quarta-feira, 31 de outubro de 2012

RESUMO DOS JORNAIS 31/10/2012

O Globo

Manchete: A metrópole ilhada - NY: sem metrô, no escuro e alagada após o furacão

Recuperação da cidade, que sofreu a maior inundação de sua história, será lenta

Passagem de Sandy pela Costa Leste americana deixa 48 mortos, 8,5 milhões sem luz e prejuízos que devem chegar a US$ 50 bilhões

Atingida em cheio pela maior inundação de sua história, a cidade de Nova York enfrentou a passagem de Sandy ilhada no caos — às escuras, sem trens e metrô. A recuperação da metrópole será lenta; transportes públicos só voltam a funcionar em pelo menos três dias. Além de 48 mortos, o rastro da destruição na Costa Leste deve causar um prejuízo de US$ 50 bilhões ao país. A passagem de Sandy já influi na campanha eleitoral, com o presidente Obama recebendo elogios até de um governador republicano pela rápida resposta do governo. O furacão interferiu tanto no clima que fez nevar na região dos Apalaches um mês antes do normal. (Págs. 1, 37 a 42 e "Volta ao Mundo", de Helena Celestino)

A tragédia

48 mortos na costa Leste
Apenas em Nova York foram 18 vítimas.

7 túneis do metrô alagados
Em Nova York, o metrô fica fechado mais 3 ou 4 dias.

US$ 50 bi de prejuízo
É a estimativa para danos e negócios não realizados.

Valério oferece delação premiada ao STF e diz correr risco de vida

Ele pede inclusão em lei de proteção a testemunha; Genoino pode reassumir mandato; PT não punirá dirigentes condenados. (Págs. 1, 3 e 4)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Um policial é morto a cada 32 horas no Brasil

Ao menos 229 foram assassinados neste ano, quase metade em São Paulo

Levantamento realizado pela Folha nas secretarias estaduais de Segurança Pública revela que um policial foi morto a cada 32 horas neste ano no país.

Pelo menos 229 policiais civis e militares foram assassinados em 2012. Esses dados oficiais mostram ainda que a maioria deles, 183 (79%), estava de folga.

São Paulo acumula quase a metade das ocorrências, com 98 assassinados.

Desse total do Estado, 88 eram policiais militares. Só cinco deles estavam trabalhando. São Paulo concentra 31% do efetivo de policiais civis e militares, mas responde por 43% das mortes desses profissionais.

Os Estados do Pará e da Bahia estão empatados em segundo, cada um com 16 policiais mortos. (Págs. 1 e Cotidiano C1)

Ruy Castro

Com o Rio pacificado, a apreensão se inverteu: "Você vai a SP? E a violência?" (Págs. 1 e Opinião A2)

Governo bancará trem-bala mesmo sem passageiros

A pedido de consórcios interessados em operar o trem-bala que ligará São Paulo ao Rio, o governo federal vai bancar a operação do sistema até mesmo com trens vazios. Antes, se houvesse poucos passageiros, o prejuízo seria do operador.

A decisão adiou o lançamento do edital, previsto para hoje. (Págs. 1 e Mercado B1)

Mensalão leva à quebra de sigilo de ex-dirigentes do BB

A Justiça determinou a quebra do sigilo bancário de ex-dirigentes do Banco do Brasil e do Fundo Visanet, informam Flávio Ferreira e Matheus Leitão.

O objetivo é apurar se o desvio de dinheiro no mensalão teve participação de outros executivos além do ex-diretor Henrique Pizzolato, já condenado. (Págs. 1 e Poder A4)

Tempestade mata 39 e deixa destruição nos EUA

A tempestade causada pelo ciclone Sandy matou ao menos 39 pessoas e deixou 8 milhões sem luz na Costa Leste dos EUA, relata Raul Juste Lores. Houve inundações e interrupção do transporte -16 mil voos foram cancelados.

Em Nova York, a água do mar invadiu o metrô. O rompimento de uma barreira alagou cidades em Nova Jersey. O prejuízo pode ser de US$ 50 bilhões. (Págs. 1 e Mundo Al5)

Nas ruas, postes tombados, lama e lixo; nas calçadas, muitos ratos mortos (Págs. 1 e Mundo A17)

Mitt Romney pareceu 'politiqueiro', analisa Patrícia Campos Mello (Págs. 1 e Mundo A18)

Verba atribuída a Maluf em Jersey vai ser cobrada, afirma Haddad

Eleito com apoio de Paulo Maluf, o novo prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, diz que cobrará na Justiça a repatriação de verbas que teriam sido desviadas pelo ex-prefeito para contas na ilha de Jersey. "É um dever, não um direito. Não há o que fazer", afirmou.

Sobre o apoio de Kassab na Câmara, diz que recebe "de bom grado" a ajuda de "quem quer que queira me ajudar". (Págs. 1 e Eleições 2012)

PSDB e DEM crescem em áreas metropolitanas

Os dois principais partidos de oposição ao governo federal, PSDB e DEM, cresceram nas nove principais regiões metropolitanas do país nestas eleições.

Juntas, as duas siglas somarão 33 prefeituras nessas áreas — cinco a mais do que possuem hoje - e governarão para 7,1 milhões, ante os 3,3 milhões atuais, uma alta de 114%. (Págs. 1 e Eleições 2012)

Editoriais

Leia "troca de gentilezas", sobre transição de poder em São Paulo, e "Sandy", acerca de prejuízos provocados pelo furacão nos Estados Unidos. (Págs. 1 e Opinião A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: 'Não faço toma lá dá cá', diz Haddad sobre apoios

Prefeito eleito de SP rejeita a possibilidade de abrigar partidos no secretariado em troca de voto na Câmara

Eleições
2012

O prefeito eleito de SP, Fernando Haddad (PT), disse ontem ao Estado que não vai abrigar partidos no secretariado apenas para obter votos na Câmara. Ele afirmou esperar apoio do governador Geraldo Alckmin (PSDB) e do PSD de Gilberto Kassab. E negou que vá ceder a pressões políticas. Questionado se poderia recorrer ao toma lá dá cá, foi taxativo: "A resposta é não. Não faço isso". Haddad disse que as pressões por cargos não o afetam. "A ansiedade, até chegar a mim, vai se diluindo", comentou. "Começa em alto-mar e, quando chega na praia, que é onde estou, chega rasa." Para ele, o PT tem todo o direito de produzir uma nota em defesa dos réus do mensalão, e espera que o STF julgue o "mensalão tucano". (Págs. 1 e Nacional A4)

Parceria com o Estado

Fernando Haddad pediu ontem ao governador Geraldo Alckmin (PSDB) cessão de terrenos para construção de creches. (Págs. 1 e A8)

Furacão Sandy mata ao menos 38 nos EUA e afeta milhões

Ao menos 38 pessoas morreram depois de o furacão Sandy - que se transformou em ciclone ao atingir o continente - destruir partes da Costa Leste dos EUA a uma semana das eleições presidenciais. Cerca de oito milhões de americanos ficaram sem energia elétrica e centenas de milhares precisaram deixar as suas casas. A cidade com mais estragos foi Atlantic City. (Págs. 1 e Internacional A14 a A17)

16 mil voos
foram cancelados nos EUA durante a passagem do furacão Sandy.

Maior seca em 83 anos põe reservatórios do NE em alerta

Dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) mostram que o volume de chuva nas principais bacias da Região Nordeste é o pior em 83 anos. A situação se agrava porque nem todas as usinas termoelétricas selecionadas pelo ONS conseguiram entrar em operação. Em outubro, o nível de armazenamento de água da região caiu para o menor nível desde 2003. (Págs. 1 e Economia B1)

Ex teme prisão de Dirceu

Antes mesmo de o STF fixar a pena de José Dirceu no julgamento do mensalão, parentes do ex-ministro se preparam para uma eventual detenção em regime fechado. "Meu medo é que ele se mate na prisão", conta a primeira mulher, Clara Becker, a Débora Bergamasco. E ataca: "Se ele pagou (mensalão) foi pelos projetos do Lula". (Págs. 1 e Nacional A12)

Celso Ming

Isso não se faz, Arnesto

Em vez de forçar os números para mostrar o cumprimento das metas das contas públicas, o governo podia ter dado alguma satisfação à sociedade. (Págs. 1 e Economia B2)

Notas & Informações

O ' JT' sai de cena

O Jornal da Tarde abriu novos caminhos no jornalismo. Cabe-nos continuar a percorrê-los. (Págs. 1 e A3)

Polícia acha 'lista da morte' contra PMs

A PM encontrou uma central do PCC na favela de Paraisópolis onde eram planejados ataques contra policiais. Foram achadas anotações em que constavam até as características físicas de quem deveria morrer. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, reiterou ontem oferta de ajuda ao governo estadual no combate à onda de violência. (Págs. 1 e Cidades C1)

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Correio Braziliense

Manchete: Drible na lei acelera carteira de motorista

A legislação exige que, para tirar a carteira de habilitação, a pessoa faça no mínimo 20 horas/aula de direção no caso das categorias mais comuns, A (moto) e B (carro de passeio), e 15 horas/aula para C, D e E. Mas o Correio descobriu que centros de formação de condutores do Distrito Federal estão burlando a norma. De 14 autoescolas consultadas, cinco concordaram em oferecer menos aulas práticas do que o estabelecido em lei. Basta que o aluno diga que já sabe dirigir. O Detran-DF informa que só pode puni-las se houver flagrante do golpe. Mesmo assim, neste ano, o Denatran já abriu processos contra 110 autoescolas da capital, descredenciou 15 e advertiu 28. (Págs. 1 e 23)

