domingo, 7 de março de 2010

RESUMO DOS JORNAIS 07/03/2010

07 de março de 2010    

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O Globo

Manchete: Metade da bancada do Rio responde a ação na Justiça

Processos incluem de compra de votos a homicídio

A sete meses da eleição, mais da metade dos 70 deputados estuais do Rio deve explicações à Justiça. Pelo menos 37 parlamentares, muitos candidatos à reeleição ou ao Senado, respondem a 70 processos na Justiça estadual, federal ou eleitoral, ou são investigados pelos Tribunais de Contas do Estado e da União, relata Cássio Bruno. Do total de processos, 50% dizem respeito a atividades político-eleitorais: são casos de improbidade administrativa, compra de votos ou irregularidades em suas contas do período em que ocuparam cargos no Executivo. O levantamento mostra que parlamentares de vários partidos estão envolvidos. (págs. 1, 3 e 4)

Petrobras: compras valem PIB de Portugal

Ipea revela que encomendas da estatal a 80 mil fornecedores chegam a R$ 406 bi em dez anos

Com 80 mil fornecedores, a Petrobras faz negócios com 7% das indústrias e empresas de serviços do país. Suas compras nesses setores movimentaram, de 1998 a 2007, r$ 406 bilhões (valor corrigido até 2010) ou US$ 225 bilhões, segundo pesquisa do Ipea. Isso equivale a sete PIBs do Uruguai ou a um PIB de Portugal, revela Patrícia Duarte. O total de empregados das fornecedoras dobrou para 1,7 milhão. (págs. 1, 27 e 28)

Ditador quer triplex em Ipanema

Investigado nos EUA por corrupção, o ditador da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang, quer comprar uma cobertura avaliada em US$ 10 milhões em Ipanema, revela José Casado. Rico em petróleo e governado por Obiang desde 79, o país tem indicadores sociais baixíssimos. (pág. 1 e 37)

Manchete: Governo descobre conta de filho de Sarney no exterior

Documentos indicam movimentação não declarada de US$ 1 mi; empresário vê 'vazamento criminoso'

Documentos obtidos pelo governo Lula indicam que Fernando Sarney, filho do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), movimentou dinheiro no exterior sem declará-lo à Receita, relata Leonardo Souza. Para autoridades chinesas, ele opera conta num paraíso fiscal em nome de "offs-hore" com sede no Caribe. Em 2008, segundo os documentos, Fernando usou esse canal para transferir US$ 1 milhão para uma agência do HSBC na China; a autorização da transação contém a assinatura dele. Empresas da família Sarney geridas pelo empresário são investigadas por suspeita de sonegação, evasão de divisas e lavagem de dinheiro. Fernando Sarney disse que não falaria sobre o assunto por orientação de seus advogados, mas afirmou que a imprensa trata suas movimentações financeiras de forma "truncada e dissociada da realidade" e que ele continua a ser alvo de "vazamento criminoso". O senador José Sarney não quis se manifestar. (págs. 1 e A4)

Planalto estuda mais benefícios a exportadores

O governo quer estender benefícios fiscais a um maior número de exportadores e estimular empresas que estão no Simples a exportar mais, adianta o ministro Guido Mantega (Fazenda). O pacote em estudo prevê ainda isentar do IR remessas de serviços ligadas ao comércio exterior. (págs. 1 e B5)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Governo descobre conta de filho de Sarney no exterior

Documentos indicam movimentação não declarada de US$ 1 mi; empresário vê 'vazamento criminoso'

Documentos obtidos pelo governo Lula indicam que Fernando Sarney, filho do presidente do Senado, filho do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), movimentou dinheiro no exterior sem declará-lo à Receita, relata Leonardo souza. Para autoridades chinesas, ele opera conta num paraíso fiscal em nome de "offs-hore" com sede no Caribe. Em 2008, segundo os documentos, Fernando usou esse canal para transferir US$ 1 milhão para uma agência do HSBC na China; a autorização da transação contém a assinatura dele. Empresas da família Sarney geridas pelo empresário são investigadas por suspeita de sonegação, evasão de divisas e lavagem de dinheiro. Fernando Sarney disse que não falaria sobre o assunto por orientação de seus advogados, ma afirmou que a imprensa trata suas movimentações financeiras de forma "truncada e dissociada da realidade" e que ele continua a ser alvo de "vazamento criminoso". O senador José Sarney não quis se manifestar. (págs. 1 e A4)

