14 de março de 2010
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O Globo
Manchete: Vinte anos depois, perdas do Plano Collor somam R$ 50 bi
Pacote, que não se resumiu ao confisco, tem medidas em vigor até hoje
Duas décadas após o Plano Collor confiscar as economias dos brasileiros, tramitam nos tribunais do país 890 mil ações individuais e 1.030 coletivas de poupadores. Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), eles pedem o pagamento das perdas pela falta de correção dos depósitos bancários e cadernetas. Em caso de vitória, os bancos terão que pagar R$ 50,5 bilhões aos poupadores, segundo o Ministério da Fazenda. Para o governo, o valor desestabilizaria o sistema financeiro nacional. Anunciado por Zélia Cardoso de Mello de forma desastrada em 16 de março de 1990, o pacote não se resumiu ao confisco, mas teve medidas que vigoram até hoje, como abertura comercial e privatizações. (págs. 1, 27 a 34)
Entrevistas
* "Dar uma pancada e reestatizar a Vale seria uma grande medida do governo Lula." (Fernando Collor, senador) (págs. 1 e 29)
* "Ter tomado todas as medidas ao mesmo tempo foi um problema." (Zélia Cardoso de Mello, ex-ministra) (págs. 1 e 30)
Doação oculta bancou 9% da campanha
Nas eleições de 2008, as chamadas doações ocultas garantiram R$ 319 milhões para as campanhas no país - o equivalente a 8,9% da receita de todos os partidos e cinco vezes o valor que o fundo partidário repassou ao candidatos. (págs. 1 e 3)
UPP chega à Tijuca esta semana
O governador Sérgio Cabral afirmou que esta semana a UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) chega a favelas da Tijuca, pela primeira vez na Zona Norte do Rio. Moradores do asfalto e das favelas contam as horas. (págs. 1 e 16)
Saúde
Avanços na pesquisa genética já aprimoram o diagnóstico e o tratamento do câncer no Brasil. (págs. 1 e 39)
Reis Lobo
Escolhido para coordenar a campanha de José Serra, ele tem fama de austero nas finanças e conciliador na política. E é amigo de Alckmin. (págs. 1 e 4)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Empreiteiras criam esquema paralelo para repartir licitações
Documentos da PF indicam acerto 'por fora' de consórcios; empresas e governos negam fraude
Documentos que constam de inquéritos da Polícia Federal indicam que empreiteiras repartem, à margem das licitações, a execução e o pagamento de obras públicas, informam Renata Lo Prete e Leonardo Souza. Segundo os documentos, as construtoras acertam quem vai executar uma obra. Depois, participam separadamente da licitação. Escolhida a vencedora, a partilha é feita por fora, num "consórcio paralelo". Esse esquema, relata a PF, operou nas licitações dos metrôs de Salvador e do Rio, entre outras. Ao todo, 12 construtoras são investigadas por suposta formação de cartel; juntas, têm receita anual de R$ 20 bilhões. Esse valor equivale ao que o país estima gastar na realização da Copa-2014. Governos envolvidos negam fraude. Cinco empresas não quiseram falar, entre elas Andrade Gutierrez e Camargo Corrêa. Quatro empresas, entre as quais a OAS, não ligaram de volta. A construtora Queiroz Galvão disse que não se manifestaria por não ter conhecimento das acusações, e a Odebrecht negou irregularidades. (pág. 1 e Brasil)
Empresário pró-Marina rejeita rótulo de neoliberal
Economistas e empresários pró-Marina Silva, pré-candidata do PV à Presidência, acham o Estado brasileiro pesado e ineficiente. Querem cortar gastos, mas refutam o rótulo "neoliberal". Austeridade fiscal e descarbonização serão as prioridades verdes. O PAC e o pré-sal serão revistos, mas os programas sociais, mantidos. O economista Eduardo Giannetti põe o foco no capital humano. (págs. 1, A10 e A11)
Editoriais
Leia "Riscos a considerar", sobre crescimento de longo prazo; e "Questão de justiça", acerca das férias de juízes. (págs. 1 e A2)
Emílio Odebrecht
Aposentadoria parou de remeter às ideias de inércia e de indolência. (págs. 1 e A2)
Gilberto Dimenstein
Aprendizado no futuro ocorrerá em qualquer lugar, com qualquer um. (págs. 1 e C14)
Boca do inferno
Condições degradantes de prisões superlotadas no ES são tema de painel na Comissão de Direitos Humanos da ONU; governo promete novas vagas. (págs. 1, C8 e C9)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Serra vai se lançar candidato defendendo "Estado ativo"
Governador já definiu as diretrizes do discurso, que vão incluir conceitos como o de 'sociedade influente'
O discurso do governador José Serra (PSDB) para sua campanha à Presidência terá como fio condutor o conceito de "Estado ativo", controlado por uma sociedade capaz de influenciar as decisões públicas. Essa diretriz fará parte do pronunciamento dele no ato oficial de lançamento da candidatura, previsto para o fim da primeira semana de abril, em Brasília. A exemplo do que fez há três anos, quando tomou posse no governo de São Paulo, Serra defenderá o que chama de "ativismo governamental" como estratégia para se obter, ao mesmo tempo, desenvolvimento e igualdade social. Além disso, ele pretende enfatizar que a política não é necessariamente uma atividade desonesta. (págs. 1, Nacional e pág. A8)