Privilégios: Sem desculpas para acabar com 14º e 15º

Dois dias após o 2º turno das eleições, a Câmara dos Deputados voltou a ter quórum. Com isso, a Comissão de Finanças e Tributação pode analisar hoje a proposta que extingue os salários extras dos parlamentares. (Págs. 1 e 2)

Valério tenta evitar a prisão

O presidente do STF confirma que o empresário pediu o benefício da delação premiada. Ayres Britto descarta qualquer influência no julgamento. (Págs. 1 e 3)

Alívio para os índios

Aldeia guarani caiová em Iguatemi (MS) ganha na Justiça o direito de permanecer na terra até que a demarcação do território seja concluída. (Págs. 1 e 7)

Sandy: Um rastro de destruição

A passagem do furacão pela costa leste americana provocou a morte de 40 pessoas e causou prejuízos de até US$ 50 bilhões. Nova York e Nova Jersey foram consideradas ontem áreas de grande desastre. Apesar de o fenômeno ter perdido força, o presidente Barack Obama afirmou que a tragédia deixou os Estados Unidos de coração partido. E alertou a população para os riscos de novos transtornos. "A tempestade ainda não acabou", disse. (Págs. 1, 16 e 17)

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Valor Econômico

Manchete: Múltis brasileiras refreiam a expansão internacional

As empresas brasileiras puseram o pé no freio da internacionalização nos últimos dois anos, quando a saída de recursos para investimentos em participações perdeu para o reingresso de capitais. Essa tendência ficou ainda mais acentuada em 2012: o reingresso vem sendo maior desde março. Cálculos da Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas Transnacionais e da Globalização Econômica (Sobeet) mostram que, de janeiro de 2011 a setembro passado, deixaram o país US$ 25 bilhões em investimentos no capital de empresas, mas US$ 27,6 bilhões retomaram na forma de empréstimos. Só neste ano, até setembro, a saída foi de US$ 5,4 bilhões em participações, com reingresso de US$ 7,1 bilhões em empréstimos.

"É um recuo tático", explica Luís Afonso Lima, presidente da Sobeet. "As empresas estão usando esse artifício para investir na economia brasileira, que tem se mostrado mais dinâmica". Ao contrário do que a tradição permitiria supor, os recursos não estão vindo apenas para o mercado financeiro. "Tem a ver com abertura de plantas, especialmente nos setores de alimentos, recursos naturais e bens de consumo", diz Maria Tereza Fleury, diretora da Escola de Administração da FGV. (Págs. 1 e Especial "Multinacionais Brasileiras")

País importa mais petróleo dos árabes

O Brasil importou neste ano, até setembro, US$ 21,9 bilhões em petróleo e derivados, valor 1,8% menor que no ano passado, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento. Mas aumentou muito as compras feitas nos países árabes, que substituíram parcialmente fornecedores como os Estados Unidos e nações africanas. Os países da Liga Árabe exportaram US$ 6,7 bilhões para o Brasil, valor 25% superior ao de janeiro a setembro de 2011. Com isso, Arábia Saudita (US$ 2,4 bilhões) e Argélia (862 milhões) passaram a ser o segundo e terceiro maiores fornecedores do Brasil, sendo superados pela Nigéria.

Uma das razões para essa troca parcial de parceiros seria a qualidade do petróleo árabe, mais leve, de melhor qualidade e mais compatível com as refinarias brasileiras. (Págs. 1 e A3)

Fundo agora quer ensino de qualidade

Os fundos de private equity, que nos últimos dez anos investiram pesadamente em instituições de ensino no país, estão mudando de estratégia. Depois de ganhar escala, planejam melhorar a qualidade dos cursos para atrair e reter alunos. São dez fundos que compraram participações em 14 grupos de ensino superior, básico e de idiomas. Antes desse processo começar, em 1996, o valor médio das mensalidades cobradas pelas faculdades era de R$ 950. Desde então, caiu 43% em termos reais, para R$ 538, utilizando-se o IPCA como deflator.

Executivos de sete desses fundos, ouvidos pelo Valor, falaram da importância de melhorar a qualidade do ensino para expandir os negócios. No setor, os fundos costumam ser olhados com certa desconfiança e receio de que vão mercantilizar a educação. "As pessoas custam a acreditar que os financistas olham para a questão da qualidade", diz Eduardo Alcalay, sócio do GP e maior acionista da Estácio. (Págs. 1 e B3)

Um golpe na recuperação americana

A supertempestade Sandy representa um golpe na economia dos EUA que vai reverberar por semanas, com problemas para o comércio da região mais populosa do país, a destruição de bilhões de dólares em propriedades e a provável alta da gasolina. Na Costa Leste, restaurantes, concessionárias de carros e outros varejistas provavelmente verão suas vendas caírem. Trabalhadores não vêm sendo pagos pelas horas perdidas. Remessas de mercadorias pelos portos e aeroportos da Costa Leste vêm sofrendo atrasos.

A consultoria IHS Global Insight estimou que a tempestade poderia cortar 0,6 ponto percentual do ritmo anual de crescimento do PIB no quarto trimestre. As primeiras estimativas da consultoria indicavam que a tempestade já causou aproximadamente US$ 20 bilhões em danos a propriedades e infraestrutura. Em comparação, o furacão Irene, em 2011, provocou danos de US$ 15 bilhões. (Págs. 1 e A16)

Justiça decreta a falência do laticínio Nilza

O Tribunal de Justiça de São Paulo decretou ontem a falência da Indústria de Alimentos Nilza, tradicional fabricante de laticínios de Ribeirão Preto que estava em recuperação judicial desde o fim de 2010. No julgamento, o relator, desembargador Manoel de Queiroz Pereira Calças, disse que a companhia não conseguiria cumprir o plano de recuperação e, portanto, deveria fechar. A empresa ganhou destaque na produção de laticínios depois que foi comprada, em 2006, por Adhemar de Barros Neto, ex-acionista da Lacta.

Durante o julgamento, Pereira Calças afirmou que já analisou mais de cem ações envolvendo a Nilza. O plano de recuperação aprovado pelos credores contemplava a aquisição da empresa pela Airex Trading, que ficou com a participação de 65% do ex-controlador Adhemar de Barros e assumiu o passivo do laticínio, estimado em R$ 450 milhões. Os outros 35% ficaram com o BNDESPar. (Págs. 1 e E1)

Haddad diz que vai reduzir custos sem romper contratos

O prefeito eleito de São Paulo, Fernando Haddad, começa na próxima semana a negociar uma solução para a dívida de São Paulo com a convicção de que há uma assimetria a favor da União que desequilibra a Federação. "É a primeira vez que um prefeito é eleito com o apoio do presidente desde a redemocratização. Já que a história nos reservou essa oportunidade, trata-se agora de aproveitá-la para recolocar o relacionamento em um novo patamar", disse ao Valor.

Na entrevista, Haddad disse que tentará reduzir custos sem romper contratos. Na transição com o prefeito Gilberto Kassab, espera ver equacionados problemas que foram represados no ano eleitoral, como o reajuste da tarifa de ônibus.

Haddad reconhece-se como representante de uma nova geração de políticos, que inclui o senador Aécio Neves (PSDB) e o governador Eduardo Campos (PSB), mas diferencia sua trajetória por não ser neto de político proeminente e ter feito longa carreira acadêmica. "Em relação ao Eduardo Campos, vejo que tenho maior alinhamento de projeto político", diz. (Págs. 1 e A10)

Aeroporto de Guarulhos terá monotrilho

A concessionária que administra o aeroporto de Guarulhos planeja construir um monotrilho que viabilizará a locomoção dos passageiros dentro do complexo. O sistema, com estimativa preliminar de custo de US$ 40 milhões, deverá estar em operação até 2016. Segundo Antônio Miguel Marques, presidente da concessionária, há previsão de extensões à área reservada para o futuro centro de convenções e ao setor que abrigará as estações da CPTM e do trem-bala entre São Paulo e Rio de Janeiro. (Págs. 1 e B10)

Escalada do déficit nominal

A queda continuada do superávit primário — não só pela frustração de receitas como também pelo crescimento das despesas de capital e custeio — leva ao aumento do déficit nominal do setor público, que em 12 meses até setembro foi equivalente a 2,78% do PIB. (Págs. 1 e A2)

ANTT muda edital do trem-bala

A Agência Nacional de Transportes Terrestres vai reduzir de dez para oito anos o prazo mínimo de experiência exigido à empresa operadora do trem-bala. O objetivo é permitir a participação do grupo liderado pela Hyundai. (Págs. 1 e A4)

Custo logístico

As empresas brasileiras destinam em média 13,1% da receita bruta para despesas com logística. Os setores mais prejudicados são as indústrias de bens de capital (22,69%), construção (20,88%) e mineração (14,63%). (Págs. 1 e A4)

Motoristas esperam salto tecnológico

Com o novo regime automotivo, as montadoras instaladas no país iniciam estudos para trazer aos carros brasileiros novas tecnologias já disponíveis nos mercados desenvolvidos, como Estados Unidos, Europa e Japão. (Págs. 1 e B6)

