quarta-feira, 30 de novembro de 2011

RESUMO DOS JORNAIS 30/11/2011

O Globo

Manchete: Reino Unido ameaça o Irã após invasão de embaixada

Primeiro-ministro diz que ação é inaceitável e terá graves consequências

O governo britânico reagiu com firmeza à invasão de sua embaixada em Teerã por uma multidão de manifestantes, que depredaram as instalações e substituíram a bandeira do país pela do Irã, em protesto às pesadas sanções adotadas ao regime dos aiatolás. Segundo o premier David Cameron, a ação, que considerou inaceitável, terá graves consequências. As cenas deflagraram uma onda de condenações internacionais, do Conselho de Segurança a países como EUA e França, isolando ainda mais o Irã. Este é o episódio mais grave nas relações entre os dois países em 20 anos, e há indícios de que pode ter sido estimulado pelas autoridades iranianas. No domingo, o Parlamento iraniano decidiu expulsar do país o embaixador britânico. Chanceleres da UE se reunirão hoje, e especula-se que será proposta a retirada dos embaixadores do bloco do Irã. (Págs. 1 e 30)

Monarquia marroquina tem agora premier islamista

O rei do Marrocos, Mohamed VI, nomeou o líder islamista Abdelillah Benkiran novo premier do país, após o partido dele vencer as eleições legislativas. Benkiran ganha um inédito poder político no Marrocos. (Págs. 1 e 31)

Rússia e Turquia em rota de colisão por causa da Síria (Págs. 1 e 31)

American Airlines tenta evitar quebra

Companhia deve US$ 30 bi e entra com pedido de recuperação judicial nos EUA

Afundada em dívidas de quase US$ 30 bilhões, a American Airlines, gigante da aviação americana que transporta 86 milhões de passageiros por ano no mundo, entrou com pedido de recuperação judicial. O objetivo é sanear as contas e evitar a falência enquanto continua operando. A empresa é a que mais leva brasileiros aos EUA, com 70 frequências semanais. Os voos estão mantidos. A American foi das poucas que não passaram por fusão. Ações caíram 84%. (Págs. 1, 23 e 24)

Barcas: depois do acidente, o aumento

Um dia após o acidente que deixou 65 feridos, a Barcas S/A não sabia as causas da colisão de um catamarã contra um píer da Praça Quinze. A Agetransp, que deveria fiscalizar o serviço, alvo de muitas reclamações, propõe reajuste de R$ 2,80 para R$ 4,70 na tarifa da concessionária. (Págs. 1 e 13)

Ronaldo vai comandar o Comitê-2014

Ronaldo Fenômeno comandará o Comitê Local da Copa-2014, no lugar do presidente da CBF, Ricardo Teixeira, que se dedicará apenas à sua briga com a Fifa. (Págs. 1 e Caderno Esportes)

Agência rebaixa bancos europeus e americanos

A Standard & Poor's rebaixou a nota de grandes bancos, como Citigroup, HSBC, JP Morgan e Santander, devido à crise da dívida. (Págs. 1, 25, Míriam Leitão e editorial "O perigo de o Brasil repetir erros")

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Folha de S. Paulo

Manchete: FGTS lucra mais do que instituições bancárias

Resultado em 2009 e 2010 superou o obtido por grandes bancos do país

O lucro do FGTS bateu o de grandes instituições financeiras do país nos últimos dois anos. Em 2009, o ganho foi de R$ 11,4 bilhões, superando todos os grandes bancos. Em 2010, foram R$ 13 bilhões, perdendo apenas para o Itaú Unibanco, informa Sheila d'Amorim.

Os motivos foram o aumento de emprego, os juros elevados e a captação de recursos a baixo custo. (Págs. 1 e Mercado B1)

Assessores jamais pisam na Câmara, afirma Vaccarezza

Ao sair em defesa do ministro Carlos Lupi (Trabalho), que foi funcionário fantasma da Câmara, o líder do governo na Casa. Candido Vaccarezza (PT-SP), disse que a maioria dos assessores parlamentares
"jamais pisou" no Congresso.

Segundo o petista, o trabalho deles é feito nos Estados, não em Brasília. Dessa forma, afirmou ele, Lupi não infringiu as normas. (Págs. 1 e Poder A4)

Londres reduz gastos e eleva idade para a aposentadoria

O Reino Unido anunciou ações para reduzir o déficit e a dívida pública a partir de 2016. A elevação da idade de aposentadoria de 66 para 67 anos foi antecipada de 2034 para 2026. Para analistas, a demissão de servidores em cinco anos irá de 400 mil para 710 mil. A prévia de crescimento do PIB no ano caiu de 1,7% para 0,9%. (Págs. 1 e Mundo A18)

Multidão invade a embaixada do Reino Unido no Irã

Em protesto contra sanções, centenas de iranianos invadiram a embaixada e um complexo diplomático do Reino Unido em Teerã.

O premiê David Cameron disse que haverá sérias consequências porque o país não protegeu funcionários. O Irã criticou comportamentos inaceitáveis. (Págs. 1 e Mundo A14)

Foto-legenda: Manifestante pula grade com imagem de Elizabeth 2ª retirada da embaixada britânica.

American Airlines pede concordata; ações caem 80%

A empresa controladora da American Airlines pediu concordata para se reestruturar. A companhia, a terceira maior dos EUA, tem dívidas de quase US$ 30 bilhões. Com o anúncio, as ações caíram mais de 80%.

A American diz não haver alteração em voos e programa de fidelidade. (Págs. 1 e Mercado B6)

Keila Jiménez: Silvio Santos pode perder o 'Lá, lá, lá, lá...'

O compositor do jingle que marcou a trajetória de Silvio vence ação na Justiça. SBT terá de parar de tocar ou comprar os direitos. (Págs. 1 e Ilustrada E8)

Editoriais

Leia "Atenção com a China", sobre a relação do país asiático com o Brasil, e "Bê-á-bá na Justiça", acerca de idade mínima para matrícula escolar. (Págs. 1 e Opinião A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Petrobras produz abaixo da meta

Por falta de equipamentos, estatal não deve alcançar nem o piso do estimado para o ano, após não atingir seu objetivo de produção em 2010

A Petrobras não deverá atingir pelo segundo ano seguido a meta de produzir 2,1 milhões de barris de petróleo por dia em território nacional. Após fracassar em 2010 e postergar o objetivo para este ano, a estatal enfrenta dificuldades com a demora na entrega de equipamentos e por isso deixará de produzir neste ano volume equivalente a pelo menos 2,5% da oferta nacional de petróleo. A companhia, apesar de ter investido mais de R$ 50 bilhões entre janeiro e setembro, apresenta volume de produção praticamente estável em relação a 2010. Por isso, até mesmo o piso da meta, de 2,050 milhões de barris diários em média, não deverá ser alcançado, projeção que ganhou força após a divulgação dos dados de produção de outubro, na sexta-feira passada. Com a chegada de novas sondas, a Petrobras planeja acelerar o ritmo das atividades de exploração e produção e também eliminar o gargalo nos investimentos. (Págs. 1 e Economia B1)

Shell faz investimento

A petrolífera quer elevar a produção na Bacia de Campos com aporte estimado em US$ 2,5 bilhões. (Págs. 1 e Economia B4)

Óleo recolhido do mar no RJ vaza no esgoto

A Polícia Federal abriu inquérito para investigar mais um crime ambiental relacionado com o vazamento no Campo de Frade, no Rio, explorado pela Chevron. Depositada no galpão da empresa Contecom, parte do óleo recolhido do mar escoou por ralos para valas de esgoto que deságuam na Baía de Guanabara. (Págs. 1 e Vida A15)

Lobby elevou valor de obra para a Copa

Documentos mostram que empresa interessada no projeto de transporte público de Cuiabá para a Copa foi paga pelo presidente da Assembleia de Mato Grosso, José Riva, para fazer estudo a favor de modelo mais caro. Parecer contrário a esse modelo foi adulterado no Ministério das Cidades para aprová-lo. (Págs. 1 e Nacional A4)

Agora é cartola

Ronaldo integrará o comitê organizador da Copa de 2014. (Págs. 1 e Esportes)

Cota para creche

A Prefeitura de São Paulo planeja, em 2012, dar prioridade a crianças em situação de maior vulnerabilidade social nas matrículas em creches. O déficit de vagas chega a 174 mil. "Espero que com essa mudança me chamem logo", diz Priscila Santos, mãe de Isabelly, de 1 ano e três meses. Para o defensor público Luiz Rascovski, a medida pode ser considerada ilegal. (Págs. 1 e Cidades C1 e C3)

American Airlines pede concordata

Com dívida de US$ 29,6 bilhões, a controladora da American Airlines e da American Eagle anunciou ontem sua moratória. Por enquanto, os voos serão mantidos. (Págs. 1 e Economia B14)

Embaixada britânica é tomada no Irã

Invasores eram estudantes ligados à linha dura do regime; TV estatal transmitiu ação

Centenas de estudantes ligados à linha dura do regime iraniano invadiram e depredaram ontem a embaixada da Grã-Bretanha em Teerã. O ataque ocorreu um dia após o Parlamento ter aprovado a expulsão do embaixador, numa retaliação à decisão da Grã-Bretanha de impor sanções contra o programa nuclear iraniano. A TV estatal do Irã transmitiu ao vivo o ataque. (Págs. 1 e Internacional A10)

