quarta-feira, 26 de maio de 2010

RESUMO DOS JORNAIS 26/05/2010

O Globo

Manchete: Estado joga um terço do lixo em rios e aterros irregulares
Diariamente, 879 toneladas sequer são recolhidas de ruas e favelas
Um estudo realizado pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais revela que mais de um terço (36%) do lixo produzido pelos moradores do Estado do Rio vai diretamente para o fundo de lagoas, rios e baías ou é despejado em lixões clandestinos ou aterros irregulares. São 7.189 toneladas diárias de detritos, dos quais 879 toneladas sequer são recolhidas de ruas e favelas. Os números excluem os resíduos levados para Gramacho, em Duque de Caxias, o maior aterro do estado, que recentemente foi considerado como uma destinação sanitária adequada; classificação criticada por ambientalistas. Se o lixo ali jogado for incluído na conta de resíduos lançados de forma inadequada, o estado teria 76% do seu lixo contribuindo para aumentar as áreas de risco ambiental. Em São Paulo, por exemplo, o percentual é de 24%. (Págs. 1 e 16)

Foto legenda: Um canal sob a Linha Amarela tomado por garrafas pet e outros detritos, num retrato da destinação inadequada do lixo coletado em todo o Estado do Rio

Briga de governo e TCU para trem-bala
Divergências entre o Tribunal de Contas da União e o governo podem atrasar o projeto do trem-bala em pelo menos mais um ano. O TCU exige um projeto básico, mas o governo recusa-se a fazê-lo porque a tecnologia a ser usada depende do resultado da licitação. O edital deveria ser publicado em 15 dias. (Págs. 1 e 26)

Jobim defende 'puxadinhos'
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, defendeu as estruturas metálicas provisórias - os "puxadinhos" - nos aeroportos para a Copa. "São absolutamente confortáveis", disse. (Págs. 1 e 27)

Quem é a favor da carga tributária alta?
Ministros influentes de governos que elevaram em muito a carga tributária, José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) agora prometem fazer a reforma tributária - proposta que FH e Lula não tiraram do papel. (Págs. 1, 3 e 4)

PTB vai se aliar a Serra, diz Jefferson
Depois de se reunir com o pré-candidato José Serra, o presidente do PTB, Roberto Jefferson - cassado no escândalo do mensalão do PT -, anunciou que o partido formalizará apoio ao tucano. (Págs. 1 e 12)

Hillary acha insuficiente o acordo com Irã
A secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, considerou inadequado o documento enviado pelo Irã à AIEA e disse que há deficiências. O cineasta Jafar Pahani foi solto após pagar fiança de US$ 200 mil. (Págs. 1 e 33)


Foto legenda: A restauração dos Arcos
Após 35 anos, começou esta semana a primeira grande reforma da estrutura do monumento na Lapa. (Págs. 1 e 22)
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Folha de S. Paulo

Manchete: SP abandona exigência para contratar professor
Nova norma exime docente temporário de avaliação da rede de ensino do governo estadual
A Secretaria da Educação do Estado de SP autorizou a contratação de professores que não tenham prestado exame de seleção, contrariando resolução anterior, relata Fábio Takahashi.
Na primeira avaliação dos temporários, neste ano, o total de aprovados foi insuficiente. Mesmo reprovados foram convocados. Agora, até quem não foi examinado pode ser chamado.
Para sindicatos, a carência se deve a lei que, para evitar vinculo, afasta o professor eventual por 100 dias após um ano de aulas.
O governador Alberto Goldman (PSDB) admitiu a falta de docentes de física.
O problema é geral, afirmam sindicalistas. A secretaria confirmou deficit em exatas e diz que a norma visa prevenir eventual escassez de professores. (Págs. 1 e C1)

