: Fazenda quer frear crédito da Caixa a grande empresa

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, abriu uma discussão para redefinir a estratégia da Caixa Econômica Federal num contexto em que será cada vez menos provável aportes de recursos do Tesouro Nacional para capitalizar o banco. A principal preocupação é garantir a manutenção dos programas do governo, como o financiamento de habitação e infraestrutura, o que poderá levar à desaceleração nas operações de crédito a grandes empresas. "O que se discute é desacelerar, não parar os financiamentos às empresas", afirma uma fonte com conhecimento do debate.

A discussão envolve vários aspectos, como o pleito para diminuir o pagamento de dividendos da Caixa ao Tesouro, o comportamento dos índices de inadimplência se reduzido o peso dos créditos a grandes corporações na carteira e o papel da Caixa como líder na baixa dos juros e spreads bancários, seguindo determinação da presidente Dilma.(Pág. 1)

BNDES pede até R$ 30 bi ao Tesouro

O BNDES estima entre R$ 20 bilhões e R$ 30 bilhões a necessidade de recursos do Tesouro Nacional para conseguir fazer os desembolsos previstos até o fim do ano. Não há decisão do Ministério da Fazenda sobre o valor que será repassado ao banco, mas a tendência é que seja mais perto de R$ 20 bilhões do que do teto pedido pelo BNDES.

De acordo com fontes oficiais, há uma corrente no governo que defende uma capitalização mais conservadora do BNDES neste ano por causa das críticas à chamada "contabilidade criativa" na política fiscal e também ao aumento da dívida bruta por repasses aos bancos federais. Nesse discurso há ênfase ao impacto que essas operações têm sobre a dívida bruta, um indicador muito observado pelas agências internacionais de classificação de risco. Uma outra ala do governo alerta para a necessidade de sustentar o investimento. Nesse caso, se justificaria uma transferência mais robusta ao BNDES. (Págs. 1 e A3)

Banco negocia empréstimo sindicalizado

Para viabilizar as concessões de serviços públicos, os bancos negociam a montagem de empréstimos sindicalizados com recursos do BNDES. O objetivo é diluir os riscos das operações e diminuir seu impacto na estrutura de capital das instituições. Os empréstimos serão concedidos ao custo de TJLP mais spread de 2% ao ano. Os bancos querem spread maior, mas o governo alega que já concordou em aumentá-lo de 1,5% para 2%.

O risco de cada operação terá análise conjunta por parte de uma estrutura a ser criada pelos bancos. Uma parte dos riscos será assumida pela Agência Brasileira Gestora de Fundos Garantidores e Garantias (ABGF), recém-criada pelo governo. (Págs. 1 e C14)

Dólar inibe importação no setor de máquinas

A valorização recente do dólar começa a inviabilizar importações de máquinas, o que traz algum otimismo para os fabricantes locais. "Isso nos abre oportunidade de ganho de mercado", diz Felipe Cavalieri, presidente da BMC, empresa que vende escavadeiras, retroescavadeiras, pás carregadeiras e empilhadeiras. A BMC inaugurou em abril uma fábrica em Itatiaia (RJ), em parceria com a Hyundai, com capacidade para produzir quatro mil máquinas por ano - cerca de 20% do mercado nesse segmento.

"O crescimento do setor depende muito de novos investimentos produtivos e do andamento de obras de infraestrutura. O problema é que muitos projetos demoram para obter licenças", lamenta o empresário. (Págs. 1 e B1)

TJ condena a Price no caso Noroeste

A PricewaterhouseCoopers foi condenada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo a pagar R$ 25 milhões de indenização por não ter detectado um desvio de cerca de US$ 242 milhões nas contas do extinto Banco Noroeste, comprado em 1999 pelo Santander. Ainda cabe recurso.

O processo foi proposto por 34 ex-controladores do Noroeste, que fazem parte das famílias Cochrane e Simonsen. Os autores da ação originalmente pediam R$ 238 milhões de indenização. O advogado da Price, Sérgio Bermudes, disse que vai recorrer da decisão ao próprio tribunal. (Págs. 1 e E1)

Polêmica cerca leilão de energia de hoje

O leilão de energia a ser realizado hoje pelo governo federal é alvo de críticas pela inclusão de três térmicas a carvão e da hidrelétrica de Sinop, único grande projeto de geração hidráulica.