David Cameron
Primeiro-ministro britânico

"(O ataque foi) revoltante e indefensável. O Irã enfrentará sérias consequências"

Rolf Kuntz

A Fiesp e o dragão dos juros

Os líderes da Fiesp e de outras organizações privadas poderiam contribuir para a redução dos juros se criassem um bom debate sobre o orçamento. (Págs. 1 e Economia B5)

Frank Bruni

O erro retórico de Berlusconi

Na versão de Berlusconi, a história da Itália sob seu governo é a de um país que evitou o comunismo, embora isso nada tenha a ver com a crise. (Págs. 1 e Visão Global, A13)

Notas & Informações

O exemplar Carlos Lupi

Outros lupis virão, se o modelo de feudalismo partidário que domina o governo não mudar. (Págs. 1 e A3)

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Correio Braziliense

Manchete: Senado recua e proíbe a violação de e-mails

A Polícia Legislativa não poderá mais bisbilhotar e-mails e outros dados pessoais de parlamentares, servidores e demais usuários da internet no Senado, um dia depois de o Correio Braziliense denunciar o abuso, o primeiro-secretário da Casa, Cícero Lucena (PSDB-PB), anunciou mudança na redação do ato que permitia a ilegalidade. A partir de agora, informam os repórteres Josie Jeronimo, Alana Rizzo e Erich Decat, a quebra do sigilo de quem usa a rede de computadores do Senado só poderá ser feita mediante autorização judicial ou por determinação de CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito). Um misto de PM e Polícia Civil, a segurança do Senado acumula atribuições questionadas nas cortes superiores. Antes, sua missão era proteger o patrimônio. Hoje, desempenha funções administrativas e atua na repressão e em serviços de inteligência. (Págs. 1 e 2)

Concursos

STF derruba restrições da Aeronáutica à contratação de mulheres como cadetes do ar e à participação de solteiros nas seleções.

R$ 11.333: É o salário de auditor de Controle Externo do Tribunal de Contas do DF. Concurso vai preencher 29 vagas.

R$ 22.900: A remuneração de procurador do Ministério Público. Mas a concorrência deve ser dura. Há apenas uma vaga. (Págs. 1 e 11)

Brasília: É bom viver aqui

Estrangeiros apontam a capital da República como a cidade de melhor qualidade de vida no Brasil. (Págs. 1 e 21)

Metrô: O mais caro do mundo

Londres, Paris, Nova York ... Que nada! No mundo, o trabalhador do DF é quem gasta mais com esse meio de transporte. (Págs. 1 e 22)

Faculdades: MEC veta cursos

Três instituições do DF estão proibidas de abrir vagas em enfermagem, odontologia e farmácia. No Brasil são 150. (Págs. 1 e 8)

Diretor de peso

Na tentativa de dar mais credibilidade à Copa de 2014, Ricardo Teixeira chama Ronaldo Fenômeno para chefiar o Comitê Organizador. O dirigente da CBF sai de cena e vai trabalhar nos bastidores. (Págs. 1 e Super Esportes 11)

Invasão: Iranianos atacam a diplomacia

A ocupação da Embaixada do Reino Unido em Teerã provocou revolta nos britânicos, que prometeram consequências severas. Estudantes destruíram documentos e exigiram a expulsão dos diplomatas. (Págs. 1 e 16)

Aviação: Crise atinge a American Airlines

As ações da empresa, a terceira maior do mercado mundial, caíram 84% após o pedido de concordata, anunciado ontem. A companhia prometeu manter as operações enquanto se reorganiza. (Págs. 1 e 9)

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Valor Econômico

Manchete: Custos em alta e mercado arredio freiam captações

Os custos dos empréstimos externos para empresas e bancos brasileiros estão em alta e o cenário para a captação de recursos deve permanecer difícil no início do próximo ano. O mercado continuará fechado para empresas de risco mais elevado. Nos últimos três meses, as companhias brasileiras trouxeram do exterior US$ 6,86 bilhões com a emissão de títulos ou empréstimos sindicalizados. No mesmo período do ano passado, o fluxo para o país havia sido de US$ 19,62 bilhões. Capitalizadas, as companhias brasileiras preferem esperar um momento melhor para acessar os mercados europeu e americano.

Em condições adversas, empresas e bancos privados terão de amortizar dívidas de US$ 35 bilhões no exterior, conta que sobe para US$ 40 bilhões se forem incluídos os compromissos do Tesouro e das empresas estatais. Em 2011, os vencimentos foram de US$ 20 bilhões. (Págs. 1 e C1)

Foto-legenda: Novos caminhos

Após registrar prejuízo em três dos últimos cinco anos, a Pirelli vai investir US$ 1 bilhão na América Latina para que a região dependa menos de importações, diz Marco Tronchetti. (Págs. 1 e B9)

Correios vão licitar franquias

Os Correios querem encerrar um impasse que já dura quase dez anos: vão lançar, na primeira quinzena de dezembro, o edital de licitação para contratar cerca de mil agências franqueadas. A informação foi dada ao Valor pelo presidente da estatal, Wagner Pinheiro, que revela a intenção de ter o processo licitatório concluído em março. Todas as agências deverão estar regularizadas até um ano depois, em março de 2013.

Outro grande projeto da companhia é o início da internacionalização em 2012, com a abertura de escritórios no Mercosul. O primeiro destino deverá ser a Argentina. A empresa também avalia a abertura de representações na América do Sul, nos Estados Unidos e em países de língua portuguesa, "em um horizonte de três anos", disse Pinheiro. "O objetivo é dar mais suporte aos brasileiros em encomendas internacionais". (Págs. 1 e B4)

Pressão contra projetos de usinas no Peru

Quatro das cinco usinas hidrelétricas que seriam erguidas no Peru por construtoras brasileiras — e que exportariam o excedente de energia para o Brasil — não sairão do papel em razão da oposição de comunidades indígenas e da pressão de grupos ambientalistas, disse ao Valor uma fonte do governo brasileiro familiarizada com o tema. As empresas envolvidas nesses empreendimentos — Eletrobras, Odebrecht, Engevix e Andrade Gutierrez — confirmam a paralisação dos projetos e dizem aguardar autorização de Brasília para retomar os contatos com o governo peruano. As usinas enfrentam forte oposição e repercussão negativa na mídia peruana por alagar reservas nacionais e provocar o deslocamento de povos nativos. (Págs. 1 e A11)

Chilena investe US$ 2,8 bilhões em celulose

A Celulose Riograndense, empresa controlada pela chilena CMPC, trabalha a todo vapor em seu projeto de expansão, orçado em US$ 2,8 bilhões. A meta, explica o presidente da companhia, Walter Lídio Nunes, é colocar em operação a nova linha de produção de celulose branqueada de eucalipto no segundo semestre de 2014.

Pelo acordo firmado com a Fibria — resultado da fusão entre Votorantim e Aracruz, de quem a CMPC adquiriu a unidade em 2009 —, a Riograndense terá de pagar uma multa de US$ 70 milhões caso o projeto esteja concluído antes de 2015. Para a empresa, no entanto, essa penalidade é menos relevante do que as condições do mercado. (Págs. 1 e B1)

As divergências que atrasam incentivos para carro elétrico

Dois embates atrasam a definição dos incentivos a ser concedidos aos carros elétricos e híbridos no Brasil. Enquanto o Ministério da Fazenda se mostra, segundo fontes, suscetível à redução dos impostos, o Ministério do Desenvolvimento prefere atrelar o estímulo fiscal à produção de veículos no país.

A segunda disputa se dá no setor empresarial. O grupo interessado no benefício, que há até pouco se limitava a marcas com pequena participação no mercado, agora ganha força com a decisão da Toyota de vender o híbrido Prius no Brasil, a partir de 2012. A montadora estuda até o uso de etanol no modelo, mas segundo Koji Toyoshina, chefe de engenharia da Toyota, a evolução do projeto está atrelada ao incentivo fiscal. (Págs. 1 e A5)

Campanha quer resgatar dívida da Itália

Giuliano Melani, empresário de uma cidadezinha da Toscana, pagou um anúncio de página inteira no maior jornal do país exortando seus compatriotas a assumir o controle da crise da dívida italiana comprando títulos do Tesouro italiano. A atenção que o país dedicou à iniciativa de Melani ressoou entre os italianos, irritados com a ideia de que seu país está à mercê dos líderes políticos da França e da Alemanha ou, pior ainda, de especuladores estrangeiros. O resultado é uma campanha quixotesca para estimular os italianos a comprar uma parte da dívida do país, de € 1,9 trilhão (US$ 2,5 trilhões).