Bilionário mexicano decide fundir a Embratel e a Claro
O bilionário mexicano das telecomunicações Carlos Slim decidiu fundir duas das suas empresas no Brasil, a Embratel e a Claro.
A operação ocorrerá em até dois meses. José Formoso Martínez, presidente da Embratel, deve chefiar a empresa resultante. A Net, que tem 49% das ações nas mãos de Slim, ficará de fora.
'Cálculos indicam que a nova empresa pode gerar uma economia de 30% nos custos. Segundo a revista "Forbes", Slim é o homem mais rico do mundo, com US$ 53,5 bilhões. (Págs. 1 e B1)

Coreia do Norte corta relações com a do Sul e amplia tensão
A Coreia do Norte aumentou o grau de tensão com a do Sul ontem ao anunciar a suspensão de relações com o país vizinho. A medida é uma represália à acusação de que afundou um navio da rival em março passado.
A reação incluiu a expulsão de sul-coreanos de complexo industrial. Na véspera, Seul tinha interrompido ações de comércio. (Págs. 1 e A16)

ANÁLISE
Opção militar é impraticável como represália (Págs. 1 e A16)

Serra sobe tom contra governo em sabatina com oponentes
Em sabatina promovida pela Confederação Nacional da Indústria, José Serra (PSDB) subiu o tom dos ataques contra o governo.
Serra criticou o juro alto e o que chamou "loteamento político" do Estado. Dilma Rousseff (PT) disse que pretende levar 100% dos pobres à classe média. (Págs. 1 e A4)

Análise
Pré-candidatos não apresentam ideias concretas, diz Valdo Cruz (Págs. 1 e A8)

Crise na Europa faz investimento externo diminuir
A crise reduziu os investimentos de empresas estrangeiras, sobretudo de países europeus como Alemanha e Espanha, nos primeiros quatro meses deste ano, segundo o Banco Central.
Até o momento, o Brasil recebeu menos de 20% dos US$ 45 bilhões em investimentos que o governo havia previsto para 2010. (Págs. 1 e B4)

Editoriais
Leia "Veto pela austeridade", sobre reajuste e fator previdenciário; e "Coreia contra Coreia", acerca da escalada de hostilidades entre os dois países. (Págs. 1 e A2)
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O Estado de S. Paulo

Manchete: Plano de regularização fundiária na Amazônia vende hectare a R$ 2,99
Após lobby ruralista, governo fixa preços baixos para legalizar posse de terras
Um pedaço de terra pública na Amazônia pode custar R$ 2,99 por hectare ao atual ocupante, de acordo com a nova tabela de preços definida pelo governo, informa a repórter Marta Salomon. Até o final deste ano eleitoral, a meta oficial é regularizar 50 mil posses irregulares na região. O preço dos terrenos, no Programa Terra Legal, foi objeto de intenso lobby ruralista. Pela simulação de preços a que o Estado teve acesso, um terreno de 200 hectares em Manoel Urbano (AC) poderá ser vendido ao atual ocupante por menos de R$ 600, a serem pagos em parcelas anuais após três anos de carência e juros de 1% ao ano. Dependendo da localização, o preço pode ser ainda menor. (Págs. 1 e Nacional A4)

'Ponto de equilíbrio'
O coordenador da regularização fundiária da Amazônia, Carlos Guedes, disse que o desconto nos preços é tentativa de evitar inadimplência.

"A preocupação foi achar um ponto de equilíbrio." (Págs. 1 e Nacional A4)

Investimento estrangeiro no Brasil cai 11,05%
Com a crise europeia, o volume de investimentos estrangeiros diretos no Brasil fechou o quadrimestre em US$ 7,88 bilhões, queda de 11,05% em relação ao mesmo período de 2009. O rombo nas contas externas chegou a US$ 4,58 bilhões, recorde para o mês de abril na série iniciada em 1947. (Págs. 1 e Economia B1 e B3)

