segunda-feira, 31 de maio de 2010

RESUMO DOS JORNAIS 31/05/2010

O Globo

Manchete: Candidato de Uribe surpreende na Colômbia
Santos tem o dobro dos votos de Mockus, mas eleição terá 2º- turno
O candidato do presidente Álvaro Uribe surpreendeu ontem ao conseguir ampla vitória sobre a oposição no primeiro turno das eleições presidenciais na Colômbia. Contrariando as últimas pesquisas, divulgadas uma semana antes com os dois candidatos em empate técnico, o ex-ministro Juan Manuel Santos obteve 46,6% dos votos, contra 21,5% do ex-prefeito de Bogotá Antanas Mockus. Por pouco, Santos não foi eleito presidente ontem. Eles se enfrentarão agora no segundo turno, no dia 20 de junho. Santos, segundo analistas, deve herdar os votos do terceiro colocado, Germán Vargas Lleras, que obteve 10% ontem. No interior do país, combates entre as Farc e o Exército deixaram cinco mortos. (Págs. 1 e 21)

Desmilitarização da aviação em estudo
Levantamento do governo recomenda que setor passe do Ministério da Defesa para os Transportes
Um estudo sobre o setor aéreo, encomendado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao BNDES, recomenda que a aviação civil seja subordinada ao Ministério dos Transportes, e não mais à Defesa. Propõe ainda uma nova agência, civil, para o controle do tráfego. E a Infraero perderia o monopólio na administração dos aeroportos. As medidas visam melhorar a infraestrutura e atrair mais 200 milhões de passageiros, o que exigiria investimentos de R$ 25 bilhões a R$ 34 bilhões em 20 anos. (Págs. 1 e 17)

Pais bandidos, estudantes assustados
Professores de escolas em áreas de risco contam como lidam com crianças vítimas da violência e com pais que integram milícias ou quadrilhas de tráfico. Em seu segundo dia, a série "O X da questão: rascunhos do futuro” mostra como o poder paralelo interfere na rotina das escolas. (Págs. 1 e 10)
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Folha de S. Paulo

Manchete: Quase metade dos médicos receita o que indústria quer
Pesquisa mostra que 93% dos profissionais da saúde em SP ganharam de laboratórios benefícios e valores de até R$ 500
Dos médicos que recebem visitas de propagandistas de laboratórios no Estado de São Paulo, 48% prescrevem medicamentos sugeridos pelos fabricantes, informa Cláudia Collucci.
Na área de equipamentos médico-hospitalares, o percentual de profissionais da saúde que acatam as recomendações feitas por fabricantes é ainda maior: 71%.
Os dados são de pesquisa inédita do Cremesp (Conselho Regional de Medicina de São Paulo), que avaliou o comportamento dos médicos perante as indústrias.
Realizado pelo Datafolha, o levantamento do Cremesp envolveu 600 médicos de várias especialidades, que representam o universo de 100 mil profissionais hoje atuantes em todo o Estado.
Segundo a pesquisa, 80% dos médicos recebem visitas dos propagandistas, e 93% obtiveram da indústria produtos, benefícios ou pagamento em valores até R$ 500 nos últimos 12 meses. (Págs. 1 e C1)

Petroleira não dá prazo para deter vazamento
A petroleira BP (British Petroleum) reconheceu que não teve sucesso na operação para conter o vazamento de ao menos 80 milhões de litros de óleo no golfo do México e admitiu que não conseguirá estancá-la nas próximas semanas.
A empresa anunciou ontem seu novo plano: instalar uma cúpula de contenção no local, o que falhou antes. Para o diretor-geral da BP, Bob Dudley, conter o fluxo até agosto será "positivo". A Casa Branca afirma se preparar "para o pior". (Págs. 1 e A13)

SNI espionou críticos do governo após a ditadura
Na gestão do ex-presidente José Sarney (1985-1990), o SNI (Serviço Nacional de Informações) espionou protagonistas da oposição, informa Rubens Valente.
Documentos liberados à Folha após 25 anos de sigilo revelam que o órgão investigou, com ajuda da Policia Federal, partidos de esquerda e movimentos dos sem-terra, entre outros. (Págs. 1 e A4)

Aliado de Uribe vence 1º turno na Colômbia
O candidato governista à Presidência da Colômbia, Juan Manuel Santos, obteve 46,6% dos votos válidos no primeiro turno das eleições.
O ex-ministro de Álvaro Uribe teve mais que o dobro da votação do rival Antanas Mockus. Pesquisas davam empate técnico entre os dois, que farão segundo turno em 20 de junho. (Págs. 1 e A10)

Entrevista da 2ª: Marcio Thomaz Bastos: 'Proibição de propaganda não abarca realidade'
Advogado do presidente Lula e da campanha de Dilma Rousseff (PT), Márcio Thomaz Bastos, ex-ministro da Justiça, diz que o veto à propaganda eleitoral antes de julho não "abarca a realidade" e nega uso da máquina pelo governo. (Págs. 1 e A14)

Editoriais
Leia "Voto facultativo", que propõe a realização de um referendo sobre o tema; e "Incertezas", acerca da economia global e seus efeitos sobre o Brasil. (Págs. 1 e A2)
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O Estado de S. Paulo

Manchete: Vazamento pode durar até agosto, admitem EUA
British Petroleum fracassa ao tentar conter o maior desastre ambiental do país, e governo espera "o pior"
A nova operação para conter o vazamento de petróleo no Golfo do México fracassou, e as autoridades americanas já admitem que o óleo continuará fluindo pelo menos até agosto. O governo se diz
"preparado para o pior", no que é considerado o maior desastre ambiental da história dos EUA - e que arranha a imagem do presidente Barack Obama mesmo entre simpatizantes, informa o correspondente em Nova York, Gustavo Chacra. Estados da costa têm tentado evitar consequências ainda piores, construindo barreiras de areia próximo do litoral e queimando petróleo na superfície. Documentos da British Petroleum, responsável pela plataforma, mostram a existência de sérios problemas de segurança desde o ano passado. (Págs. 1 e Vida A12)

Até 19 mil barris é a quantidade de óleo que vaza por dia
PIB do Brasil cresce mais que o chinês
O Brasil deve ocupar o segundo lugar no ranking das maiores taxas de crescimento do mundo no primeiro trimestre, à frente até mesmo da China. O mercado estima uma expansão anualizada de até 12,6%, contra 11,2% dos chineses. O líder deve ser a Índia, com 13,4%. (Págs. 1 e Economia B1)

País suspende embarque de carne aos EUA
As exportações de carne bovina processada brasileira para os EUA estão suspensas. Na quinta-feira, o Ministério da Agricultura interrompeu os embarques após um recall de produtos do frigorífico JBS. Em junho, autoridades dos dois governos vão discutir o assunto. (Págs. 1 e Economia B10)

Candidato de Uribe vence, mas haverá segundo turno
Contrariando as pesquisas, que previam votação apertada, Juan Manuel Santos, candidato do presidente Alvaro Uribe, teve ampla vantagem na eleição presidencial colombiana. Ele obteve mais de 45% dos votos, contra cerca de 20% do verde Antanas Mockus, com quem disputará o segundo turno, dia 20 de junho. (Págs. 1 e Internacional A8)

Foto legenda: Negócios: Positivo mira mercado de TV s e smartphones
Líder do mercado de computadores, a Positivo, de Hélio Rotenberg, diversificará sua produção. Vai lançar TVs, smartphones, tablets e e-books, todos voltados para a classe C. (Pág. 1)

Sindicatos se digladiam por verba, filiados e 'território' (Págs. 1 e Nacional A4)
Por votos, Serra e Dilma buscam alianças incômodas (Págs. 1 e Nacional A8)

Carlos A. Sardenberg: A conta dos Impostos
Tudo somado e subtraído, o governo leva R$ 837 em cima de um salário hipotético de R$ 2 mil. Ou quase 33% do total pago pela empresa. (Págs. 1 e Economia B2)

Notas & Informações: Mais bondades no orçamento
A Câmara continua empenhada na concessão de bondades pagas com dinheiro do contribuinte. (Págs. 1 e A3)
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Jornal do Brasil

Manchete: EUA têm seu pior desastre ecológico
"Há mais petróleo sendo derramado no Golfo do México do que em qualquer outro momento da nossa história", diz assessora de Obama
O vazamento de óleo da plataforma da British Petroleum (BP) no Golfo do México foi classificado ontem como o maior desastre ambiental dos Estados Unidos por Carol Browner, conselheira de alto nível da Casa Branca para os setores de meio ambiente e energia. O governo e a BP temem que o vazamento, que está fora de controle, se estenda até agosto. (Págs. 1 e Internacional A22)

Foto legenda: Paliativo - Equipe contratada pela BP faz limpeza na Louisiana

O desafio econômico nas urnas
Os presidenciáveis Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) prometem seguir as metas fiscais e de inflação, além do câmbio flutuante, do governo Lula. Até agora, entretanto, Dilma levaria vantagem pela maior clareza de suas propostas. (Págs. 1 e País A4)