Sinop, a ser construída no rio Teles Pires (MT), é objeto de uma ação movida pelos ministérios públicos federal e estadual por questões ambientais. A usina deve demandar investimentos de R$ 2 bilhões. Apesar da polêmica, há a expectativa entre especialistas de que haja investidores interessados. Entre os favoritos está o consórcio formado por Copel e a chinesa State Grid. Cemig e Eletrobras também já confirmaram que vão participar do leilão. (Págs. 1 e B10)

Marcha a ré

As vendas de automóveis no país já reverteram o crescimento apresentado desde o início do ano e, segundo estimativas de analistas, caminham para encerrar agosto com queda acumulada de 2% no ano. (Págs. 1 e B9)

Crédito

Incertezas em relação ao crescimento, inflação no teto da meta, desvalorização do real e maior cautela dos empresários atingiram em cheio o apetite por crédito das grandes empresas do país. "Agora, o mercado está mais reticente e cauteloso", diz João Consiglio, do Santander. (Págs. 1 e Caderno especial)

'Federalizada' do AM deve a térmicas

A Eletrobras acumula mais de três meses de atraso no pagamento a quatro empresas que detêm usinas térmicas responsáveis por cerca de 50% do abastecimento de energia em Manaus. (Págs. 1 e B10)

'Falha de diagnóstico' na LBR

O chefe do departamento de agroindústria do BNDES, Jaldir Lima, admitiu ontem que o banco cometeu uma "falha de diagnóstico" nos investimentos que fez na LBR - Lácteos Brasil. Hoje, assembleia de credores discute o plano de recuperação da empresa. (Págs. 1 e B13)

Relate ou explique

Levantamento da BM&FBovespa mostra que o número de empresas listadas na bolsa que publicam relatório de sustentabilidade ou explicam por que não o fazem aumentou 44%, de 203 em maio de 2012 para 293 em junho. (Págs. 1 e D2)

Indenização por congelamento

Falta só um voto no STJ para que as usinas tenham direito a indenização da União pelo tabelamento do açúcar e do álcool na década de 80. Porém, terão de comprovar, por meio de perícia, o prejuízo. (Págs. 1 e E1)

STJ valida taxa de cadastro em banco

STJ confirmou, em recurso repetitivo, que os bancos podem cobrar taxa de cadastro dos clientes. No entanto, considerou ilegais as tarifas de abertura de crédito (TAC) e de emissão de carnês (TEC) após dezembro de 2008, quando foram proibidas pelo BC. (Págs. 1 e E1)

Microsoft paga por hacker

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais confirmou sentença que condenou a Microsoft Informática a indenizar em R$ 10 mil uma consumidora que teve sua conta de mensagens e seu perfil numa rede social invadidos por hackers. (Págs. 1 e E1)

Ideias

Ribamar Oliveira

Projeto de LDO de 2014 acaba com proibição de transferência de recursos públicos a entidades de saúde sem fins lucrativos. (Págs. 1 e A2)

Rogério Studart e Antonio Alves

Excessivamente acalorado e polarizado, o debate econômico carece de melhores diagnósticos e propostas isentas. (Págs. 1 e A11)

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Estado de Minas

Manchete: Federais antecipam cotas

Reserva de vagas por critérios sociais e raciais em Minas está acima do mínimo exigido

A Lei das Cotas determina que este ano as universidades públicas da União destinem 25% de sua oferta para 2014 a alunos de escolas públicas, negros, pardos ou indígenas e com renda familiar per capita menor que um salário mínimo. No entanto, as 11 instituições federais do estado já estão reservando 10.685 do total de 32.968 cadeiras, ou 32,4%, ao sistema de cotas sociorraciais. Para cumprir o mínimo, seriam 8.843 vagas destinadas a cotistas. Mas a reserva pode aumentar, já que há universidades ainda estudando ampliar suas cotas. Assim, o funil para estudantes de escola particular entrarem nas federais fica cada vez mais apertado. O sistema entrou em vigor há um ano com reserva obrigatória de 12,5%. O percentual subirá até chegar a 50%, em 2016. (Págs. 1, 25 e 26)