Coreia do Norte rompe laços e ameaça Coreia do Sul
A Coreia do Norte anunciou ontem o rompimento de todos os laços com a Coreia do Sul e ameaçou o vizinho com uma ação militar caso o país continue a invadir as águas sob seu domínio na costa oeste. O acordo de não-agressão também foi cancelado por Pyongyang, que expulsará trabalhadores sul-coreanos de parque industrial e fechará os espaços aéreo e marítimo do país. A crise atual foi provocada pelo ataque ao navio de guerra sul-coreano Cheonan em 26 de março, no qual 46 marinheiros morreram. Seul atribui o ataque à Coreia do Norte. (Págs. 1 e Internacional A11)

Trem-bala terá ainda mais verba oficial
O pacote de bondades do governo para tornar o trem-bala que ligará o Rio a São Paulo atraente para o setor privado deve incluir um subsídio no financiamento concedido pelo Tesouro, informa a repórter Renée Pereira. O custo do empréstimo, definido em TJLP (hoje em 6% ao ano) mais 1%, poderá cair para até TJLP menos 3%, se houver baixa demanda de passageiros. (Págs. 1 e Economia B12)

Em evento com Dilma, Serra vai ao ataque
O pré-candidato do PSDB à Presidência, José Serra, deixou de lado o estilo pacífico em evento dos presidenciáveis na Confederação Nacional da Indústria. O tucano criticou Dilma Rousseff (PT) e disse faltar "planejamento e qualidade de gestão" ao governo Lula. Já Dilma atacou o "apagão de planejamento" na gestão FHC e tentou associar a Serra o risco de uma eventual instabilidade econômica. (Págs. 1 e Nacional A6 e A7)

Promessas para a indústria
José Serra - Pré-candidato do PSDB
Defende redução de impostos em obras de infraestrutura

Dilma Rousseff - Candidata pelo PT
Propõe a criação do Ministério da Micro, Pequena e Média Empresa

Marina Silva - Candidata pelo PV
Quer integrar meio ambiente e desenvolvimento

Ensino público integral cresce 630% no País (Págs. 1 e Vida A15)
Confrontos na Jamaica já deixaram 31 mortos (Págs. 1 e Internacional A12)
Anac vai fechar 16 helipontos em SP (Págs. 1 e Cidades C1)
Linha tecnológica do Metrô estreia sem celular (Págs. 1 e Cidades C3)

Rolf Kuntz: Uma pauta para a década
No encontro de Brasília, Marina Silva apresentou lembrete simples e luminoso: reforma começa no voto, não no Congresso ou no Planalto. (Págs. 1 e Economia B4)

Roberto Damatta: Panaceia salvacionista
No Brasil o Estado tem sido visto como a solução para tudo. Há pobreza? Votamos em canalhas? A culpa (e, portanto, a solução) é do Estado. (Págs. 1 e Caderno D12)

Notas & Informações: A pauta da modernização
Os candidatos prometem trabalhar pela reforma tributária e a elevação da competitividade. (Págs. 1 e A3)
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Jornal do Brasil

Manchete: A sombra da guerra
Tensão entre as duas Coreias se amplia e derruba cotações de bolsas em todo o mundo
O anúncio de rompimento de relações entre as Coreias do Norte e do Sul - atitude considerada "bizarra" pelos EUA - acertou os mercados de todo o mundo, já sensíveis com a crise da zona do euro. O medo crescente que desta vez a crise na região desagúe em uma guerra real derrubou as bolsas, especialmente na Ásia. No Brasil, a queda foi de 1,22%. (Págs. 1 e Internacional A17)

Serra eleva tom e ataca Dilma
À vontade entre empresários na Confederação Nacional da Indústria, o candidato do PSDB à Presidência, José Serra, usou o fato de falar por último para atacar a adversária Dilma Rousseff, do PT, que o ultrapassou nas pesquisas de opinião e havia discursado antes. O alvo principal foi a defesa das políticas cambial e de juros feita pela para ex-ministra. (Págs. 1 e País A4)

Guerra por traficante na Jamaica
O poder de um traficante em atrair simpatia e apoio em regiões miseráveis, comum a países como Brasil e Haiti, criou uma guerra entre tropas da Jamaica e gangues que dão proteção ao narcotraficante Christopher Dudus Coke. (Págs. 1 e Tema do dia A2 e A3)