Eleição na Colômbia fica para o 2° turno
O candidato governista Juan Manuel Santos, do Partido Social da Unidade Nacional, foi o mais votado nas eleições presidenciais da Colômbia. No segundo turno, ele enfrentará Antanas Mockus, do Partido Verde. Confrontos deixaram três mortos. (págs. 1 e Internacional A23)

Linha aberta a novos hábitos
O envio de textos, vídeos e músicas já supera as ligações de voz entre celulares nos EUA. A economia de tempo e dinheiro é um dos motivos para a mudança de hábito. (Págs. 1 e Vida, Saúde e Ciência A24)
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Correio Braziliense

Manchete: Governo quer reduzir áreas de embaixadas
Terracap pretende mudar destinação de lotes reservados às representações diplomáticas para abrigar empreendimentos, como hotéis e comércio. A alegação é que o espaço está ocioso. Itamaraty é contra (Págs. 1 e 19)

Farra com cargo público
Em pelo menos 10 unidades da Federação, tribunais de contas estaduais descumprem a determinação constitucional de preencher com auditores de carreira pelo menos uma das vagas de conselheiro. Em vez disso, as nomeações servem para abrigar apadrinhados de políticos, incluindo governadores. (Págs. 1 e 2)

Pandora: Eurides tinha R$ 100 mil no armário
Além da bolsa cheia, com R$ 9,8 mil, os agentes federais encontraram no closet da distrital afastada R$ 84 mil e US$ 9 mil durante a Operação Caixa de Pandora. Polícia Federal também apreendeu uma suposta agenda de campanha com registros de retiradas volumosas em dinheiro. Correio mostra fotos do “esconderijo” onde a deputada guardava os pacotes de cédulas. (Págs. 1 e 26)

Segundo turno na Colômbia (Págs. 1 e 14)

Extermínio: PF investiga “justiceiros” de Goiás
Ministério Público de Goiás precisou recorrer à Polícia Federal para apurar denúncias de que um grupo de extermínio, formado por policiais civis e militares, aterroriza a região de Goiânia. Pelo menos 24 pessoas — a maioria na capital — estão ameaçadas de morte pela quadrilha. Presos em regime semiaberto são os principais alvos dos bandidos de farda. (Págs. 1, 5 e 6)

Concurso: Gabaritos do IBGE saem hoje à tarde
Os mais de um milhão de candidatos a recenseador poderão avaliar o desempenho nas provas. Resultado final, só em 1º de julho. (Págs. 1 e 10)
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Valor Econômico

Manchete: Fisco leva 45% da 'riqueza' das S.A.
Da riqueza gerada pelas cem maiores companhias abertas do país por valor de mercado em 2009, que somou R$ 558 bilhões, as três esferas de governo abocanharam 45% na forma de impostos, contribuições e taxas. As empresas retiveram 13,5% do total para engordar seu patrimônio e distribuíram 9,5% aos acionistas na forma de juros sobre capital próprio e dividendos. Os funcionários ficaram com 20% e os credores, com 12%.
Os dados foram coletados pelo Valor a partir da Demonstração do Valor Adicionado, peça que se tornou obrigatória nos balanços das companhias abertas com a edição da Lei nº 11.638/07, que mudou a contabilidade no país. (Págs. 1 e D1)

Ultrapar quer a operação de GLP da Shell
A Ultrapar deverá fazer amanhã uma oferta pelas operações de gás liquifeito de petróleo (GLP) da Shell na Europa, que a empresa pretende vender por até € 1 bilhão. O leilão também deverá atrair propostas de grupos de "private equity" e da companhia Zeta Gas, do México.
Se a Ultrapar tiver sucesso, essa será uma das maiores aquisições já feitas por uma companhia brasileira na Europa. A Shell enfrenta a oposição de sindicatos franceses à venda da divisão de GLP na Europa, que é dominada pela Butagaz, de Paris, a maior fornecedora de botijões de GLP da França, com um terço do mercado. A Ultrapar é a maior distribuidora de GLP do Brasil, através de sua subsidiária Ultragaz, com receitas equivalentes a US$ 20 bilhões. As partes envolvidas não quiseram fazer comentários. (Págs. 1 e B10)

Seguranças do Citi ajudam a prender sequestradores
A analista de fraudes liga para a casa de um cliente cujo cartão de crédito apresenta uma transação suspeita. Mas quem atende é a polícia. O dono do cartão foi sequestrado e investigadores estão na casa, em São Paulo, esperando um contato com a família. Em vez de bloquear o cartão roubado, a instituição passa a monitorar os gastos. Quando um pagamento é autorizado em uma boate de Campinas, a polícia prende os criminosos e resgata a vítima.
O episódio foi vivenciado pelas equipes de prevenção e de investigação do Citi. Quando algo errado é observado pelos analistas, é o laboratório forense que é acionado, divisão identificada pela sugestiva sigla CSIS (Citi Security and Investigative Service) e que, globalmente, é chefiada por um ex-funcionário da CIA. (Págs. 1 e C8)

Faculdades da Argentina atraem brasileiros
Estimativas do setor privado indicam que cerca de 15 mil brasileiros estudam medicina em países do Mercosul. Na Argentina, o número aumenta a cada ano, porque é possível entrar no curso sem vestibular e a mensalidade está em torno de R$ 800, em comparação com até R$ 5 mil nas faculdades privadas brasileiras.

A maioria dos estudantes recorre à ajuda de empresas que regularizam documentos. Dos 170 alunos do primeiro ano de medicina na Universidade de Morón, na periferia de Buenos Aires, 48 são brasileiros. Na próxima temporada, a universidade pretende destinar até cem vagas a estudantes do Brasil.
Para validar o diploma estrangeiro é preciso ser aprovado em uma prova no Brasil. Haverá uma em julho, com 632 inscritos. (Págs. 1 e A14)

Governo dos EUA admite que óleo pode vazar por meses no Golfo do México (Págs. 1 e A10)
Após ajuste fiscal, RS volta a investir (Págs. 1 e Valor Estados)

Desaceleração da Indústria
Após forte crescimento no primeiro trimestre, a indústria deve ter uma acomodação em abril e fechar em queda frente a março. Mas o resultado não deve comprometer o bom desempenho previsto para o ano. (Págs. 1 e A3)

A Copa da globalização
Operadoras móveis se preparam para o aumento de demanda provocado pela Copa do Mundo, a primeira em que o celular será usado intensivamente para transmissão de voz, dados e vídeo. (Págs. 1 e B2)

Investimentos do Algar
Com atuação nas áreas de turismo, serviços e agropecuária, mas principalmente em telecomunicações e tecnologia, o grupo Algar prepara investimentos de R$ 1,5 bilhão até 2014. (Págs. 1 e B3)

Otimismo no setor de plásticos
Aquecimento da economia traz boas perspectivas para a indústria de plásticos, que deve investir R$ 4,1 bilhões neste ano e crescer entre 8% e 10%. (Págs. 1 e B11)

RJ incentiva a agropecuária
Programa de incentivo do governo fluminense fez a produção leiteira no Estado aumentar de 470 milhões de litros em 2007 para 600 milhões. Próximo alvo deve ser a pecuária de corte. (Págs. 1 e B13)

Justiça ordena renegociação
A Justiça do Mato Grosso determinou aos bancos credores a renegociação de dívidas de seis produtores rurais na aquisição de máquinas e equipamentos. A apelação será analisada pelo Tribunal do Estado. (Págs. 1 e B14)

HSBC foca a alta renda
O HSBC aposta nos clientes de alta renda para reformular sua atuação no varejo brasileiro, que ficará a cargo do executivo argentino Sebastian Arcuri, até então responsável pela área de varejo do banco em Hong Kong. (Págs. 1 e C1)

Maio negro
Até sexta-feira, o Ibovespa acumulava queda de 8,27% em maio, o pior desempenho desde o auge da crise americana, em outubro de 2008. A expectativas dos analistas para junho é de melhora gradual. (Págs. 1 e D2)

CVM investiga 'Barretão'
O cineasta Luiz Carlos Barreto responde a processos na CVM e na Justiça por irregularidades na emissão de Certificados de Investimentos Audiovisuais para produção do filme "O casamento de Romeu e Julieta". (Págs. 1 e D4)

Ideias
Carlos Lessa
Ambientalismo míope brasileiro mutilou o projeto da usina hidrelétrica de Belo Monte. (Págs. 1 e A12)

Ideias
Helzo Takenaka
Com dívida equivalente a 170% do PIB, Japão corre sério risco de enfrentar uma grave crise fiscal. (Págs. 1 e A13)

