sexta-feira, 28 de maio de 2010

RESUMO DOS JORNAIS 28/05/2010

O Globo

Manchete: Tribunal cassa Rosinha e torna Garotinho inelegível
Decisão pode impedir candidatura do ex-governador, que vai recorrer
Uma decisão de ontem do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) pode mudar o quadro da disputa pelo governo do Estado do Rio. Por quatro votos a três, o tribunal tornou inelegíveis, por três anos, a contar das eleições de 2008, o ex-governador e pré-candidato ao governo Anthony Garotinho (PR) e a prefeita de Campos e mulher dele, Rosinha Garotinho (PR), que também teve o mandato cassado. O casal foi condenado por abuso de poder econômico. Ele teria feito propaganda extemporânea para ela no programa "Fala, Garotinho", em 2008. A prefeita pode recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e continuar no cargo até o julgamento final - se perder, o TRE convocará novas eleições em Campos. Garotinho fica inelegível, a não ser que o TSE mude a decisão do tribunal regional. O desembargador Namatela Jorge, presidente do TRE, considerou "os fatos inadmissíveis". Em seu blog, Garotinho se disse vítima de perseguição. (Págs. 1 e 3)

DEM faz na TV o mesmo que condenou no PT
Depois de criticar o PT por fazer campanha antecipada, o DEM fez o mesmo no rádio e na TV: o pré-candidato tucano José Serra ocupou 80% do programa de rádio e TV do partido. Com isso, o DEM desafiou determinação do TSE, que suspendera programas do partido na Bahia e no Ceará por causa das aparições de Serra. (Págs. 1 e 4)

Em Minas, Aécio Neves descartou ser vice na chapa de José Serra. (Págs. 1 e 9)

Foto legenda: A resistência da velha França
Franceses protestam nas ruas de Paris contra a proposta de elevar a idade mínima para aposentadoria no país dos atuais 60 anos para 61 ou 62 anos. (Págs. 1 e 35)

IME: Fraude pode envolver até generais
O MP Militar pediu a prisão preventiva de um major do IME acusado de participar do esquema de fraudes em licitações realizadas entre 2004 e 2006 naquela instituição. Ao oficial é atribuído um e-mail com denúncias de pagamentos de propinas a generais. (Págs. 1 e 16)

Hillary vê sérias discordâncias com o Brasil
A secretária Hillary Clinton disse ter discordâncias muito sérias com o Brasil sobre o Irã: "Dar tempo ao Irã toma o mundo mais perigoso." Já o presidente Lula e o premier turco acusaram EUA e Rússia de não aceitarem o acordo por inveja. (Págs. 1, 39 e Merval Pereira)

Vistos para os EUA já valem por 10 anos
A partir de hoje, os vistos de turismo e negócios para os Estados Unidos terão validade de dez anos, o dobro do prazo anterior. O mesmo vale para os vistos concedidos pelo Brasil a cidadãos americanos. Os dois países eliminaram taxa para concessão de vistos. (Págs. 1 e 15)
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Folha de S. Paulo

Manchete: Hillary vê risco para o mundo no acordo Brasil/Irã
Secretária de Estado aponta 'discordâncias sérias' entre os EUA e o Brasil; para premiê turco, críticos são 'invejosos'
A secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, disse que a Casa Branca tem "discordâncias muito sérias" com o Brasil em relação ao Irã, informa Andréa Murta. Foi a maior demonstração pública de contrariedade dos EUA desde que Brasília anunciou o acordo com Teerã, na semana passada.
Para Hillary, a atuação do Brasil no caso "ajuda o Irã a ganhar tempo e evita uma posição internacional unânime", o que, diz ela, "torna o mundo mais perigoso".
Como a Folha revelou ontem, o acordo para troca de urânio seguiu roteiro sugerido pelo presidente Barack Obama em carta a Lula.
No Brasil, o premiê turco, Recep Tayyp Erdogan, que participou das negociações do acordo, chamou os críticos de"invejosos". (Págs. 1 e A14)

Análise
Pressão sobre Hillary e Obama nos EUA explica empenho por sanção, escreve Ricardo Balthazar. (Págs. 1 e A14)

Tribunal condena o tesoureiro de Dilma
O Tribunal de Justiça de São Paulo condenou o futuro tesoureiro da campanha de Dilma Rousseff, o ex-prefeito de Diadema José de Filippi Junior, a devolver R$ 2,1 milhões à prefeitura. O escritório do advogado Luiz Eduardo Greenhalgh foi contratado sem licitação. O município tinha 51 procuradores para defendê-lo, segundo a Promotoria. Greenhalgh também é do PT. O partido não comentou. Mais dois ex-prefeitos foram condenados. (Págs. 1 e A7)

