terça-feira, 2 de março de 2010

Resumo dos jornais 02/03/2010

02 de março de 2010

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O Globo

Manchete: Incêndio, saques e prisões aumentam tensão no Chile

Presidente Bachelet envia tanques e 7 mil militares às regiões

Os saques e as prisões se multiplicaram ontem no Chile, elevando o clima de tensão nas áreas mais atingidas pelo terremoto de sábado. Uma onda de desespero tomou conta dos 600 mil moradores de Concepción, onde a situação de terra arrasada é agravada pela falta de luz, água e comida há três dias, relata o enviado especial Flávio Freire. Um supermercado foi incendiado por saqueadores. A cidade foi ocupada por tanques do Exército e por sete mil militares, e o toque de recolher foi estendido das 20h ao meio-dia. A presidente Michelle Bachelet fez um apelo, afirmando que pilhagem e delinquência são inaceitáveis. A contagem oficial já chega a 723 mortos, e estima-se que as buscas de pessoas presas nos escombros ainda demorem ao menos uma semana. Um avião que levava uma equipe de resgate caiu, matando as seis pessoas a bordo. (págs. 1 e 24 a 28)

Solidariedade só internacional

Em contraste com a atitude adotada no Brasil, de não visitar zonas de catástrofe, o presidente Lula desviou voo de volta do Uruguai, onde foi à posse de Mujica, para se solidarizar com Bachelet no Chile. (págs. 1 e 26)

Foto legenda: Do alto de um tanque, soldados chilenos observam o trabalho dos bombeiros para apagar um incêndio em supermercado de Concepción: saques se disseminam no país

Receita aperta cerco a grandes empresas

O governo resolveu aumentar a fiscalização sobre grandes empresas e, para isso, criou delegacias especiais da Receita com 260 novos fiscais entre Rio e São Paulo. Serão 1.042 empresas no país acompanhadas com lupa. Elas respondem por quase R$ 180 bilhões em arrecadação. Ontem, no primeiro dia de envio da declaração de renda, o sistema da Receita ficou fora do ar por duas horas. (págs. 1 e 19)

Metrô tem nova pane, com mais transtornos

Pela segunda vez em uma semana, uma pane no sistema de ar comprimido de trens do metrô causou transtornos ontem. De manhã, uma composição que seguia da Pavuna para Botafogo pela Linha Um-A parou entre as estações de São Cristóvão e Central do Brasil. Isso forçou a volta da baldeação no Estácio. (págs. 1 e 12)

Coronel suspeito de negociar com bandido cai

O coronel Carlos Henrique Alves de Lima, da PM, foi exonerado. Ele nega, mas é suspeito de ter comandado uma negociação com bandidos para devolverem seu carro roubado. No episódio, um cabo da PM foi morto. (págs. 1 e 17)

Sob a guarda do tráfico

A Justiça devolvem aos donos - denunciados por tráfico de drogas - carros de luxo, como Ferrari e BMW, apreendidos pela Polícia Federal em Mato Grosso. Para a Justiça, os carros ficarão mais bem conservados com eles que no pátio aberto da PF. (págs. 1 e 11)

Cemig, dona da Light, quer agora a Ampla

O que era apenas intenção, virou uma estratégia de negócio. O governador Aécio Neves disse que a Cemig, estatal de energia de Minas e controladora da Light, fará proposta aos espanhóis da Endesa para assumir a Ampla. (págs. 1 e 23)

Palocci critica ideias governistas sobre imprensa

Em fórum que tratou das ameaças à liberdade de imprensa na América Latina, o deputado Antonio Palocci criticou a criação de um órgão para regular a mídia, previsto em plano do governo Lula. (págs. 1, 8 e 9)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Governo maquia dados e esconde atraso do PAC

Cronograma é só um dos elementos na avaliação do programa, diz Planalto

O governo federal maquiou balanços para encobrir um mega-atraso nas principais obras do Programa de Aceleração do Crescimento, relatam Eduardo Scolese e Ranier Bragon.

Confrontando o primeiro balanço do PAC com os seguintes, houve atraso em 75% das obras - algumas cujo cronograma foi estendido mantiveram carimbos com a palavra "adequado".

Há metas que passaram de conclusão da obra a "entrega do projeto" e ações atrasadas que sumiram de balanços. O PAC é gerido por Dilma Rousseff (PT), pré-candidata ao Planalto.