A campanha iniciada por Melani ajudou a incentivar os bancos italianos a participar de outro evento na segunda-feira, no qual eles abriram mão, durante um dia, de suas comissões sobre a venda no mercado secundário das notas do tesouro italiano, as BTP (Buono del Tesoro Poliennale). Um grupo de estudantes de Bolonha iniciou uma coleta para comprar títulos, captando € 3 mil até agora. Os políticos têm exibido publicamente suas aquisições recentes. Até a associação italiana de jogadores de futebol informou que comprou títulos na segunda-feira. "Alguns de nós jogam na seleção nacional", disse o grupo em um comunicado. "Mas todos nós torcemos por este país". (Págs. 1 e C2)

Foto-legenda: A dura missão de Horton

A AMR, controladora da American Airlines, pediu concordata, com dívidas de US$ 29,5 bilhões. O novo CEO, Thomas Horton, vai negociar cortes com sindicatos. Para o Brasil, mais voos. (Págs. 1 e B7)

Refeições coletivas

Expansão do mercado de trabalho impulsiona o setor de refeições coletivas, que deve encerrar o ano com faturamento de RS 13 bilhões, crescimento de 20% sobre o resultado de 2010. (Págs. 1 e Caderno especial)

Pequenas e Médias Empresas

Das cerca de 10 mil micro e pequenas empresas brasileiras exportadoras, responsáveis por 1 % do comércio exterior do país, 60% ficaram fora do mercado externo em razão da crise internacional. (Págs. 1 e Caderno especial)

Educação Executiva

A nova posição do Brasil no cenário externo e a crise nos países desenvolvidos levam as principais escolas de negócios do mundo a buscar alunos no país. Só nos EUA, são quase 9 mil estudantes por ano. (Págs. 1 e Caderno especial)

Walgreens avalia o Brasil

Maior rede de farmácias do mundo em numero de pontos de venda, a americana Walgreens está prospectando o mercado brasileiro. Em princípio, a intenção é adquirir uma rede local. (Págs. 1 e B7)

'Private equity' farmacêutico

A Kinea, empresa de investimentos controlada pelo Itaú, vai investir até R$ 200 milhões para ter participação acionária em laboratórios farmacêuticos de pequeno e médio portes em parceria com a Entregga, de Omilton Visconde Jr. (Págs. 1 e B10)

BRF amplia a produção

A BRF - Brasil Foods, dona das marcas Sadia e Perdigão, vai investir R$ 140 milhões em uma nova fábrica de margarinas em Pernambuco . A empresa também estuda a ampliação da fábrica de embutidos já instalada no local. (Págs. 1 e B13)

Confinamento em ascensão

O número de bovinos confinados no Brasil deve atingir patamares recordes em 2012, segundo levantamento das consultorias Bigma e Agroconsult. O rebanho confinado deve alcançar 4 milhões de cabeças no próximo ano. (Págs. 1 e B13)

Barreira ao trigo importado

Produtores de trigo apresentaram na Comissão de Agricultura da Câmara proposta de política de longo prazo para o cereal. Entre as medidas está a exigência de compra do produto nacional para liberação de quantidade equivalente do importado. (Págs. 1 e B14)

Corrida ao risco privado

O desempenho fraco do mercado de ações e a perspectiva de queda dos juros têm levado os gestores a buscar retorno em papéis de crédito privado, cuja participação no patrimônio dos fundos de investimento cresceu 74,4% no ano, até setembro. (Págs. 1 e D1)

Ideias

Martin Wolf

Chegamos a um estágio novo e potencialmente mais devastador que a crise financeira que emergiu no verão de 2007. (Págs. 1 e A11)

Ideias

José Luís Fiori

O "neodesenvolvimentismo" propõe que o papel do Estado seja recuperado e fortalecido, mas não esclarece para quê. (Págs. 1 e A11)

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Estado de Minas

Manchete: Interior de MG terá 24 novos hotéis até 2015

Investimento supera os R$ 300 milhões e estabelecimentos deverão abrir 1,3 mil empregos

Alheios à movimentação em torno da Copa de 2014, empreendedores estão de olho no crescimento econômico das cidades de médio porte do estado. "Existe uma demanda. Esses empresários estão indo atrás do aquecimento dessas regiões", explica a presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis de Minas Gerais (ABIH-MG), Rafaela Fagundes Vale. João Monlevade e Montes Claros têm dois projetos cada uma, e Sete Lagoas, três. Outras unidades surgirão em Conceição do Mato Dentro, Conselheiro Lafaiete, Divinópolis, Ipatinga, Itabira, Manhuaçu, Pirapora, Ubá e Visconde do Rio Branco. Na Grande BH, serão erguidos hotéis em Betim (2), Contagem (2), Brumadinho, Nova Lima, Jaboticatubas e Vespasiano. (Págs. 1 e 12)

Gigante sob turbulência

Altos custos trabalhistas e elevação do preço dos combustíveis derrubaram as contas da American Airlines, que recorreu à lei de concordata dos Estados Unidos para evitar a falência. Com 3,4 mil voos diários e 78 mil empregados em todo o mundo, a companhia tentou tranquilizar o mercado, garantindo que suas operações serão mantidas. No Brasil, clientes foram às lojas da empresa em busca de informações e ouviram dos funcionários que a escala de partidas e chegadas não será alterada, assim como o programa de milhagens da companhia. (Págs. 1 e 11)

MEC corta mais 3.986 vagas em faculdades

Medida atinge cursos reprovados de enfermagem, farmácia e odontologia. Em Minas, são 447 vagas a menos em 37 instituições. (Págs. 1, 19, 20 e o Editorial 'Mais cortes em escolas', 8)

Morte na África: Dinheiro de engenheiro foi roubado

Os dois suspeitos de matar Marcelo Elísio Andrade em Moçambique roubaram dele o equivalente a R$ 3 mil e o celular, segundo a polícia. O corpo do mineiro foi enterrado ontem em BH. (Págs. 1 e 2)

Lixo na mata atlântica

Obra de implantação em consórcio de aterro sanitário para tratamento do lixo de Conselheiro Lafaiete, Congonhas e Ouro Branco, com a supressão de área remanescente da floresta, foi embargada pela Justiça, depois de licenciada pelo estado. Os consórcios são alternativa para eliminação de lixões, ainda presentes em 312 municípios de Minas. (Págs. 1 e 21)

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Jornal do Commercio

Manchete: Golpe no mercado negro de remédios

Foram apreendidas, no Torrões, cerca de 25 mil caixas de medicamentos com venda proibida no Brasil, falsificados e até roubados. (Págs. 1 e Cidades 5)

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Zero Hora

Manchete: Estiagem já força adoção de medidas para poupar água

No Vale do Sinos, Novo Hamburgo está em racionamento, e São Leopoldo emite decreto que prevê multa contra quem desperdiçar. (Págs. 1, 24, 25 e 32)

Papel no RS: US$ 2,5 bi retomam a expansão da celulose

Indústria em Guaíba volta a investir em projeto suspenso pela crise global de 2008. (Págs. 1 e 14)

Magistério: SEC estuda calendário para o piso

Sindicato espera novo cronograma de reajuste, pivô de greve. (Págs. 1 e 31)

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Brasil Econômico

Manchete: Governo estende benefícios fiscais dos tablets para smartphones

Em entrevista exclusiva ao Brasil Econômico, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, conta que está estudando a redução do PIS, Cofins e IPI para celulares inteligentes. Objetivo é permitir acesso da população a esse tipo de produto. (Págs. 1 e 10)

TAP e EDP entram na mira da Andrade Gutierrez

Presidente do grupo brasileiro, Otávio Azevedo revela em primeira mão que quer aproveitar a privatização de Portugal para comprar participações em empresas locais e até uma fatia dos Correios no país. (Págs. 1 e 18)

Banif e Prosper estão à venda

As duas instituições negociam transferência do controle acionário para driblar problemas gerados pela crise global. (Págs. 1 e 34)

Itaú quer aumentar lucro em R$ 3 bi

Maior banco privado do país lança programa de expansão da receita e corte de custos que terá reflexos nos resultados de 2013. (Págs. 1 e 34)

Orçamento de 2012 incha R$ 82 bi

Desse total, R$ 65,3 bi são para investimentos, sobretudo em educação, tecnologia e esporte, que recebeu 2.144 emendas. (Págs. 1 e 11)

Cenário ruim para as ações da Usiminas

Após alta na segunda-feira, papéis da siderúrgica desabaram no pregão de ontem. Para analistas, a perspectiva continua desfavorável. (Págs. 1 e 36)

Chapéu na mão

Christine Lagarde, a todo-poderosa do FMI, desembarca amanhã no Brasil para pedir dinheiro ao governo. (Págs. 1 e 4)

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Fonte: Radiobrás

terça-feira, 29 de novembro de 2011

RESUMO DOS JORNAIS 29/11/2011

O Globo

Manchete: Aids ainda mata 12 mil por ano e só não sobe no Sudeste

Ministério se preocupa com aumento de incidência entre jovens gays

O número de casos de Aids no país vem aumentando ao longo dos anos, mas a letalidade da doença caiu, segundo dados do Ministério da Saúde. Ainda assim, no ano passado, 11.965 pessoas morreram vítimas da síndrome; há 16 anos, em 1995, foram 15.156 mortes. O Sudeste foi a única região do país onde o número de mortes diminuiu. Segundo o ministério, 34.218 pessoas contraíram a doença ano passado, contra 30.273 em 1998. Os novos dados mostram que o vírus HIV atinge hoje 0,6% da população entre 15 e 49 anos. O ministério está preocupado com o aumento da incidência entre homens gays de 15 a 24 anos. Apesar de o percentual de casos nessa faixa etária ter caído em 12 anos, cresceu 10,1% se considerados apenas os homossexuais. Essa parcela da população será o alvo da campanha contra a doença a ser lançada quinta-feira, Dia Mundial de Luta Contra a Aids. (Págs. 1 e 3)