Fonte: Radiobrás

domingo, 30 de maio de 2010

RESUMO DAS REVISTAS 30/05/2010

Veja

Uma Copa para você jogar

Cocaína

Serra aponta o dedo para Evo Morales

Eleições

Marina cai no gosto dos jovens e modernos

Maílson da Nóbrega - O Banco Central erra, mas...
"É assim que funciona. O BC mira o 'balanço de riscos'. Quando o risco é de inflação, aumenta a taxa de juros; se é de crescimento, diminui. (pág. 30)

Ordem na casa do Lago Sul - O comando da campanha do PT à Presidência teve de intervir pesado para evitar que companheiros afoitos reeditassem o escândalo dos "aloprados" de 2006. (págs. 76 a 80)

Eles não deixam a floresta em paz - Em Mato Grosso, uma quadrilha que incluía funcionários da Secretaria do Meio Ambiente derrubou ilegalmente ipês e jatobás em quantidade que daria para lotar 50.000 caminhões. (págs. 82 e 83)

José Serra vai direto ao ponto - O candidato do PSDB acusa o governo boliviano de ser cúmplice do narcotráfico. Ele está certo: Evo Morales incentiva a produção de cocaína. A verdade doeu na diplomacia lulista. (págs. 164 a 168)

É jovem? É moderno? É Marina - Estar lá atrás nas pesquisas não diminui a empolgação por Marina Silva da juventude bem-nascida, bem conectada e bem-pensante que, sem ganhar nada, se mobiliza em favor da candidata do PV, a quem vê como "o nosso Obama". (págs. 174 a 177)

As lições do abismo - A extração de petróleo no mar nunca mais será a mesma, apesar do aparente sucesso da última e desesperada tentativa de deter o vazamento no Golfo do México. E isso vale também para o pré-sal brasileiro. (págs. 180 a 185)

Síndrome de pedinte rico - O Paraguai mente sobre o seu PIB para conseguir esmolas externas, como o aumento do valor que recebe pela energia de Itaipu, a ser votado pelo Congresso brasileiro. (págs. 201 a 203)

Depois de 148 dias...chega o 1º dia livre de impostos - Livro demonstra que os brasileiros não toleram mais pagar tributos europeus e receber serviços públicos africanos. Falta um candidato que expresse o desejo do eleitor. (págs. 206 a 210)

Roberto Pompeu de Toledo - o Fantasma se diverte - "O que o fazia sorrir, em Teerã, era a suspeita de que estavam de volta os bons tempos. O presidente do Brasil não ia se meter de graça numa encrenca como a do Oriente Médio". (pág. 242)
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Época

Especial - Redes sociais
Facebook, Twitter, Orkut... É hora de entrar ou cair fora?

* O risco de revelar sua vida privada

* Os amigos digitais ajudam ou atrapalham a carreira?

* Quando a internet se transforma em vício

Viramos uma China?
O Brasil começou o ano em ritmo de crescimento chinês. Por que não vamos conseguir sustentar essa taxa. (págs. 56 a 58)

Golpes, ONGs e a mala de dinheiro - Agnelo Queiroz, candidato do PT ao governo de Brasília, é acusado de receber R$ 256 mil desviados de programa do Ministério do Esporte. (págs. 60 a 62)

A temperatura subiu para Serra - A alta de Dilma nas pesquisas pressiona o tucano, que se vê agora obrigado a subir o tom das críticas à adversária e a resolver logo a questão do vice. (págs. 64 e 65)

Nossa Política - Fernando Abrucio - Os caminhos errados da campanha de Serra - A eleição não será fácil para a oposição, mas o radicalismo e o desespero são maus conselheiros. (pág.66)

Por que elas resistem a Dilma - Cada vez mais influentes, as mulheres são menos inclinadas a votar na candidata do PT. O perfil político e a rejeição a Lula são entraves no eleitorado feminino. (págs. 68 a 72)

Entrevista - Antonio Lavareda - "Marina é a única que leva emoção" - Para o especialista em campanhas, uma das chaves da eleição será o desempenho da candidata do PV. (págs. 74 e 75)

Entrevista - David Neeleman - "O céu do Brasil está vazio" - O fundador da Azul diz que há muito espaço para aumentar o número de voos e tornar os aeroportos mais eficientes. (págs. 114 a 116)

Da cadeia para o Supremo - Como é a vida de detentos que conseguiram emprego em órgãos públicos ou empresas - e como isso pode reduzir a reincidência no crime. (págs. 126 a 128)
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ISTOÉ

Comida, sexo e amizade
Pesquisas mostram como tirar o melhor desses prazeres da vida

Aécio diz não
Agora o candidato Serra e seus aliados se debatem com o desafio de como resolver o imbróglio da chapa tucana. (págs. 34 a 37)

Leonardo Attuch - Dunga, um anão - Na sua grosseria diante de Lula, o técnico revelou uma alma pequena e de perdedor. (pág. 37)

Maquiadores de candidatos - Quem são e como trabalham os especialistas que mudam penteados, acertam a maquiagem e cuidam das roupas dos que disputam a Presidência. (págs. 40 e 41)

A nova missão de Ciro Gomes - Em conversa de 20 minutos por telefone, Dilma acerta o ingresso do deputado na campanha do PT. (pág. 41)

Luiz Estevão volta ao jogo - Quase dez anos após sua cassação, o ex-senador do Distrito Federal entra na campanha de Joaquim Roriz e já planeja retornar ao Congresso em 2014. (págs. 42 e 43)

O raio X dos palanques - Dilma terá o apoio de 16 governadores, enquanto Serra de apenas seis. Marina não conseguiu aliados nem em seu Estado natal. (págs. 48 e 49)

Sobrou para o delator - O araponga que acusou a Abin de ter operado ilegalmente na investigação Satiagraha é exonerado da agência. (pág. 52)

E Hillary sentiu o golpe - Enquanto a americana critica a negociação do governo Lula no Irã, o Brasil ganha apoio internacional. (pág. 108)

Ricardo Amorim - Última Palavra - A conta é toda sua - Cada vez que um político criar um pacote de bondades saiba quanto ele vai custar para você. (pág. 130)
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ISTOÉ Dinheiro

O grande nó da Telefônica
A empresa espanhola declara guerra aos seus próprios sócios, reforça sua proposta bilionária pela Vivo e revela a encruzilhada em que se encontra: ou adquire rapidamente uma operação em telefonia celular ou ficará para trás no mercado brasileiro.

Aeroportos - Quem está de olho na privatização

Indústria - O desafio de Steinbruch à frente da Fiesp

Homem de aço na indústria – Benjamin Steinbruch, dono da CSN, assume nesta semana o comando da Fiesp com um desafio: ser mais flexível e comprar brigas empresariais sem prejudicar seus próprios negócios. (págs. 42 a 44)

O que o PIB espera deles? – O setor industrial tem quatro mil projetos parados no Congresso – e a maioria pede redução de impostos e desoneração dos investimentos. (pág. 45)

Bem-me-quer, malmequer – Dominique Strauss-Khan, diretor do FMI, visita o País e constata realidades opostas: o Brasil muito bem e a Europa diante do abismo. (págs. 48 e 49)

Quem vai fazer os aeroportos decolar – Grandes grupos já se organizam para participar da privatização dos terminais, que será inevitável. (págs. 52 a 54)

Como a Telefônica vai desfazer esse nó – A empresa espanhola precisa desesperadamente de uma operação na telefonia móvel e se dispõe a pagar um caminhão de dinheiro pela Vivo – se não conseguir, ficará para trás no mercado brasileiro. (págs. 56 a 61)

Falência turbinada – A dívida que causou a morte da Transbrasil foi anulada pela Justiça e a americana GE, que exerceu o papel de cobradora, pode ter de indenizar os antigos donos da empresa. (págs. 68 e 69)
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CartaCapital

Antes famintos, hoje gordos - Com a desnutrição controlada, o Brasil assiste ao vertiginoso crescimento da obesidade

Especial The Economist - Os bancos dos BRIC vão dominar o mundo?

Alfredo Bosi - Um pensador luta contra a ideologia dominante

Antes famintos, hoje gordos - Com a desnutrição controlada, o Brasil assiste ao vertiginoso crescimento da obesidade

Especialistas The Economist - Os bancos dos BRIC vão dominar o mundo?