Segundo o governo, a avaliação do PAC concentra-se nos riscos à realização das obras, e o cronograma é só um dos elementos. Os atrasos são atribuídos a fatores como fortes chuvas. (págs. 1 e B1)

Após tremor, até quartel é alvo de saques no Chile

Dois dias após o tremor que deixou ao menos 723 mortos no Chile, o Exército tentava restaurar a ordem em Concepción, uma das mais atingidas pelo abalo.

Não houve obediência imediata ao toque de recolher. A segunda maior cidade do país teve um morto e 160 pessoas detidas, relata o enviado Leonardo Wen.

Até quartéis foram saqueados. A presidente Michelle Bachelet anunciou o envio de 7.000 soldados à região. Um brasileiro desapareceu em Concepción.

O governo pediu ajuda às Nações Unidas. Avião que saiu de Santiago para verificar o estado de albergues no sul do país caiu. Os seis tripulantes morreram. (págs. 1 e Mundo)

Carlos Heitor Cony
Natureza tem suas leis, sem depender de ações humanas (págs. 1 e A2)

Foto legenda: Morador de Talcahuano caminha em meio li devastação causada por tsunami na região costeira como consequência do terremoto

Empresa de game virtual é acusada de desviar doações (págs. 1 e A12)

Aécio convida Dilma e Ciro para evento e contraria Serra

A difícil relação dos governadores José Serra e Aécio Neves ganhou novo ingrediente. Segundo tucanos, Aécio causou mal-estar ao convidar opositores de Serra para os festejos do centenário de Tancredo Neves.

Serra irá, mesmo contrariado com a possível presença de adversários, entre eles Ciro Gomes (PSB). A ministra Dilma Rousseff (PT), embora convidada como integrante da equipe de Lula, já disse que não vai. (págs. 1 e A4)

Brasil: Marina Silva decide priorizar classes C e D e 'mulheres cristãs' (Págs. 1 e A6)

Aumenta a competição de redes de varejo na internet

Último grande varejista a lançar um site de vendas pela internet, o Carrefour estreou na web com a meta de entrar para o time dos cinco maiores até o fim de 2011. Se isso ocorrer, a líder Americanas, com 35% das receitas do segmento, corre o risco de perder participação.

Há quatro anos, as vendas on-line representavam 1% do comércio tradicional. Agora respondem por 3%. Nos EUA, são 7%. (págs. 1 e B5)

Negociação com ladrões resulta em morte de policial no Rio

O cabo Guttemberg da Conceição, 32, foi morto na zona norte do Rio durante tentativa de negociação com ladrões para reaver o carro do coronel Carlos Henrique Alves de Lima, com quem Conceição trabalhava.

Alves de Lima disse que só acompanhou sua mulher na negociação com os ladrões, feita à sua revelia. O coronel teve nomeação para a Polícia Rodoviária suspensa; a PM fará sindicância. (págs. 1 e C6)

Novo reitor da USP retira aval para a PM entrar no campus

Medida integra pacote para "pacificar" a instituição, que inclui benefícios aos professores; para sindicato de funcionários, concessões são insuficientes. (págs. 1 e C1)

Editoriais

Leia "Riscos da China", sobre a economia global; e "Vitória democrática", acerca do veto a um terceiro mandato de Uribe. (págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Sobra vaga em universidade federal

Quase metade da oferta no Sistema de Seleção Unificado não resultou em matrículas até agora

A terceira etapa de inscrições no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) para entidades federais de ensino superior começou ontem com quase metade das vagas ainda disponíveis. Das 47,9 mil oferecidas, sobraram 21.701 (45,3% do total) após duas rodadas de matrículas. Um exemplo é a Universidade Federal de Pelotas, que colocou todas as vagas do curso de direito no Sisu, mas apenas 18% foram preenchidas até agora, e a escola adiou o início das aulas. O Ministério da Educação culpou a falta de compromisso social de estudantes que se inscreveram sem intenção de se matricular. Segundo o MEC, o baixo índice de matrículas surpreendeu, pois o mesmo sistema é usado no Programa Universidade Para Todos sem que tivesse havido um número significativo de inscrições não confirmadas. O MEC afirmou que não haverá vagas ociosas porque foi instituída uma lista de espera após a terceira etapa. (págs. 1 e A17)