Relatório do Conselho Federal de Psicologia denuncia uma situação de calamidade nas unidades de internação de usuários de drogas pelo país, com práticas de tortura, falta de higiene e trabalho forçado. (Págs. 1 e 4)

Óleo de Campos vaza agora em Caxias

A Polícia Federal investiga se o óleo que vazou da Chevron na Bacia de Campos estaria indevidamente armazenado no galpão de uma empresa terceirizada em Duque de Caxias, com risco de contaminação da rede fluvial. Uma equipe da PF esteve no local e, ao constatar irregularidades, fez uma prisão. (Págs. 1 e 25)

Usiminas: 1ª privatizada não é mais 'brasileira'

Primeira estatal privatizada, há 20 anos, a Usiminas deixou de ser brasileira com a entrada do grupo italiano Techint, que desembolsará R$ 5 bilhões por 27,7% do capital. Ele dividirá o controle com a japonesa Nippon Steel. (Págs. 1 e 23)

ONU acusa regime sírio de crimes contra Humanidade

Presidida pelo brasileiro Paulo Sérgio Pinheiro, uma comissão das Nações Unidas acusou o governo da Síria de crimes contra a Humanidade e pediu o ingresso de observadores no país. Segundo a ONU, dos 3,5 mil assassinados, 250 eram crianças. (Págs. 1 e 28)

Foto-legenda: Egípcios sem medo do voto

Uma egípcia observa a longa fila de eleitoras na votação para o primeiro Parlamento livre do país. Denúncias de irregularidades e apelos ao boicote não afugentaram os eleitores das urnas. (Págs. 1 e 29)

Barca 'sem freio' deixa 65 feridos

Sem conseguir reduzir a velocidade com que vinha de Niterói, o catamarã social Gávea 1, da Barcas S/A, chocou-se ontem com um píer da Estação Praça Quinze. Passageiros que estavam em pé caíram uns sobre os outros, e 65 foram hospitalizados - um deles, uma grávida, já teve alta. Testemunhas disseram ao GLOBO ter ouvido, ainda na estação de Niter6i, a comandante comentar com a tripulação que a embarcação apresentava problemas e teria que "fazer uma manobra arriscada". A Agetransp e a Capitania dos Portos estão investigando as causas. (Págs. 1 e 12)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Servidor em função de risco vai poder se aposentar antes

Governo cede à pressão de aliados e cria regime especial para funcionários de carreiras perigosas

Para aprovar o novo modelo previdenciário do funcionalismo, o governo de Dilma Rousseff cedeu a pressões de PT e PDT e vai criar regime de aposentadoria especial, com redução do tempo de serviço, para servidores cujas funções coloquem sob risco a saúde.

Entram na definição policiais federais, rodoviários e médicos que atuam em fronteira. Não há estimativa de quantos são esses servidores, mas só a PF, por exemplo, tem 14 mil agentes. (Págs. 1 e Poder A4)

Órgão alerta para cenário de recessão mais grave

A OCDE, órgão que reúne países ricos, fez reduções drásticas nas projeções para o grupo e pediu ações urgentes dos líderes para evitar que o baixo crescimento europeu leve a um cenário pior de recessão global.

A agência de classificação Fitch advertiu que cresceram as chances de um rebaixamento do "status" de bom pagador dos EUA. A perspectiva da nota americana passou de "estável" para "negativa". (Págs. 1 e Mundo A12)

Ditador sírio já matou mais de 250 crianças, relata ONU

Relatório de comissão da ONU que investiga abusos na Síria diz que o governo Assad matou 256 crianças de março até dia 9 passado e que número não estimado foi vítima de tortura e de violência sexual em prisões.

Impedida de entrar no país, a comissão, dirigida pelo brasileiro Paulo Sergio Pinheiro, fez o levantamento a partir de relatos de testemunhas e vítimas. (Págs. 1 e Mundo A18)

Egípcios ignoram boicote e votam para o Legislativo

No Cairo, os egípcios ignoraram a campanha pelo boicote na eleição parlamentar e enfrentaram filas para participar da primeira votação desde a queda de Hosni Mubarak, em fevereiro, relata Marcelo Ninio.

Apesar do clima de celebração, a disposição dos militares de deixar o poder ainda gera dúvidas. (Págs. 1 e Mundo A17)

Francisco Duadt

Nossa espécie não gosta de verdades muito incômodas

"Prefiro sonhar a ser triste", disse o portuga da novela a seu amor impossível. Raramente vi síntese tão bonita do "me engana que eu gosto". Nossa espécie não gosta muito da verdade. (Págs. 1 e Cotidiano C2)

Editoriais

Leia "Próxima vítima" sobre a pressão pela saída do ditador sírio, e
"Contrato suspeito", acerca da inspeção veicular na cidade de São Paulo. (Págs. 1 e Opinião A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: ONU acusa ditador sírio de crime contra humanidade

Investigação indica tortura e morte inclusive de crianças e amplia isolamento do regime de Assad

Uma investigação da ONU liderada pelo brasileiro Paulo Sérgio Pinheiro concluiu que o governo de Bashar Assad na Síria cometeu "crimes contra a humanidade" ao reprimir manifestantes desarmados, com tortura e assassinatos em estádios, escolas e hospitais. Em uma mobilização para isolar ainda mais Assad e minar a posição de China e Rússia, americanos e a União Europeia querem agora a condenação do regime e que Assad seja julgado pelos crimes revelados ontem. Segundo Pinheiro, não resta dúvida de que torturas, violações sexuais, mortes e desaparecimentos de milhares de pessoas inclusive de crianças, foram ordenados pelo alto escalão do governo sírio. Mais de 4 mil pessoas foram mortas desde o início do levante, em fevereiro. A investigação da ONU mostra ainda que é crescente a deserção de militares no país. (Págs. 1 e Internacional A13)

'Queremos embargo de armas'

Paulo Sérgio Pinheiro, líder da investigação sobre a Síria, disse ao Estado que o embargo reduz o risco de guerra civil. Ele se disse impressionado com a repressão. (Págs. 1 e Internacional A13)

Foto-legenda: Egípcios vão em massa às urnas

Egípcias votam na primeira eleição do país desde a queda do ditador Hosni Mubarak, há nove meses; embora a voto não fosse obrigatório, em muitos casos houve espera de horas para votar, relata o enviado especial Lourival Sant'Anna. A disputa por vagas na Assembleia Popular (câmara dos deputados), que nomeará os integrantes de uma constituinte, está polarizada entre muçulmanos e seculares. (Págs. 1 e Internacional A15)

Vale reduz investimentos e vê entraves em licenças

O plano de investimentos da Vale vai encolher cerca de 11% em 2012, para US$ 21,4 bilhões. O presidente da empresa, Murilo Ferreira, diz que a Vale enfrenta dificuldades em seus projetos por atrasos em licenças ambientais, falta de equipamentos e de mão de obra especializada. (Págs. 1 e Economia B1 e B3)

Controlar teve acesso a dados de motoristas

Um convênio entre o Detran e a Prefeitura de São Paulo permitiu à Controlar, que faz inspeção veicular, o acesso ilegal a dados sigilosos de milhões de motoristas. A acusação é do Ministério Público, que quer o fim do convênio. (Págs. 1 e Cidades C1)

Foto-legenda: Fim da trégua no Brás

Camelôs incendiaram ônibus e carros no Brás, em novo confronto com policiais. (Págs. 1 e Cidades C3)

Dora Kramer

Em pedra dura

O PT anda um pouquinho, recua, disfarça e volta a um assunto que lhe é caro: o poder do Estado de estabelecer controle sobre a imprensa. (Págs. 1 e Nacional A6)

Notas & Informações

Cortes no investimento

O governo precisa aprender não apenas a economizar, mas também a gastar. (Págs. 1 e A3)

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Correio Braziliense

Manchete: Arapongas do Senado rastreiam até e-mails

A terrível polícia secreta que tudo podia, a KGB, desapareceu com a extinta União Soviética. Mas fez escola. No Brasil, já se sabia da controvertida autorização para que a Polícia Legislativa do Senado usasse armas letais, abrisse e conduzisse inquéritos, utilizasse equipamentos de espionagem de última geração... Agora, sabe-se também que conta com poderes não conferidos nem mesmo à Polícia Federal, como a de espionar dados pessoais trocados por usuários da internet da Casa, mesmo sem a concordância da Justiça. A brecha, aberta por ato da Primeira-Secretaria do Senado, é criticada pelo ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal. "A quebra do sigilo de dados somente é possível mediante ordem judicial", observa. O presidente da OAB, Ophir Cavalcante, também aponta abusos. "É lamentável que o parlamento queira estabelecer esse tipo de arapongagem", argumenta. (Págs. 1 e 2)