Pequenas e Médias Empresas

Investimento em design de produtos e embalagens pode elevar as vendas em até 100%, segundo especialistas e empreendedores. Na Sierra, que produz e industrializa cogumelos no interior de São Paulo, as vendas dobraram com o reposicionamento da marca, diz Cíntia Motta. (Págs. 1 e Caderno especial)

Cargill cobra indenização da Codesp

A Justiça determinou que a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) indenize a Cargill em R$ 68,6 milhões por benfeitorias feitas no Tegran, terminal de granéis na margem esquerda do porto de Santos, anteriores ao fim do primeiro arrendamento, em 2008. (Págs. 1 e B11)

Insolo amplia produção

A Insolo, empresa agrícola controlada pela família loschpe, deve concluir nesta safra 2012/13 investimentos de R$ 300 milhões na produção de grãos e algodão no sudoeste do Piauí. O plano total prevê aportes de US$ 400 milhões até o fim da safra 2013/14, incluindo a aquisição de terras. (Págs. 1 e B16)

Justiça garante isenção a hospital

Hospital do Câncer de Barretos recorre à Justiça para não pagar ICMS na importação de equipamentos de mamografia digital provenientes da França. Apesar de ter imunidade tributária por ser instituição de assistência social, a Fazenda paulista exigia comprovação de que não há similar nacional. (Págs. 1 e E1)

Ideias

Cristiano Romero

Emergentes que aproveitaram a crise para flexibilizar regime de metas de inflação não tiveram bons resultados. (Págs. 1 e A2)

Martin Wolf

A visão de Barack Obama sobre a solvência fiscal é inadequada. Mas Mitt Romney é George W. Bush requentado. (Págs. 1 e A15)

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Estado de Minas

Manchete: Obras de Confins estão nove meses atrasadas

A dimensão do quão lentos seguem os trabalhos, num ritmo em que podem não ficar prontos até a Copa de 2014, está num aviso enviado à Infraero pelo consórcio Marquise/Normatel, responsável pela ampliação do terminal 1 do aeroporto. No documento, ao qual o Estado de Minas teve acesso, o consórcio revela que a obra está no 12º mês de execução, mas tem apenas três meses do cronograma inicial executado. A Infraero informou ter recebido o comunicado do consórcio um dia depois de ela própria ter encaminhado aos construtores um estudo de revisão das etapas da reforma, cuja conclusão está prevista para dezembro de 2013, ao custo de R$ 239,65 milhões. Segundo a estatal, a manifestação do consórcio está sendo analisada, mas, inicialmente, o prazo continua compatível, não havendo razão para que seja revisto. (Págs. 1 e 14)

Depois da tempestade

Sandy matou pelo menos 38 pessoas nos EUA e deixou 8,4 milhões sem luz, água e transportes

Atordoados pelos estragos deixados pelo ciclone, os americanos iniciaram ontem os trabalhos para tentar restabelecer a infraestrutura básica nos estados mais atingidos. O presidente Barack Obama declarou Nova York e Long Island regiões de "grande desastre" e, em todo os EUA, os prejuízos podem alcançar US$ 20 bilhões. Em Manhattan, o nível da água ultrapassou quatro metros de altura, interditou todo o sistema de transporte e manteve fechada a bolsa de valores. Mais de 15 mil voos foram cancelados somente nos Estados Unidos por causa da tempestade. Para o governo americano, sistema de emergência e retirada de pessoas das áreas de risco amenizaram proporção da tragédia. Especialistas ouvidos pelo Estado de Minas dizem que Belo Horizonte ainda enfrenta tempestades de forma improvisada e não está preparada para calamidades. (Págs. 1, 18, 19 e 25)

Infraestrutura: Gargalo custa até 22,6% da receita bruta

Estudo da Fundação Dom Cabral com 126 empresas, que faturam um quinto do PIB, aponta a deficiência de transporte como maior causa da perda bilionária para o deslocamento de produtos e matéria-prima no país. Os setores de bens de capital, construção e mineração são os com maior ônus. (Págs. 1 e 12)

Educação: Enem reforça segurança antifraudes

Pacotes que transportam as provas deste ano têm lacre eletrônico para evitar vazamento de questões. Sistema permite aos organizadores saber a hora exata em que o malote foi aberto. Entre os alunos, reta final para o exame é momento de rever conteúdo ligado à realidade do país e do mundo. (Págs. 1, 23 e 24)

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Jornal do Commercio

Manchete: Governo vê falha humana no apagão

Diretor da Aneel e ministro do Planejamento não têm dúvidas de que técnico provocou o blecaute ao não acionar dispositivo de segurança, mas por enquanto preferem não falar em sabotagem. (Págs. 1 e Economia 1)

Fotolegenda: Arena da Copa

Balanço de outubro, a ser divulgado nos próximos dias, deve apontar que 71% das obras já estão concluídas. (Págs. 1 e Esportes 1)

Fotolegenda: Drama nos EUA

A supertempestade Sandy segue devastadora e o número de mortos já passa de 40. Oito milhões de casas ficaram sem luz e a cidade de Nova Iorque lembra cenário de guerra. (Págs. 1 e 7 a 10)

TCU quer paralisar obras da refinaria

Tribunal voltou a sugerir ao Congresso o bloqueio de dinheiro para os trabalhos em Suape e a suspensão da constrição, alegando sobrepreço de R$ 1,5 bilhão em seis contratos. Outras 21 obras públicas pelo País também foram denunciadas. (Págs. 1 e Economia 3)

Índios ganham direito de ficar em fazenda

Guarani caiovás, que falavam em resistir à reintegração, ganharam na Justiça autorização para seguir área de 10 mil m² em Mato Grosso do Sul. (Págs. 1 e 6)

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Zero Hora

Manchete: A tempestade de US$ 45 bilhões

Em poucas horas, Sandy provocou prejuízo bilionário aos EUA, enclausurou famílias, matou ao menos 47 e paralisou Nova York.

Repórter de ZH relata a tensão e descreve a "Nova York pós-Sandy" .

Enviado Especial: Rodrigo Lopes
Obama, o líder. Romney, o voluntário. (Págs. 1, 4, 5, 8 e 10)

Mantega quer acabar com a guerra do ICMS

Em entrevista a ZH, ministro antecipa detalhes do pacote que criará alíquota única do imposto na origem. (Págs. 1 e 24)

Suspeitas: TCU sugere parar duas obras no RS

Rodovia do Parque e BR-116 estariam irregulares. (Págs. 1 e 43)

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Brasil Econômico

Manchete: Fundo de pensão do estado de SP inicia operação nos próximos dias

Governo estadual prevê que primeiras adesões ao novo sistema previdenciário para os funcionários públicos ocorram ainda em novembro; patrimônio líquido da instituição pode chegar a mais de R$ 20 bilhões nos próximos 20 anos. (Págs. 1 e 22)

Lucro da SulAmérica salta quase 30 vezes

Resultado soma R$ 106 mi no 3º trimestre, contra R$ 3,6 mi nos três meses anteriores. "Foi o fim de um período de alta sinistralidade", diz o presidente Thomaz de Menezes ao BRASIL ECONÔMICO. (Págs. 1 e 23)

EBX enfrenta crise e afasta investidores

Com prejuízos crescentes e valor de mercado de suas ações em queda livre, grupo de Eike Batista perde fôlego e não dá sinais de recuperação a curto prazo. (Págs. 1 e 4)

Mercosul Line planeja chegar a mais portos

De olho no crescimento da economia do Nordeste, subsidiária da Maersk pretende levar seus navios para mais duas escalas, Salvador (BA) e Pecém (CE). (Págs. 1 e 14)

"Lista suja" de empresas ainda é letra morta

Só metade dos governos estaduais aderiu ao compartilhamento de informações sobre companhias que descumpriram contratos com a administração pública. (Págs. 1 e 12)

Comissão quer tornar crime a guerra fiscal

No projeto de reforma do pacto federativo apresentado ao Senado, especialistas propõem pena de um a quatro anos para quem der incentivos ilegais. (Págs. 1 e 6)

Batalha pelos royalties vai recomeçar hoje

Mesmo sem consenso e com forte resistência de estados produtores de petróleo, presidente da Câmara garante que levará o projeto de lei à votação do plenário. (Págs. 1 e 6)

Furacão Sandy vira aliado de Obama nos EUA

Envolvimento do presidente no gerenciamento da crise é elogiado até por rivais republicanos e imobiliza o adversário Romney, que fica na defensiva. (Págs. 1 e 28)

Cenários do Brasil para 2013

BRASIL ECONÔMICO publica hoje o especial Brasil em Perspectiva, com 24 entrevistas sobre a economia e o mundo empresarial do país.

No suplemento, líderes políticos e corporativos traçam um painel com o diagnóstico e as soluções para os grandes desafios do país. Grande investidor aposta em papéis atrelados à inflação.