Alfredo Bosi - Um pensador luta contra a ideologia dominante

Rosa dos Ventos
Mauricio Dias – Candidata da continuidade – Por que Dilma cresce nas pesquisas? O êxito do governo Lula explica. (págs. 14 e 15)

Companheiros coronéis – Realpolitik – No Norte e Nordeste, o PT se enlaça cada vez mais a velhas oligarquias da política brasileira. (págs. 20 a 22)

Vox Populi – Marcos Coimbra – Política externa e opinião pública – Nas pesquisas qualitativas feitas atualmente, o que se encontra é uma sensação de orgulho do cidadão comum pelo que avalia ser um crescente reconhecimento internacional do Brasil, seu governo e sua economia. (pág. 23)

Aécio... ou a volta do factoide – Sucessão – O ex-governador reafirma: não será candidato a vice do colega Serra. (págs. 24 e 25)

Morrer pela boca, a sina – Saúde – Nação de famintos é coisa do passado. O Brasil agora disputa a liderança nos rankings de obesidade. (págs. 26 a 31)

Sextante – Antonio Delfim Netto – Sem mistério – Os brasileiros trabalharam e voltaram a acreditar que é possível estimular o crescimento sem perder de vista os objetivos de justiça social. Devemos nos acostumar, então, com os problemas e as situações de desequilíbrio que acompanham o desenvolvimento. (pág. 34)

Segredo de Estado – A mídia dos EUA escondeu a carta na qual Obama encorajou Lula a negociar o acordo com o Irã. (pág. 56)

Financiamento solidário – Finanças – As cooperativas de crédito avançam na seara dos bancos privados. (págs. 60 e 61)

Ideias/Saúde – Motivo de festa – O Brasil tem conseguido reduzir a mortalidade infantil com uma política acertada para a área da saúde. (pág. 67)
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EXAME

Dívida - O mundo de vermelho
O mundo nunca esteve tão endividado em tempos de paz e é bom deixar as ilusões de lado: não há saída fácil. O que esse novo cenário significa para a economia mundial e para o Brasil

Exclusivo: O economista Nouriel Roubini fala a EXAME: “A Grécia é apenas a ponta do iceberg da crise da dívida”

Eleições: O que José Serra planeja para a economia brasileira – e por que ele não quer falar sobre isso

O mundo no vermelho
Vivemos o momento de maior endividamento da história em tempos de paz. A solução será difícil e dolorida, com conseqüências para toda a economia mundial. Convém o Brasil prestar atenção. (págs. 20 a 30)

“A Grécia é a ponta do iceberg” – Em entrevista exclusiva a EXAME, o economista Nouriel Roubini descreve aquilo que considera o “castelo de cartas” das finanças globais. (págs. 34 a 38)

Vai uma casa aí? – Com a explosão do crédito, as imobiliárias se esforçam para atingir a população de baixa renda. Vale tudo – de “arrastões” na fila do ônibus a bolas de futebol para os filhos de potenciais clientes. (págs. 144 a 147)

Ele não quer falar de economia – Não agora. Em busca de votos – e da simpatia de parte do empresariado –, José Serra evita revelar seus planos para a área econômica. Mas uma análise do que ele já fez dá pistas do que pode vir pela frente num eventual governo tucano. (págs. 158 a 166)

 
 
Fonte: Radiobrás

RESUMO DOS JORNAIS 30/05/2010

O Globo

Manchete: UPPs valorizam imóveis de favelas em até 400%
Comunidades incham, casas para vender somem e urge até condomínio fechado
Livres do domínio de traficantes, as favelas beneficiadas com Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) já começam a inchar. Além da construção de mais puxadinhos para criar novos quitinetes, imóveis para alugar ou vender tornaram-se raros e os poucos disponíveis tiveram valorização de até 400% - caso de um quarto e sala na Cidade de Deus, que subiu de R$ 2 mil para R$ 10 mil, conforme levantamento feito pelo estado. A favela do Batam, uma das primeiras a ganhar UPP, já tem até um condomínio fechado, revela Selma Schmidt. Para Sérgio Magalhães, presidente do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB-RJ), é fundamental a presença efetiva da prefeitura para impor regras de construção e conter a expansão das favelas. A Secretaria de Urbanismo fará vistoria no novo loteamento. (págs. 1 e 16)

Uma lei quase impossível de ser cumprida
Relator do projeto de mudanças no Código Florestal Brasileiro, o deputado Aldo Rebelo diz que a atual legislação é quase impossível de ser cumprida e defende mudança na proposta de reserva legal. (págs. 1 e 12)

Fatia da União em empresas cresce 50%
A participação do governo em 330 empresas, como hotéis, indústrias de bebidas, bancos, cooperativas agrícolas e até fábrica de lingerie, atingiu R$ 180 bilhões, alta de 50% em cinco anos. (págs. 1, 29 e 30)

Eleição deve ir a 2º turno na Colômbia
Os colombianos vão às urnas hoje escolher seu próximo presidente entre o candidato governista, Juan Manuel Santos, e o opositor Antanas Mockus, ex-prefeito de Bogotá. Em empate técnico, os dois devem ir ao segundo turno. (págs. 1 e 38)
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Folha de S. Paulo

Manchete: Nordeste do país cresce em ritmo de "Chináfrica"
Infraestrutura 'africana' da região não acompanha aumento 'chinês' na atividade econômica
O mercado imobiliário e os negócios no Nordeste vivem uma explosão de preços e de atividade, mas a infraestrutura que sustenta esse ritmo "chinês" pode ser definida como "africana". Embalada por uma expansão de 330% no crédito nos últimos cinco anos - a maior do país -, a região mais pobre do Brasil vem atraindo bilhões de dólares em investimentos, especialmente no setor imobiliário. A contrapartida tem sido saturação da infraestrutura existente e rápida alta no custo dos imóveis e no endividmaento das famílias. Analistas já apontam sinais de uma "bolha" imobiliária. No Rio Grande do Norte, estrangeiros investem em áreas sem saneamento básico adequado. Na Bahia, os portos não têm mais capacidade para atender à demanda. Para especialista, longe dos centros, a falta de estrutura puxa para cima os preços de terrenos. (págs. 1, B1 a B4)

Para eleitor de Dilma, Serra é mais experiente
Dos eleitores de Dilma Rousseff (PT), 51% acham José Serra (PSDB) mais experiente, mostra pesquisa do Datafolha feita em 20 e 21 de maio. Na disputa pelo Planalto, ambos têm 37%. A petista é vista como a candidata que mais ajudará os pobres e as mulheres. A pesquisa revela que 50% dos simpatizantes do PSDB e 35% dos do PT se dizem de direita. (págs. 1, A4 e A9)

Antônio Palocci Filho
Governos não podem errar nas contas públicas. (págs. 1 e B16)

Sucessor de Álvaro Uribe deve sair só no 2º turno
Após a campanha mais curta da história, a Colômbia começa hoje a escolher o sucessor de Álvaro Uribe de olho nas alianças do segundo turno. Estão tecnicamente empatados o governista Juan Manuel Santos e Antanas Mockus (Partido Verde). Mockus, ex-prefeito de Bogotá, atraiu jovens ao defender a ética. (pág. 1 e Mundo)

Editoriais
Leia "Saúde para o Brasil", que propõe metas para superar deficiências de gestão e melhorar a qualidade do atendimento médico no país. (ágs. 1 e A2)
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O Estado de S. Paulo

Manchete: Brasil é o principal destino de agrotóxico banido no exterior
País usa 10 produtos proscritos na UE, nos EUA e até no Paraguai por ameaça à saúde
Campeão mundial de uso de agrotóxicos, o Brasil tornou-se o principal destino de produtos banidos em outros países, informa a repórter Lígia Formenti. Nas lavouras brasileiras são usados pelo menos 10 produtos proscritos na União Europeia, nos EUA e no Paraguai. O governo não consegue levar adiante com rapidez a reavaliação dos produtos, etapa indispensável para restringir o uso ou retirá-los de um mercado que, no total, movimentou US$ 7,12 bilhões em 2008. Desde que, em 2000, foi criado na Anvisa o sistema de avaliação, quatro substâncias foram banidas. Em 2008, nova lista de reavaliação foi feita, mas por pressões políticas e ações na Justiça pouco se avançou. Enquanto decisões são adiadas, o uso de agrotóxicos sob suspeita de provocar danos à saúde aumenta no País. (pág. 1, Vida e pág. A23)

Especial - Um retrato do eleitor brasileiro
Nos últimos meses, o Estado percorreu 12.980km, de avião e de carro, em busca de grupos de pessoas que, juntos, representam o mosaíco da extraordinária diversidade de tipos humanos e condições socioeconômicas do Brasil. O objetivo era saber como se forma o voto na mente do eleitor brasileiro e quais suas motivações. No País heterogêneo, há algo comum a todos: os olhos estão voltados para o futuro. (pág. 1 e Caderno Especial)

Eleitorado do Norte é o que mais cresce no País
O colégio eleitoral que mais cresce no Brasil é o da Região Norte, que ainda não recebeu a visita dos dois principais pré-candidatos à Presidência. Desde as eleições de 2006, aumentou 11,2% e superou o do Centro-Oeste, que agora está no último lugar do ranking, apesar de ter crescido 7,8%. Os Estados onde o número de eleitores mais subiu são nortistas: Amapá, Pará, Roraima, Amazonas e Acre. O Sul é a região que mais vem perdendo participação. (pág. 1, Nacional e pág. A4)