Asa Norte, 16h19: um bairro debaixo d'água

Carros, caminhões e até um ônibus ficaram ilhados na 716 Norte. A forte chuva provocou o alagamento da pista e os bombeiros fora chamados para resgatar os passageiros do coletivo. O GDF anunciou verba de R$ 50 milhões para obras de recuperação dos estragos provocados pelos temporais. (Págs. 1 e 27)

Saúde: Aids avança entre jovens de 15 a 24 anos

O aumento no número de pessoas infectadas pelo vírus HIV nessa faixa etária tornou-se a maior preocupação de governo na prevenção da doença. As principais vítimas, aponta estudo, são mulheres, gays e travestis. (Págs. 1 e 8)

Educação: Matrícula para criança abaixo de 6 anos no DF

Crianças de 5 anos matriculadas na pré-escola em 2011, no Distrito Federal, poderão ingressar no ensino fundamental, seja qual for a data de nascimento. A decisão derruba exigência de 6 anos completos até 31 de março. (Págs. 1 e 33)

Carta de Dilma defende Universíade em Brasília

Bruxelas (Bélgica) - Na véspera da escolha da sede dos Jogos Universitários de 2017, a presidente enviou carta à Federação Internacional declarando o apoio do governo brasileiro às pretensões da capital. "Brasília e o Brasil estarão preparados para receber os atletas da Universíade", avalizou Dilma Rousseff. (Págs. 1 e 28)

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Valor Econômico

Manchete: Operação Usiminas frustra os acionistas minoritários

A entrada do grupo ítalo-argentino Ternium, braço de siderurgia da Techint, no bloco de controle da Usiminas tem vencedores óbvios: a Camargo Corrêa e a Votorantim, que venderam suas ações por R$ 36 cada uma, com um prêmio de 83%, numa operação de R$ 5 bilhões. Para os acionistas da Usiminas que se mantiveram na companhia, principalmente os minoritários, a operação ainda terá de se provar um bom negócio.

O comportamento das ações da siderúrgica mineira indica que não houve muita comemoração com a transação. As ações ordinárias, fora do bloco de controle, tiveram queda ontem de 3,55% e encerraram o dia a R$ 19. Fontes do mercado consideram que o negócio não foi o melhor para o sucesso da atividade da Usiminas. Opções brasileiras de compradoras - Gerdau e CSN - ofereceriam mais sinergias. A Gerdau era a preferida pelo mercado, pela governança. A CSN faria maior sentido operacional. (Págs. 1, D1, D4 e D5)

Dieese pede ajuda para pagar salários

A suspensão dos convênios entre o governo federal e as ONGs atingiu em cheio o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Com pouco mais de R$ 7 milhões em contratos com o governo, em especial com o Ministério do Trabalho, e outros R$ 3 milhões em negociação, o Dieese ficou sem R$ 10 milhões que esperava ter em caixa entre outubro e dezembro. Criado e mantido pelo movimento sindical, um terço do orçamento do órgão vem de acordos com o setor público. As centrais sindicais farão um aporte emergencial de R$ 1 milhão para cobrir salários e o 13º salário dos funcionários. (Págs. 1 e A10)

Foto-legenda: Força à arbitragem

O Brasil é o quarto país que mais participa de arbitragens na Câmara de Comércio Internacional. Para o jurista Modesto Carvalhosa, o país oferece segurança jurídica para essas decisões. (Págs. 1 e E1)

O segredo dos colégios de Fortaleza

No vestibular do ITA, em São José dos Campos, considerado o mais difícil do país, 30% dos aprovados são procedentes do Ceará. E a maioria deles vem de quatro colégios de Fortaleza: Ari de Sá, Christus, Farias Brito e 7 de Setembro. Juntos, eles somam 35,5 mil alunos e têm em comum o alto índice de aprovação em alguns dos mais concorridos vestibulares do país. Por quê?

O Valor ouviu professores e alunos e constatou que uma combinação de fatores leva a esse desempenho, mas principalmente professores competentes e bem remunerados - os salários chegam a R$ 25 mil - e grande dose de determinação e dedicação dos alunos. Os colégios promovem, por exemplo, olimpíadas de matemática na cidade e os "medalhistas" são assediados com bolsas para mudar de escola. (Págs. 1 e B4)

Gasodutos privados a caminho

O governo deu um passo importante para reduzir sua dependência da Petrobras no transporte de gás, um monopólio da estatal. Em até duas semanas, o Ministério de Minas e Energia (MME) vai publicar portaria com a definição de regras para que o setor privado atue diretamente na construção de novos gasodutos. O texto vai estabelecer as condições para que empresários de qualquer ramo apresentem projetos para construção de ramais para transporte de gás com base em demandas que eles mesmos tenham identificado. Esses novos empreendimentos serão submetidos ao MME e, uma vez aceitos, irão à leilão, como ocorre hoje com as linhas de transmissão de energia. Ao trocar o modelo de autorização para o de concessão, o governo espera atrair investidores interessados em explorar a atividade. (Págs. 1 e A2)

Ajuste do juro será maior e mais longo, prevê mercado

Analistas e tesourarias preveem agora que o Banco Central fará um corte maior dos juros distribuído por um período de tempo mais longo. Tanto as taxas futuras na BM&F quanto os economistas que mais acertam previsões na pesquisa Focus - os "top 5" - trabalham com juros de 9,5% ao ano em 2012. Descontando dessa taxa nominal a inflação de médio prazo pelo IPCA, o juro real brasileiro passou a rondar 3,80%, tornando mais factível o "cenário Dilma", de juro real próximo de 2% até o fim de seu mandato.

Um dos fatores que ajudam a abrir espaço para a queda dos juros futuros é a mudança na ponderação do IPCA e do INCC, que levou analistas a prever inflação mais baixa em 2012. A nova ponderação entra em vigor em janeiro e, segundo economistas, pode levar a redução entre 0,20 ponto e 0,50 ponto percentual no IPCA de 2012. Inflação menor permite juros também mais baixos. Foi isso que os contratos de juros mostraram ontem, especialmente os de vencimentos entre julho de 2012 e janeiro de 2013, que "derreteram". (Págs. 1, C1, C2 e C4)

Bancos sob pressão para manter dívida

Alguns países da Europa, batalhando cada vez mais para encontrar compradores para seus títulos, pressionam seus já estressados bancos para que assumam o papel de credores de última instância, em alguns casos empurrando as quantias de dívida arriscada nos balanços dessas instituições para níveis mais altos.

A pressão para os bancos apoiarem os títulos ressalta um paradoxo: investidores e autoridades reguladoras querem que os bancos diminuam suas aplicações em papéis de dívida soberana da Europa, mas políticos fazem de tudo para que isso não ocorra. Além da pressão do governo, há outro motivo para os bancos manterem essas aplicações - podem oferecer esses papéis como garantia para créditos do Banco Central Europeu. (Págs. 1 e C3)

Valor Setorial - Hospitais

Para o Brasil chegar a patamares parecidos com os de Chile e Argentina, será preciso investir R$ 45 bilhões na saúde pública nos próximos dois anos. Ao mesmo tempo, se transforma em pólo de atração do "turismo hospitalar", diz Fernanda Crema, do HCor. (Pág. 1)

Reflorestamento terá R$ 3 bi

Com a participação de entidades ambientalistas e empresas, a Associação Corredor Ecológico do Vale do Paraíba pretende investir R$ 3 bilhões até 2020 na recuperação da Mata Atlântica na região. (Págs. 1 e B8)

Seguros

A estabilidade da economia e o aumento da renda ajudaram a impulsionar o mercado segurador brasileiro. Na última década, o crescimento foi superior a 233% e o faturamento chegou a R$ 125,6 bilhões no passado, diz Marco Antonio Rossi, presidente da Bradesco Seguros. (Págs. 1 e Especial)

Ideias

Delfim Netto

Nunca a solidez fiscal foi tão necessária para nos proteger da crise mundial, que está longe de terminar. (Págs. 1 e A2)

Ideias

Juan Jensen

A perda relativa de participação da indústria no PIB é o preço a ser pago na direção de um país mais desenvolvido. (Págs. 1 e A15)

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Estado de Minas

Manchete: Tarifas nas nuvens

Forte alta das passagens aéreas torna viagens de verão mais salgadas

Nos últimos 12 meses, os preços dos bilhetes aumentaram em média 68,22% no Brasil, mais de 10 vezes acima da inflação, segundo o IBGE. Em BH, a variação foi de 51,88% de janeiro a outubro. Às vésperas das férias escolares, a dica é antecipar ao máximo a compra das passagens, o que pode significar economia de até 50% em relação à alta temporada. Quem optar por transporte rodoviário também terá de desembolsar mais. De acordo com pesquisa do Procon da Assembleia, em 12 meses as viagens terrestres ficaram até 16% mais caras. Curiosamente, é possível, em alguns casos, encontrar avião mais barato que ônibus. (Págs. 1 e 11)

