segunda-feira, 12 de abril de 2010

RESUMO DOS JORNAIS 12/04/2010

12 de abril de 2010

O Globo

Manchete: Paes anuncia remoções imediatas em 8 favelas
Cabral lança plano para retirar famílias de áreas de risco em todo o estado
O prefeito Eduardo Paes e o governador Sérgio Cabral anunciaram ontem medidas para evitar novas tragédias em encostas. A prefeitura vai ampliar de três para oito o número de favelas que terão remoções imediatas, pagando aluguel para cerca de quatro mil famílias. O estado lançou o Plano Diretor de Remoção, que prevê R$ 1 bilhão para municípios que retirarem casas de áreas de alto risco. Mais cinco corpos foram resgatados ontem no Morro do Bumba, em Niterói, elevando o total de mortos no estado para 229. (págs. 1 e 10 a 17)

Foto legenda: Funcionários da Prefeitura trabalham na demolição de casas em área de risco no Morro do Urubu, em Pilares

Cresce pressão para que Aécio aceite ser vice
O discurso de sábado, no qual Aécio Neves disse que estará ao lado de José Serra "onde for convocado", reforçou a pressão de tucanos e aliados para que ele aceite ser vice na chapa tucana. "Não esgotei minhas esperanças. Ainda temos 60 dias pela frente", diz Roberto Freire, do PPS. (págs. 1 e 3)

Fundos regionais têm rombo de R$ 16 bilhões
Apesar de extintos há dez anos, os fundos de investimento do Nordeste (Finor) e da Amazônia (Finam) têm rombos que chegam a R$ 16 bilhões no total. O Ministério da Integração diz que o calote foi aplicado por 1.571 empresas financiadas. (págs. 1 e 19)

Abalo polonês: Jaroslaw Kaczynski, gêmeo do presidente Lech Kaczynski, chega a Varsóvia com o corpo do irmão, morto num acidente aéreo. (págs. 1 e 23)
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Folha de S. Paulo

Manchete: Instituto usa nome do MEC para dar golpe em escolas
Empresa cobra até R$ 2.000 para entregar certificado de qualidade
Um instituto de Guarulhos, na Grande São Paulo, vende por até R$ 2.000 um prêmio educacional baseado em um ranking inexistente do Ministério da Educação, informa Ricardo Gallo. O MEC pedirá que a Polícia Federal investigue o caso.

Anualmente, 150 escolas, supletivos e faculdades pagam pelo direito de ser premiadas como as “melhores instituições de ensino do Brasil”, à revelia do governo federal. O ministro Fernando Haddad se disse perplexo com a situação.

Entre as premiadas, estão faculdades reprovadas pelo MEC, além de colégios mal classificados no Enem, exame que avalia o ensino médio. Instituições que recebem o prêmio disseram não saber que não havia aval do Ministério da Educação.

A premiação existe desde 2005. Luis Renato Nogueira, dono do Instituto Brasileiro de Pesquisa de Qualidade Gomes Pimentel, admitiu que usa dados não oficiais e disse que cobra só convites adicionais para o evento do prêmio. (págs. 1 e C1)

'Carreguei o piano por 5 anos', afirma Dilma
Dilma Rousseff, pré-candidata do PT ao Planalto, diz que sua biografia é o governo Lula. "Carreguei o piano nesses cinco anos." O mesmo vale para Serra. "Ele não pode dizer que a dele não passa pelo governo FHC", afirmou a Maria Cristina Frias e Valdo Cruz.

A ex-ministra declarou que manter as políticas monetária e econômica de Lula é mais do que compromisso. "Você não pode sair por aí reduzindo os juros feito maluco." (págs. 1, A4 e B2)

PSDB entrará com ação no TSE contra Lula, Dilma e as centrais CUT e Força pelo uso da estrutura sindical em ato no ABC. (págs. 1 e A6)

Falta de verbas pode ameaçar grandes obras do governo
A capacidade de financiamento do BNDES para os megaprojetos de infraestrutura do PAC em 2010 preocupa o Palácio do Planalto.

A equipe econômica estuda fazer nova capitalização do banco via Tesouro, que poderia chegar a R$ 100 bilhões. O BNDES nega que haja risco e diz que o setor privado também participará dos investimentos. (págs. 1 e B1)

Entrevista da 2ª: Negociações com Irã devem ser amplas, diz estrategista
Zbigniew Brzezinski, assessor de política externa de Jimmy Carter (1977-81), defende amplas negociações com o Irã e diz que a não criação do Estado palestino ameaça a segurança americana, informa Claudia Antunes. Ele é cético sobre a meta de pôr fim aos arsenais atômicos. (págs. 1 e A18)

EUA e 46 países debatem risco do terror nuclear
A Cúpula de Segurança Nuclear reúne hoje e amanhã, em Washington, representantes de 47 países para discutir a prevenção do terrorismo nuclear. O presidente Lula estará presente.