Personalidades com o Guido Mantega, Luiz Carlos Trabuco e Graça Foster revelam suas visões sobre os principais temas nacionais. (Págs. 1 e Especial)

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Fonte: Radiobrás

terça-feira, 30 de outubro de 2012

RESUMO DOS JORNAIS 30/10/2012

O Globo

Manchete: O recado das urnas - Norte-Nordeste derrota PT e reanima oposição

PSDB e DEM vencem em quatro capitais nordestinas, além de Belém e Manaus

PSB de Eduardo Campos conseguiu vitórias contra petistas em Fortaleza e Recife; pelo país, votação dos socialistas cresce 52,8%. Eleição de Haddad em São Paulo dá ao PT liderança no total de votos conquistados

Reduto eleitoral de Lula e do PT, o Norte-Nordeste deu vitórias importantes à oposição. No Nordeste, que dera 60,8% dos votos a Lula em 2006 e 70,5% a Dilma em 2010, sete das quinze maiores cidades estão agora com PSDB e DEM, entre elas quatro capitais. Presidente do PSB, partido que mais cresceu e se toma central para 2014, o governador Eduardo Campos cobrou do Congresso e da presidente Dilma o ajuste do Pacto Federativo e novo rateio para o FPE. (Págs. 1, 3 a 5, Míriam Leitão, Merval Pereira e editorial "Fragmentação partidária e fadiga de material")

PSOL quer todo apoio de Sarney

O primeiro prefeito de capital eleito pelo PSOL, Clécio Luís, em Macapá, diz que buscará apoio de Sarney, senador do Amapá. "Não podemos abrir mão da ajuda de ninguém. Essa experiência levará o PSOL a fazer reflexões." (Págs. 1 e 9)

Nenhum senador foi eleito (Págs. 1 e 9)

Mais avaliadores

Enem: redação com novo critério

A redação do Enem terá novos critérios de correção. Se a diferença entre as notas dos dois avaliadores for superior a 200 pontos, um terceiro será chamado. Caso a discrepância persista, a correção será feita por uma banca com três integrantes. (Págs. 1 e 17)

No mundo do papel: Fusão cria maior editora do mundo

O grupo britânico Pearson se uniu ao alemão Bertelsmann para criar a Penguin Random House, a maior editora do mundo, com vendas de 2,4 bilhões de libras (US$ 3,8 bi). A Penguin tem 45% da Companhia das Letras, no Brasil. (Págs. 1 e 27)

Fora da meta: Petrobras produz menos e ação cai

Após anunciar lucro abaixo do esperado, a Petrobras informou que a produção de petróleo caiu a 1,843 milhão de barris/dia, o menor nível desde abril de 2008. Com isso, as ações da companhia na Bolsa fecharam em queda de 3,45%. (Págs. 1 e 32)

Ciência: Qualidade do ar

Brasil usa parâmetros da década de 70 para aferir poluição. (Págs. 1 e 36)

Bolsa artista em pauta

Polêmico programa que prevê benefício mensal para amadores e profissionais de literatura, música e artes cênicas e visuais é aprovado no Senado e vai à Câmara. (Págs. 1 e Segundo Caderno)

Desperdício de comida

No Brasil, onde 13 milhões ainda têm fome, 26,3 milhões de toneladas de alimentos vão parar anualmente no lixo. (Págs. 1 e Revista Amanhã)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Onda de mudança marca a eleição nas grandes cidades

Contrariando 2008, candidatos da situação perderam na maioria dos 85 municípios mais importantes

Uma onda oposicionista mudou a cara do poder nas maiores cidades do Brasil.

Governistas perderam, as eleições de anteontem na maioria das 85 cidades mais importantes, onde estão 37% dos eleitores do país.

Nesse grupo de cidades, composto por capitais e municípios com mais de 200 mil eleitores, partidos oposicionistas venceram em 50.

O número representa um aumento de 56% neste ano em relação ao desempenho das oposições na campanha municipal anterior, em 2008.

Naquele ano, os governistas ganharam em 53 cidades, e os oposicionistas, em 32.

Pelo país, grupos políticos instalados há décadas no poder local tiveram reveses, casos de Curitiba (PR), Campo Grande (MS) e Diadema (SP).

De acordo com especialistas, entre as explicações está a queda no poder de investimento dos prefeitos, resultado do menor crescimento econômico do país.

A dificuldade de renovação dos grandes partidos também é apontada como uma das causas. (Págs. 1 e Eleições 2012)

Kassab diz que dará apoio incondicional' a Haddad (Págs. 1 e Eleições 2012)

Fotolegenda: Promessa é dívida

Dilma se encontra com o prefeito eleito, Fernando Haddad (PT), em Brasília; eles discutiram a renegociação da dívida de SP, promessa do petista. (Págs. 1 e Eleições 2012)

Hélio Schwartsman

Economia terá mais peso em 2014 do que a eleição municipal. (Págs. 1 e Opinião A2)

Eliane Cantanhêde

Casado com o poder, PSB já se prepara para trair o PT. (Págs. 1 e Opinião A2)

Bilhete mensal e fim da taxa veicular devem ficar para 2014

No dia seguinte à sua eleição, Fernando Haddad disse que o Bilhete Único Mensal e o fim da taxa de inspeção veicular devem ficar para 2014. Ele afirma que as duas promessas, destaques de seu plano de governo, dependem de aval da Câmara Municipal. Haddad quer aprovar em 2013 leis necessárias a intervenções urbanas na Cidade. (Págs. 1 e Eleições 2012)

ACM Neto exalta vitória de líderes da CPI do mensalão

Eleito em Salvador, ACM Neto (DEM) exaltou a sua vitória e a de protagonistas da CPI que investigou o mensalão em 2005: Eduardo Paes (PMDB), Gustavo Fruet (PDT) e Arthur Virgílio (PSDB). Ele disse que dará à presidente Dilma Rousseff os créditos pelo que ela vier a fazer na cidade. (Págs. 1 e Eleições 2012)

Furacão Sandy paralisa vida de 60 milhões de americanos

Com ventos de 140 km/h, o furacão Sandy, chegou à tarde à Costa Leste dos EUA, paralisando a vida de 60 milhões de americanos. Um homem morreu em um naufrágio e outro ao ser atingido na queda de uma árvore.

A Bolsa de Nova York não operou, e cerca de 14 mil voos foram afetados — 16 partindo do Brasil ou chegando ao país. (Págs. 1 e Mundo A11)

Para conter série de mortes, PM ocupa maior favela de SP

Cerca de 600 PMs ocuparam a favela de Paraisópolis, reduto do PCC. Segundo a polícia, a ordem para a morte de seis agentes da corporação partiu de um bandido de lá, que está preso. O governador Geraldo Alckmin disse que o tráfico causa 'grande estresse'. (Págs. 1 e Cotidiano C1)

Editoriais

Leia "Renovação geral", sobre resultado das eleições nas principais cidades, e "Fatiar PIS e Cofins", acerca de necessidade de reduzir tributos. (Págs. 1 e Opinião A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Haddad planeja aprovar reformas já no 1º semestre

Prefeito eleito de SP precisará do apoio do PSD, de Gilberto Kassab, para aprovar o Plano Diretor; ontem, no primeiro compromisso, ele se encontrou com Dilma Rousseff

Eleições 2012

No dia seguinte à vitória, o prefeito eleito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), foi a Brasília receber os cumprimentos de Dilma Rousseff, obteve da presidente sinal verde para a renegociação da dívida da cidade, visitou o ex-presidente Lula e falou do plano de aprovar em 2013 uma série de leis necessárias para a reforma urbana que deseja realizar, batizada em seu programa de governo de Arco do Futuro. Haddad afirmou que enviará à Câmara no primeiro semestre o Plano Diretor e uma série de projetos de leis complementares, como a legislação do zoneamento urbano e um novo Código de Obras. Para isso, precisará do apoio do PSD, presidido pelo prefeito Gilberto Kassab. O petista prometeu rever o sistema tributário para ajudar a "equilibrar" a cidade. Hoje, Haddad tem reuniões marcadas com Kassab e o governador Geraldo Alckmin (PSDB), com quem disse querer estabelecer parcerias. O presidente nacional do PT, Rui Falcão, disse que o partido buscará o apoio do PSD para a reeleição de Dilma Rousseff, em 2014. (Págs. 1 e Nacional A4, A6 e A8)

Kassab: 'Vamos trabalhar a 4 mãos'

Gilberto Kassab prometeu fazer uma transição tranquila com o sucessor. "Vamos trabalhar a quatro mãos", disse. "Tudo o que vier demandado por ele (Haddad) será por nós encaminhado." O prefeito disse ainda que a relação com Haddad é "a melhor possível" e promete deixar R$ 5,5 bilhões em caixa. (Págs. 1 e A4)

Aécio minimiza derrota de Serra

Aécio Neves minimizou ontem, em entrevista ao Estado, o impacto para o PSDB da derrota de José Serra em São Paulo. "Essa eleição não teve um grande derrotado." (Págs. 1 e A8)

Perfil social divide eleitores em SP

O mapa da eleição em SP mostra que nas zonas eleitorais onde o PT venceu a renda média é de R$ 2.227 e onde o tucano José Serra ganhou sobe para R$ 5.286. (Págs. 1 e A8)

Aliança

Fernando Haddad
Prefeito eleito
"Independentemente do rumo do PSD, as condições de diálogo estão dadas."

Rui Falcão
Presidente nacional do PT
"Queremos que o PSD esteja também na aliança nacional em 2014."