Fabricante de TV na mira do MP
Um vício oculto em TVs de LCD da marca LG levou o Ministério Público do Rio a processar o fabricante. Caso não troque os aparelhos ou se negue a devolver o dinheiro aos consumidores, a empresa será multada. (Págs. 1, Cidade A12 e Economia A14)

Mentir é questão de inteligência
A eficiência na hora de contar mentiras leves é compatível com o maior ou menor desenvolvimento cognitivo de crianças e adolescentes, segundo estudo desenvolvido na Universidade de Toronto, no Canadá. (Págs. 1 e Vida, Saúde & Ciência A16)
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Correio Braziliense

Manchete: Dois corpos e um crime no lago
O passeio trágico de 11 jovens pelas águas do Paranoá tornou-se um caso de homicídio. Os corpos das irmãs Juliana e Liliane de Lira foram encontrados às 9h e às 10h15, respectivamente, no fundo do lago. Juliana, 21 anos, estava a 50 metros da embarcação. Liliane, 18 anos, foi localizada a uma distância menor, 20 metros. Com o resgate das vítimas, a polícia indiciou José da Rocha Júnior, condutor da lancha Front Roll na madrugada de sábado, por homicídio culposo. Três fatores constam no inquérito para incriminar o piloto: a) a ausência de qualquer avaria no casco do barco, segundo perícia preliminar; b) a negligência ao permitir a superlotação da lancha; e c) a falta de orientação às vítimas, que não sabiam nadar, para usarem coletes salva-vidas. Em entrevista ao Correio, Júnior se diz preparado para as consequências. “Se tiver que ir para a cadeia, vou de cabeça erguida, mas nunca me perdoarei de não conseguir salvá-las.”

“Eu não sou o monstro igual estão falando”
José da Rocha Júnior, condutor da lancha que afundou no Lago Paranoá, matando duas pessoas

Foto legenda: Paixão por MPB e medo de afogamento
Liliane e Juliana tinham em comum o gosto por festas com MPB, rock e axé. A mais velha frequentava o lago, mas dizia a amigos que o maior temor era o de morrer afogada.

Foto legenda: Licor e cerveja na lancha da tragédia
Bombeiros usaram boias para içar o barco que estava a 25 metros de profundidade. Marinha e Polícia Civil farão perícias na embarcação, que não apresentou avarias. (Págs. 1 e 21 a 24)

MP impede Bandarra de acelerar aposentadoria de promotora suspeita de ajudar Durval (Págs. 1 e 32)

Vestibular da UnB: Mudança de datas divide estudantes
Para evitar a coincidência com a Copa do Mundo, a universidade transferiu as provas de 19 e 20 de junho para 17 e 18 de julho. Muitos candidatos dizem que serão prejudicados com a decisão. (Págs. 1 e 26)

Caixa de Pandora: Cassação de Eurides está por dois votos
Conselho de Ética da Câmara recebeu o relatório que acusa a distrital por quebra de decoro. O Correio apurou que 11 deputados votarão pela saída da peemedebista. São necessários 13 votos. (Págs. 1 e 31)

Foto legenda: 9 horas para economizar
Mais de 1,3 mil motoristas fizeram fila da 206 à 216 Norte para comprar gasolina a R$ 1,59, sem impostos. (Págs. 1 e 33)

Previdência: Abono para acalmar os aposentados
Para compensar o provável veto de Lula ao reajuste de 7,7% nos benefícios, a equipe econômica planeja a concessão de 6,14% nas pensões, este ano, por meio de medida provisória. (Págs. 1 e 5)

Economia global: Guerra e crise abalam os mercados
A ameaça de um conflito armado entre as Coreais do Norte e do Sul provocou a queda nas bolsas e a alta do dólar. Más notícias na Zona do Euro também assustaram os investidores. (Págs. 1, 10, 11 e 17)