Pré-candidatos não responderam a questões sobre assuntos como aborto, união gay e divórcio. (Págs. 1 e A10)

Aécio insiste em tentar Senado e descarta ser vice
O ex-governador de Minas Aécio Neves (PSDB) classificou de "piada" empresários considerarem "falta de patriotismo" ele não ser vice na chapa de José Serra para a Presidência.  Na primeira aparição pública após férias, o tucano reafirmou que sairá candidato ao Senado. (Págs. 1 e A4)

Vazamento no golfo do México já é o pior dos EUA na história
O acidente na plataforma submarina da BP no golfo do México transformou-se no maior desastre ambiental da história dos EUA.
Estima-se que, em cinco semanas, 68 milhões de litros de óleo tenham vazado. O recorde anterior era do navio Exxon Valdez, que despejou 42 milhões de litros no Alasca em 1989. A BP diz estar tendo sucesso em estancar o vazamento. (Págs. 1 e A18)

Homenagem é retirada depois de protesto na USP
Após protestos, a Faculdade de Direito da USP retirou o nome dado a salas em homenagem ao banqueiro Pedro Conde e ao advogado Pinheiro Neto, ex-alunos. As famílias dos dois patrocinaram os espaços, que custaram R$ 2 milhões. (Págs. 1 e Cl)

Fábrica de vacina do Butantan não produz há 3 anos
Inaugurada há três anos, a um custo de R$ 70 milhões, a fábrica de vacina contra a gripe comum do Instituto Butantan (SP) não produziu nenhuma dose. Segundo o diretor Otávio Mercadante, a demora está dentro do prazo. (Págs. 1 e C1)

Rodolfo Landim
Petrobras pode dar salto e ser a maior do mundo (Págs. 1 e B10)

Editoriais
Leia "Olhar para a frente", sobre o futuro da economia brasileira; e "As duas faces de Obama", acerca do acordo alcançado pelo Brasil com o Irã. (Págs. 1 e A2)
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O Estado de S. Paulo

Manchete: Hillary aponta 'sérias divergências' com Brasil no caso do Irã
Secretária americana diz que posição brasileira 'deixa o mundo mais perigoso'
A secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, disse que Washington tem "divergência muito séria em relação à diplomacia do Brasil com o Irã". Segundo Hillary, o caminho pregado pelo Brasil, de evitar que os iranianos sejam punidos, não é desejável. "Já dissemos ao presidente Lula e ao chanceler Celso Amorim que fazer o Irã ganhar tempo deixa o mundo mais perigoso, não menos." Para Hillary, a "atitude responsável" é apoiar sanções para obrigar Teerã a se engajar na negociação sobre seu programa nuclear. (Págs. 1 e Internacional A12)

Lula e Erdogan criticam EUA
O presidente brasileiro e o premiê turco defenderam o acordo com o Irã. Para Erdogan, os críticos são “invejosos". (Págs. 1 e Internacional A12)

Obama manda parar prospecção de petróleo
O presidente Barack Obama mandou interromper perfurações no Golfo do México, diante do vazamento de petróleo que se tomou o maior desastre ambiental da história dos EUA. Mesmo aliados do governo fazem críticas ao modo como Obama lidou com a crise. Estima-se que 85 milhões de litros de óleo tenham vazado, número que pode chegar a 340 milhões - no acidente do Exxon Valdez, no Alasca, em 1989, vazaram 40 milhões de litros. (Págs. 1 e Vida A18)

Aécio rejeita apelos e volta a negar chapa com Serra
Após quase um mês em férias no exterior, o ex-governador de Minas Aécio Neves voltou a descartar ontem sua candidatura a vice-presidente na chapa de José Serra. Enquanto Aécio esteve fora, a pré-candidata petista, Dilma Rousseff, alcançou Serra nas pesquisas, fazendo ressurgir apelos para que o mineiro integre uma chapa puro-sangue do PSDB. Ele rechaçou as pressões. "Estou convencido de que a melhor forma de ajudar é estando em Minas como candidato ao Senado." (Págs. 1 e Nacional A4)

Análise
Luiz Alberta Weber
Além do 'Anexo'
Fazer o sucessor em Minas, somado ao mandato de senador com habilidades negociadoras, traduz-se num fator real de poder para Aécio maior do que um lugar no "Anexo". (Págs. 1 e Nacional A4)