Chile tem saques apesar de reforço

Envio de mais militares e toque de recolher não impedem descontrole

O governo chileno ampliou o toque de recolher e reforçou com 10 mil soldados, além de tanques, a presença militar em Maule e Concepción, as cidades mais afetadas pelo terremoto de sábado, que matou ao menos 723 pessoas. As medidas não interromperam a onda de saques a mercados e lojas. Saqueadores atearam fogo a um supermercado após constatarem que não havia mais nada para ser levado. Os moradores consideram o contingente militar "insuficiente". Há pelo menos um brasileiro desaparecido. (págs. 1 e A10)

Testemunha de quatro tremores

Testemunha de outros três terremotos (em 1939, 1960 e 1985), o engenheiro Reigner Salazar, de 80 anos, disse ao Estado que o tremor de sábado foi o pior. "Principalmente pelo comportamento das pessoas, que saquearam sem necessidade." (págs. 1 e A12)

Nas ruas, navios e contêineres

O tsunami provocado pelo terremoto arrastou navios de pesca para as ruas em Talcahuano, um dos principais portos do Chile. Contêineres foram parar a três quarteirões do cais, sobre casas. "A água destruiu mais do que o terremoto", disseram moradores. (págs. 1 e A12)

Foto legenda: Tsunami - Destruição causada por maremoto no corto de Talcahuano, cidade próxima a Concepción, a mais atingida pelo tremor no Chile

Juiz da Espanha acusa Chávez de ajudar ETA

Um juiz espanhol acusou ontem o governo venezuelano de colaborar com membros do grupo separatista basco ETA e da guerrilha colombiana Farc, no processo sobre um suposto complô para matar autoridades da Colômbia na Espanha. O episódio causou mal-estar entre os dois países. O primeiro-ministro espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, pediu explicações a Caracas, e o governo venezuelano classificou as acusações de "tendenciosas" e "inaceitáveis". (págs. 1 e A15)

PM do Rio afasta coronel que negociou com ladrões

A PM do Rio afastou o coronel Carlos Henrique Alves de Lima, acusado de negociar com criminosos o resgate do carro de sua mulher. Ele mandou o cabo Guttemberg Conceição entregar R$ 2 mil aos ladrões no Morro da Pedreira. Conceição foi morto com 15 tiros. O carro não foi recuperado. (págs. 1 e C3)

Dora Kramer: Os próximos gestos de Serra

Serra já sabia que as pesquisas apontariam o crescimento de Dilma. Como antecipar o anúncio ele não vai, o mais provável é que faça gestos no sentido de confirmar a candidatura, deixando claro que a data do anúncio, início de abril, não altera a decisão, já tomada, de se candidatar. Seus companheiros de PSDB anteveem um período de adversidades até lá. (págs. 1 e A6)

Notas e Informações: A ascensão de Dilma

Para grande parte dos eleitores, até agora Dilma está sem adversários. (págs. 1 e A3)

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Jornal do Brasil

Manchete: Chile, enfim, pede socorro

Passados quase três dias do violento terremoto de 8,8 graus na escala Richter, que deixou até agora 723 mortos, o Chile rendeu-se à dimensão da catástrofe e solicitou oficialmente ajuda às Nações Unidas. A lista de prioridades inclui pontes móveis, telefones via satélite, geradores elétricos, tendas e hospitais de campanha, equipamentos cirúrgicos e centros de diálise. A primeira ajuda veio da Argentina. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi a Santiago depois de saber da presidente Michelle Bachelet que os danos tinham sido maiores. Lula prometeu ajudar na reconstrução e garantiu que os brasileiros serão repatriados. (págs. 1 e Tema do dia A2 a A6)

No Haiti, a miséria não tem lágrimas

Como a maioria de haitianos em Porto Príncipe, Madame Tsinesse perdeu familiares no terremoto de janeiro, mas prefere não falar mais sobre isso. Suas lágrimas já secaram, é hora de pensar no futuro. (págs. 1 e Internacional A22)

Grandes bancos miram os jovens

Considerado um dos mais consumistas do mundo, o jovem brasileiro virou alvo dos grandes bancos de varejo no país, que a cada dia vêm criando novos produtos e serviços capazes de atrair essa parcela de consumidores. Isenções de tarifas e taxas de juros reduzidas são alguns dos atrativos das contas estudantis. (págs. 1 e Economia A17)