O objetivo é que cada nação leve planos para evitar que armas nucleares cheguem a terroristas. (págs. 1 e A13)

Foto legenda: Busca macabra em Goiás
Admar de Jesus, 40, que confessou à polícia ter estuprado e matado seis jovens de 13 a 19 anos, acompanha busca por corpos; garotos estavam desaparecidos havia cem dias (págs. 1 e C3)

Luiz Felipe Ponde: Às vezes, a vida exige rompimento para fazer sentido
Às vezes na vida são necessários rompimentos com o cotidiano para que possamos ver melhor o sentido do que fazemos, ou a total falta de sentido. A vida se degrada na rotina de tentar mantê-la funcionando. Por isso, a derrota pode ser a condição para repousar em paz. (págs. 1 e E10)
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O Estado de S. Paulo

Manchete: 'Dilma é uma grande incógnita', diz Aécio
Ex-governador afirma que candidata pode sofrer influência do 'PT ideológico e com problemas éticos'
O ex-governador de Minas Aécio Neves diz, em entrevista a Christiane Samarco, que a presidenciável Dilma Rousseff terá dificuldade com o PT e que a relação dela com o partido é uma "grande incógnita". "Ela terá que demonstrar durante a campanha como será a relação com o PT, como virá o PT ideológico do Estado máximo e que presença o PT dos problemas éticos terá no governo", avalia. "Foram todos absolvidos e, no lançamento da candidatura dela, estavam muito sorridentes." Tido como vice dos sonhos do tucano José Serra, Aécio reafirma que concorrerá ao Senado, porém convida o ex-governador de São Paulo a abrir a campanha em Minas: “Tem o simbolismo de demonstrar nossa proximidade". (págs. 1 e Nacional A4)

UE libera € 30 bilhões para a Grécia
Depois de dois meses de discussão, ministros da União Europeia anunciaram pacote de auxílio ao governo grego de € 30 bilhões. O programa, que vai incluir recursos do FMI, poderá se estender por três anos e chegar a € 80 bilhões. (págs. 1 e Economia B10)

Homicídios crescem 12% em São Paulo
Os homicídios na capital paulista cresceram 12% no 1º trimestre deste ano em relação ao mesmo período de 2009, após dez anos de queda. Foram 353 assassinatos entre janeiro e março, segundo dados da Secretaria de Segurança Pública. (págs. 1 e Cidades C1 e C3)

A saga dos Feffer, de olho no futuro
Sob o comando da quarta geração, os Feffer deixam de ser o típico clã da indústria para assumir o perfil dos novos capitalistas do século 21. Há três anos, venderam a petroquímica da família e hoje diversificam investimentos, abrindo frentes em tecnologia e no setor financeiro. (págs. 1 e Negócios N1 e N4)

Carlos A. Sardenberg: A culpa é do governo
O governo se endividou no passado e aumentou a carga tributária. Fez dinheiro. E onde está a infraestrutura que amenizaria as catástrofes? (págs. 1 e Economia B2)

Visão Global: Desastre do Zimbábue
País paga por ter um dos líderes mais tirânicos e corruptos do mundo, escreve Nicholas Kristof. (págs. 1 e Internacional A12)

Notas & Informações: Os poderes do Fisco
Os poderes que o governo quer dar à Receita Federal são excessivos e inconstitucionais. (págs. 1 e A3)
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Jornal do Brasil

Manchete: Benefício que mata
Assassino de jovens de Luziânia era pedófilo em condicional
O desaparecimento de seis adolescentes em Luziânia, Goiás, no início do ano, foi elucidado. Mas a prisão do pedreiro Admar Jesus chocou a sociedade tanto quanto seus atos e reabriu o debate sobre os benefícios concedidos a condenados por crimes graves. Sentenciado em Brasília a 14 anos de prisão por pedofilia, Admar, de 40 anos, cumpriu quatro e ganhou a progressão para liberdade condicional. Saiu da cadeia em 23 de dezembro e uma semana depois já matava a primeira das vítimas. (págs. 1 e País A4)

Foto legenda: Vigília com velas e lágrimas
Polônia - Milhares de pessoas foiam às ruas de Varsóvia acompanhar a chegada do corpo do presidente Lech Kaczynski, morto em um desastre aéreo na Rússia. O presidente do Parlamento assumiu o poder. (págs. 1 e Internacional A21)