Campeãs em miniblecautes cortaram 30% de seus gastos

A redução dos investimentos das concessionárias de energia em suas redes nos últimos três anos ajuda a explicar os "apaguinhos" que atingem o país. Entre as empresas que lideram o ranking de miniblecautes, o core de gastos chega a 30%. O setor atribui a queda ao fato de o programa federal Luz Para Todos, que visa a universalização do fornecimento, estar no fim. (págs. 1 e B1)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Brasil já é o terceiro maior exportador agrícola do mundo

País ultrapassa o Canadá e agora só está atrás de EUA e União Europeia

O Brasil superou o Canadá e se tornou o terceiro maior exportador de produtos agrícolas do mundo. Na última década, o País já havia deixado para trás Austrália e China. Hoje só EUA e União Europeia vendem mais alimentos que os agricultores e pecuaristas brasileiros. Dados da Organização Mundial de Comércio apontam que o Brasil exportou US$ 61,4 bilhões em produtos agropecuários em 2008, comparando-se com US$ 54 bilhões do Canadá. Em 2007, os canadenses mantinham uma estreita vantagem, com exportações de US$ 48,7 bilhões, contra US$ 48,3 bilhões do Brasil. Para especialistas, a virada se explica pelos recursos naturais abundantes, pela diversidade de produtos, por um câmbio relativamente favorável até 2006, pela demanda dos países asiáticos e pelo crescimento da produtividade. (págs. 1 e B1)

Gushiken ofereceu Eletronet à Telefônica

O governo ofereceu a Eletronet a empresas privadas depois que o empresário Nelson dos Santos comprovou, em 2005, o controle da companhia por R$ 1, informa Renato Cruz. Então responsável pelo Núcleo de Assuntos Estratégicos do governo, Luiz Gushiken discutiu o assunto com o presidente da Telefônica, Fernando Xavier. Em 2007, Nelson dos Santos contratou os serviços do ex-ministro José Dirceu. (págs. 1, B14 e B15)

'Não é hora de governante turbinar candidatura'

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Carlos Ayres Britto, diz que "não é o momento de o chefe do Executivo turbinar uma candidatura". "Ninguém foi eleito para fazer sucessor. Mas todo mundo quer fazer sucessor", afirma (págs. 1 e A6)

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Jornal do Brasil

Manchete: Quilombro polêmico assusta a Lagoa

Vizinhos dos quilombolas temem perder propriedade de seus imóveis

Uma das regiões mais nobres da cidade está no centro de uma disputa que corre há décadas na Justiça, e agora passa por mais um round sem prazo para ser concluído. Vinte e dois condomínios na Fonte da saudade, na Lagoa, área com um dos metros quadrados mais caros do Rio, foram notificados pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) de que suas casas ocupariam uma área destinada ao Quilombro Sacopã. Com isso, os moradores estão temerosos de perder seu direito à propriedade. A presidente da Associação dos Moradores da Fonte da Saudade, Ana Simas, nega que o local tenha sido um quilombo - teria sido propriedade da família Darke de Mattos. O Incra informa que não vai retirar a posse de quem já tem imóveis, mas reconhece os direitos dos quilombolas que vivem ali. (pág. 1, Cidade e A17 e A18)

Coisas da política

Quanto vale o cargo de vice de Serra? (págs. 1 e A2)

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Correio Braziliense

Manchete: Ministro da Justiça não vê clima para a intervenção

Em entrevista exclusiva ao Correio, Luiz Paulo Barreto diz que o governo federal vem acompanhando de perto a situação desencadeada a partir da operação Caixa de Pandora. O ministro afirma que, por enquanto, estruturas e instituições estão funcionando, existe uma ordem social em Brasília e a crise não contaminou o sistema de segurança ou de gestão da GDF. Barreto ressalva, no entanto, que somente o Supremo Tribunal Federal (STF) avaliará se cabe ou não uma intervenção: "É uma situação de exceção, em último caso". (págs. 1, 29 a 31)


 

PT banca gastos de Dilma a partir de abril. (págs. 1 e 2)

Restituição do IR - Cuidado ao optar pela antecipação

Bancos abrem a temporada de financiamento aos contribuintes com imposto a restituir. Mas quem optar pela antecipação deve considerar riscos como a possibilidade de cair na malha fina e a indefinição de data para liberação pela Receita, que podem aumentar os juros. (págs. 1, 18 e 19)

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