segunda-feira, 5 de abril de 2010

RESUMO DOS JORNAIS 05/04/2010

05 de abril de 2010

O Globo
Manchete: Tesouro pode arcar com novo aporte no BNDES
Capitalização do banco financiaria projetos do PAC-2 e da Copa
O governo estuda formas de injetar recursos no BNDES para financiar obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC-2), bem como projetos para Copa, Olimpíadas e pré-sal. Uma das opções seria a capitalização via recursos do Tesouro Nacional, que, devido à crise global, arcou com o aporte de R$ 100 bilhões no banco, no ano passado, e mais R$ 80 bilhões este ano. Outra possibilidade é a emissão de debêntures no mercado. Nos dois casos, o Tesouro arcará com o custo, pois na emissão de títulos o BNDES pagaria juros maiores do que recebe quando empresta para as empresas. (págs. 1 e 15)

Apoio ao Papa marca a Páscoa no Vaticano
Decano do colégio dos cardeais defende Bento XVI e diz que sua liderança é 'inquebrantável'
O Papa Bento XVI recebeu na missa do domingo de Páscoa, na Praça de São Pedro, apoio de 400 mil padres e bispos, por meio do cardeal Angelo Sodano, decano do Colégio dos Cardeais. Ele disse que a liderança do Papa é "inquebrantável", e se referiu a denúncias de abuso sexual como "fofoquinha". Ingleses recolhem assinaturas contra a visita do Papa. (págs. 1 e 21)

África do Sul teme onda de violência racial
O presidente da África do Sul, Jacob Zuma, pediu ao país calma, diante dos temores de que o assassinato do líder racista branco Eugene TerreBlanche detone uma onda de violência racial. A ultradireita defendeu boicote à Copa. (págs. 1 e 22)


Linha Amarela: mais 15 anos de concessão
Pelo direito de explorar o pedágio até 2037, a concessionária Lamsa fechou acordo com a prefeitura do Rio para investir R$ 241,5 milhões em obras destinadas a reduzir os engarrafamentos na Linha Amarela e em seus acessos. (págs. 1 e 10)

TV Brasil paga 2,6 milhões por programa sobre África
A TV Brasil contratou a produtora Babbon para produzir 32 programas sobre a África. Dirigida pelos jornalistas Luiz Carlos Azenha e Henry Daniel Ajl, a série custará à TV pública R$ 2,6 milhões. O valor inicial foi acrescido de R$ 494,7 mil, em fevereiro. (págs. 1 e 4)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Poder das facções pode inviabilizar voto de preso
Ministros do STF veem problema logístico e risco de interferência
O voto de preso provisório, previsto em resolução aprovada pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), pode se tornar inviável, segundo três ministros do STF (Supremo Tribunal Federal).

Carlos Ayres Britto, presidente do tribunal eleitoral, Ricardo Lewandowski, seu sucessor, e o ministro Marco Aurélio Mello endossam as críticas de juízes e diretores de presídios sobre a possível interferência de facções criminosas na votação.

Os ministros reconhecem que as eleições nos presídios podem não ocorrer onde houver "problemas insuperáveis" e "argumentos robustos".
Ao mesmo tempo, eles dizem que o voto do preso provisório é um direito que deve ser cumprido.

Para Marco Aurélio Mello, a logística da votação em prisões "é inviável", e a influência das facções não pode ser desprezada em um ambiente "onde prevalece a lei do mais forte". (págs. 1 e A4)

Atentados em Bagdá matam pelo menos 42
Atentados coordenados contra representações diplomáticas em Bagdá deixaram pelo menos 42 mortos e 220 feridos. Houve três explosões de carros-bomba com minutos de intervalo. Os ataques foram atribuídos por autoridades ao braço iraquiano da Al Qaeda.