Em Minas, último apelo a Aécio

A homenagem a Tancredo Neves, quinta-feira, em Minas, servirá como pano de fundo para que líderes do PSDB tentem a última cartada para fazer do governador Aécio Neves o vice de José Serra na chapa presidencial. O partido também corre para lançar a candidatura de Serra, após pesquisa que mostrou a evolução de Dilma Rousseff. (págs. 1 e País A7)

Coisas da política

O milagre da transferência dos votos. (págs. 1 e A2)

Informe JB

Blog de deputada do DF atira em Roriz. (págs. 1 e A4)

Anna Ramalho

Cinquentinha de Aécio tem festa antecipada. (págs. 1 e A16)

Hildegard Angel

Copa no Brasil deveria dar espaço a índios. (págs. 1 e B5)

Editorial

Saúde é caso de segurança nacional. (págs. 1 e A10)

Sociedade Aberta

José Luiz Niemeyer Santos
Cientista político

Lula e as Malvinas: é hora de apostar no bom senso. (págs. 1 e A11)

Sociedade Aberta

J. Carlos de Assis
Economista e professor

A Alemanha, a França e o tiro no pé. (págs. 1 e A12)

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Correio Braziliense

Manchete: Câmara vai aceitar cassação de Arruda

A dois dias da sessão que analisará o parecer de Chico Leite (PT), maioria dos deputados distritais ouvidos pelo Correio assegura o voto a favor da abertura de processo. Mas emissários arrudistas fazem pressão para adiar ao máximo a votação, na expectativa de que o governador saia da prisão na PF. É uma estratégia a fim de reverter o quadro político desfavorável e obter o apoio de ex-aliados como Paulo Roriz (DEM), Batista das Cooperativas (PRP) e Cristiano Araújo (PTB) (págs. 1, 43 e 44)

Pela autonomia

Procurador-geral da Câmara Legislativa apresenta justificativa para convencer o presidente do STF, Gilmar Mendes, a rejeitar o pedido de intervenção no Distrito Federal. Principal argumento é de que os poderes locais estão empenhados em punir os envolvidos no escândalo. (págs. 1 e 45)

É sua vez, Brunelli

Deputado distrital flagrado na oração da propina está com a carta de renúncia escrita e deve abrir mão do mandato hoje. Eurides Brito parte para o ataque e diz que o dinheiro escondido na bolsa era para a campanha de Roriz. Ex-governador considera versão "fantasiosa". (págs. 1 e 46)

Foto legenda: A crise e os distritais: Cabo Patrício falará com Gilmar Mendes; o gabinete vazio de Leonardo Prudente; Chico Leite, relator

Foto legenda: O Chile pede socorro

A presidenta Michelle Bachelet disse que aceitará ajuda internacional para a reconstrução do país, devastado pelo terremoto que provocou a morte de 723 pessoas — número oficial divulgado ontem. Os prejuízos foram estimados em R$ 26 bilhões. O presidente Lula visitou Santiago e anunciou que auxiliará Bachelet. Inicialmente, o Brasil ofereceu equipes de salvamento e um hospital de campanha. Já a Comunidade Europeia colocou à disposição US$ 4 milhões para os resgates e o apoio aos dois milhões de desabrigados. O vandalismo e os saques levaram o governo chileno a enviar sete mil soldados às ruas. Na região da cidade de Concepción, a mais destruída pelo tremor, moradores enfrentam o drama da falta d'água e de gasolina. Um brasileiro está desaparecido. (págs. 1 e 34 a 36 e QR Code com galeria de fotos)

Desaparecidos: Dois meses de desespero em Luziânia

Mesmo com a entrada de policiais federais nas investigações, mães dos jovens que sumiram no Parque Estrela Dalva reclamam da falta de informações. Polícia goiana dá poucas respostas à população e até mesmo ao promotor responsável por acompanhar o caso. (págs. 1 e 47)

Carga tributária: Brasiliense paga R$ 26 mil em impostos

Morador do Distrito Federal é o campeão em tributos no país, segundo pesquisa. No ano passado, foram recolhidos R$ 67,85 bilhões de impostos federais e locais. A média por habitante supera a de São Paulo, o estado mais rico, que registrou a arrecadação de R$ 10 mil. (págs. 1 e 54)