Centro de dados no DF une Caixa e BB (Págs. 1 e 13)
Aumento de servidor é aprovado (Págs. 1 e 13)
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Valor Econômico

Manchete: Brasil vai retaliar a Argentina
O Ministério do Desenvolvimento já tem uma ação pronta para ser adotada como represália às barreiras da Argentina contra a entrada de alimentos importados, que deixaram caminhões brasileiros retidos na fronteira: o retardamento na liberação das licenças não automáticas de importação para produtos argentinos, respeitando o prazo máximo de 60 dias, estabelecido pela OMC.

Desde outubro, quando as licenças não automáticas estiveram no centro de uma crise comercial entre os dois países, esse sistema foi adotado para mercadorias como vinhos, lácteos e frutas. No entanto, os presidentes Lula e Cristina Kirchner se acertaram e as licenças começaram a ser expedidas em até uma semana pelo Brasil. Agora, pretende-se atrasar a liberação, para mostrar à Casa Rosada que o país não aceitará as novas restrições a alimentos. Seria uma operação tartaruga na análise das licenças. (Pág. 1)

Condenação por cartel param no TRF
Em ação inédita, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) decidiu recorrer ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para pedir maior agilidade no julgamento de empresas condenadas por cartel. O objetivo é que o órgão tome providências junto ao Tribunal Regional Federal (TRF) de Brasília, por onde passam praticamente todos os recursos de empresas contra as condenações do Cade. O exemplo mais gritante é o do cartel do aço, a primeira condenação da história do Cade, em 1999 - até hoje sem julgamento -, quando CSN, Usiminas e Cosipa foram multadas em R$ 58,4 milhões. (Págs. 1 e A4)

Foto legenda: Autogestão em saúde
Sistema híbrido de plano de saúde, que reúne seguradora e autogestão, oferece serviços melhores a custos menores, diz o médico Michel Daud Filho, diretor de saúde da Vivo. (Págs. 1 e B1)

Em dia ruim, mercados castigam os bancos
Os temores quanto a capacidade dos bancos europeus financiarem suas operações diárias motivaram um declínio generalizado nas ações do setor, enquanto o custo do seguro contra moratória de títulos bancários subiu. Após a aquisição do CajaSur pelo Banco de España, no fim de semana, ontem quatro instituições regionais espanholas, ou "cajas de ahorros", anunciaram planos de fusão parcial, formando o quinto maior grupo financeiro do país. Em meio a sinais de que importantes instituições financeiras dos EUA estão reduzindo a exposição à região, a Libor continuou subindo e atingiu o maior nível em dez meses.

O índice Dow Jones chegou a cair abaixo de 10 mil pontos, mas se recuperou e fechou em queda de 0,23%. Na Europa, as ações do setor bancário foram as mais atingidas: Credit Agricole caiu 6,7%; Barclays, menos 5,7% e Deutsche Bank, queda de 2,2%. Os espanhóis BBVA e Santander perderam 4,48% e 3,93%, respectivamente. Os bancos brasileiros também sofreram: a filial do Santander perdeu 5,9%, enquanto Bradesco PN recuou 4,08% e Itaú Unibanco PN, 2,46%. (Págs. 1, C1, C2, C10 e D2)

Heterodoxias na campanha de Marina
Para segurar o consumo sem estourar a dívida pública, o Banco Central deveria manter os juros e elevar o compulsório. Não o faz por receio de melindrar os bancos. Para evitar o capital volátil, IOF maior e quarentena. Não há como arrumar mais dinheiro para saúde e educação sem aumentar o IR sobre o patrimônio de alto luxo. Não é possível aceitar que empresários camuflem seu patrimônio pessoal nas contas de suas companhias para pagar menos imposto. É assim, sem receio da polêmica, que Paulo Sandroni delineia os principais pontos do programa de governo de Marina Silva, do qual é coordenador. (Págs. 1 e A12)

