segunda-feira, 24 de maio de 2010

RESUMO DOS JORNAIS 24/05/2010

O Globo

Gastos do governo com publicidade crescem 63%
Nos primeiros meses do ano eleitoral foram desembolsados R$ 240 milhões
Impedido de fazer publicidade dos órgãos públicos nos 90 dias que antecedem as eleições, o governo Lula acelerou os gastos com propaganda. Nos primeiros quatro meses do ano, já foram desembolsados R$ 240,7 milhões - 63% a mais do que no mesmo período de 2009. Para promover a imagem e as ações do governo, o orçamento total para a propaganda chega a R$ 700,4 milhões, 29,2% a mais do que no ano passado. Estão de fora dessa conta os valores gastos pelas estatais. A Secretaria de Comunicação da Presidência nega, em nota, motivação eleitoral. (Págs. 1 e 3)

Gabeira promete check-up para todos
Durante o lançamento de sua pré-candidatura ao governo do Rio, o deputado federal Fernando Gabeira (PV-RJ) prometeu, como uma das principais medidas na área de saúde, oferecer check-up para a população carente na rede pública. Ao tentar mostrar unidade na coligação com PSDB, DEM e PPS, ele atacou o PMDB e denunciou a cumplicidade de políticos “velhacos” com empresas de ônibus. (Págs 1 e 4)

Petrobras vai duplicar polo do Rio
A Petrobras resolveu duplicar o Complexo Petroquímico em construção no Rio e fazer duas refinarias em vez de uma. Com isso, a obra vai atrasar mais de um ano. (Págs. 1 e 8)

Esporte levará investimentos a R$ 1,3 tri
Incluindo Copa e Olimpíadas, levantamento do BNDES mapeou R$ 1,3 trilhão em projetos para o país até 2013, uma alta de 54,6% frente ao período de 2005 a 2008. (Págs. 1 e 18)

Desvio de verba na Suipa é investigado (Págs. 1 e 10)
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Folha de S. Paulo

Manchete: Prefeitura proibirá estacionar em ruas do centro expandido
Serão criadas 32 mil vagas em garagens geridas por empresas privadas; Zona Azul das vias será retirada
A Prefeitura de São Paulo vai vetar o estacionamento em todo o chamado centro expandido - com exceções em ruas de menor fluxo – e em um dos lados das principais vias de outras regiões, informa Evandro Spinelli.
A medida começa a valer em 2012. Em troca, serão criadas 32 mil vagas de Zona Azul em edifícios-garagem administrados por empresas privadas. Serão ao todo 400 pequenas garagens. Quando as garagens estiverem implantadas, a Zona Azul das ruas será retirada.

A gestão Kassab quer ainda proibir as motos na Radial Leste e nas marginais. (Págs. 1 e C1)

Opinião
Reduzir vagas grátis é necessário, diz Adalberto Felício Maluf Filho. (Págs. 1 e C1)

Como simular um planeta
O físico suíço Dirk Helbing quer criar um supercomputador que una áreas distintas do saber e possa prever hecatombes como a da crise global.
Nesse planeta virtual, o sistema manejaria interações entre os seres humanos, variáveis ambientais e colisões, informa Luciana Coelho, de Genebra. (Págs. 1 e A18)

Após pesquisa, cresce pressão sobre Aécio
A última pesquisa Datafolha, que registra empate entre José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT), acendeu a luz amarela na coordenação da campanha do tucano.
Com o resultado, cresce a pressão para que o ex-governador Aécio Neves aceite ser o vice de Serra. (Págs. 1 e A4)

Lula quer recriar clima do Real para ajudar a eleger Dilma (Págs. 1 e A7)

Alta da renda leva agências dos bancos para favelas
Com a renda em alta e o desemprego em queda, a ascensão da classe D levou os bancos a ampliarem o atendimento nas favelas em busca de clientes que ganham até três salários mínimos.
Com agências na Rocinha e em Heliópolis, o Bradesco abrirá duas em Paraisópolis (São Paulo), e o Santander, uma no Complexo do Alemão (Rio). (Págs. 1, B1 e B3)

NY dá mais autonomia às escolas e fecha as que vão mal (Págs. 1, C8 e C9)
Suazilândia tem recorde mundial de infecção por HIV, com 26% (Págs. 1 e A12)