Seu bolso: Banco estatal comanda alta dos juros

Clientes do Banco do Brasil e da Caixa que utilizaram o cheque especial neste início de ano pagaram maiores taxas em relação ao ano passado. Essa modalidade de empréstimo puxou para cima a média de juros no país. Mas nas instituições privadas, houve recuo dos índices. (págs. 1 e 14)

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Valor Econômico

Manchete: Investimentos no ano eleitoral já sobem 82%

Os investimentos do governo federal cresceram bastante no primeiro bimestre, empurrados pelo calendário eleitoral e pelo aumento de gastos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). No período, eles somaram R$ 4,306 bilhões, 82,3% a mais do que os R$ 2,361 bilhões gastos entre janeiro e fevereiro do ano passado, em valores corrigidos pela inflação. Do total investido, 84% se referem aos chamados "restos a pagar", recursos que sobraram do exercício fiscal anterior, normalmente associados a obras em andamento. Os números são da organização não governamental Contas Abertas, com base em dados do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi).

O consultor Gil Castello Branco, da Contas Abertas, diz que o aumento dos investimentos no primeiro bimestre é expressivo, levando-se em conta que houve uma alta de mais de 80% acima da inflação sobre um número que já havia sido recorde para o período desde 2001. Segundo ele, o fato de haver eleições presidenciais neste ano joga um papel importante nesse processo. "Em anos eleitorais, os governos tentam antecipar ao máximo os investimentos para o primeiro semestre". No primeiro bimestre de 2006 - ano de eleições presidenciais -, as inversões da União foram 68,5% maiores que as do igual período de 2005, em termos reais. A legislação impede que o governo contrate novas obras a partir de julho - depois disso, só é permitido gastar com aquelas em andamento. (págs. 1 e A3)

Bancos vão vigiar os derivativos

A partir de abril, os bancos poderão conhecer a posição consolidada de seus clientes com derivativos antes de assinar um novo contrato desse tipo. A Central de Exposição a Derivativos, empresa sem fins lucrativos controlada pela Federação das Associações de Bancos, vai unir em um mesmo banco de dados as posições das companhias registradas na Cetip e na BM&FBovespa. Os bancos poderão saber logo pela manhã a exposição total da empresa no encerramento do mercado no dia anterior e, assim, evitar casos como os ocorridos em 2008 em que fecharam operações de derivativos sem saber que o mesmo cliente já tinha negócios semelhantes com outras instituições. (págs. 1 e C1)

Carrefour vai erguer prédios junto a lojas

A rede varejista Carrefour firmou acordos com Gafisa e Rossi para construção de torres residenciais ou de escritórios nos terrenos ao redor dos hipermercados do grupo no Brasil. "Existe potencial para a otimização dos nossos imóveis no país", afirmou o superintendente do Carrefour no Brasil, Jean-Marc Pueyo. Além de obter receita com o aluguel, esses imóveis poderão atrair mais clientes para as lojas. Parcerias com outras construtoras estão sendo avaliadas. Pueyo descartou a abertura de capital da subsidiária brasileira na Bovespa. "Não vejo sentido em fazer um IPO [sigla em inglês para oferta pública inicial de ações] neste momento". (págs. 1 e B4)

Foto legenda: Jean-Marc Pueyo, do Carrefour: mais receitas com o portfólio imobiliário do grupo

Terremoto no Chile muda o jogo político

O terremoto que atingiu o Chile no sábado deve mudar os efeitos do abalo sísmico político que sacudiu o país em janeiro, com a eleição do conservador Sebastián Piñera para presidente depois de duas décadas de governo da centro-esquerdista Concertación. Piñera deverá adiar seu programa de reequilíbrio fiscal, que previa corte de parte dos incentivos criados pela presidente Michelle Bachelet para combater a crise. Já os sindicatos, que prometiam marcar os primeiros dias do novo governo com "demonstrações de força", terão de recuar diante do clima de tragédia nacional, dando um fôlego inesperado ao novo presidente que toma posse na próxima semana. (págs. 1 e A14)

Incertezas rondam Lins após venda da Bertin

Depois de perder o status de sede de um grupo empresarial importante como a Bertin Alimentos, a cidade de Lins (SP) convive com a incerteza sobre os planos da JBS, que comprou o concorrente em setembro. No município, de quase 74 mil habitantes, não há quem não conheça pelo menos um dos oito mil empregados da Bertin na região.