A ação ocorreu um dia após homens armados matarem 24 pessoas na capital do Iraque, o que aumenta o temor de que rebeldes estejam aproveitando o vácuo de poder após as eleições legislativas, em que nenhum bloco teve votos suficientes para formar o governo. (págs. 1 e A14)
Foto legenda: Carro-bomba que explodiu perto da Embaixada do Irã em Bagdá

Hospitais da rede privada gastam mais de R$ 3 bi em novas torres
Em um cenário inédito, praticamente todos 05 hospitais privados de São Paulo investem em novas torres. Quase duas dezenas deles estão ou estiveram em obras. Em 2012, quando os prédios estiverem prontos, 05 seus 3.000 leitos de internação vão saltar para 5.300.

Os gastos chegam a R$ 3,4 bilhões, em parte financiados pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). (págs. 1 e C1)

Começa hoje a vacinação contra gripe H1N1 para jovens saudáveis
Começa hoje a terceira etapa da vacinação contra a gripe H1N1, conhecida como gripe suína. O objetivo é imunizar os jovens saudáveis entre 20 e 29 anos.

Essa faixa etária, segundo o Ministério da Saúde, teve o maior número proporcional de casos de doença respiratória causada pelo H1N1 - 24% dos 44,5 mil casos registrados. A meta é vacinar 80% do público alvo, de 35,1 milhões de pessoas. (págs. 1 e C1)

Pantanal perde o dobro da área de SP em três anos
O Pantanal (MS) perdeu 270 mil hectares - duas vezes a área da cidade de São Paulo - de matas nativas nos últimos três anos, segundo o Ibama. O órgão diz que a madeira é usada para produzir carvão vegetal para siderúrgicas, mas sindicatos do setor negam. (págs. 1 e A17)

TCE vê problema em contratos do Metrô paulista
Técnicos do Tribunal de Contas do Estado recomendaram anular dois contratos do Metrô de São Paulo com agências de Duda Mendonça e Nizan Guanaes por falta de detalhamento dos custos.

Incentivo faz Brasil atrair 3 multinacionais de informática
Três anos após o Brasil dar início a uma política mais agressiva de incentivos para atrair fabricantes estrangeiros de chips, três empresas devem se instalar no país. A coreana Hana Micron está prestes a iniciar produção no Rio Grande do Sul, e duas outras fabricantes já estão em negociações adiantadas.

As empresas terão isenção de Imposto de Importação, PIS e Cofins, entre outras. Estima-se que o preço dos chips caía à metade. (págs. 1 e B1)

Norte-coreanos usam celular para driblar bloqueio oficial
Norte-coreanos estão formando redes que transmitem informações sobre a vida local para a Coreia do Sul e seus aliados ocidentais. Eles usam celulares para furar o bloqueio de informações imposto pelo governo.

As redes foram criadas por desertores da Coreia do Norte e ativistas sul-coreanos de direitos humanos. Entre os relatos já publicados na internet, há alguns confirmados e outros contraditórios. (págs. 1 e ‘The New York Times’)
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O Estado de S. Paulo

Manchete: Dilma reage a Serra e diz não temer embate ético com tucanos
Ao 'Estado', pré-candidata petista elogia atuação da PF e da Controladoria-Geral
Em sua primeira entrevista após deixar o governo, a pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, disse com exclusividade ao repórter Leonencio Nossa que o foco sobre a questão ética - proposto pelo pré-candidato do PSDB, José Serra - não assusta o PT. "Esse debate é muito bom para a gente", afirmou, dando como exemplo "tudo o que foi feito" nas operações da Controladoria-Geral da União com a Polícia Federal. "Acabamos com a figura do engavetador-geral". Segundo Dilma, os rivais terão é que mostrar propostas. "O Serra que me desculpe, mas ele não foi só ministro da Saúde. Foi ministro do Planejamento. Planejou o quê, hein?" (págs. 1 e Nacional A4)

Quatro anos depois
Com a experiência de quem foi derrotado por Lula, Geraldo Alckmin avalia que a candidatura Serra tem uma estrutura bem melhor do que a dele quatro anos atrás. "Temos mais chance". diz ele. (págs. 1 e Nacional A6)

Sindicatos conseguem redução de jornada
Enquanto permanece estacionada no Congresso a Proposta de Emenda Constitucional para a redução da jornada legal de 44 para 40 horas semanais, cerca de 32% dos trabalhadores formais do País já vivem sob este regime. Sindicatos de categorias mais organizadas vêm ampliando a conquista dos acordos com redução de jornada sem corte de salários. Só neste ano, o Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, Mogi das Cruzes e Região fechou acordo com 22 empresas, a maioria prevendo redução gradual de jornada. (págs. 1 e Economia B1)