Depois de dobrar preço, Vale reajusta minério em 35%
Três meses depois de dobrar o preço do minério de ferro, a Vale vai aplicar um novo reajuste, na casa dos 35%, informa o repórter David Friedlander. O novo preço passa a vigorar em 1º de julho. O faturamento da empresa deve dobrar, fechando o ano em mais de US$ 40 bilhões. O impacto do aumento chegará a produtos como carros e eletrodomésticos. (pág. 1, Economia e pág. B1)

Colômbia escolhe sucessor de Uribe
A Colômbia vota hoje para escolher o sucessor do presidente que resgatou o país da guerrilha. A disputa será acirrada, relata a enviada especial Ruth Costas. (pág. 1, Internacional e pág. A16)

Navios enfrentam saga burocrática em Santos. (pág. 1, Economia e pág. B5)

Dora Kramer - Trancos e barrancos
PT e PMDB brigam como cão e gato, mas na campanha eleitoral estão fadado à convivência estreita. (pág. 1, Nacional e pág. A8)

Suely Caldas - A novela da Previdência
O próximo governo poderia usar o fundo do petróleo do pré-sal para cobrir o rombo da Previdência. Vale a pena tentar. (pág. 1, Economia e pág. B2)

Leôncio Martins Rodrigues - "Novo" sindicalismo
Abandonados por seus padrinhos, os funcionários públicos aprenderam rapidamente a se defender por si mesmos. (pág. 1, Espaço Aberto e pág. A2)

Notas & Informações
O longo rescaldo da crise
Quem vencer a eleição terá de comandar o País num mundo bem menos hospitaleiro. (págs. 1 e A3)
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Jornal do Brasil

Manchete: Sanções ameaçam o mundo
Ex-chefe da Agência Internacional de Energia Atômica critica ação dos EUA
Para o egípcio Mohamed El Baradei, último encarregado de zelar pelo cumprimento dos tratados e acordos que regem a energia nuclear no âmbito das Nações Unidas, a pressão das potências contra a negociação com o Irã continuará sendo contraproducente. Em entrevista exclusiva à editora de Internacional do JB, Joana Duarte, o ex-diretor da Agência Internacional de Energia Atômica e Prêmio Nobel da Paz (2005) é pessimista quanto à eficácia de novas sanções contra o país persa, apesar das reservas que seus próprios técnicos já manifestaram quanto à transparência dos irarianos nas verificações obrigatórias do programa nuclear. E faz um vaticínio: "Tais medidas é que podem acabar dividindo o mundo". (pág. 1, Internacional e págs. A18 e A19)

Segurança farta para candidatos
A Polícia Federal prepara um megaesquema de segurança para os candidatos à Presidência. O aparato terá 40 policiais fixos, e apoio de outras 27 superintendências regionais nas visitas aos estados. (págs. 1 e A6)
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Correio Braziliense

Manchete: Multinacionais lideram nova corrida do ouro
Série de reportagens mostra como a valorização do metal está engordando os cofres das empresas estrangeiras, que, desde 2008, têm aumentado - e muito - o capital investido na exploração de ouro no Brasil. A companhia canadense que vai reativar Serra Pelada, por exemplo, ficará com 75% do que for extraído como contrapartida ao dinheiro empregado. O investimento pesado nas minas tem um lado bom: as regiões onde estão localizadas as jazidas, sobretudo em Goiás e Minas Gerais, não param de crescer. A pequena Crixás, município a 350km do DF, já é chamada de "Dubai do norte goiano". O apelido não é à toa: o PIB da cidade cresce 22% ao ano.(págs. 1, 14 a 16)

Partidos nanicos no país do faz de conta
Sem chances de chegarem ao Palácio do Planalto nas eleições, pequenas legendas tentam seduzir eleitores com promessas que vão de aerotrens - para acabar com o caos no trânsito - a um cartão que resolve tudo num hospital. Mas questões como a reestatização de empresas vendidas nos últimos anos também estão em pauta. (págs. 1, 6 e 7)

Caixa de Pandora - Bandarra alega falta de provas
Acusado de corrupção e ameaçado de afastamento do cargo de procurador-geral de Justiça, Leonardo Bandarra diz que "nem tudo o que Durval (Barbosa)fala se comprova" e aponta a disputa interna ao comando do Ministério Público do DF como um dos fatores que o levaram à condição de suspeito. (págs. 1 e 36)

Fonte: Radiobrás

sábado, 29 de maio de 2010

RESUMO DOS JORNAIS 29/05/2010

O Globo
Manchete: Pacote de ‘bondades’ pode custar mais de R$ 50 bi/ano
Congresso vota criação de cargos e reajustes salariais no ano eleitoral
O Congresso corre para aprovar projetos que beneficiam diversas categorias de servidores em todo o país, a menos de dois meses do recesso parlamentar de julho e do começo oficial da campanha eleitoral. Só este ano já viraram leis projetos que criam quase 36 mil cargos e funções comissionadas nos três poderes da República. Outros 26.600 cargos e funções aguardam aprovação. A pauta de bondades no ano eleitoral é extensa, com estimativas de custos anuais que podem passar dos R$ 50 bilhões, o equivalente a todo o orçamento do Ministério da Saúde para o ano inteiro ou mais de quatro vezes o do Bolsa Família. Além da criação de novos cargos, há forte pressão sobre o Congresso pela aprovação de aumentos para todo o Judiciário e também para a criação do piso nacional para policiais. (págs. 1 e 3)
Lula e premier turco criticam as potências
No Fórum Mundial Aliança de Civilizações, no Rio, o presidente Lula e o premier turco, Recep Tayyip Erdogan, criticaram as grandes potências nucleares e rebateram declarações da secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton. (págs. 1, 31 e 32)
Ancelmo Góis
Lula revelou por que não gosta de Hillary: “Ela é tucana”. (págs. 1, 16 e 17)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Voto obrigatório divide o país
Datafolha revela que 48% dos eleitores aprovam obrigatoriedade e 48% são contra; apoio a voto facultativo cresce
Pesquisa Datafolha feita em 20 e 21 de maio revela que o voto obrigatório divide o eleitorado: 48% dos entrevistados no país são favoráveis e 48% são contrários.
O apoio ao voto facultativo cresceu. O levantamento anterior, de dezembro de 2008, registrara o recorde de 53% a favor da obrigatoriedade; 43% eram contra.
Estabelecida na Constituição, a obrigação atinge os brasileiros alfabetizados dos 18 aos 70 anos de idade. Para analfabetos, maiores de 70 e os que têm entre 16 e 18 anos, o voto é facultativo.
O Brasil é um dos 30 países em que o voto nas eleições nacionais é obrigatório. Dos entrevistados, 55% dizem que votariam se ele fosse facultativo; 44% optariam por não votar. (págs. 1 e Poder, 2)
Análise
A questão fundamental é saber se votar é um direito ou um dever, escreve Hélio Schwartsman. (págs. 1 e Poder, 2)
Serra diz que pode ir a convenção sem definir vice
O pré-candidato do PSDB ao Planalto, José Serra, disse que pode ir à convenção da sigla, em 12 de junho, sem vice definido. Em discurso em Recife, ele disse que a pior coisa para um político no governo é “vice que faz aporrinhação”. (págs. 1 e A4)
Clóvis Rossi – Departamento de Estado ameniza críticas ao Brasil
O Departamento de Estado explicou melhor a reação dos EUA ao pacto com o Irã em conferência telefônica. Foi nítida a sensação de uma tentativa de reduzir as tensões com o Brasil. (págs. 1 e A15)
Bahia vira alvo de nova ‘corrida do ouro’ entre mineradoras (págs. 1 e B8)
Fernando Torres liga eleições ao dom de iludir (págs. 1 e A10)
Editoriais
Leia “Tabus de campanha”, sobre questões ignoradas por candidatos; e “Regras para a internet”, acerca de proposta de regulamentação da rede. (págs. 1 e A2)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: EUA: acordo obtido pelo Brasil no Irã é ‘inaceitável’
Amorim ‘sabia perfeitamente’ que acerto com Teerã não excluiria a adoção de sanções, diz Washington
O governo americano afirmou que o acordo costurado pelo Brasil e pela Turquia com o Irã é "inaceitável" e que a carta enviada pelo presidente Barack Obama ao presidente Lula não consistia de "instruções para negociação". Contradizendo a versão do Itamaraty, Washington afirmou que o chanceler Celso Amorim "sabia perfeitamente" que o acordo de troca de combustível com o Irã, fechado no dia 17 de maio, não levaria os EUA a desistir das sanções contra Teerã. Na versão de Amorim, os americanos nunca disseram que rejeitariam qualquer acordo que não contivesse a garantia de que o Irã pararia de enriquecer urânio. Mas o governo americano disse que Amorim e Lula foram informados "inúmeras vezes" dessa condição. "É importante adotarmos uma resolução na ONU. O acordo não resolve as questões centrais", disse uma autoridade dos EUA. (págs. 1 e Internacional, A18)
Evo, Lula e a polêmica da coca
Ambos posam juntos para ‘fazer inveja no Serra’, que fez acusação sobre tráfico
Após o Fórum Mundial de Aliança de Civilizações, ontem, no Rio, o presidente Lula abraçou Evo Morales e fez piada com o pré-candidato do PSDB, José Serra, para quem o governo da Bolívia é “cúmplice” do tráfico de cocaína para o Brasil. “Vamos posar aqui; vamos fazer inveja no Serra”, disse Lula. Evo apenas sorriu. Em Olinda (PE), Serra afirmou que o governo boliviano faz “corpo mole” no combate à produção e exportação de cocaína. (págs. 1 e Nacional, A4)
Conexão Bolívia-Brasil
Quase meia tonelada de cocaína foi apreendida ontem em Três Lagoas. Droga seria boliviana. (págs. 1 e Nacional, A4)
Volta do IPI faz indústria parar produção
 Provocada pela volta do IPI, a queda neste mês de até 20% nas vendas de eletrodomésticos como fogões, geladeira e máquinas de levar já faz indústrias darem férias coletivas. Sindicatos temem as paralisações. (págs. 1 e Economia, B3)
Rusga entre Colômbia e Venezuela favorece Brasil (págs. 1 e Internacional, A20)
Notas & informações – O contencioso Brasil-EUA
Pela primeira vez em 35 anos, os dois países estão em aberto confronto político. (págs. 1 e A3)
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Jornal do Brasil
Manchete: Brasil não negocia de cabeça baixa
Ministro não troca pressão por vaga no Conselho de Segurança
O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Celso Amorim, acha “infantil” a ideia de estremecimento entre Brasil e EUA por causa do Irã. Mas deixa clara a irritação com a ação americana contra o acordo de Teerã. “Eles têm o poder de veto, mas não podem violentar a nossa consciência”, afirmou o ministro, para quem a subserviência em troca de um assento no Conselho de Segurança da ONU é inaceitável. O presidente Lula também reagiu à secretária Hillary Clinton: para ele, armas nucleares é que deixam o mundo inseguro. (págs. 1 e Tema do dia, A2 e A3)
Lula ironiza Serra com Evo Morlaes
Bolívia rebate acusação de tráfico
Dois dias após ter o seu governo criticado pelo pré-candidato do PSDB, José Serra – que acusou a Bolívia de ser cúmplice do tráfico de cocaína para o Brasil –, o presidente Evo Morales ganhou afago do presidente Lula. Durante o Fórum Mundial de Aliança das Civilizações, ao convidá-lo para fotos, Lula disse: “Vamos fazer inveja no Serra”. Em nota, a Bolívia considerou “irresponsáveis” as declarações de Serra. (págs. 1 e País, A4)
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Correio Braziliense
 Manchete: Aluguel no DF sobe o dobro da inflação
 Nos últimos doze meses, morar como inquilino em Brasília ficou 9,02% mais caro. O índice é muito superior à inflação medida no período — 5,09% — e duas vezes acima da meta perseguida pelo BC. A escalada do IGP-M este ano vai pressionar a renovação dos contratos residenciais. Especialistas ouvidos pelo Correio recomendam o bom senso na negociação entre locador e locatário. (págs. 1, 16 a 18)
Impasse nuclear - Diálogo é a melhor arma, diz Lula sobre o Irã
Em resposta às “sérias divergências” dos EUA sobre a questão do Irã, o presidente Lula reiterou a orientação seguida pelo Itamaraty. “O Brasil aposta no entendimento que faz calar as armas, investe na esperança que supera o medo”, afirmou, no Rio de Janeiro. (págs. 1 e 26)
Pandora – Bandarra perde no Supremo e entrega defesa
O procurador-geral de Justiça do DF apresentou no Conselho Nacional do Ministério Público os argumentos contra as suspeitas de favorecimento a Durval Barbosa. Leonardo Bandarra havia recorrido ao STF alegando cerceamento de defesa, mas teve o pedido de liminar negado. (págs. 1 e 43)