Câmara livra deputado preso por corrupção

Em votação secreta, deputados federais rejeitaram a cassação do mandato de Natan Donadon (sem partido-RO), condenado pelo STF por peculato e formação de quadrilha. O parlamentar, que cumpre pena de 13 anos no Presídio da Papuda, em Brasília, compareceu algemado à sessão. (Págs. 1 e 4)

Copom: BC eleva juros e a poupança renderá mais

Comitê de Política Monetária aumentou de 8,5% para 9% a Selic. Decisão, já esperada pelo mercado, tem objetivo de conter a pressão da alta do dólar sobre a inflação. Com essa mudança, o rendimento de aplicações na poupança volta a ser integral, com ganho mensal de pelo menos 0,5%. (Págs. 1 e 11)

Chacina de Unaí: Comerciante põe culpa em fazendeiro

Um dos acusados de participar do assassinato de quatro servidores do Ministério do Trabalho, em janeiro de 2004, afirmou em julgamento de pistoleiros que Norberto Mânica encomendou o crime. Depois de negociar delação premiada, Hugo Alves Pimenta foi ouvido como testemunha. (Págs. 1 e 10)

R$ 2 bi: De novo, União promete verba para metrô de BH

Acréscimo do governo federal a recurso do PAC Mobilidade Urbana ainda não tem destino definido. (Págs. 1 e 8)

Granja invadida

Última fronteira verde de BH, a Granja Werneck, no Vetor Norte, foi ocupada por 800 famílias. Donos de terronos vizinhos contrataram seguranças armados para impedir invasões. (Págs. 1 e 27)

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Jornal do Commercio

Manchete: Nordeste apaga outra vez

Queimada no Piauí deixou nove Estados sem luz, ontem. Ministro das Minas e Energia Edison Lobão convocou reunião extraordinária para discutir causas e impactos do problema. Prejuízo foi grande para populares e empresas. (Págs. 1 e Economia 6 e 7)

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Zero Hora

Manchete: Câmara não cassa o deputado presidiário

Condenado por formação de quadrilha, Natan Donadon foi poupado em votação secreta, mas afastado por decisão da Mesa. "Vergonha" foi a palavra mais ouvida em plenário. (Págs. 1 e 12)

Investimento: Caderneta ganha com elevação do juro básico

Criticada por empresários, elevação da Selic de 8,5% para 9% torna poupança mais competitiva. (Págs. 1 e 16)

RS solidário: Hora de apoiar os atingidos pela enchente

Estado ainda tem quase 10 mil afetados pela chuva e pela elevação dos rios.

Como ajudar: defesacivil.rs.gov.br/(51) 3288-6781. (Págs. 1, 38 e 39)

Mais médicos: Uma polêmica do tamanho do problema

Programa do governo federal vira debate que vai muito além da saúde pública. (Págs. 1, 6 e 7)

Ataque incerto: Países debatem ação contra a Síria

EUA e Grã-Bretanha retardam decisão sobre o que fazer com país em conflito interno. (Págs. 1 e 34)

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Brasil Econômico

Manchete: Queimada deixa Nordeste sem luz

O ministro Edison Lobão atribuiu a uma queimada em fazenda no interior do Piauí o apagão que cortou a energia de toda a região por cerca de uma hora e meia. De acordo com cálculos do ONS, o problema afetou 16 milhões de pessoas de São Luís a Salvador. (Págs. 1 e 8)

Desagravo na saída de Patriota

Ex-ministro foi aplaudido no Itamaraty e no Planalto, até pela presidenta Dilma Rousseff . (Págs. 1, 6 e 7)

BC aumenta taxa de juros para 9%

Em decisão unânime, o Copom elevou a Selic e deixou o Brasil em terceiro lugar entre os países com os juros mais altos do mundo. (Págs. 1, 20 e 21)

Inflação sob impacto de alimentos

O preço de produtos básicos (como pão e leite) sofre com alta do dólar e problemas na safra americana. (Págs. 1, 4 e 5)

Futebol: Vão-se os craques e o dinheiro não vem

Com mais de R$ 2 bilhões em dívidas, principais clubes brasileiros ficam sem receber pela transferências de suas estrelas, como Vitinho, do Botafogo. (Págs. 1 e 14)

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Fonte: Radiobrás