Zell diversificará investimentos no Brasil
Um dos maiores investidores globais do mercado imobiliário, o bilionário americano Sam Zell, dono da Equity International, dá uma guinada em seus investimentos no Brasil, aproveitando a bom momento da economia nacional. Ele vai vender ativos valorizados para dar retorno aos fundos de participação e diversificar a aplicação de recursos. Thomas McDonald, diretor de estratégia, disse ao Valor que a Equity avalia investimentos no mercado de celulose. "É um setor contracíclico e as condições do plantio são extremamente favoráveis no Brasil", diz McDonald.
A Equity buscará também mais negócios em imóveis, onde está presente em quase todos os segmentos do mercado. "Estamos olhando novos formatos, como os centros de conveniência", adianta. Outra possibilidade é fazer fusões estratégicas, como a junção da área de residências com a hipotecária, da Brazilian Finance & Real Estate. (Págs. 1 e B7)

OCDE receita 'imposto verde' e fim de subsídios nos países ricos (Págs. 1 e A8)
Fazenda quer veto a novo subsídio para cana no Nordeste (Págs. 1 e B12)

Operadoras virtuais
Proposta de regulamentação das operadoras virtuais de telefonia móvel (MVNOs) ainda preocupa as operadoras tradicionais. Segmento poderia movimentar R$ 1,8 bilhão em cinco anos, segundo estimativas. (Págs. 1 e B2)

Aquisições da WEG
A multinacional brasileira WEG, com sede em Jaraguá do Sul (SC), reforça sua atuação internacional com aquisições na África do Sul e no México. (Págs. 1 e B6)

Marco da reciclagem
O mercado de reciclagem movimenta R$ 12 bilhões no Brasil, "mas poderia crescer em curto espaço de tempo, com o marco regulatório federal", afirma Victor Bicca. O projeto de lei que cria a Política Nacional de Resíduos Sólidos aguarda votação no Senado. (Pág. 1)

Guerra vai à luta
A Guerra, segunda maior fabricante de implementos rodoviários do país, renegocia dívidas e reestrutura a operação para voltar aos lucros em 2010. (Págs. 1 e B6)

Apostas no petróleo
Fundo de 'private equity' do Banco Modal vai investir R$ 90 milhões na Enesa, empresa de montagem de equipamentos pesados, com foco no setor de petróleo. (Págs. 1 e B8)

Frialto pede 'concordata'
O frigorífico Frialto entrou com pedido de recuperação judicial na Comarca de Sinop (MT). As dívidas do grupo são de aproximadamente R$ 400 milhões. (Págs. 1 e B11)

Exportações de frango
O volume de carne de frango exportado pelo Brasil para a África neste ano já ultrapassa o destinado à União Europeia. Em valores, a UE continua à frente. (Págs. 1 e B11)

PPP bancária
Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal firmaram um contrato de Parceria Público Privada (PPP) para construção de centro de dados conjunto em Brasília. (Págs. 1 e C5)

Debandada estrangeira
No mês, até o dia 21, o saldo líquido dos investimentos estrangeiros na Bovespa era negativo em R$ 2,076 bilhões. Em maio, o Ibovespa caiu 12,36% até ontem. (Págs. 1 e D2)

Ideias
Cristiano Romero
Documentos apócrifos e falsas denúncias tiraram as chances de Pedro Caffarelli comandar a Previ. (Págs. 1 e A2)

Ideias
Welber Barral
Nova modalidade de drawback permitirá igualdade de condições entre o insumo nacional e o importado. (Págs. 1 e A10)
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Jornal do Commercio

Manchete: Governo avalia abono para aposentados
Medida é uma compensação para inativos que recebem mais de um salário mínimo e que ficarão sem aumento, caso o presidente Lula decida vetar o reajuste de 7,7% aprovado pelo Congresso. Bonificação deve ser de 6,14%.(pág. 1)

Mesa de parto desaba e bebê morre em Porto Seguro, Bahia (Pág. 1)

Fonte: Radiobrás

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