Pregador do Vaticano pede desculpa por homilia
Acuado pelas reações à pregação que fez na missa da Sexta-Feira Santa, o frade Raniero Cantalamessa desculpou-se por ter comparado a investigação de casos de pedofilia na Igreja com a perseguição aos judeus. Disse que lera trechos da carta de um amigo judeu. (págs. 1 e Vida A12)

"Se tivesse imaginado que provocaria polêmica, jamais teria tornado pública (a carta)"
Frei Cantalamessa - Casa Pontifícia
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Jornal do Brasil

Manchete: Previ-Rio: Além de CPI, a intervenção
Coleta de assinaturas começa hoje, e Ministério da Previdência vai intervir
Começa hoje na Câmara Municipal a coleta de assinaturas para a instalação da CPI do Previ-Rio, que vai investigar as aplicações e a gestão dos recursos do Instituto de Previdência e Assistência da Prefeitura do Rio. O Ministério da Previdência prometeu intervir com análise do balanço e da situação atuarial da instituição carioca, cujos gestores aplicaram R$ 70 milhões em um fundo privado ligado ao grupo Garcia & Rodrigues, o que contraria o estatuto. A Procuradoria Geral do Município conseguiu bloquear a aplicação na Justiça, mas segurados e parlamentares temem que a aplicação irregular dos recursos prejudique o pagamento de pensões. (págs. 1 e Cidade A16)

Polícia do Rio na mira de ministério
Reduzir o número de mortos em operações policiais no Rio é um dos objetivos da força-tarefa criada pelo Ministério da Justiça para atuar no estado. Ocorrências registradas como “auto de resistência” ou "mortes a esclarecer" serão investigadas pelo grupo, que deverá chegar ao Rio até amanhã. (págs. 1 e País A4)

Tensão racial na África do Sul
O assassinato de Eugene TerreBlanche, líder ultradireitista sul-africano que apoiou a manutenção do apartheid, reacendeu a tensão racial num país que está a 67 dias de sediar a Copa do Mundo. Polícia crê em crime comum, mas direitistas já falam em vingança. (págs. 1 e Internacional A23)
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Correio Braziliense

Manchete: Mais rigor no controle das cirurgias plásticas
Morte da servidora Kelma Gomes sete dias após lipoescultura numa clínica de Goiânia leva o Ministério Público do DF a discutir mudanças nas regras e nos procedimentos. Promotor propõe que médicos e clínicas assinem um Termo de Conduta (págs. 1 e 22)

Diárias: Mantega ganhou sem viajar
Ministro teria recebido verba para hospedagem quando estava em Brasília ou em São Paulo, onde fica sua casa. (págs. 1 e 10)

Palestina: Mais um capítulo na crise das fronteiras
Palestinos anunciam estado independente para 2011, mas Israel diz que só reconhece marcos temporários. (págs. 1 e 16)

Eleição indireta: prazo acaba na quarta-feira (págs. 1 e 21)
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Valor Econômico

Manchete: 'Efeito Petrobras' leva empresas a antecipar ofertas
A megaoferta de ações da Petrobras deve enxugar a liquidez do mercado no segundo semestre, dificultando emissões de outras empresas em um momento que já é de seletividade por parte dos investidores. A operação da estatal deve ser realizada assim que o Congresso aprovar os projetos do pré-sal.