Remoção começa com 4 mil pessoas
A velocidade da operação é prova do que já poderia ter sido feito. Ontem, a prefeitura anunciou a remoção de 4 mil moradores de oito favelas de áreas de risco como o Morro dos Prazeres, em Santa Teresa. Receberão ajuda para pagar aluguel ou imóveis do Minha Casa, Minha Vida. Os mortos da chuva já são 229. (págs. 1 e Tema do dia A2 e A3)

Escavação só avançou 10% (págs. 1 e Tema do dia A3)
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Correio Braziliense

Manchete: A face do mal
Frio e violento, para a polícia. Segundo os vizinhos, solitário e religioso — frequentava cultos em uma igreja. Admar de Jesus, 40 anos, acusado de matar e enterrar em covas rasas seis adolescentes em Luziânia, precisava de acompanhamento psiquiátrico, dizia laudo feito quando o pedreiro esteve na Papuda para cumprir pena por abuso sexual de menores. Uma semana depois de sair da prisão, começou a atrair os jovens com R$ 200. Para não ser denunciado, assassinou um a um com pauladas. Ontem, depois de indicar onde estavam os corpos, Admar foi levado para Goiânia. Agora, as famílias sentem o alívio pelo fim da incerteza, a dor de encarar os fatos e a revolta por uma tragédia que poderia ter sido evitada.

Menino que fugiu de Admar ajudou no retrato falado
Participação de cúmplices ainda não está descartada
Como pode um rapaz preso por pedofilia sair da cadeia sem acompanhamento psicossocial?"
Luiz Paulo Barreto, ministro da Justiça
Foto legenda: Familiares das vítimas acompanharam as buscas: emoção e desespero
Foto legenda: Os corpos foram encontrados e resgatados nos locais exatos apontados por Admar (Págs. 1 e 23 a 30)

Comícios de risco para Dilma e Lula
Presidente terá que escolher ou evitar palanques em vários estados, já que costurou o apoio de diferentes forças políticas para sua candidata. (págs. 1 e 2)

Mundo debate as armas nucleares (págs. 1 e 18)
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Valor Econômico

Manchete: Remuneração de executivo vai aumentar 45% este ano
A remuneração dos executivos das principais companhias de capital aberto do país vai crescer muito mais do que a expansão vigorosa da economia. Levantamento do Valor com cem empresas abertas que já divulgaram os dados de remuneração mostra que elas pretendem pagar R$ 2,44 bilhões a seus diretores e conselheiros neste ano. O montante supera em 45% o total de R$ 1,68 bilhão pago pela mesma amostra de empresas no exercício de 2009.

A lista inclui Vale, Bradesco, Santander, AmBev, Gerdau, Porto Seguro e Telefônica, que anunciaram a proposta de pagamento que terá como base o desempenho de 2010 - mesmo que a saída de caixa possa ocorrer apenas em 2011. Excluída a OSX, empresa de Eike Batista no setor naval, que distorce os dados para cima, o total previsto para ser pago aos executivos soma R$ 2,09 bilhões. Mesmo com esse ajuste, o aumento anual será de 25%. Entram na conta do levantamento não apenas os salários fixos dos profissionais, mas também benefícios e estimativas para bônus, participação nos lucros e pagamentos ligados a ações. Dos cerca de R$ 760 milhões a mais que serão pagos aos executivos, R$ 480 milhões referem-se ao que a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) classifica como remuneração variável ou pagamento baseado em ações. (págs. 1 e D1)

Citic, da China, atrasa obra da Thyssen no Rio
A ThyssenKrupp rompeu o contrato com a chinesa Citic, responsável pela instalação da coqueria no complexo siderúrgico de Santa Cruz, e entregou a obra a uma empresa brasileira, a UTC , depois de atrasos no cronograma de instalação das três baterias de coque. O Valor apurou que a execução também não teria seguido os padrões de qualidade requeridos. Procuradas, as empresas não se manifestaram. O contrato entre o grupo alemão e a Citic previa a importação de equipamentos e de mão de obra chinesa. O plano inicial era trazer 2 mil empregados, mas o número acabou reduzido a 600, a maioria engenheiros. (págs. 1 e B1)

Belo Monte pode levar índios à guerra
A oposição à hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu, no Pará, está unindo grupos indígenas distantes e muito diversos. Uma ideia em discussão é montar uma aldeia multiétnica no ponto onde se prevê a construção da barragem. Na região da Volta Grande, o trecho de 100 quilômetros que sofrerá o impacto do desvio das águas, jurunas, araras e caiapós temem que a usina acabe com os peixes e inviabilize o transporte pelo Xingu. Os caciques dizem que os índios não foram ouvidos e que se o governo insistir com Belo Monte, irão à guerra.