Fonte: Radiobrás

sexta-feira, 28 de maio de 2010

RESUMO DOS JORNAIS 28/05/2010

O Globo

Manchete: Tribunal cassa Rosinha e torna Garotinho inelegível
Decisão pode impedir candidatura do ex-governador, que vai recorrer
Uma decisão de ontem do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) pode mudar o quadro da disputa pelo governo do Estado do Rio. Por quatro votos a três, o tribunal tornou inelegíveis, por três anos, a contar das eleições de 2008, o ex-governador e pré-candidato ao governo Anthony Garotinho (PR) e a prefeita de Campos e mulher dele, Rosinha Garotinho (PR), que também teve o mandato cassado. O casal foi condenado por abuso de poder econômico. Ele teria feito propaganda extemporânea para ela no programa "Fala, Garotinho", em 2008. A prefeita pode recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e continuar no cargo até o julgamento final - se perder, o TRE convocará novas eleições em Campos. Garotinho fica inelegível, a não ser que o TSE mude a decisão do tribunal regional. O desembargador Namatela Jorge, presidente do TRE, considerou "os fatos inadmissíveis". Em seu blog, Garotinho se disse vítima de perseguição. (Págs. 1 e 3)

DEM faz na TV o mesmo que condenou no PT
Depois de criticar o PT por fazer campanha antecipada, o DEM fez o mesmo no rádio e na TV: o pré-candidato tucano José Serra ocupou 80% do programa de rádio e TV do partido. Com isso, o DEM desafiou determinação do TSE, que suspendera programas do partido na Bahia e no Ceará por causa das aparições de Serra. (Págs. 1 e 4)

Em Minas, Aécio Neves descartou ser vice na chapa de José Serra. (Págs. 1 e 9)

Foto legenda: A resistência da velha França
Franceses protestam nas ruas de Paris contra a proposta de elevar a idade mínima para aposentadoria no país dos atuais 60 anos para 61 ou 62 anos. (Págs. 1 e 35)

IME: Fraude pode envolver até generais
O MP Militar pediu a prisão preventiva de um major do IME acusado de participar do esquema de fraudes em licitações realizadas entre 2004 e 2006 naquela instituição. Ao oficial é atribuído um e-mail com denúncias de pagamentos de propinas a generais. (Págs. 1 e 16)

Hillary vê sérias discordâncias com o Brasil
A secretária Hillary Clinton disse ter discordâncias muito sérias com o Brasil sobre o Irã: "Dar tempo ao Irã toma o mundo mais perigoso." Já o presidente Lula e o premier turco acusaram EUA e Rússia de não aceitarem o acordo por inveja. (Págs. 1, 39 e Merval Pereira)

Vistos para os EUA já valem por 10 anos
A partir de hoje, os vistos de turismo e negócios para os Estados Unidos terão validade de dez anos, o dobro do prazo anterior. O mesmo vale para os vistos concedidos pelo Brasil a cidadãos americanos. Os dois países eliminaram taxa para concessão de vistos. (Págs. 1 e 15)
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Folha de S. Paulo

Manchete: Hillary vê risco para o mundo no acordo Brasil/Irã
Secretária de Estado aponta 'discordâncias sérias' entre os EUA e o Brasil; para premiê turco, críticos são 'invejosos'
A secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, disse que a Casa Branca tem "discordâncias muito sérias" com o Brasil em relação ao Irã, informa Andréa Murta. Foi a maior demonstração pública de contrariedade dos EUA desde que Brasília anunciou o acordo com Teerã, na semana passada.
Para Hillary, a atuação do Brasil no caso "ajuda o Irã a ganhar tempo e evita uma posição internacional unânime", o que, diz ela, "torna o mundo mais perigoso".
Como a Folha revelou ontem, o acordo para troca de urânio seguiu roteiro sugerido pelo presidente Barack Obama em carta a Lula.
No Brasil, o premiê turco, Recep Tayyp Erdogan, que participou das negociações do acordo, chamou os críticos de"invejosos". (Págs. 1 e A14)

Análise
Pressão sobre Hillary e Obama nos EUA explica empenho por sanção, escreve Ricardo Balthazar. (Págs. 1 e A14)

Tribunal condena o tesoureiro de Dilma
O Tribunal de Justiça de São Paulo condenou o futuro tesoureiro da campanha de Dilma Rousseff, o ex-prefeito de Diadema José de Filippi Junior, a devolver R$ 2,1 milhões à prefeitura. O escritório do advogado Luiz Eduardo Greenhalgh foi contratado sem licitação. O município tinha 51 procuradores para defendê-lo, segundo a Promotoria. Greenhalgh também é do PT. O partido não comentou. Mais dois ex-prefeitos foram condenados. (Págs. 1 e A7)

Pré-candidatos não responderam a questões sobre assuntos como aborto, união gay e divórcio. (Págs. 1 e A10)