PT sai em defesa de réus do mensalão

Passadas as eleições, partido divulgará manifesto em que condena a "politização" do julgamento do mensalão. O empresário Marcos Valério fez oferta de delação premiada. (Págs. 1 e Nacional A12 e A13)

Dora Kramer

Estado de graça

No PT, emerge da eleição um discurso pragmático em contraponto ao ânimo radical, que até "fala" à militância, mas não conquista o público. (Págs. 1 e Nacional A6)

José Paulo Kupfer

A dança do tripé

A queixa de abandono do tripé - metas de inflação, câmbio flutuante e responsabilidade fiscal - é a nostalgia do que nunca foi. (Págs. 1 e Economia B5)

Notas & Informações

Prevaleceu a intuição de Lula

Ex-presidente intuiu que não bastaria dar uma nova chance à ex- prefeita Marta Suplicy. (Págs. 1 e A3)

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Correio Braziliense


Manchete: O dia em que Sandy parou Nova York

Celebrizada por Frank Sinatra como a cidade que nunca dorme, Nova York não vivia um dia tão tenso desde os atentados de 11 de setembro em 2001. Wall Street fechou. Times Square mais parecia um deserto. O Central Park estava às moscas. Ninguém fazia fila para ver a Estátua da Liberdade... Virou uma megalópole fantasma. Tudo culpa do furacão Sandy, que apesar de perder força e chegar à Costa Leste dos Estados Unidos como ciclone extratropical, provocou mortes, inundações e deixou 2,8 milhões de pessoas sem energia elétrica em 11 estados. No Distrito Financeiro, em Nova York, carros boiavam em ruas inundadas. O aeroporto de La Guardia foi fechado. Obama e Romney suspenderam a campanha eleitoral à Casa Branca. (Págs. 1, 20 e veja, no site do Correio, depoimento de brasilienses que vivem nos EUA)

Ensino Médio: Enem terá mais de 89 mil brasilienses

Apesar de dar acesso somente às vagas remanescentes da UnB, o exame tem atraído o interesse dos brasilienses. Em sete anos, o número de candidatos dobrou. (Págs. 1 e 11)

Eleições: Dilma fará mudanças no ministério

Pelo menos duas mexidas são dadas como certas. De olho na reeleição, a presidente deve entregar uma pasta para o PMDB abrigar Gabriel Chalita e outra para o PSD de Gilberto Kassab. (Págs. 1 e 2 a 7)

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Valor Econômico

Manchete: Plano prevê investimentos de R$ 43 bilhões em portos

Envolto em sigilo, o estudo que norteia o governo na elaboração do pacote para o setor portuário aponta a necessidade de investimentos de pelo menos R$ 43,6 bilhões até 2030. Segundo o Plano Nacional de Logística Portuária, esse montante permitirá atender a demanda, que aumentará de 258 milhões de toneladas para 975 milhões de toneladas por ano, um salto de 277%.

O gargalo nos portos é grave. A utilização total da capacidade instalada existente será atingida em 2013 no Sudeste, em 2014 no Sul, em 2015 no Norte e em 2016 no Nordeste, aponta o estudo, conduzido pela Universidade Federal de Santa Catarina, com auxílio de consultores do Porto de Roterdã (Holanda). (Págs. 1 e A16)

Banco pode cobrar tarifa de cadastro

Em meio à ofensiva do governo federal por reduções de tarifas, os bancos conseguiram uma importante vitória no Superior Tribunal de Justiça. A 2ª Seção considerou legal a cobrança da taxa de cadastro, exigida pelas instituições para cobrir custos de pesquisa sobre a situação financeira do consumidor. Sete dos nove ministros da seção de direito privado do STJ concluíram que a cobrança é legítima, desde que prevista em contrato e dentro do valor de mercado, até R$ 800. Segundo a Febraban, os quatro bancos que detêm cerca de 90% do mercado de crédito para automóveis têm sofrido de 20 mil a 30 mil ações por mês. (Págs. 1 e E1)

Usinas voltam a negociar com credores

Poucas usinas sucroalcooleiras que entraram em colapso a partir da crise de 2008 e pediram recuperação judicial têm conseguido cumprir os planos de pagamento acordados com credores. Hoje, são 37 usinas que estão em recuperação, 11% do total no país. As empresas alegam que nos últimos dois anos as margens foram espremidas entre custos mais altos e preços contidos de açúcar e etanol. O resultado é que boa parte delas está renegociando valores e prazos de pagamentos com os credores. (Págs. 1 e B14)

Fotolegenda: Perto do furacão

Barack Obama caminha sob a chuva no jardim da Casa Branca: furacão Sandy chega à Costa Leste dos EUA, fecha as bolsas de Nova York, traz riscos a 60 milhões de americanos, tumultua a campanha eleitoral e põe em teste a capacidade de liderança do presidente americano. (Págs. 1 e A13)

Prefeitos saem sob a ameaça da Lei Fiscal

É grave a situação dos municípios brasileiros, que tiveram que abrir mão de parte de suas receitas para incentivar a indústria. A presidente Dilma Rousseff colocou o problema no topo de sua agenda pós-eleições e determinou ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, que encontre uma maneira de resolver o problema.

Muitos prefeitos que encerram seus mandatos estão na iminência de ter as contas desenquadradas das metas impostas pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Podem ser responsabilizados por isso e sofrer as penalidades previstas na lei, que vão de multa a prisão. (Págs. 1 e A7)

Haddad fala em renegociação de dívidas e parcerias com Alckmin

O prefeito eleito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), reuniu-se com a presidente Dilma Rousseff, em Brasília, por cerca de meia hora. O principal assunto abordado durante a "visita de cortesia" foi a renegociação da dívida do município com a União. Haddad não deu detalhes sobre as discussões, mas disse que se reunirá na próxima semana com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, para debater a questão.

A equipe de Haddad e o governo federal montarão um grupo para acompanhar a transição de governo em São Paulo. "Dilma quer reforçar as parcerias com o governo municipal", disse o petista. Segundo ele, sua equipe vai analisar todos os programas dos governos federal e estadual que possam ser implementados na cidade. "Vou explorar todas as possibilidades, todos os recursos disponíveis". (Págs. 1 e A7)

Desafio digital une Random e Penguin

A Bertelsmann, empresa alemã de mídia, e a Pearson, sua rival no Reino Unido, estão fundindo a Random House e a Penguin, suas respectivas editoras de livros, numa reação aos desafios surgidos com a revolução dos e-books. Marjorie Scardino, presidente da Pearson, disse que a nova empresa terá mais recursos para investir em publicações digitais, o que poderá incluir o desenvolvimento de uma plataforma virtual para vender livros diretamente aos consumidores ou a criação de um leitor eletrônico para enfrentar o Kindle, da Amazon.

Numa iniciativa que deve desencadear mais consolidação, as empresas anunciaram que 53% da Penguin Random House serão propriedade da Bertelsmann e os 47% remanescentes serão da Pearson, dona do "Financial Times". Os dois grupos concordaram em conservar suas participações durante pelo menos três anos, depois dos quais a Bertelsmann deverá tentar ampliar sua fatia, de acordo com uma fonte. (Págs. 1 e B5)

Infraestrutura no papel

Apenas um quarto dos 83 projetos considerados prioritários para a ampliação da infraestrutura do Nordeste está em andamento, segundo levantamento da Confederação Nacional da Indústria. (Págs. 1 e A3)

Rede nova terá exclusividade

O Plano Geral de Metas de Competição (PGMC) que deve ser votado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) na quinta-feira prevê prazos para exploração exclusiva de novas redes implantadas pelas operadoras. (Págs. 1 e B3)

TI deve levar US$ 133,9 bi em 2013

Os gastos com tecnologia da informação (TI) no Brasil deverão somar US$ 133,9 bilhões em 2013, valor 6% superior à previsão feita para este ano, de US$ 126,3 bilhões, segundo o Gartner. (Págs. 1 e B3)

Energia Sustentável

Estudo da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) mostra que em 2020 as fontes renováveis deverão representar 46,3% da matriz brasileira, sendo que as fontes alternativas — biomassa, eólicas e PCHs — responderão por 16% da capacidade instalada total. (Págs. 1 e Especial)

Ideias

Delfim Netto

Controle da inflação não é só tarefa da política monetária, e crescimento do PIB não é só produto da política fiscal. (Págs. 1 e A2)

Jeffrey D.Sachs

Os Estados Unidos, hoje, estão quase com o pior grau de mobilidade social entre os países de alta renda. (Págs. 1 e A15)

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Estado de Minas

Manchete: Hora de (voltar a) trabalhar

Campanha eleitoral esvaziou o plenário da Assembleia Legislativa, que não votou quase nada desde julho e retomará agora as sessões

Nos três meses que antecederam as eleições, 53 dos 77 deputados estaduais não compareceram nem à metade das 41 reuniões ordinárias e extraordinárias do período. Levantamento do Estado de Minas aponta entre os mais faltosos os 15 parlamentares que tentaram se eleger prefeitos, dos quais apenas cinco tiveram êxito. Com dificuldade de obter quórum, entre 9 de julho e 7 de outubro, os deputados conseguiram fazer 20 reuniões, mesmo assim, sem votar em todas elas. Vinte e uma foram canceladas, uma das quais com presença de apenas três parlamentares. Embora tenham recebido R$ 66.877,05 cada um por três meses de salário, ninguém sofrerá desconto. Enquanto isso, na Câmara dos Deputados, a Comissão de Finanças e Tributação tenta votar amanhã a extinção do 14º e 15º salários dos parlamentares. (Págs. 1, 4 e 5)