Editoriais
Leia “Vida sintética”, sobre as perspectivas abertas pela criação de uma bactéria ‘artificial’; e “Equilíbrio eleitoral”, acerca de pesquisa Datafolha. (Págs. 1 e A2)
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O Estado de S. Paulo

Manchete: Há escassez de mão de obra especializada em 67% das empresas
Depois de a construção civil e a indústria naval indicarem a escassez de profissionais especializados, agora quem reclama da falta de trabalhadores de alto nível são os setores automobilístico, ferroviário, moveleiro, siderúrgico e metalúrgico, transportes e serviços. Pesquisa da Fundação Dom Cabral nas 76 maiores empresas mostra que 67% delas enfrentam dificuldade para preencher vagas, apesar dos 8 milhões de desempregados no País. Para atenuar, o setor de petróleo traz profissionais da Venezuela e o agronegócio, da Argentina e Uruguai. (Págs. 1 e Economia B1)

Governo deu R$ 3,3 mi a sindicato de fachada
O governo federal pagou R$ 3,3 milhões nos últimos 7 anos pelos serviços prestados por um sindicato que, em vez de representar os trabalhadores, atua como empresa de terceirização de mão de obra. O dinheiro foi repassado pelo Ministério da Agricultura ao Sindicato dos Trabalhadores na Movimentação de Mercadorias em Geral (Sintram) em Montividiu, interior de Goiás. (Págs. 1 e Nacional A4)

Previsão de investimentos supera níveis pré-crise
A expectativa de investimentos no Brasil já superou os níveis anteriores à crise. A avaliação é do BNDES, que mapeou aportes projetados pela indústria, em setores de infraestrutura e na construção civil. De acordo com o trabalho, o País terá investimentos de R$ 1,324 trilhão entre 2010 e 2013. O total é 54.6% superior ao realizado entre 2005 e 2008 e permitirá crescimento anual de 5% nos próximos anos. (Págs. 1 e Economia B5)

Madeira ilegal em MT rende R$ 1,7 bilhão
A Justiça tornou indisponíveis os bens de 55 dos 91 envolvidos com madeira ilegal em Mato Grosso, todos com prisão já decretada. O patrimônio deles deve superar R$ 1,7 bilhão, calcula a Polícia Federal. O cx-secretário adjunto de Mudanças Climáticas, Afrânio Migliari, acusado de liderar o esquema, acumulou R$ 403,8 milhões. (Págs. 1 e A14)

Incompatível
R$ 10 mil era o salário de Afrânio Migliari na Secretaria de Maio Ambiente de MT

América do Sul sofre com nó energético
Apesar da fartura das reservas, os governos dos países sul-americanos vivem perdidos em um roteiro de apagões, racionamento e crise que afasta investidores estrangeiros e castiga os próprios consumidores, informa o repórter João Paulo Charleaux. Nem a riqueza hídrica nem o desenvolvimento do biodiesel reverteram o quadro. (Págs. 1 e Internacional A9)

Congonhas será ampliado para a Copa
A Infraero anunciou um pacote de obras no Aeroporto de Congonhas para a Copa de 2014. Serão 17,5 milhões de passageiros por ano, um aumento de 20,6%, o que o consolidará como o segundo maior do país, atrás apenas de Cumbica, em Guarulhos. (Págs. 1 e Cidades C1)

Notas e informações: PNBL muda as regras do jogo
É louvável levar a banda larga à baixa renda, mas nada justifica ressuscitar a Telebrás. (Páginas 1 e A3)
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Jornal do Brasil

Manchete: Irã fala em "nova era" com acordo
Apesar da traição dos Estados Unidos - que avalizaram o acordo entre Brasil, Irã e Turquia, mas querem manter as sanções aos iranianos – o presidente Mahmoud Ahmadinejad ratificou que o Irã cumprirá o acordo. “É uma nova era nas relações internacionais. O Irã quer colaborar e interagir com os países amigos”, disse ele, por telefone, ao primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan. O protagonismo brasileiro no tema fica claro no anúncio da inauguração, este ano, da usina de hexafluoreto de urânio, que dará ao país o domínio do ciclo nuclear em escala industrial. (Págs. 1 e Internacional A22)

A versão mais moderna do velho grampo
O grampo ganha nova versão, mais moderna e eficaz do que a atual. A Polícia Federal criou o Sistema de Interceptação de Sinais, que dispensa serviços das operadoras de telefonia e de emrpesas de internet, rádio ou satélite. (Págs. 1 e País A5)