Previdência e Trabalho dão apoio a reajuste
Os ministros Carlos Eduardo Gabas (Previdência) e Carlos Lupi (Trabalho) também são favoráveis a que o presidente Lula aprove os 7.72% de reajuste para os 8,3 milhões de aposentados que ganham acima de um salário mínimo. A posição contraria os ministros da área econômica. (Págs. 1 e Economia B1)

Faculdade de Direito da USP revoga atos de reitor (Págs. 1 e Vida A17)
Visto americano volta a valer por dez anos (Págs. 1 e Cidades C3)

Marcos Sá Corrêa: Gol da Argentina
A Argentina fez chegar a Foz do Iguaçu resultado de votação que reprova "o projeto de criar um show de luzes e som nas Cataratas do Iguaçu". (Págs. 1 e Vida A19)

Notas & Informações: O presidente em xeque
Na questão do reajuste de aposentados, quem pôs em xeque o presidente Lula foi a base aliada. (Págs. 1 e A3)
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Jornal do Brasil

Manchete: “Truculência não resolve”
Lula critica atitude americana sobre o acordo com Irã
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva aproveitou a visita a Brasília do primeiro-ministro da Turquia, Tayyip Erdogan, para reagir às tentativas dos EUA de desqualificarem o acordo nuclear – com sugestões do próprio presidente Barack Obama – fechado com o Irã. “Com truculência não resolvemos nem problema em casa”, disse Lula. Mais cedo, a secretária de Estado Hillary Clinton disse que seu país tem “sérias divergências com o Brasil nesse assunto”, e voltou a criticar a iniciativa. (Págs. 1 e Internacional A17)

Hillary Clinton, secretária de Estado - “Temos discordâncias sérias com o Brasil. Achamos que dar tempo ao Irã tornou o mundo mais perigoso, e não menos”

Aécio reitera que não vai ser vice e elogia Itamar
O ex-governador de Minas Aécio Neves reafirmou ontem que não será o vice de José Serra na chapa do PSDB à Presidência. Sobre a possibilidade de Itamar Franco ser o vice, disse que o ex-presidente "tem condições de ser candidato ao que quer que seja". (Págs. 1 e País A4)

Municipal reabre em noite de gala no Rio
Após 19 meses, o centenário Teatro Municipal foi reinaugurado ontem, tendo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva como convidado especial. A ópera II trovatore, de Verdi, vai abrir a temporada pós-reformas, que custaram R$ 70 milhões. (Págs. 1 e Cidade A9)

EUA creem em fim de vazamento no Golfo
O governo americano acredita que o vazamento de petróleo no Golfo do México, o pior de sua história, tenha chegado ao fim após complexa operação de selagem. O presidente Barack Obama suspendeu a exploração na costa por seis meses. (Págs. 1 e Vida, Saúde & Ciência A16)

Emprego, a boa notícia em abril
A taxa de desemprego em abril, de 7,3%, é a menor para o mês desde 2002, segundo o IBGE. Os dados, coletados em São Paulo, Rio, Belo Horizonte, Salvador, Recife e Porto Alegre, superaram a expectativa do mercado. (Págs. 1 e Economia A15)
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Correio Braziliense

Manchete: Para auditores, Roriz deu início à farra de contratos
As 48 auditorias elaboradas pelo Tribunal de Contas do DF comprovam que o esquema de corrupção no governo Arruda, detonado pela Operação Caixa de Pandora, começou nas gestões de Joaquim Roriz. A fraude tem origem nos contratos sem licitação entre o GDF e empresas de informática. Os técnicos do tribunal relatam desvios a partir de 1999 no Instituto Candango de Solidariedade (ICS), que chegou a receber R$ 600 milhões de recursos públicos para o pagamento de prestadoras de serviço escolhidas sem licitação. A mesma atribuição cabia à Codeplan, presidida por Durval Barbosa na administração Roriz. Em apenas um caso, o TCDF detectou um prejuízo de R$ 24 milhões. Segundo a análise do tribunal, o modelo de Arruda suprimiu o ICS do esquema de irregularidades, mas seguiu o padrão: gastos volumosos por meio de contratos firmados ao arrepio da lei. A prática passou a ser mantida pelas secretarias do GDF. (Págs. 1 e 36)

Mapa dos apadrinhados
Governo Arruda loteou administração pública com 3 mil indicados políticos, segundo planilha obtida pelo Correio. Cota dos aliados consumia R$ 4,3 milhões por mês (págs. 1, 34 e 35)