Grande BH: PT ganha mais cidades, mas perde poder

Entre os 34 municípios da Região Metropolitana de BH, o Partido dos Trabalhadores ampliou de quatro para seis o número de prefeituras que terá sob seu comando. Mas perdeu Contagem e Betim. Assim, o número de eleitores que governará cai de 714 mil para 246 mil. (Págs. 1 e 6)

Saúde: Médico do Inca questiona mamografia antes dos 50

Para oncologista do Instituto Nacional do Câncer, seguidas exposições a radiação podem ser mais perigosas do que benéficas à prevenção. (Págs. 1 e 26)

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Jornal do Commercio

Manchete: RioMar chega com até 9 mil empregos

Novo centro de compras do Grupo JCPM abre portas, hoje, no Pina, com 75% de suas mais de 400 lojas. É o primeiro shopping da América Latina com certificado de Alta Qualidade Ambiental. (Págs. 1 e Economia 6 e 7)

Equipamento desativado foi causa do apagão

Proteção da linha de transmissão Colinas-Imperatriz, origem do colapso da semana passada, estava desligada e acabou não isolando o curto-circuito. (Págs. 1 e Economia 1)

Sandy leva o caos aos Estados Unidos

Mesmo rebaixado a ciclone extratropical, fenômeno provoca destruição, pavor e pelo menos sete pessoas já morreram. Pernambucanos relatam horas de tensão no país. (Págs. 1, 10 e 11)

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Zero Hora

Manchete: Mais roubos de carro e menos homicídios no RS

Setembro teve 969 veículos roubados, contra 920 no mesmo mês de 2011. Assassinatos caíram 14%, mas queda seria de 8% se não tivesse mudado forma de cálculo. (Págs. 1 e 32)

Sandy entra em cena

Pelo menos 10 mortos e 2,2 milhões sem energia.

Fotolegenda: Estados Unidos "congelam" debate sobre eleições presidenciais para se proteger dos efeitos da supertormenta na Costa Leste.

Romney sumiu do noticiário.

Obama toma a frente nas ações e pode tirar vantagem eleitoral do furacão.

Relatos de brasileiros direto de Nova York. (Págs. 1, 4 e 5)

Porto Alegre: Pacientes esperam menos na emergência

Inaugurada há um mês, UPA da Zona Norte alivia sobrecarga no Hospital Conceição. (Págs. 1 e 22)

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Brasil Econômico

Manchete: Após ouvir Haddad, Dilma manda renegociar dívidas das prefeituras

Em encontro no Planalto, o prefeito eleito de São Paulo frisou que a renegociação é fundamental para o êxito de sua gestão. Horas depois, o próprio secretário do Tesouro, Arno Augustin, defendeu a mudança do indexador do IGP-DI para a Selic. (Págs. 1 e 8)

Fotolegenda: Ao receber cumprimentos da presidente, Haddad pediu mais investimentos federais para SP.

Eletrobras vai fazer varredura em toda a rede

Na previsão do presidente da estatal, a operação pente-fino nas subestações será concluída em fevereiro do ano que vem. (Págs. 1 e 9)

Em três anos, crédito deve somar R$ 2,3 tri

Previsão é que até 2015 volume cresça 56% em relação a 2012, mas pode duplicar se incluídos os empréstimos imobiliários. (Págs. 1 e 12)

Biolab faz parceria com Nobel por novo remédio

Farmacêutica brasileira aumenta investimentos em pesquisa e desenvolvimento e vai buscar na academia ideias para lançar novos produtos. (Págs. 1 e 24)

A força dos bancos na economia do Brasil

Circula hoje o Relatório Financeiro do BRASIL ECONÔMICO, um amplo e exclusivo estudo sobre o setor bancário brasileiro.

Como será a economia do país em 2013 e os principais desafios para os próximos anos, segundo as maiores instituições do mercado.

A cobertura do evento de lançamento da publicação, que contou com a presença dos principais líderes do setor. (Págs. 1 e Especial)

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Fonte: Radiobrás

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

RESUMO DOS JORNAIS 29/10/2012

O Globo

Manchete: Eleições 2012 - Partidos ficam sem hegemonia nas capitais

PSB vence em cinco; PT e PSDB, em quatro cada; PDT, em três; e PMDB, DEM e PP, em duas

PMDB continua sendo a legenda que governará o maior número de municípios, mas petistas vão administrar cidades com maiores populações; PSOL consegue eleger, neste segundo turno, seu primeiro prefeito de capital

O resultado das eleições municipais deste ano revela um quadro fragmentado, com 11 partidos dividindo o poder em 26 capitais. Os petistas venceram no maior colégio eleitoral do país e administrarão cidades onde vivem 37 milhões de pessoas. Socialistas voltaram a ganhar em cidades importantes, como Fortaleza, enquanto tucanos tiveram mudança no perfil de seu eleitorado, com vitórias concentradas no Norte e no Nordeste. O PSOL venceu pela primeira vez numa capital: Macapá. (Págs. 1 e 12)

As vitórias da oposição

Em Salvador, o carlismo voltou com ACM Neto (DEM), que derrotou o PT; em Manaus, o tucano Arthur Virgílio venceu a candidata da presidente Dilma e do ex-presidente Lula; e, em Belém, Zenaldo Coutinho (PSDB) foi eleito. (Págs. 1, 14, 16 e 17)

Petista vence em Niterói; PSB leva Petrópolis

O petista Rodrigo Neves foi eleito em Niterói, vencendo Felipe Peixoto (PDT). Em Petrópolis, Rubens Bomtempo (PSB), que chegou ao 2º turno após uma guerra de liminares, ganhou de virada. (Págs. 1, 23 e 24)

Bornier volta em Nova Iguaçu

Apoiado por Sérgio Cabral, Nelson Bornier (PMDB) volta a comandar Nova Iguaçu. Já em Caxias, venceu Alexandre Cardoso (PSB). (Págs. 1 e 25)

Lewandowski é hostilizado (Págs. 1 e 9)

Com Haddad, PT retoma SP

Na maior vitória de Lula nestas eleições, ex-ministro da Educação derrota o tucano Serra por 55,57% a 44,43% dos votos

Após oito anos fora do comando da maior cidade do país, o PT volta a administrar São Paulo com Fernando Haddad. O ex-ministro da Educação entrou na disputa tutelado pelo ex-presidente Lula, que apertou a mão de Paulo Maluf (PP) para derrotar os tucanos. Desconhecido do eleitorado até a campanha, Haddad obteve 55,57% dos votos, contra 44,43% de José Serra, que contabilizou a segunda derrota consecutiva para um petista. Haddad agradeceu primeiro a Lula e depois à presidente Dilma e se comprometeu a reduzir as desigualdades sociais. Serra desejou sorte ao petista. (Págs. 1 e 3 a 7)

As apostas que não deram certo

Grande vencedor em São Paulo, o ex-presidente Lula não levou todas, perdendo neste segundo turno em Salvador e Manaus, além de Campinas, onde marcou forte presença na campanha. (Págs. 1, 8 e 9)

Furacão muda rota eleitoral

O presidente Barack Obama em frente a mapa com o furacão Sandy, que torna ainda mais imprevisível a eleição americana. (Págs. 1 e 38)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Haddad é eleito prefeito de SP; poder se fragmenta pelo país

PT reconquista a capital paulista apos 8 anos; Ex-ministro diz, ironicamente, que é o "segundo poste" de Lula; 16 partidos controlarão as 85 maiores cidades

O advogado e professor universitário Fernando Haddad, 49, foi eleito ontem o 51° prefeito de São Paulo, reconduzindo o PT ao governo da maior cidade do país depois de oito anos. Haddad obteve 3.387.720 de votos (55,57% dos válidos). O ex-prefeito José Serra (PSDB), 70, conquistou 2.703.768 de votos (44.43%).

O percentual de eleitores paulistanos que votaram em branco, nulo ou se abstiveram (29,3%) foi o maior desde 1996.

Ex-ministro da Educação de Lula, que impôs seu nome ao PT, Haddad agradeceu ao ex-presidente pela "confiança, orientação e apoio", e a presidente Dilma, pelos "confortos nos momentos mais difíceis". Ao celebrar a vitória, se definiu, ironicamente, como o "segundo poste" eleito por Lula e prometeu "derrubar o muro da vergonha" entre ricos e pobres.

A pulverização foi a marca da eleição no país. Em 2008, 11 partidos venceram nas 85 maiores cidades — agora, foram 16. O PSB foi o mais fortalecido, com cinco capitais e 11 dos 85 maiores centros. Apesar do triunfo paulistano, o PT perdeu no segundo turno em metrópoles como Salvador, Fortaleza e Campinas. (Págs. 1 e Eleições 2012 )

Fotolegenda: Ao lado da vice-prefeita eleita, Nádia Campeão (PC do B), Fernando Haddad comemora a vitória sobre trio elétrico na avenida Paulista.

Serra diz sair 'revigorado'; FHC defende renovação

José Serra declarou que sai da disputa em SP com mais "vigor", "disposição" e "energia" do que ao iniciar a campanha. Para o ex-presidente FHC, a prioridade do PSDB agora é "renovação". (Págs. 1 e Eleições 2012, 10)

André Singer

Vitória de oposições locais revela aumento das pressões urbanas. (Págs. 1 e Eleições 2012, 2)

Aécio Neves

Depois da festa, prefeitos vão encarar realidade do cofre vazio. (Págs. 1 e Opinião A2)

PT tem de aceitar decisão no mensalão, afirma Gleisi

A ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, disse que os petistas vão ter de respeitar o julgamento do mensalão e que o eleitor soube separar o processo da eleição.