Obras sem fim

Desde 2004, transtorno no trânsito, operários na pista e muita poeira e lama fazem parte da rotina de quem passa diariamente pela Avenida Antônio Carlos, corredor que liga o Centro de BH às regiões da Pampulha e de Venda Nova. Somado, o tempo de obra ininterrupta seriam pouco mais de 6 anos, sendo que outros 16 meses de quebra-quebra ainda são necessários para adaptar a via ao sistema de ônibus rápido BRT, como no trecho próximo ao Viaduto São Francisco. Especialistas dizem que intervenções são importantes para a melhoria da mobilidade, mas que falta planejamento para executar os trabalhos, que, em alguns casos, tiveram de ser refeitos. (Págs. 1 e 19)

Casos de AIDS entre jovens gays avançam

Boletim do Ministério da Saúde alerta para o crescimento da infecção pelo vírus HIV entre homossexuais de 15 a 24 anos, que em 12 anos subiu 10,1%. Na população em geral nessa faixa etária, o número de homens diagnosticados somou 38.045 e de mulheres, 28.648, desde 1980. (Págs. 1 e 30)

Por Minas: Unidos, setores do estado levarão cobrança a Dilma

Empresários, deputados federais e sindicalistas cobrarão da presidente o destravamento de obras como as duplicações das BRs 381 e 040. Desde 2007, o metrô de BH teve destinados quase R$ 400 milhões, que acabaram cancelados. (Págs. 1, 3, 4 e Editorial, 8)

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Jornal do Commercio

Manchete: Mais mortes nas estradas

Em dois acidentes, ontem, sete pessoas morreram e oito ficaram feridas. No mais grave, em Catende, foram a óbito o motorista de um Fiat, três irmãs e a filha de uma delas. As outras duas mortes ocorreram em Jaboatão, no capotamento de caminhão. (Págs. 1 e Cidades 1)


 

Listão da UFPE pode ser antecipado

Covest acredita que relação dos aprovados ficará pronta antes do prazo, que é de 31 de janeiro. Domingo começam as provas da UPE. (Págs. 1 e Cidades 5)

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Zero Hora

Manchete: Exclusivo: secretário-geral da Fifa - "Porto Alegre não pode perder mais nenhum dia"

Em entrevista a ZH, o organizador da Copa Jérôme Valcke fala sobre o atraso nas obras do estádio na Capital e de polêmicas como a venda de bebidas alcoólicas durante o Mundial.

"Espero que o Beira-Rio esteja pronto a tempo"

Inter promete assinatura de minuta para hoje. (Págs. 1, 4 e 5)

Foto-legenda: Um novembro árido

Além de registrar a temperatura recorde do ano até agora (38ºC em Campo Bom, ontem), o mês é o mais seco da última década. (Págs. 1 e 26)

Acerto de contas: Secretaria ameaça devedores de ICMS

Fazenda calcula que dívida chegue a R$ 2,3 bi. (Págs. 1 e 21)

PT na capital: Esquenta briga entre Pont e Villaverde

Pré-candidato do partido será definido sábado. (Págs. 1 e 6)

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Brasil Econômico

Manchete: Incra quer dar anistia de R$ 4 bi e já enfrenta a reação do TCU

Governo concedeu crédito a 900 mil famílias assentadas pela Reforma Agrária, e não recebeu o dinheiro de volta. Presidente do Incra diz que não pretende cobrar as dívidas. Para o Tribunal de Contas, o valor total chega a R$ 10 bilhões. (Págs. 1 e 8)

A Gol coloca limites em sua expansão

Porque Constantino Jr., principal acionista da companhia aérea, diz que sua capacidade de transporte não crescerá mais de 4% em 2012. (Págs. 1 e 4)

Dilma rebate OCDE e fala em blindagem

Sem citar a Organização, que previu ontem que a crise mundial vai esfriar o crescimento brasileiro, a presidente Dilma Rousseff garantiu que o país vai manter a produção e o consumo em alta. (Págs. 1 e 6)

Vale vai investir US$ 21 bi em 2012

Maior empresa privada brasileira assume postura conservadora e seu plano de expansão encolherá 11% em relação ao previsto este ano. Crise mundial é o principal motivo para o recuo. (Págs. 1 e 22)

Regras comuns para bolsas latinas

Integração das regras dos mercados de capitais pode aumentar fluxo de investimento entre países da região. (Págs. 1 e 30)

Efeito dominó

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pediu empenho dos líderes europeus contra a crise. (Págs. 1 e 36)

Bradesco perto de levar a Losango

Banco é forte candidato à compra da financeira do HSBC. Negócio é decisivo para reforçar sua posição no crédito à baixa renda. (Págs. 1 e 28)

Oi, agora, ataca em quatro frentes

Francisco Valim, presidente da operadora, diz ao BRASIL ECONÔMICO que apostará nos chamados pacotes quadri-play. (Págs. 1 e 34)

Agruras de ter um fornecedor chinês

A Indústria Brasileira de Gases (IBG) atrasou dois anos uma unidade em Jundiaí por causa de equipamento importado da China. (Págs. 1 e 16)

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Fonte: Radiobrás

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

RESUMO DOS JORNAIS 28/11/2011

O Globo

Manchete: ANP aplica em fiscalização o que Petrobras gasta com café

Desembolso este ano foi de R$ 5 milhões, 63% do previsto

A Agência Nacional Petróleo (ANP) gastou este ano R$ 5,03 milhões para fiscalizar as atividades de exploração e produção de petróleo, 63% do previsto no orçamento. Para efeito de comparação, o valor é inferior ao que a Petrobras desembolsa anualmente só para abastecer as máquinas de café de suas unidades: R$ 5,5 milhões. Especialistas criticam a falta de investimento em fiscalização, ainda mais se for levado em conta que, do orçamento total da agência - R$ 484 milhões -, apenas 1,6% e destinado a fiscalização de exploração e produção. O Tribunal de Contas da União (TCU) tem até 90 dias para apurar a responsabilidade da ANP no vazamento de óleo no Campo do Frade, operado pela americana Chevron. (Págs. 1 e 19)

Em 10 anos, Saúde perdeu R$ 45,9 bi

Governo se queixa de falta de dinheiro, mas deixa de investir o que foi previsto para a área

Apesar de se queixar de falta de verbas para financiar a Saúde, o governo vem reduzindo seus gastos na área, na contramão do que prevê a Emenda 29, que estabeleceu um piso de despesas para o setor. Entre 2000 e 2010, o total de recursos investidos anualmente caiu de 1,76% para 1,66% do PIB. Nesse período, o governo deixou de gastar R$ 45,9 bilhões, em relação ao que havia se comprometido a desembolsar. Apenas no ano passado, foram R$ 6,4 bilhões que estavam previstos no papel, mas não saíram dos cofres da União. (Págs. 1 e 3)

Títulos de posse para a metade do Vidigal

Regularização de moradias também vai beneficiar 30% dos moradores da Rocinha

O secretário municipal de Habitação, Jorge Bittar, anunciou que oito mil famílias da Rocinha - o equivalente a quase um terço da população local - vão receber títulos de posse a partir do ano que vem. O governo do estado pretende também regularizar a propriedade de cinco mil famílias no Vidigal - 50% da população. Na Rocinha, o trabalho foi facilitado por uma lei de 2009, que deu aos moradores a alternativa de regularizar as propriedades sem precisar recorrer à Justiça. (Págs. 1 e 10)

Assad sofre punição histórica

Pela 1ª vez, Liga Árabe adota sanções econômicas a filiado

A Liga Árabe cumpriu ameaça e ontem, pela primeira vez desde a sua fundação, em 1945, adotou sanções econômicas contra um país-membro. A punição à Síria decorreu da rejeição do ultimato a Damasco para permitir a entrada de observadores internacionais e interromper a repressão ao movimento pró-democracia. O pacote inclui proibição de voos comerciais, de investimentos e transações com o Banco Central sírio e o congelamento de fundos do governo. O governo sírio tachou a medida de "traição". (Págs. 1 e 23)

Educação

O Brasil precisa de pelo menos 12 mil creches para atender dez milhões de crianças. Da educação infantil depende o sucesso na vida escolar. (Págs. 1 e 4)

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Folha de S. Paulo

Manchete: E-mail aumenta trabalho e estresse dos brasileiros

Mais de 50% dos brasileiros respondem a mensagens até em férias, indica estudo

Pesquisa com 1.090 profissionais com renda mensal de R$ 5.000 a R$ 15 mil mostra que os brasileiros têm trabalhado mais, tanto no escritório como em casa.

Quase sete em cada dez profissionais (68,5%), com cargos como analista e gerente, afirmam passar mais tempo no escritório atualmente do que há cinco anos. (Págs. 1 e Mercado B10)

Grupo argentino passa a ser sócio da Usiminas

O grupo argentino Ternium comprou 26% das ações da Usiminas, que pertenciam a Votorantim e Camargo Corrêa. O Ternium dividirá o controle com a japonesa Nippon Steel. (Págs. 1 e Poder A12)

Egito vota hoje sob ameaça de fraude e violência

Sob ameaça de boicote, fraudes e violência, o Egito dá a largada hoje nas primeiras eleições parlamentares desde a queda do ditador Hosni Mubarak, em fevereiro. A junta militar que governa o país disse que não vai tolerar distúrbios. (Págs. 1 e Mundo A14)

Em ato histórico, Liga Árabe aprova sanção contra Síria

Com aval de 19 de 22 membros, a Liga Árabe aprovou ontem sanções contra a Síria. As medidas incluem suspensão de transações comerciais e congelamento de bens do regime. Iraque, Líbano e a própria Síria não apoiaram.