BC da Espanha evita a quebra do Cajasur
Para evitar uma crise maior no setor financeiro, o Banco Central da Espanha assumiu o controle dos depósitos do banco Cajasur. A instituição, agora, terá acesso ao Fundo de Reestruturação Ordenada Bancária para se recompor. (Págs. 1 e Economia A17)

Menos de 1% do óleo será limpo
O Conselho de Defesa de Recursos Naturais dos Estados Unidos diz que os números do vazamento de óleo no Golfo do México são críticos: Em geral, limpa-se menos de 1% do que é derramado. (Págs. 1 e Internacional A24)
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Correio Braziliense

Manchete: Sobram Barcos, falta fiscalização
O desaparecimento de duas irmãs no acidente com a lancha Front Rool, sabádo, no Lago Paranóa, trouxe à tona uma cruel realidade.
O Centro-Oeste tem apenas uma delegacia fluvial, com 26 militares vinculados à Marinha, para fiscalizar uma frota de 28 mil barcos, seis mil deles navegando no lago.
Para se tirar a Arrais, espécie de carteira de habilitação náutica, não há nenhuma prova prática. Além disso, muitas não respeitam as normas de segurança. (Págs. 1, 21 e 29)

A angústia de um pai
"Eu nunca impedi elas de fazerem nada para não acharem que eu estava criando obstáculos. Eram amorosas, estudavam e trabalhavam muito. Não acredito ainda que isso aconteceu. Agora, quero saber quem é o responsável pelo acidente. Vou fazer tudo que eu puder para conseguir saber o porquê disso tudo".Ademir Barbosa de Lira, pai de Liliane, 18 anos, e Juliana, 21.

Golpe: Cerco fechado contra cédulas falsas
Polícia Federal e Banco Central unem forças para investigar quadrilhas especializadas em clonagem de dinheiro. Somente na semana passada, pelo menos 240 mil notas falsificadas foram tiradas de circulação. (Págs. 1 e 9)

Eleições: Presos com direito a voto não querem ir às urnas
Entre os 150 mil detentos em condições de votar, apenas 22.456 manifestam até agora a intenção de participar do processo eleitoral. Tribunais regionais criam estratégias para organizar pleito em presídios. (Págs 1 e 2)

Cerrado: Avanço do agronegócio devasta reservas ambientais
Monitoamento do Ibama revela que em sete anos, o bioma perdeu o equivalente a 36,8 mil estádios do tamanho do Pacaembu. Governo vai usar pesquisa para acentuar vigilância contra desmatamento. (Págs. 1 e 6)
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Valor Econômico

Manchete: Crise traz de volta ao país 400 mil “expatriados”
Atingidos pela crise nos Estados Unidos e na Europa e atraídos pelo bom momento brasileiro, milhares de pessoas que haviam sido“expatriadas” pelas crises do Brasil estão de volta ao país. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, estima que retornaram nos últimos anos aproximadamente 400 mil, cerca de 13% dos 3 milhões de brasileiros que viviam e trabalhavam fora do país.
Alysio Gomide Filho, chefe da Divisão de Comunidades Brasileiras no Exterior do Itamaraty, diz que 60 mil trabalhadores brasileiros no Japão retornaram desde o início da crise mundial, cerca de 20 mil aproveitando a ajuda do governo japonês de US$ 3 mil a decasséguis desempregados que escolhessem deixar o país oriental. (Págs. 1, A14 e D12)

A guerra das cervejas na Copa
A Budweiser, cerveja oficial da Copa do Mundo desde 1986, decidiu ceder o mando de campo para os concorrentes na competição deste ano, que começa em 11 de junho, na África do Sul.
A fabricante da Budweiser, a Anheuser-Busch InBev NV, sediada na Bélgica, optou por conquistar os milhões de torcedores que vão assistir aos jogos pela televisão. Nos mercados em que a Budweiser não tem muita presença, a AB InBev vai promover suas marcas mais conhecidas como a Brahma, no Brasil; a Harbin, na China; e a Hasseröder, na Alemanha. Calcula-se que a empresa gastou cerca de US$ 50 milhões na Copa do Mundo de 2006, na Alemanha. (Págs. 1, e B6)