Impasse nuclear: Hillary acusa o Irã de “usar” governo brasileiro
A secretária de Estado Hillary Clinton disse haver “divergências muito sérias” entre o Brasil e os EUA sobre o Irã. Também acusou Teerã de usar Lula para atender interesses nucleares. O presidente foi menos direto, mas criticou países que fazem uso da “truculência” na política. (Págs. 1 e 20)

Ano eleitoral: Estados vão poder gastar mais R$ 12 bi este ano
A ampliação da capacidade de endividamento de 24 estados e do DF foi aprovada pelo Conselho Monetário Nacional. Desse total, R$ 4 bilhões podem ser emprestados pela Caixa, para ações do programa Minha Casa, Minha Vida, uma das bandeiras da campanha de Dilma Rousseff à Presidência. (Págs. 1 e 14)

Rumo aos EUA: Novo visto dura 10 anos
Acordo entre os Estados Unidos e o Brasil estende a validade da autorização, a partir de hoje. A medida deve aumentar a venda de pacotes de turismo para a América do Norte. (Págs. 1 e 9)

Condomínios: Justiça barra licitação de lote vazio
Uma liminar paralisou a concorrência para a venda de terrenos desocupados na etapa 1 do Setor Jardim Botânico. Segundo a decisão, o proprietário do imóvel tem direito à compra direta. (Págs. 1 e 25)

Passe livre: Estudantes sem bilhete
Mesmo com a aprovação dos R$ 6 milhões para pagamento das passagens, a recarga dos cartões não foi feita ontem. Alunos prometem novas manifestações nas sedes da Fácil. (Págs. 1 e 27)
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Valor Econômico

Manchete: Justiça lenta impede a volta de US$ 3 bi ao país
O dinheiro seria suficiente para financiar 40% dos benefícios direcionados ao Bolsa Família pelo governo federal em 2010. Também poderia ter sido usado para quitar 70% dos valores desembolsados nos projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no primeiro trimestre deste ano. Mas os US$ 3 bilhões desviados do país ilegalmente nos últimos anos e bloqueados em contas bancárias no exterior não podem voltar ao Brasil enquanto o Poder Judiciário brasileiro não julgar, em definitivo, os autores dos desvios e ainda titulares dos recursos mantidos nos Estados Unidos, Europa, Suíça e em outros paraísos fiscais.

Esses US$ 3 bilhões são o montante que o governo brasileiro encontrou até hoje em investigações de lavagem de dinheiro proveniente de crimes de evasão de divisas, corrupção, tráfico de drogas, contrabando e outros e que motivaram a abertura de ações judiciais. Durante as investigações e os processos, à medida que o Ministério Público encontra indícios de contas bancárias mantidas pelos autores dos crimes fora do país, recorre a acordos de cooperação internacional assinados entre o Brasil e o país onde o dinheiro está depositado para que seja bloqueado e, posteriormente, devolvido. (Págs. 1 e A8)

'Refis' se alastra e atrai as empresas
Há dez anos, quando foi lançado o Refis original, o primeiro parcelamento extraordinário com condições generosas para o pagamento de tributos federais, grandes empresas passaram longe do programa. Hoje, com o grande número de programas de parcelamento de tributos da União, Estados e municípios, não é mais assim. Das 30 maiores companhias de capital aberto, 18 - Ultrapar, Telemar, Gerdau, Pão de Açúcar, AmBev, Braskem, Eletrobras, TIM Participações, Marfrig, CSN, Usiminas, Lojas Americanas, Amil, Neoenergia, Embraer, Sabesp, Fibria e Light - mencionam em seus balanços encerrados em março o aproveitamento de alguma anistia ou parcelamento extraordinário de tributos. "Os parcelamentos representam hoje uma oportunidade e um excelente negócio", diz o advogado José Carlos Vergueiro. (Págs. 1 e A2)

Classe D agora vai aos bancos
A perspectiva de gastos de R$ 380 bilhões pela classe D neste ano atrai os bancos, que investem para receber uma massa de clientes despreparados para lidar com o universo financeiro.
Na última década, dobrou o número de aplicadores com até R$ 5 mil no mercado. Em 2009, 136 milhões de brasileiros tinham dinheiro guardado.
O movimento formiguinha anima os bancos e justificou pesquisa do Data Popular para a Febraban mapeando esse novo personagem. A constatação é que o consumidor acredita que a vida melhorou e vai continuar melhorando. (Págs. 1, C1 e C8)