E a primeira vez que o bloco aprova sanções contra um de seus países. (Págs. 1 e Mundo A15)

Editoriais

Leia "Carros inseguros", sobre o padrão de segurança dos automóveis brasileiros, e "Indexação mínima", acerca do novo reajuste do salário mínimo. (Págs. 1 e Opinião A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Liga Árabe aprova pacote de sanções contra a Síria

Medida inédita, com restrições diplomáticas e econômicas, pretende evitar intervenção ocidental

A Liga Árabe resolveu ontem impor imediatamente sanções comerciais, financeiras e diplomáticas ao regime sírio por causa da repressão que já matou 3.500 manifestantes favoráveis à democracia. Com a ação, apoiada por 19 dos 22 países membros, o organismo, com sede no Cairo, alega que pretende evitar uma intervenção ocidental na Síria.

As punições incluem o congelamento dos ativos do governo sírio, a suspensão da compra de papeis do Banco Central e de investimentos na Síria e o banimento de viagens por autoridades do regime. Em contrapartida, os países árabes prometeram ajudar a população afetada pelos problemas econômicos, incluindo os refugiados iraquianos. As sanções podem ser suspensas se a Síria cumprir acordo firmado no dia 2 com a organização, que previa a retirada das tropas dos centros urbanos. (Págs. 1 e Internacional A10)

Tensão no Egito

A junta militar que governa o Egito disse que as Forças Armadas vão garantir a tranquilidade na primeira etapa das eleições parlamentares, hoje e amanhã. (Págs. 1 e Internacional A13)

Sem controle, custo de obras da Copa já subiu R$ 2 bilhões

A fraude que abriu caminho para a aprovação do projeto de Veículo Leve sobre Trilhos em Cuiabá, R$ 700 milhões mais caro que o original, é só um exemplo de como o custo das obras da Copa do Mundo fugiu do controle público. Também houve aumento de preço nas obras de mobilidade urbana em Belo Horizonte, Manaus, Porto Alegre, Recife e Rio de Janeiro. (Págs. 1 e Nacional A4)

Com a crise, avançam os bancos nacionais de investimento

Com a crise na Europa e nos Estados Unidos, bancos de investimentos nacionais ganham espaço no mercado financeiro interno, antes dominado por estrangeiros. (Págs. 1 e Negócios)

Ganho no CDB ocultaria fraude no Panamericano

O Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) identificou cliente do Banco Panamericano que obteve um rendimento de 697% em CDBs. (Págs. 1 e Economia B9)

Conferência sobre clima começa hoje temendo fracasso

A 17ª Conferência das Partes, em Durban, na África do Sul, vai discutir o futuro dos acordos sobre emissões de poluentes, mas a crise econômica pode afetar as decisões. (Págs.1 e Vida A18)

Paulo Sotero

Novo acordo com o Irã?

Para ex-conselheira de Hillary Clinton, o Ocidente deveria pedir à Turquia e ao Brasil que se envolvam na busca de acordo nuclear com o Irã. (Págs. 1 e Opinião A2)

Carlos Alberto de Franco

A saúde dos jornais

O jornalismo brasileiro tem desempenhado um papel relevante. Ao lancetar os tumores da corrupção, cumpre um dever ético intransferível. (Págs. 1 e Opinião A2)

Joseph E. Stiglitz

A globalização do protesto

Em toda parte há um sentimento de que o sistema fracassou e a convicção de que o processo eleitoral não consertará as coisas sem pressão. (Págs. 1 e Internacional A12)

Notas & Informações

Ninguém sabe, ninguém viu

A compra do Panamericano é tão surreal que só falta dizer que é questão de boa-fé da Caixa. (Págs. 1 e A3)

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Correio Braziliense

Manchete: Quanto custa o inchaço da máquina pública

Com 38 ministérios e a incorporação de 221 mil servidores, as despesas da União com salários subiram 172% desde 2002. Segundo dados da organização não governamental Contas Abertas. Só em Brasília, no Executivo, entraram mais de 20 mil funcionários. Para acomodar tanta gente, a Esplanada dos Ministérios já não é suficiente. Os gastos com alugueis de prédios chegaram a R$ 652 milhões, um acréscimo de 136,8% em cinco anos. Diante da necessidade de cortar gastos, o governo já cogita unificar secretarias, entre outras mudanças. (Págs. 1, 7 e 8)

Eixão volta ao centro da polêmica

Morte de bombeiro reacende a discussão sobre a necessidade de mudanças em uma das principais vias do DF. DER, porém, ainda não desengavetou estudos que preveem ocupação da faixa central da pista. (Págs. 1 e 20)

Foto-legenda

Dados do IBGE constatam o que as amigas Bruna e Fernanda já desconfiavam: em Brasília, as mulheres são maioria - representam 52,31% da população, o segundo maior percentual do país. (Págs. 1 e 17)

Universíade: Ensaio para defender Brasília

Depoimentos de Pelé, Daiane dos Santos e Lars Grael são algumas das armas da comitiva que está em Bruxelas para apresentar, amanhã, a candidatura da capital para sede dos Jogos universitários. (Págs. 1 e 21)

Ciberataques: Governo se arma contra os hackers

Depois de recente ataque a um site da Presidência da República, uma empresa de segurança da informação é contratada para proteger a comunicação entre o Planalto, o Alvorada e a Granja do Torto. (Págs. 1 e 2)

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Valor Econômico

Manchete: Forte recuo do investimento faz demanda cair para 4%

Depois de crescer em ritmo chinês em 2010, de quase 9%, a demanda interna (o consumo das famílias, o consumo do governo e o investimento) sofreu forte desaceleração neste ano, devendo avançar perto de 4% ou um pouco mais, segundo estimativas de diferentes analistas. A maior perda de fôlego é da formação bruta de capital fixo (medida do que se investe na construção civil, máquinas e equipamentos), que saiu de uma expansão de 21,9% no ano passado para uma alta que deve ser inferior a 5% neste ano. O consumo das famílias também perdeu ímpeto, passando de um avanço de 7% em 2010 para algo entre 4,5% e 5% em 2011.

Com um ritmo mais fraco de expansão da demanda interna, o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) será bem mais modesto neste ano - em torno de 3% ou menos, bem abaixo dos 7,5% de 2010. Nas contas da LCA Consultores, a demanda doméstica contribuirá com 3,9 pontos percentuais para o crescimento de 2,8% estimado para o ano. Em um quadro de alta mais moderada do consumo e do investimento, as importações crescem a uma velocidade menos expressiva do que em 2010, fazendo com que a contribuição do setor externo para o PIB seja menos negativa. A LCA estima que ele vai "tirar" 0,6 ponto percentual do avanço da economia em 2011: bem menos que os 2,8 pontos de 2010. (Págs. 1 e A3)

Ternium vence disputa pela Usiminas

A Usiminas tem um novo sócio. Era esperado para ontem à noite o comunicado oficial de que a Ternium, braço siderúrgico do grupo ítalo-argentino Techint, fechou a compra das participações acionárias que os grupos Camargo Correa e Votorantin detinham na Usiminas. A empresa deve desembolsar mais de R$ 5 bilhões para, com isso, entrar no bloco de controle da siderúrgica. Segundo o Valor apurou, o acordo foi fechado a R$ 36 por ação. A compra será feita pela Ternium e suas coligadas, inclusive a Tenaris Confab. O principal concorrente da Ternium pelas ações da Usiminas era o controlador da CSN, o empresário Benjamin Steinbruch. Também o grupo Gerdau teria interesse pelas ações.

Com o negócio, a Usiminas ganha um parceiro que tem presença há 40 anos no setor e muito interessado em entrar no mercado brasileiro. (Pág. 1)

Encontro em Durban tenta dar sobrevida a Kyoto

A se realizar sob o signo da crise financeiro na Europa e nos EUA, a nova rodada de negociações organizada pela ONU sobre mudança climática começa hoje em Durban, na África do Sul. O grande tema do encontro é o Protocolo de Kyoto, o único mecanismo existente hoje para cortar emissões. Modesto e controverso, Kyoto tem prazo de validade, vence em 2012. Ou ganha sobrevida em Durban ou morre sem deixar herdeiros.

A batalha será complicada e dura, como de praxe nestas rodadas. O discurso europeu é o de se conseguir um roteiro e um calendário para equacionar o problema nos próximos anos, e incluir no jogo os Estados Unidos e os emergentes. A peça-chave deste roteiro, na estratégia brasileira, dos emergentes e de países em desenvolvimento, é sair da África com o segundo período de compromissos do Protocolo de Kyoto. "O Brasil acha que Durban é uma oportunidade muito grande porque a questão do segundo período de compromisso de Kyoto tem evoluído", diz o embaixador André Aranha Corrêa do Lago, chefe dos negociadores brasileiros. "Estamos convencidos de que um resultado equilibrado é possível." (Págs. 1 e A12)

Foto-legenda: Novos negócios

A Galvão Engenharia ampliou seu leque de negócios para saneamento, energia, petróleo e agora pretende participar da licitação de aeroportos, diz Dario Galvão Filho, presidente da holding do grupo. Para isso, fechou uma parceria com a Flughafen München, operadora do aeroporto de Munique. (Págs. 1 e B1)

Ações que resistem à queda da Bolsa

Um seleto grupo de ações está conseguindo escapar da queda da Bolsa de Valores de São Paulo, cujo índice registra redução de 20,79% no ano até sexta-feira. São 19 das 68 ações que compõem a Ibovespa e se distribuem, de forma geral, em dois grupos: papeis de empresas que pagam bons dividendos aos investidores ou companhias que apresentam bons resultados por causa das vendas ao mercado interno, ainda em expansão apesar da crise mundial.