Foto Legenda: Apelo das fragrâncias
A filial da Avon no Brasil é a segunda em vendas do grupo e encosta nas da matriz americana. A linha de perfumes deve agora ampliar seu crescimento, diz Luis Felipe Miranda, presidente. (Págs. 1 e B4)

Celulose atrai novos investidores
Com horizonte de preços em alta e oferta inferior à demanda até 2013, a produção de celulose desperta o interesse de novos investidores no setor. O empresário Mário Celso Lopes, dono de shopping center e terras no Centro-Oeste e os irmãos Batista, acionistas majoritários da maior indústria de carnes do mundo, a JBS, uniram-se na Eldorado Florestal para explorar negócios na área. O projeto começa em 15 de junho com a construção da primeira fábrica de celulose branqueada de eucalipto da companhia, em Três Lagoas (MS). Serão investidos R$ 4,8 bilhões – R$ 3 bilhões financiados pelo BNDES – na operação, com início previsto para 2013 e capacidade para produzir 1,5 milhão de toneladas anuais de celulose. (Págs. 1 e B8)

Contadores vão atrás de seguro contra erros
O perigo de terem que arcar com indenizações por erros no recolhimento dos impostos de seus clientes tem levado empresas de contabilidade a contratar seguros de responsabilidade civil. As vendas dos produtos cresceram 27% no primeiro trimestre, na comparação com igual período de 2009. Sem o seguro, uma empresa de contabilidade paulista seria obrigada a ressarcir uma multinacional multada em R$ 200 mil porque um de seus contadores deixou de recolher dois meses de IPI. (Págs.1 e E1)

Prefeitura de SP quer obter € 5 milhões com créditos de carbono (Págs. 1 e A6)
Os EUA devem registrar neste ano e no próximo um crescimento sólido (Págs. 1 e A10)

Toma lá, dá cá
Governo brasileiro pretende vincular compra de caças para a FAB à venda do novo avião cargueiro em desenvolvimento pela Embraer. (Págs. 1 e A2)

Perdas da telefonia
Fraudes e erros de cobrança causaram prejuízo de US$ 40 milhões para operadoras de telefonia de 49 países no ano passado. No Brasil, as perdas somaram R$ 3 bilhões, segundo a KPMG. (Págs. 1 e B3)

Reforço na mão de obra
De olho na retomada da indústria naval, a americana Autodesk, da área de software, cedeu a universidades de Pernambuco licenças de programas voltados ao setor. (Págs. 1 e B3)

Alta do algodão impacta custos
A elevação dos preços do algodão, que subiram cerca de 25% em seis meses, preocupa a indústria têxtil de Santa Catarina, que tenta repassar a alta de custo. (Págs. 1 e B4)

'Câmara setorial' à francesa
Em acordo semelhante aos fechados pelas antigas câmaras setoriais no Brasil, os restaurantes franceses ampliaram as contratações em troca da redução de impostos. Mas a redução nos preços foi pequena. (Págs. 1 e B5)

A união faz a força
Estudo financiado pelo BNDES traça uma radiografia dos arranjos produtivos locais (ALPs) no Brasil. “Mapeamento vai ajudar a construir novas políticas de incentivo”, diz Helena Lastres.(Págs. 1 e Caderno Especial)

Consolidação sucroalcooleira
O grupo Santa Terezinha fechou acordo para comprar a Usaciga. Os ativos incluem uma usina no Paraná e um projeto “greenfield”, paralisado, em Eldorado (MS). (Págs. 1 e B11)

Coface reforça atuação no país
A francesa Coface, líder em seguro de crédito no Brasil, vai aumentar sua exposição no país, dos atuais € 8,5 bilhões para mais de € 10 bilhões até o fim do ano. (Págs. 1 e C5)

Ideias:
Luiz Werneck Vianna
Serra e Dilma reivindicam para si o papel de melhor intérprete para continuar um roteiro supostamente consagrado. (Págs. 1

Jairo Saddl
Obama faz coro à grande e ignorante indignação contra os bancos, acusados de causar a crise e se beneficiar com ela. (Págs. 1 e A13)
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Estado de Minas

Vacina da gripe suína influencia teste de Aids (Pág. 1)
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Jornal do Commercio

De novo, arrastão e medo em Boa Viagem (Pág 1)
Em Goiânia, ladrões atacam passageiros de ônibus na BR-101 (Pág. 1)
Período eleitoral acelera contratações temporárias (Pág. 1)

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