Aécio insiste em tentar Senado e descarta ser vice
O ex-governador de Minas Aécio Neves (PSDB) classificou de "piada" empresários considerarem "falta de patriotismo" ele não ser vice na chapa de José Serra para a Presidência.  Na primeira aparição pública após férias, o tucano reafirmou que sairá candidato ao Senado. (Págs. 1 e A4)

Vazamento no golfo do México já é o pior dos EUA na história
O acidente na plataforma submarina da BP no golfo do México transformou-se no maior desastre ambiental da história dos EUA.
Estima-se que, em cinco semanas, 68 milhões de litros de óleo tenham vazado. O recorde anterior era do navio Exxon Valdez, que despejou 42 milhões de litros no Alasca em 1989. A BP diz estar tendo sucesso em estancar o vazamento. (Págs. 1 e A18)

Homenagem é retirada depois de protesto na USP
Após protestos, a Faculdade de Direito da USP retirou o nome dado a salas em homenagem ao banqueiro Pedro Conde e ao advogado Pinheiro Neto, ex-alunos. As famílias dos dois patrocinaram os espaços, que custaram R$ 2 milhões. (Págs. 1 e Cl)

Fábrica de vacina do Butantan não produz há 3 anos
Inaugurada há três anos, a um custo de R$ 70 milhões, a fábrica de vacina contra a gripe comum do Instituto Butantan (SP) não produziu nenhuma dose. Segundo o diretor Otávio Mercadante, a demora está dentro do prazo. (Págs. 1 e C1)

Rodolfo Landim
Petrobras pode dar salto e ser a maior do mundo (Págs. 1 e B10)

Editoriais
Leia "Olhar para a frente", sobre o futuro da economia brasileira; e "As duas faces de Obama", acerca do acordo alcançado pelo Brasil com o Irã. (Págs. 1 e A2)
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O Estado de S. Paulo

Manchete: Hillary aponta 'sérias divergências' com Brasil no caso do Irã
Secretária americana diz que posição brasileira 'deixa o mundo mais perigoso'
A secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, disse que Washington tem "divergência muito séria em relação à diplomacia do Brasil com o Irã". Segundo Hillary, o caminho pregado pelo Brasil, de evitar que os iranianos sejam punidos, não é desejável. "Já dissemos ao presidente Lula e ao chanceler Celso Amorim que fazer o Irã ganhar tempo deixa o mundo mais perigoso, não menos." Para Hillary, a "atitude responsável" é apoiar sanções para obrigar Teerã a se engajar na negociação sobre seu programa nuclear. (Págs. 1 e Internacional A12)

Lula e Erdogan criticam EUA
O presidente brasileiro e o premiê turco defenderam o acordo com o Irã. Para Erdogan, os críticos são “invejosos". (Págs. 1 e Internacional A12)

Obama manda parar prospecção de petróleo
O presidente Barack Obama mandou interromper perfurações no Golfo do México, diante do vazamento de petróleo que se tomou o maior desastre ambiental da história dos EUA. Mesmo aliados do governo fazem críticas ao modo como Obama lidou com a crise. Estima-se que 85 milhões de litros de óleo tenham vazado, número que pode chegar a 340 milhões - no acidente do Exxon Valdez, no Alasca, em 1989, vazaram 40 milhões de litros. (Págs. 1 e Vida A18)

Aécio rejeita apelos e volta a negar chapa com Serra
Após quase um mês em férias no exterior, o ex-governador de Minas Aécio Neves voltou a descartar ontem sua candidatura a vice-presidente na chapa de José Serra. Enquanto Aécio esteve fora, a pré-candidata petista, Dilma Rousseff, alcançou Serra nas pesquisas, fazendo ressurgir apelos para que o mineiro integre uma chapa puro-sangue do PSDB. Ele rechaçou as pressões. "Estou convencido de que a melhor forma de ajudar é estando em Minas como candidato ao Senado." (Págs. 1 e Nacional A4)

Análise
Luiz Alberta Weber
Além do 'Anexo'
Fazer o sucessor em Minas, somado ao mandato de senador com habilidades negociadoras, traduz-se num fator real de poder para Aécio maior do que um lugar no "Anexo". (Págs. 1 e Nacional A4)

Previdência e Trabalho dão apoio a reajuste
Os ministros Carlos Eduardo Gabas (Previdência) e Carlos Lupi (Trabalho) também são favoráveis a que o presidente Lula aprove os 7.72% de reajuste para os 8,3 milhões de aposentados que ganham acima de um salário mínimo. A posição contraria os ministros da área econômica. (Págs. 1 e Economia B1)

Faculdade de Direito da USP revoga atos de reitor (Págs. 1 e Vida A17)
Visto americano volta a valer por dez anos (Págs. 1 e Cidades C3)

Marcos Sá Corrêa: Gol da Argentina
A Argentina fez chegar a Foz do Iguaçu resultado de votação que reprova "o projeto de criar um show de luzes e som nas Cataratas do Iguaçu". (Págs. 1 e Vida A19)

Notas & Informações: O presidente em xeque
Na questão do reajuste de aposentados, quem pôs em xeque o presidente Lula foi a base aliada. (Págs. 1 e A3)
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Jornal do Brasil

Manchete: “Truculência não resolve”
Lula critica atitude americana sobre o acordo com Irã
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva aproveitou a visita a Brasília do primeiro-ministro da Turquia, Tayyip Erdogan, para reagir às tentativas dos EUA de desqualificarem o acordo nuclear – com sugestões do próprio presidente Barack Obama – fechado com o Irã. “Com truculência não resolvemos nem problema em casa”, disse Lula. Mais cedo, a secretária de Estado Hillary Clinton disse que seu país tem “sérias divergências com o Brasil nesse assunto”, e voltou a criticar a iniciativa. (Págs. 1 e Internacional A17)

Hillary Clinton, secretária de Estado - “Temos discordâncias sérias com o Brasil. Achamos que dar tempo ao Irã tornou o mundo mais perigoso, e não menos”

Aécio reitera que não vai ser vice e elogia Itamar
O ex-governador de Minas Aécio Neves reafirmou ontem que não será o vice de José Serra na chapa do PSDB à Presidência. Sobre a possibilidade de Itamar Franco ser o vice, disse que o ex-presidente "tem condições de ser candidato ao que quer que seja". (Págs. 1 e País A4)

Municipal reabre em noite de gala no Rio
Após 19 meses, o centenário Teatro Municipal foi reinaugurado ontem, tendo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva como convidado especial. A ópera II trovatore, de Verdi, vai abrir a temporada pós-reformas, que custaram R$ 70 milhões. (Págs. 1 e Cidade A9)

EUA creem em fim de vazamento no Golfo
O governo americano acredita que o vazamento de petróleo no Golfo do México, o pior de sua história, tenha chegado ao fim após complexa operação de selagem. O presidente Barack Obama suspendeu a exploração na costa por seis meses. (Págs. 1 e Vida, Saúde & Ciência A16)

Emprego, a boa notícia em abril
A taxa de desemprego em abril, de 7,3%, é a menor para o mês desde 2002, segundo o IBGE. Os dados, coletados em São Paulo, Rio, Belo Horizonte, Salvador, Recife e Porto Alegre, superaram a expectativa do mercado. (Págs. 1 e Economia A15)
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Correio Braziliense

Manchete: Para auditores, Roriz deu início à farra de contratos
As 48 auditorias elaboradas pelo Tribunal de Contas do DF comprovam que o esquema de corrupção no governo Arruda, detonado pela Operação Caixa de Pandora, começou nas gestões de Joaquim Roriz. A fraude tem origem nos contratos sem licitação entre o GDF e empresas de informática. Os técnicos do tribunal relatam desvios a partir de 1999 no Instituto Candango de Solidariedade (ICS), que chegou a receber R$ 600 milhões de recursos públicos para o pagamento de prestadoras de serviço escolhidas sem licitação. A mesma atribuição cabia à Codeplan, presidida por Durval Barbosa na administração Roriz. Em apenas um caso, o TCDF detectou um prejuízo de R$ 24 milhões. Segundo a análise do tribunal, o modelo de Arruda suprimiu o ICS do esquema de irregularidades, mas seguiu o padrão: gastos volumosos por meio de contratos firmados ao arrepio da lei. A prática passou a ser mantida pelas secretarias do GDF. (Págs. 1 e 36)

Mapa dos apadrinhados
Governo Arruda loteou administração pública com 3 mil indicados políticos, segundo planilha obtida pelo Correio. Cota dos aliados consumia R$ 4,3 milhões por mês (págs. 1, 34 e 35)

Impasse nuclear: Hillary acusa o Irã de “usar” governo brasileiro
A secretária de Estado Hillary Clinton disse haver “divergências muito sérias” entre o Brasil e os EUA sobre o Irã. Também acusou Teerã de usar Lula para atender interesses nucleares. O presidente foi menos direto, mas criticou países que fazem uso da “truculência” na política. (Págs. 1 e 20)