PT monta estratégia para popularizar Dilma
A despedia de Dilma Rousseff do governo, no fim do mês, dará o tom inicial de sua campanha à Presidência, informa a repórter Vera Rosa. A equipe do PT tentará popularizar a imagem da ministra. Além disso, ao encarnar o pós-Lula, Dilma defenderá um novo projeto nacional de desenvolvimento, para transformar crescimento em prosperidade. (pág. 1, Nacional e pág. A8)
Pesca irregular consome rios da Amazônia
É difícil faltar peixe na Amazônia. Mas a concorrência com os barcos comerciais, que arrastam suas redes rio acima, vem tornando cada vez mais difícil a pesca artesanal, base da alimentação dos ribeirinhos. (pág. 1, Vida e pág. A29)
Ferrovia Norte-Sul corre contra o tempo. (pág. 1, e Economia, págs. B10 e B11)
Polícia Federal investiga 30 mil casos de corrupção. (pág. 1 e Nacional, pág. A4)
João Bosco Rabello
Lula desfaz imagem externa e compromete seus sonhos
Os últimos movimentos de Lula são um tiro no pé na pretensão de se consolidar como líder internacional. (págs. 1 e Nacional, pág. A9)
Celso Ming
Eleições pressionam governo a aumentar os juros agora
Quanto mais tempo deixar escorrer, mais o governo terá de reapertar as taxas às vésperas da votação. (pág. 1 e Economia, pág. B2)
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Jornal do Brasil
Manchete: Brasil x EUA: a retaliação que ninguém quer
Se a retaliação às importações de produtos americanos for realmente aplicada pelo Brasil, poderá causar um grande conflito comercial e, mais do que ajudar, tem tudo para prejudicar a imagem do país no cenário internacional. Empresários e analistas dos setores de serviços e de propriedade intelectual acreditam que, se o Brasil chegar a aplicar a quebra de patentes e a taxação sobre o envio de royalties, a consequência será o afastamento de investidores, com a perda da credibilidade do país. (pág. 1, Economia e págs. E4 e E5)
Cangaceiros do século 21 assustam o Nordeste
Virgulino Ferreira, o Lampião, morreu há 71 anos. Mas novas quadrilhas estão aterrorizando pequenas cidades nordestinas tal qual o rei do cangaço. O assalto a uma agência Bradesco, em Santa Luzia do Paruá (MA), no último dia 2, causou sete mortes e revelou a estratégia dos cangaceiros do novo século. A polícia, com ajuda do governo federal, está reagindo para evitar que bandos se transformem em grandes organizações criminosas. (pág. 1, País e págs. A8 e A9)
Coisas da política
O que há de mau nas inaugurações. (págs. 1 e A2)
Editorial
O Rio precisa da energia de todos. (págs. 1 e A10)
Sociedade Aberta
Luiz Nelson Porto Araujo - Consultor
As perspectivas de crescimento para 2010. (págs. 1 e A11)
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Correio Braziliense
Manchete: Os efeitos da Pandora na sucessão ao GDF
Três meses após ser deflagrada a operação da Polícia Federal que tornou público o suposto esquema de pagmento de propinas envolvendo o primeiro escalão do GDF, deputados distritais e empresários, começam a aparecer os impactos na política local. O primeiro sintoma do baque é a quantidade de pré-candidatos ao Governo do DF. Treze nomes são citados como possíveis concorrentes - entre eles, ex-governadores, nomes de esquerda e até herdeiros de José Roberto Arruda. Alguns deles disputam internamente, como Geraldo Magela e Agnelo Queiroz, que participarão de prévias no PT. Veja quem está no páreo e quais são as estratégias de cada um. (págs. 1, 25 a 27)
Perigo - DF é o 4º em mortes por raios
Entre 2000 e 2009, nove pessoas morreram em decorrência de descargas elétricas no Distrito Federal. Levantamento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostra ainda que o Centro-Oeste é a região com a maior probabilidade de uma pessoa ser atingida por um raio. (págs. 1 e 29)
Prejuízo
Governo estima que trabalhadores sofrem calote de R$ 20 bilhões em horas extras. (págs. 1 e 13)
Profissão - A arrancada dos cursos tecnológicos
Quase 30% dos participantes do Enem escolheram uma formação cada vez mais cobiçada: os cursos superiores de tecnologia. O crescimento desse mercado estimula estudantes a disputar um diploma que permite inscrição em mestrados, doutorados e concursos públicos. (págs. 1 e Trabalho & Formação Profissional, capa)
Férias de ouro no TCU
Ministros aposentados do Tribunal de Contas querem receber pelos períodos de recesso que não usufruíram. Valores chegam a R$ 1 milhão. (págs. 1 e 2)
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