Em SP, o ministro do STF Ricardo Lewandowski, que votou pela absolvição de petistas, foi chamado de "Liberandowski" e "vergonha nacional por eleitores.

Condenados pelo Supremo, o ex ministro José Dirceu, o ex-presidente do PT José Genoino e o ex-tesoureiro Delúbio Soares comemoram a vitória de Fernando Haddad num churrasco promovido por sindicalistas.

Pouco antes, militantes que acompanhavam Genoino no local de votação agrediram jornalistas. (Págs. 1 e Poder A4 e A6)

Editoriais

Leia "Mudança, de novo", sobre troca de comando político em São Paulo, com vitória de Fernando Haddad (PT), e principais desafios ao prefeito eleito. (Págs. 1 e Opinião A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Haddad é o novo prefeito de SP em vitória pessoal de Lula

Eleições 2012: • Petista fica com 3,4 milhões de votos e derrota José Serra (PSDB), que teve 2,7 milhões • Ganhador agradece a ex-presidente 'do fundo do coração' e a Dilma pela presença vigorosa' na campanha • Abstenção foi recorde

Praticamente desconhecido do eleitor paulistano no início da campanha eleitoral, Fernando Haddad (PT), de 49 anos, foi eleito prefeito de São Paulo com 3,4 milhões de votos, derrotando José Serra (PSDB), que obteve 2,7 milhões. Foi uma vitória pessoal do ex-presidente Lula, que escolheu seu ex-ministro da Educação com o objetivo de lançar um nome novo e evitar o desgaste dos postulantes tradicionais. O novo prefeito pretende enxugar secretarias e já preocupa aliados. Em seu discurso, Haddad agradeceu a Lula, "do fundo do coração", e a Dilma, "pela presença vigorosa na campanha". O ex-presidente se disse de "alma lavada" com o resultado. José Serra reconheceu a derrota às 20h45, desejou sorte a Haddad e disse: "Vamos em frente". Mesmo elegendo menos prefeitos de capital do que em 2008, o PT aumentou o número de prefeituras e eleitores que terá sob seu comando. O PSB também sai mais forte. PMDB e PSDB perderam municípios e eleitores em relação há quatro anos. Na capital paulista, a abstenção chegou a 20%, a maior desde 1988. (Págs. 1 e Caderno Especial)

Análises

Dora Kramer
De trunfos e triunfos

O PT saiu do 2º turno como o grande vitorioso. Elegeu São Paulo como sua principal arena e venceu. (Págs. 1 e H13)

José Roberto de Toledo
Edifício do poder

PT elege o síndico, mas não administra o condomínio sem ceder poder a outros. Ninguém tem hegemonia. (Págs. 1 e H15)

ACM Neto vence em Salvador e reanima carlismo

A vitória de Antonio Carlos Magalhães Neto sobre o petista Nelson Pelegrino em Salvador (BA) significou ressurgimento do carlismo, sobrevida para o DEM e derrota de Dilma Rousseff, de Lula e do governador Jaques Wagner. Em Fortaleza (CE), Roberto Cláudio (PSB) venceu Elmano de Freitas (PT), num triunfo de Ciro e Cid Gomes sobre Lula. (Págs. 1, H17 e H18)

Direto da fonte: Produto novo cativou

Publicitários Washington Olivetto e Fábio Fernandes analisam eleição em SP: novidade venceu. (Págs. 1 e H9)

Índios prometem resistir 'até morrer'

Grupo guarani caiová não acata ordem judicial de despejo em MS, informa Pablo Pereira. (Págs. 1 e Nacional A4)

Notas & Informações

A colheita fiscal da crise

O governo concedeu estímulos ao consumo sem oferecer melhores condições à produção. (Págs. 1 e A3)

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Correio Braziliense

Manchete: PT leva São Paulo e teme avanço do PSB

O fim do segundo turno das eleições municipais confirmou a força do ex-presidente Lula, que transformou o inexperiente candidato Fernando Haddad em prefeito de São Paulo. A conquista do maior colégio eleitoral do país é importantíssima, impõe uma dura derrota a José Serra e ao PSDB, mas não esgota as preocupações do PT. Apesar de ser campeão de votos, o partido terá que levar em conta o ameaçador crescimento do PSB, que sai vitorioso em cinco capitais e pode abandonar a base do governo para virar protagonista em 2014. Além disso, o fraco desempenho no Nordeste deixa o PT mais dependente dos partidos aliados para retomar a dianteira na região, que sempre foi um reduto eleitoral de Lula. (Págs. 1 e 2 a 10)

Fotolegenda: Ao lado de Marta Suplicy e de outros correligionários, Haddad comemora os 55,57% dos votos com um beijo na mulher.

Fotolegenda: Vitória de ACM Neto na Bahia: volta do carlismo e oposição forte no Nordeste.

EPTG: Que tal uma corridinha do Plano a Taguá?

Em lugar de carros, cerca de 3 mil atletas profissionais e amadores ocuparam a Estrada Parque na manhã de ontem. Eles participaram da primeira edição da Corrida Ação pela Vida, que contou com percursos de 5km e 10km, além de provas para a criançada. O evento marcou a estreia da via como novo espaço para o esporte e o lazer dos brasilienses. O governador Agnelo Queiroz quis dar o exemplo e participou como corredor. (Págs. 1 e 24)

Furacão: Sandy abala até os planos de Obama

Previsão de tempestades muda a agenda da campanha norteamericana, às vésperas da eleição. No Brasil, voos com destino aos EUA foram cancelados. (Págs. 1, 11 e 17)

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Valor Econômico

Manchete: Eleição dá ao PT gestão de R$ 77 bi

A vitória de Fernando Haddad em São Paulo desequilibrou o cenário de poder nos municípios brasileiros a favor do PT. O partido passa a governar cerca de 27 milhões de eleitores, 7 milhões a mais do que obteve há quatro anos. Além disso, terá um orçamento anual conjunto de R$ 77,7 bilhões para administrar, sendo 41,6% desse valor na capital paulista. No conjunto de 83 municípios com mais de 200 mil eleitores o PT recuou, mas continua com a maior parcela.

O PMDB, que em 2008 havia conquistado o maior número de eleitores e o maior volume de recursos, perdeu parte de seu poder. Tinha 28,4 milhões de eleitores e agora terá 22,8 milhões. Administrava 22,7% das receitas e agora vai ficar com 17,6%. O PSB, liderado pelo governador de Pernambuco, Eduardo Campos, foi o partido que mais avançou. (Págs. 1 e A9 a A28)

PSDB tende para Aécio e PSB avança

A perda de São Paulo para o PT reforça o plano de renovação do partido com vistas à eleição presidencial de 2014. Atualmente, o futuro do PSDB aponta para o senador mineiro Aécio Neves, neto e herdeiro político de Tancredo Neves, que lidera o segundo maior colégio eleitoral do país, Minas Gerais.

Já o PSB do governador Eduardo Campos (PE) ganhou força para 2014 por ter sido o partido que mais avançou, sobretudo pelo desempenho nos grandes municípios. A fatia do eleitorado administrada pelo partido passou de 7,3 milhões de pessoas para 16 milhões nos últimos quatro anos. (Págs. 1, A10 e A25)

Renovação marca disputa nas capitais

Nas eleições municipais mais acirradas em mais de uma década, com reviravoltas e um recorde de 50 definições em segundo turno, a renovação deu o tom. Nenhum dos três prefeitos que tentaram renovar seu mandato ontem foi bem-sucedido, o que fez a reeleição nas capitais despencar. Caiu de 95% em 2008 para apenas 50%: oito prefeitos se lançaram e apenas quatro se elegeram, todos no primeiro turno. Um efeito indireto foi a fragmentação partidária. Doze legendas governarão 26 capitais, maior número já registrado. O PSOL e o PTC chegam, pela primeira vez, a uma prefeitura de capital, respectivamente Macapá e São Luís. Nos 83 municípios com mais de 200 mil eleitores, passam de 12 para 16 os partidos com assento nas prefeituras. (Págs. 1 e A9)

'Efeito Argentina' pode tirar 0,5 ponto do PIB brasileiro

A queda nas exportações para a Argentina neste ano pode tirar até 0,5 ponto percentual do crescimento brasileiro, contando os efeitos diretos e indiretos. Até setembro, as vendas para o país vizinho recuaram 20,2%, devido à combinação de barreiras comerciais implementadas pelo governo argentino e forte desaceleração da atividade econômica.

A LCA Consultores estima que o impacto direto da redução de exportações à Argentina deve roubar 0,2 ponto do PIB brasileiro em 2012, numa conta em que a variação das vendas externas no ano inteiro será a mesma registrada de janeiro a setembro. Os efeitos indiretos podem tirar mais 0,3 ponto. (Págs. 1 e A3)

Despesas da família Klein abrem polêmica na Via Varejo

Os gastos da família Klein com jatinhos e segurança, que correspondem a quase quatro vezes o lucro líquido da empresa no primeiro semestre, foram o centro de uma reunião do conselho de administração da Via Varejo (que reúne Casas Bahia e Ponto Frio), na sexta-feira.