Foto legenda: "O Xingu pode virar um rio de sangue", prometem caiapós, xipaias, jurunas e araras, que enviaram carta ao presidente Lula contra a usina

Planos ambiciosos sustentam a OGX
Com menos de três anos, a OGX, controlada pelo empresário Eike Batista, pretende produzir em 12 anos o que a Petrobras levou 46 para conseguir. Sem nenhuma reserva provada de petróleo ou gás, a OGX tem divulgado novas descobertas em ritmo acelerado, com uma valorização igualmente impressionante de suas ações na Bovespa. Paulo Mendonça e Reinaldo Belotti, diretores da empresa, explicam que a OGX pode trabalhar de forma muito mais acelerada que a Petrobras porque não tem as restrições de uma estatal. E conta com tecnologia e recursos que a Petrobras não dispunha quando foi criada, na década de 50. (págs. 1 e B8)

Regra muda para agilizar licenciamento
O Ministério do Meio Ambiente prepara novas regras para tornar o processo de licenciamento de obras e projetos mais rápido e menos suscetível a critérios subjetivos. Entre as medidas em estudo está a definição de modelos prévios de textos para serem usados nos termos de referência, de forma a estabelecer parâmetros para acelerar as avaliações.

O volume de documentos exigidos também vai variar conforme o setor e o tamanho da obra. "Não dá para exigirmos os mesmos procedimentos para obras tão diferentes como rodovias e campos de petróleo", diz a nova ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. Para uma obra semelhante a outra já concluída, o empreendedor poderá buscar até parágrafos de termos de referência anteriores e adequar o texto final às peculiaridades do projeto, explica o diretor de licenciamento ambiental do Ibama, Pedro Bignelli. (págs. 1 e A4)

Correios apostam em novos serviços
Os Correios usarão sua presença em todas as cidades do país para criar nos próximos anos o chamado "correio híbrido", sistema de entrega de mensagens que circulam de forma eletrônica e são impressas no ponto mais próximo de onde se encontra o destinatário. O presidente da estatal, Carlos Henrique Custódio, explica que o serviço vai ajudar principalmente os bancos, que costumam imprimir suas correspondências em poucas regiões do país. Custódio considera até uma parceria futura com a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban). O serviço, que já existe na Europa, reduzirá custos para os bancos. (págs. 1 e B4)

Aumento da produtividade
Após queda de 1,9% no ano passado, a produtividade da indústria brasileira voltou a crescer com força no primeiro bimestre, com alta de 16,5% sobre igual período de 2009. (págs. 1 e A3)

Retomada de mercado
Barreiras antidumping impostas a produtos chineses pela Argentina fazem exportações brasileiras, que vêm perdendo mercado desde 2003, esboçarem reação. (págs. 1 e A3)

Pressão dos EUA quanto ao Irã
O Ministério do Desenvolvimento alertou empresários brasileiros com interesses nos EUA sobre o risco de sanções caso negociem com o Irã. A advertência não reduziu o interesse pela missão que visita o país nesta semana. (págs. 1 e A9)

Expansão da Vulcabras
A fabricante de calçados e confecções esportivas Vulcabras vai investir R$ 40 milhões na expansão de sua principal fábrica, em Horizonte (CE), para aumentar a produção em 40%. (págs. 1 e B9)

Paraná perde espaço na cana
Concorrência dos grãos, que eleva o preço das terras, e características pluviométrica com excesso de chuvas reduzem interesse do setor sucroalcooleiro pelo Paraná, que perdeu a segunda posição no ranking de produção. (págs. 1 e B14)

Pressão de alimentos diminui
Após chegar aos 10,5% de alta em fevereiro, efeito das fortes chuvas sobre a produção de verduras, os preços dos alimentos no atacado paulista tiveram deflação de 0,34% em março. No trimestre, a alta acumulada é de 12,51%. (págs. 1 e B14)

Ágora perde mercado
Processo de integração com o Bradesco e mudanças no mercado de corretagem desde a abertura de capital das bolsas fizeram a Ágora, que até 2009 ocupava o segundo lugar em volume de negócios na BM&F Bovespa, perder participação de mercado. (págs. 1 e C3)

Mão de obra para renováveis
Aumento dos investimentos em fontes alternativas de energia aumenta a procura por engenheiros e outros especialistas em biomassa, PCHs e parques eólicos. (págs. 1 e D10)

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