Ano eleitoral: Estados vão poder gastar mais R$ 12 bi este ano
A ampliação da capacidade de endividamento de 24 estados e do DF foi aprovada pelo Conselho Monetário Nacional. Desse total, R$ 4 bilhões podem ser emprestados pela Caixa, para ações do programa Minha Casa, Minha Vida, uma das bandeiras da campanha de Dilma Rousseff à Presidência. (Págs. 1 e 14)

Rumo aos EUA: Novo visto dura 10 anos
Acordo entre os Estados Unidos e o Brasil estende a validade da autorização, a partir de hoje. A medida deve aumentar a venda de pacotes de turismo para a América do Norte. (Págs. 1 e 9)

Condomínios: Justiça barra licitação de lote vazio
Uma liminar paralisou a concorrência para a venda de terrenos desocupados na etapa 1 do Setor Jardim Botânico. Segundo a decisão, o proprietário do imóvel tem direito à compra direta. (Págs. 1 e 25)

Passe livre: Estudantes sem bilhete
Mesmo com a aprovação dos R$ 6 milhões para pagamento das passagens, a recarga dos cartões não foi feita ontem. Alunos prometem novas manifestações nas sedes da Fácil. (Págs. 1 e 27)
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Valor Econômico

Manchete: Justiça lenta impede a volta de US$ 3 bi ao país
O dinheiro seria suficiente para financiar 40% dos benefícios direcionados ao Bolsa Família pelo governo federal em 2010. Também poderia ter sido usado para quitar 70% dos valores desembolsados nos projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no primeiro trimestre deste ano. Mas os US$ 3 bilhões desviados do país ilegalmente nos últimos anos e bloqueados em contas bancárias no exterior não podem voltar ao Brasil enquanto o Poder Judiciário brasileiro não julgar, em definitivo, os autores dos desvios e ainda titulares dos recursos mantidos nos Estados Unidos, Europa, Suíça e em outros paraísos fiscais.

Esses US$ 3 bilhões são o montante que o governo brasileiro encontrou até hoje em investigações de lavagem de dinheiro proveniente de crimes de evasão de divisas, corrupção, tráfico de drogas, contrabando e outros e que motivaram a abertura de ações judiciais. Durante as investigações e os processos, à medida que o Ministério Público encontra indícios de contas bancárias mantidas pelos autores dos crimes fora do país, recorre a acordos de cooperação internacional assinados entre o Brasil e o país onde o dinheiro está depositado para que seja bloqueado e, posteriormente, devolvido. (Págs. 1 e A8)

'Refis' se alastra e atrai as empresas
Há dez anos, quando foi lançado o Refis original, o primeiro parcelamento extraordinário com condições generosas para o pagamento de tributos federais, grandes empresas passaram longe do programa. Hoje, com o grande número de programas de parcelamento de tributos da União, Estados e municípios, não é mais assim. Das 30 maiores companhias de capital aberto, 18 - Ultrapar, Telemar, Gerdau, Pão de Açúcar, AmBev, Braskem, Eletrobras, TIM Participações, Marfrig, CSN, Usiminas, Lojas Americanas, Amil, Neoenergia, Embraer, Sabesp, Fibria e Light - mencionam em seus balanços encerrados em março o aproveitamento de alguma anistia ou parcelamento extraordinário de tributos. "Os parcelamentos representam hoje uma oportunidade e um excelente negócio", diz o advogado José Carlos Vergueiro. (Págs. 1 e A2)

Classe D agora vai aos bancos
A perspectiva de gastos de R$ 380 bilhões pela classe D neste ano atrai os bancos, que investem para receber uma massa de clientes despreparados para lidar com o universo financeiro.
Na última década, dobrou o número de aplicadores com até R$ 5 mil no mercado. Em 2009, 136 milhões de brasileiros tinham dinheiro guardado.
O movimento formiguinha anima os bancos e justificou pesquisa do Data Popular para a Febraban mapeando esse novo personagem. A constatação é que o consumidor acredita que a vida melhorou e vai continuar melhorando. (Págs. 1, C1 e C8)

Braskem busca novos ativos e prepara expansão nos EUA
Após ingressar em território americano em fevereiro, com a compra da Sunoco Chemicals, a Braskem deve anunciar a compra de outros ativos nos próximos meses. A empresa já voltou a conversar com possíveis vendedores e seu alvo é, sobretudo, plantas nas áreas de polietileno e PVC, o que complementaria a linha de produção de resinas nos EUA, diz o executivo Carlos Fadigas, CEO da petroquímica brasileira no país.
A estratégia da Braskem é tornar-se uma das cinco maiores petroquímicas do mundo - hoje é a oitava. A expectativa é que a divisão nos EUA encerre 2010 com faturamento entre US$ 1 bilhão e US$ 1,2 bilhão, alta de 25% a 50%, como reflexo da recuperação dos preços das resinas no mercado global. (Págs. 1 e B1)

HRT vai explorar petróleo na Amazônia e Namíbia
Fundada há sete meses, a HRT Oil & Gás, que nasceu do sonho de um grupo de ex-funcionários da Petrobras, tornou-se a terceira maior petroleira privada do país em área de concessão, atrás da Petra Energia e da Oil M&S - e com mais áreas do que a OGX.
Na semana passada, ela comprou três blocos exploratórios no mar da Namíbia e agora se prepara para explorar petróleo e gás na bacia do rio Solimões, onde tem 21 blocos ao redor da reserva de Urucu, da Petrobras, em sociedade com a Petra Energia, do empresário Roberto Viana.
A HRT tem apoio de investidores de peso, como o MSD Capital, de Michael Dell, da Dell Computers. A empresa planeja fazer uma oferta pública de ações na Bovespa em julho. (Págs. 1 e B10)

STF derruba taxa municipal cobrada de concessionárias de serviço público (Págs. 1 e E1)
China nega redução de exposição ao euro e alivia mercados (Págs. 1 e C2)
CCE vai construir fábrica de telas de LCD em Manaus, diz Fleury (Págs. 1 e B3)

Mercado de trabalho aquecido
A taxa de desemprego nas principais regiões metropolitanas do país caiu de 7,6% em março para 7,3% em abril, a mais baixa para o mês desde 2002, início da série histórica do IBGE. (Págs. 1 e A3)

Montadoras investem na tradição
Para reforçar a imagem de suas marcas e aumentar seu prestígio junto aos consumidores, montadoras alemãs investem na transformação de suas sedes em museus. (Págs. 1 e B7)

Bridgestone investe em serviços
A fabricante de pneus Bridgestone aposta na área de serviços para crescer, com software de gestão para frotas e aumento do número de lojas no Brasil. (Págs. 1 e B8)

Valor Estados/Bahia
Sexta maior economia do país, a Bahia cresce acima da média brasileira, com investimentos previstos de R$ 43 bilhões em infraestrutura e R$ 73,8 bilhões na área industrial nos próximos três anos. (Pág. 1)

Arcelor amplia produção
A ArcelorMittal vai investir US$ 1,2 bilhão nos próximos dois anos para dobrar a capacidade de produção da usina de João Monlevade, Minas Gerais. (Págs. 1 e B9)

Romi insiste na Hardinge
A Romi, maior fabricante de máquinas-ferramenta do Brasil, estendeu novamente o prazo da oferta pública de aquisição aos acionistas da americana Hardinge. Agora, a operação vai até 18 de junho. (Págs. 1 e B11)

Monsanto muda estratégia
Concorrência chinesa leva a Monsanto a reduzir portfólio da marca Roundup, reduzir preços e investir em novos herbicídas que não incluam o glifosato. (Págs. 1 e B13)

Aposta na fruticultura
Maior produtora e exportadora de limão in natura do país, a paulista Itacitrus recebe aporte de fundo de "private equity" para financiar expansão. (Págs. 1 e B14)

Relações governamentais
Grandes projetos do PAC, obras da Copa e das Olimpíadas fazem empresas reforçarem a área de relações governamentais. Busca de executivos especializados cresceu 20%, segundo a Michael Page. (Págs. 1 e D10)

Claudia Safatle
 Ideias
Governo tentará impor limites às greves do funcionalismo, que deveriam ter sido criados por uma lei específica. (Págs. 1 e A2)

Ideias
Pedro Cavalcanti e Renato Fragelli
O grosso da enorme diferença de renda per capita entre o Brasil e os EUA se deve à ineficiência produtiva e baixa escolaridade. (Págs. 1 e A15)
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Jornal do Commercio

Manchete: Descoberta farra no Aníbal Bruno
Inspeção localizou, entre outros objetos, TVs, celulares, microondas, fogões, 184 armas artesanais, 12 foices, 36 facas e facões e drogas. (Pág. 1)

Lula anuncia pacote de R$ 2,5 bilhões para a área científica (Pág. 1)


Fonte: Radiobrás