A primeira consequência da integração da Bertin à JBS foi a transferência do centro administrativo de Lins para São Paulo e a demissão de alguns diretores e gerentes da unidade no interior paulista. O movimento já reverberou no comércio local e alguns segmentos registraram queda nas vendas - parte pela demanda menor, mas também pelo temor de empregados da companhia de se comprometerem com prestações no médio prazo. (págs. 1 e A24)

'Newtão', no outono político, perde negócios

Derrotado no PMDB mineiro, ele tem mais votos no partido que Michel Temer e Orestes Quércia juntos. O ex-governador de Minas Newton Cardoso perdeu pela primeira vez o comando do diretório mineiro do partido para o ministro das Comunicações, Hélio Costa, mas ainda tem força no partido. Em meio a um divórcio litigioso com a deputada federal Maria Lúcia Cardoso (PMDB-MG), busca um mandato federal na Câmara com perspectivas modestas de votação.

No outono de sua vida pública, Newtão, como é conhecido, enfrenta também uma ressaca nos negócios. A crise do ano passado lhe custou uma perda de receita de R$ 120 milhões com negócios de ferro-gusa e carvão vegetal. Agora, sua maior aposta é a construção de um resort em Nova Viçosa (BA), onde seria construída a maior piscina de água doce do mundo - investimento de R$ 800 milhões, em que ele entraria com 25%. (págs. 1 e A10)

Grandes fundos de hedge fazem pesadas apostas contra o euro (págs. 1 e C5)

BNDES apoiará a consolidação de uma megafarmacêutica nacional, diz Temporão (págs. 1 e A3)

Comércio exterior

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 394 milhões em fevereiro, 77,63% inferior à do mesmo mês do ano passado. Apesar da queda, no bimestre o saldo positivo soma US$ 228 milhões. (págs. 1 e A2)

Aumentos salariais

Inflação baixa e crescimento da economia facilitam negociações salariais neste início de ano, com aumentos reais para as categorias com data-base no primeiro bimestre. (págs. 1 e A4)

Aposta na construção

Otimista com a expansão do setor imobiliário no país, a Votorantim Metais vai investir R$ 400 milhões na unidade de alumínio para aumentar a produção de perfis destinados à construção civil, diz João Bosco. (págs. 1 e B1)

Avanço dos celulares

Boas perspectivas para o mercado de telefonia móvel neste ano levam a uma nova onda de investimentos por parte dos fabricantes de celulares e equipamentos instalados no país. (págs. 1 e B3)

Sombras em Napa Valley

Retraídos por causa da crise, consumidores americanos reduzem o consumo de vinhos californianos, que caiu 1,6% em 2009, pela primeira vez em 16 anos. (págs. 1 e B5)

Novo terminal em Itaguaí

A LLX Logística obteve autorização da Antaq para iniciar as obras de um terminal privativo para o embarque de minério de ferro em Itaguaí (RJ), projeto orçado em US$ 740 milhões. (págs. 1 e B9)

Vendas aceleradas

Proximidade do fim da redução do IPI para carros flex, em março, incrementa a venda de automóveis, que em fevereiro cresceu 3,6% sobre janeiro e 10,8% ante o mesmo mês de 2009. (págs. 1 e B10)

Emissões brasileiras

Neste ano, o Brasil já levantou cerca de US$ 4 bilhões com emissões líquidas de títulos no exterior. As emissões brutas somam US$ 5,2 bilhões, metade do total da América Latina. (págs. 1 e C3)

Ideias

Delfim Netto: de nada adianta reduzir as horas trabalhadas sem compensá-las com o aumento da produtividade. (págs. 1 e A2)

Ideias

Luiz C. Belluzzo: Alemanha produz desequilíbrios da zona do euro. (págs. 1 e A13)

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Estado de Minas

Manchete: Prefeitura lança edital para ônibus rápido em BH (pág. 1)

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Jornal do Commercio

Manchete: Toque de recolher não impede saques

Exército tenta restaurar a ordem em Concepción, um dos locais mais atingidos pelo terremoto no Chile. Morador foi moto a tiros. Avião da Presidência do Brasil deu carona a 30 brasileiros. Uma aeronave de socorro caiu, matando seis pessoas. (pág. 1)

Alemã estaria disputando guardo do filho (pág. 1)

Imposto (pág. 1)

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