Lideram a lista das maiores altas do índice as ações ordinárias (ON, com direto a voto) da Redecard, com valorização de 49,59%, e da Cielo, com 48,01%. Em seguida aparecem as ON de Hering e Souza Cruz. Os papéis em alta neste ano tem em comum o fato de serem de companhias que não dependem da recuperação da economia global para crescer, resume Leonardo Milane, da corretora do Santander. (Págs. 1 e D1)

Estádios para Copa levarão até 198 anos para se pagar

Os estádios que estão sendo construídas para a Copa de 2014 em quatro capitais - Cuiabá, Natal, Brasília e Manaus - vão demorar de 130 a 198 anos para se pagar. É o que mostra estudo da empresa de consultoria BSB - Brunoro Sport Business, levando em conta o nível atual de rentabilidade das arenas esportivas nos Estados. Os 12 estádios que foram escolhidos para a Copa custarão mais e terão receita menor após a competição que aqueles construídos para as últimas duas edições da Eurocopa, mostra o mesmo levantamento.

O estudo da BSB prevê dois cenários econômicos para as arenas da Copa após os jogos. O primeiro leva em conta o nível atual de renda do futebol no Estado em que estão sendo construídas. O segundo, mais otimista, prevê aumento do faturamento com a venda de camarotes, publicidade, shows, do nome do estádio e locação para outros eventos. No cenário mais pessimista, o estádio com a pior expectativa de rentabilidade é o de Manaus, cujas obras demorariam 198 anos para se pagar. Contando com um aumento de receita, a obra se pagaria em 45 anos.(Págs. 1 e A3)

Dúvida legal trava captação de letra financeira por banco

Um impasse na interpretação das normas sobre as letras financeiras (espécie de debêntures que podem ser emitidas por bancos) tem limitado a captação de recursos com esse instrumento, sobretudo em ofertas públicas. A principal dúvida recai sobre a possibilidade de uma instituição financeira adquirir letras emitidas por outra.

Questionado pelo Valor, o Banco Central (BC) informou que, do ponto de vista jurídico, não há impedimento para esse tipo de transação. Mas como a Cetip - a empresa que faz serviços de registro, custódia, negociação e liquidação de ativos e títulos - não permite o registro dessa operação, na prática nenhum negócio pode ser realizado. (Págs. 1 e C1)

Negócios Sustentáveis

Em sua 29ª edição, o Prêmio Eco - promovido pela Câmara Americana do Comércio, em parceria com o Valor - se consolida como instrumento de difusão da sustentabilidade na gestão de empresas. (Págs. 1 e Especial)

Operações Financeiras

Mesmo com as preocupações com a crise externa e seus efeitos sobre o país, o mercado de capitais brasileiro tem demonstrado pujança para continuar crescendo vigorosamente. (Págs. 1 e Especial)

Previdência Privada

Nos últimos dez anos, a captação do setor de previdência privada cresceu em média 25,5% ao ano. O patrimônio já soma R$ 255 bilhões e a expectativa é chegar a R$ 1 trilhão até o fim da década. (Págs. 1 e Especial)

Sergipe

Com uma população de pouco mais de dois milhões de habitantes, sendo 30% no campo, o governo de Sergipe fomenta um processo de forte interiorização do crescimento e inclusão social. (Págs. 1 e Especial)

Minas Gerais

Sem descuidar do setor de mineração, principal atividade do Estado, Minas Gerais aposta na diversificação. Projetos ligados a nova economia e ,10 polo tecnológico de Belo Horizonte podem dobrar o PIB estadual em 20 anos, prevê o governador, Antonio Anastasia. (Págs. 1 e Valor Estados)

Foco nos vizinhos

Os países da América do Sul terão uma nova carteira de 30 projetos de infraestrutura, com investimentos que superam US$ 18 bilhões, para promover a integração física da região. Ao menos dez obras envolvem o território brasileiro. (Págs. 1 e A4)

Fome de crescimento

Estudo realizado pela consultoria americana McKinsey mostra que o mundo terá de ampliar a área disponível para a agricultura em até 220 milhões de hectares para atender a demanda global por alimentos até 2030. (Págs. 1 e B14)

A nova líder da bolsa

As ações preferenciais (PN, sem direito a voto) da série A da Vale devem desbancar, de novo, as PN da Petrobras e passar a ser o papel mais importante dentro do Ibovespa na próxima carteira do índice, que vai vigorar de janeiro a abril. (Págs. 1 e D2)

Dividendos e as normas contábeis

A partir de hoje, o caderno de Legislação & Tributos do Valor publica uma série de cinco artigos jurídicos sobre as novas normas contábeis internacionais (IFRS). Nesta edição, Edison Carlos Fernandes aborda os dividendos no contexto do IFRS. (Págs. 1 e E2)

Ideias

Sergio Leo

Brasil tenta simplificar importação entre sócios do Mercosul, mas argentinos e paraguaios resistem à ideia. (Págs. 1 e A2)

Ideias

Jorge Arbache

Censo 2010 mostra que o Brasil ruma rapidamente para um padrao demográfico de país desenvolvido. (Págs. 1 e A15)

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Estado de Minas

Manchete: serviço público em BH tem filas de até 2 horas

O Estado de Minas conferiu a qualidade do atendimento em órgãos federais, estaduais e municipais na capital e constatou que eles exigem muita paciência. Os campeões de demora foram o Detran – uma hora e meia a duas, em média, para serviços como transferência de veículos, alteração de endereço ou emissão de CNH – e a Unidade de Atendimento Integrado (UAI), da Praça Sete – 50minutos para tirar carteira de identidade. Além da demora, o cidadão enfrenta precariedade ou falta de assentos e de papel higiênico nos sanitários, e portadores de necessidades especiais têm dificuldades de acesso. (Págs. 1, 20 e 21)

Esvaziamento expõe sujeira na Pampulha

Para evitar danos com a chuva, prefeitura rebaixa o nível da represa, deixando à mostra grande quantidade de lixo e esgoto. A situação crítica de poluição da represa foi denunciada pelo EM com base em estudo inédito da UFMG. (Págs. 1, 17 e 18)

Efeito Dilma: Cresce número de mulheres candidatas às prefeituras

Pelo menos 100 delas já lançaram pré-candidaturas no estado e, segundo os partidos, o total deve aumentar. Em 2008, foram eleitas 52 prefeitas nos 853 municípios de Minas. (Págs. 1 e 3)

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Zero Hora

Manchete: Dnit admite novo atraso na duplicação da BR-101

Trecho de Palhoça, previsto para ser entregue em dezembro, só será concluído depois do veraneio, e haverá gargalos em outros pontos catarinenses. (Págs. 1 e 37)

Após ultimato: Liga Árabe tenta conter repressão na Síria

Sanções econômicas contra ditador incluem o congelamento de investimentos. (Págs. 1 e 24)

Uso de clones: Polícia evita fraude em vestibular da UCPel

Mulher e adolescente tentaram fazer prova para Medicina usando identidade falsa. (Págs. 1 e 30)

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Brasil Econômico

Manchete: Ações de construtoras caem 30% e atraso em obra vai parar na Justiça

Padronização dos imóveis para baratear custos fez com que empresas oferecessem como diferencial um prazo mais curto de entrega que não conseguem cumprir. Ainda assim, continuam abrindo novos canteiros de obras em busca de capital de giro. (Págs. 1 e 4)

Os planos da indústria de defesa para dobrar receitas

Depois dos cortes, projetos bilionários do governo vão sair do papel. Empresas do setor preveem criar 25 mil empregos e faturar US$ 5,4 bilhões por ano. (Págs. 1 e 6)

Prata aproveita o brilho do ouro

Metal também começa a ser opção de investimento para pequenas e médias empresas e pessoas físicas. (Págs. 1 e 28)

Expansão da L'Oréal está à flor da pele

Grupo francês quer crescer na área de dermocosméticos, que movimenta R$ 1,4 bilhão por ano no Brasil. (Págs. 1 e 16)

FMI prepara ajuda à Itália de até € 600 bi

Segundo o jornal La Stampa, valor daria até 18 meses para país fazer ajustes de estímulo à economia. (Págs. 1 e 36)

Dedini muda de ares e busca energia eólica

Com R$ 300 milhões a menos em carteira, empresa diversifica para depender menos do setor canavieiro. (Págs. 1 e 18)

Como o BNP Paribas vai crescer no país

Banco francês começa a ampliar o leque de serviços oferecidos no país e quer abrir uma corretora. (Págs. 1 e 31)


 

Fonte: Radiobrás