Braskem busca novos ativos e prepara expansão nos EUA
Após ingressar em território americano em fevereiro, com a compra da Sunoco Chemicals, a Braskem deve anunciar a compra de outros ativos nos próximos meses. A empresa já voltou a conversar com possíveis vendedores e seu alvo é, sobretudo, plantas nas áreas de polietileno e PVC, o que complementaria a linha de produção de resinas nos EUA, diz o executivo Carlos Fadigas, CEO da petroquímica brasileira no país.
A estratégia da Braskem é tornar-se uma das cinco maiores petroquímicas do mundo - hoje é a oitava. A expectativa é que a divisão nos EUA encerre 2010 com faturamento entre US$ 1 bilhão e US$ 1,2 bilhão, alta de 25% a 50%, como reflexo da recuperação dos preços das resinas no mercado global. (Págs. 1 e B1)

HRT vai explorar petróleo na Amazônia e Namíbia
Fundada há sete meses, a HRT Oil & Gás, que nasceu do sonho de um grupo de ex-funcionários da Petrobras, tornou-se a terceira maior petroleira privada do país em área de concessão, atrás da Petra Energia e da Oil M&S - e com mais áreas do que a OGX.
Na semana passada, ela comprou três blocos exploratórios no mar da Namíbia e agora se prepara para explorar petróleo e gás na bacia do rio Solimões, onde tem 21 blocos ao redor da reserva de Urucu, da Petrobras, em sociedade com a Petra Energia, do empresário Roberto Viana.
A HRT tem apoio de investidores de peso, como o MSD Capital, de Michael Dell, da Dell Computers. A empresa planeja fazer uma oferta pública de ações na Bovespa em julho. (Págs. 1 e B10)

STF derruba taxa municipal cobrada de concessionárias de serviço público (Págs. 1 e E1)
China nega redução de exposição ao euro e alivia mercados (Págs. 1 e C2)
CCE vai construir fábrica de telas de LCD em Manaus, diz Fleury (Págs. 1 e B3)

Mercado de trabalho aquecido
A taxa de desemprego nas principais regiões metropolitanas do país caiu de 7,6% em março para 7,3% em abril, a mais baixa para o mês desde 2002, início da série histórica do IBGE. (Págs. 1 e A3)

Montadoras investem na tradição
Para reforçar a imagem de suas marcas e aumentar seu prestígio junto aos consumidores, montadoras alemãs investem na transformação de suas sedes em museus. (Págs. 1 e B7)

Bridgestone investe em serviços
A fabricante de pneus Bridgestone aposta na área de serviços para crescer, com software de gestão para frotas e aumento do número de lojas no Brasil. (Págs. 1 e B8)

Valor Estados/Bahia
Sexta maior economia do país, a Bahia cresce acima da média brasileira, com investimentos previstos de R$ 43 bilhões em infraestrutura e R$ 73,8 bilhões na área industrial nos próximos três anos. (Pág. 1)

Arcelor amplia produção
A ArcelorMittal vai investir US$ 1,2 bilhão nos próximos dois anos para dobrar a capacidade de produção da usina de João Monlevade, Minas Gerais. (Págs. 1 e B9)

Romi insiste na Hardinge
A Romi, maior fabricante de máquinas-ferramenta do Brasil, estendeu novamente o prazo da oferta pública de aquisição aos acionistas da americana Hardinge. Agora, a operação vai até 18 de junho. (Págs. 1 e B11)

Monsanto muda estratégia
Concorrência chinesa leva a Monsanto a reduzir portfólio da marca Roundup, reduzir preços e investir em novos herbicídas que não incluam o glifosato. (Págs. 1 e B13)

Aposta na fruticultura
Maior produtora e exportadora de limão in natura do país, a paulista Itacitrus recebe aporte de fundo de "private equity" para financiar expansão. (Págs. 1 e B14)

Relações governamentais
Grandes projetos do PAC, obras da Copa e das Olimpíadas fazem empresas reforçarem a área de relações governamentais. Busca de executivos especializados cresceu 20%, segundo a Michael Page. (Págs. 1 e D10)

Claudia Safatle
 Ideias
Governo tentará impor limites às greves do funcionalismo, que deveriam ter sido criados por uma lei específica. (Págs. 1 e A2)

Ideias
Pedro Cavalcanti e Renato Fragelli
O grosso da enorme diferença de renda per capita entre o Brasil e os EUA se deve à ineficiência produtiva e baixa escolaridade. (Págs. 1 e A15)
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Jornal do Commercio

Manchete: Descoberta farra no Aníbal Bruno
Inspeção localizou, entre outros objetos, TVs, celulares, microondas, fogões, 184 armas artesanais, 12 foices, 36 facas e facões e drogas. (Pág. 1)

Lula anuncia pacote de R$ 2,5 bilhões para a área científica (Pág. 1)


Fonte: Radiobrás

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