O tema é polêmico e tornou-se um novo embate entre os ex-donos da Casas Bahia e o Grupo Pão de Açúcar, que controla a Via Varejo. Neste ano, essas despesas dos Klein foram de cerca de RS 75 milhões. Raphael Klein deixará a presidência da companhia no dia 22 e a família apresentou um balanço das despesas com viagens e segurança numa tentativa de legitimá-las. (Págs. 1 e B1)

Gol vai cortar mais a oferta doméstica

Ao mesmo tempo em que aumenta voos ao exterior, a Gol vai reduzir ainda mais a oferta no mercado doméstico. Com isso, a companhia daria continuidade ao processo, iniciado neste ano, de cortar em 10% as frequências de voos e de encolher até 4,5% a capacidade de assentos por quilômetro. O tamanho do novo corte ainda não está definido.

Entrevistado pelo Valor, o presidente da Gol, Paulo Kakinoff, disse: "Nós já fizemos nossa redução de oferta de 10% e estamos avaliando as projeções de demanda com o objetivo de verificar a necessidade de fazermos futuras reduções". Dados da Agência Nacional de Aviação Civil mostram que ainda há excesso de oferta. Em agosto, foram 10 bilhões de assentos por quilômetro voado no país, o maior nível para o mês desde 2000. (Págs. 1 e B5)

Avanço das hidrovias

Estudo inédito da Antaq mostra que o país conta com 20,9 mil quilômetros de hidrovias, pelas quais passam mais de 12% das cargas movimentadas pelos portos brasileiros. Até agora, mesmo documentos oficiais citavam 13 mil quilômetros. (Págs. 1 e A2)

Software 'made in Argentina'

Com muita proteção do Estado, a indústria de software da Argentina vai se consolidando como exportadora. As vendas externas das empresas do setor aumentaram seis vezes em dez anos e o Brasil já é o segundo maior mercado. (Págs. 1 e B4)

Montadoras ampliam capacidade

Levantamento do BNDES indica que a capacidade de produção das montadoras de veículos instaladas no país deve aumentar dos atuais 4,3 milhões de unidades por ano para 6,6 milhões até 2015. (Págs. 1 e B8)

Cobre

Apesar da crise mundial e da desaceleração na China, maior consumidora mundial, 2012 terá, pelo terceiro ano consecutivo, déficit entre a produção e a demanda de cobre, mesmo com a alta de 2,5% na oferta nos sete primeiros meses do ano, diz Antonio Maschietto, do Instituto Brasileiro do Cobre. (Págs. 1 e Caderno Especial)

'Private equity' social

O Vox Capital, fundo brasileiro de "private equity" voltado a investimentos de impacto social vai receber US$ 4 milhões do Fundo Multilateral de Investimentos, do Banco Interamericano de Desenvolvimento. O anúncio será feito hoje em Washington. (Págs. 1 e C13)

Renda fixa ainda resiste

Mesmo com a taxa básica de juros na mínima histórica, o investidor ainda pode encontrar opções na renda fixa que superem a caderneta de poupança, desde que pesquise custos ou aceite deixar dinheiro parado por um pouco mais de tempo. (Págs. 1 e D1)

Ideias

Cristopher Vlavianos

MP 579 levanta questionamentos sobre as vantagens do mercado livre versus o mercado cativo de energia. (Págs. 1 e A6)

Alexandre Bassoli

Perspectiva para os EUA é de continuidade de uma trajetória de crescimento lento, com possibilidade de solavancos. (Págs. 1 e A7)

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Estado de Minas

Manchete: Uma virada dois turnos e três partidos

A disputa mais emocionante foi em Uberaba, onde o deputado federal Paulo Piau (PMDB-MG) conquistou os votos dos indecisos na reta final da campanha e inverteu a vantagem que as pesquisas, embora em empate técnico, apontavam para o deputado estadual Antônio Lerin (PSB). Só depois da apuração da última urna foi possível saber quem ganhou. Em Contagem houve exatamente o contrário. O deputado estadual Carlin Moura (PCdoB) venceu com quase o dobro dos votos do colega Durval Ângelo (PT). Também da Assembleia Legislativa que vem o futuro prefeito de Juiz de Fora. Bruno Siqueira (PMDB) bateu Margarida Salomão (PT). Em Montes Claros, Ruy Muniz (PRB) derrotou o petista Paulo Guedes.

PCdoB: Contagem
Carlin

PMDB: Juiz de Fora
Bruno Siqueira

PRB: Montes Claros
Ruy Muniz

PMDB: Uberaba
Paulo Piau

Haddad vence Serra com folga em São Paulo

ACM Neto (DEM-BA) faz renascer o carlismo do avô em Salvador e ex-senador Artur Virgílio (PSDB-AM) governará Manaus. (Págs. 1 e 3 a 8)

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Jornal do Commercio

Manchete: Fim do sonho tricolor (Págs. 1 e Esportes 3)

Eleições 2012: Maior festa para PT, PSB e DEM

Partidos conquistaram prefeituras mais disputadas no 2º turno, ontem, em 50 cidades do País. Pleito transcorreu sem problemas. (Págs. 1 e 3 a 6)

Fotolegenda: Vitoriosos

Fernando Haddad derrotou José Serra, em São Paulo; ACM Neto impôs a volta do carlismo em Salvador e o socialista Roberto Cláudio bateu o PT em Fortaleza.

Motivo real do apagão só sai em 15 dias

Governo aciona térmicas, hoje, para evitar novos blecautes, e ONS segue investigação sobre o que causou queda de luz de mais de 50 milhões de pessoas. (Págs. 1 e 9)

Polícia reforça esquema para os dias do Enem

Um efetivo de 2.020 PMs vai garantir a segurança das provas, enquanto no ano passado foram 1.776. Exame acontece sábado e domingo. (Págs. 1, 7 e 12)

EUA em alerta

Furacão Sandy avança e ameaça da Carolina do Norte a Nova Iorque. Obama advertiu para o sério risco. (Págs. 1 e 6)

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Zero Hora

Manchete: 2º turno - Lula emplaca Haddad com 56% dos votos

Derrota de José Serra em São Paulo transforma Aécio Neves no principal líder do PSDB e fortalece o PT para a eleição de 2014.

Fotolegenda: Na festa da vitória, Haddad beijou a futura primeira-dama e disse que o Brasil do novo milênio começará em São Paulo.

Pelotas elege o mais novo prefeito de sua história

Eduardo Leite (PSDB), 27 anos, derrotou o deputado federal e ex-prefeito Fernando Marroni (PT).

Fotolegenda: Discípulo de Bernardo de Souza, Leite governará a maior das cidades gaúchas onde o PSDB venceu.

Mapa do poder mostra avanço do PT e do PSB.

Rosane de Oliveira

Vitória em SP ofusca derrotas do PT no país.

Por que Eduardo Leite ganhou de Marroni. (Págs. 1 e 4 a 17)

EUA em alerta: Furacão altera rota da campanha

Supertormenta Sandy obriga Obama e Romney a mudarem estratégia às vésperas da eleição. (Págs. 1, 26 e 27)

Inovação empresarial a favor do ensino

Método criativo transformou escola da Capital. (Págs. 1 e 28)

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Brasil Econômico

Manchete: PT administrará mais de um terço do caixa das capitais brasileiras

Levantamento do BRASIL ECONÔMICO mostra que partido terá sob seu comando orçamentos municipais no valor de R$ 48,4 bi. (Págs. 1 e 8)

Vitória de Haddad em São Paulo fortalece Lula, Dilma e até Aécio

Com derrota de Serra, líder tucano mineiro tem caminho desimpedido para candidatura presidencial em 2014. (Págs. 1 e 8)

Em Salvador, ACM Neto dá sobrevida ao DEM

Herdeiro do carlismo impõe derrota ao PT e se firma como um dos principais nomes da oposição no Brasil. (Págs. 1 e 9)

PSB vence em Fortaleza e se consolida no país

Após bons resultados nos dois turnos, partido de Roberto Claudio confirma sua força política nacional. (Págs. 1, 9 e 10)

Indústria do tabaco questiona na Justiça autoridade da Anvisa

Após o veto aos mentolados, fabricantes alegam que agência não tem poderes para determinar componentes de cigarro. (Págs 1 e 13)

Sócios brigam muito na Viavarejo, mas o negócio vai bem

Indicadores da companhia formada por Ponto Frio e Casas Bahia seriam melhores se não fosse a indefinição do Cade. (Págs. 1 e 16)

Financiamento de grandes projetos ruma a recorde

Procura dispara e negócios fechados crescem acima de 50%, puxados pelo setor de infraestrutura. (Págs. 1 e 32)

Na reta final, Obama amplia vantagem sobre Romney

Pesquisa Reuters/Ipsos indica o presidente com 49% de apoio dos eleitores contra 46% do adversário republicano. (Págs. 1 e 38)

O novo filão

Alencar Burti, do Sebrae, diz ao BRASIL ECONÔMICO que os bancos acordaram para a força da pequena empresa. (Págs. 1 e 4)

Dinheiro virtual

Avanço da tecnologia revoluciona os meios de pagamento e cartões movimentam R$ 800 bi. (Págs. 1 e Suplemento Especial)

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Fonte: Radiobrás