Embora a emissão ainda não tenha volume definido, a Petrobras estima que haja demanda para algo entre US$ 15 bilhões e US$ 25 bilhões. Na média, significa R$ 37 bilhões, volume que só perde para a soma das ofertas realizadas em 2007 e em 2009. (págs. 1 e D1)

Foto legenda: De novo nos trilhos
Recuperação da economia mundial dá novo fôlego à indústria de vagões de carga. A Amsted-Maxion vai quadruplicar as entregas neste ano em relação a 2009, diz Ricardo Chuahy, presidente. (págs. 1 e B6)

Argentina vibra com 'tsunami verde'
Os produtores argentinos ainda carregam as lembranças da pior seca em 70 anos, que destruiu a safra passada de soja (2008/2009). Hoje, porém, vivem dias de euforia. Às margens da Ruta 8, que sai de Buenos Aires em direção aos campos de soja mais produtivos da América do Sul, as colheitadeiras trabalham o dia inteiro para evitar que chuvas de abril estraguem uma safra até agora irretocável, daquelas que também ficarão na memória dos agricultores.

As estimativas iniciais, de uma colheita de 48 milhões de toneladas, foram crescendo até chegar à projeção atual de 53,5 milhões. Se confirmado, será um volume recorde para o país (a safra brasileira deve atingir 67,6 milhões). (págs. 1 e B16)

Artesia assume banco regional na Flórida
Os sócios da Artesia Gestão de Recursos compraram o controle do Community Bank of Manatee, um banco regional na Flórida, com cinco agências. Com uma injeção de US$ 11,5 milhões em capital novo, assumiram participação acionária de 60% do banco americano em dezembro. Na quinta-feira, a instituição anunciou novo investimento de US$ 4,7 milhões dos sócios. Agora bem capitalizado, o banco pode voltar a emprestar para pequenas e médias empresas da região e também financiar a compra de imóveis. Os investidores brasileiros, liderados por Marcelo Lima, mudaram o destino do banco, que tem US$ 260 milhões em ativos. Só no primeiro trimestre, 41 bancos regionais faliram nos EUA. (págs. 1 e C1)

Múltis investem na produção de vacinas no país
As grandes multinacionais farmacêuticas, que desenvolvem na Europa e nos EUA medicamentos inovadores, estão cada vez mais interessadas no segmento de vacinas no Brasil, principalmente por meio de parcerias com laboratórios estatais - um mercado que movimenta R$ 1 bilhão por ano no país e R$ 17 bilhões em todo o mundo, com taxas de crescimento de 16% ao ano, segundo a OMS. "O potencial de negócio é grande, a economia é crescente e o governo tem um programa sério de saúde", disse ao Valor, Susan Silbermann, presidente da Pfizer na América Latina.

Foto legenda: Susan Silbermann, presidente da Pfizer na AL: pesquisa em vacinas contra doenças tropicais

Ideologia tem pouco peso nas escolhas de usineiros
Os pré-candidatos do PT e do PSDB à Presidência entram na disputa pelo apoio do setor sucroalcooleiro em situação desigual. Beneficiado com refinanciamento de dívidas no Banco do Brasil e crédito farto do BNDES, o setor está satisfeito com Lula, garoto-propaganda do etanol no mundo. De 2002 ao ano passado, a produção de álcool aumentou 140%. Por isso, o setor tende a confiar na candidata oficial, Dilma Rousseff. "O governo Lula foi excepcional para o nosso negócio, fico até emocionado", diz o usineiro Luiz Guilherme Zancaner, um dos fundadores da direitista UDR.

José Serra, candidato do PSDB, agradou o setor ao manter a redução do ICMS sobre o etanol de 25% para 12%. Apesar disso, os produtores não gostam das medidas de proteção ambiental, que encurtaram prazos para o fim da queimada da cana em São Paulo, o que obriga a mecanização na colheita e a recapacitação de trabalhadores. Em áreas com declive, o prazo para o fim da queimada foi reduzido de 2017 para 2013. Nas planas, de 2021 para 2014. (págs. 1 e A14)

Natura promove assembleia à moda americana
Amanhã, centenas de pessoas vão invadir a sede da fabricante de cosméticos Natura, em Itapecerica da Serra, e também as instalações da empresa em Cajamar, ambas na Grande São Paulo, para a assembleia-geral de acionistas. A fim de atrair a participação das pessoas físicas, que detêm 5% do capital, serão oferecidos transporte gratuito, refeição, apresentação dos produtos e um debate com os principais executivos. (págs. 1 e D4)

Agonia e glória na crise
Um ano e meio após a quebra do Lehman Brothers, a história da crise deixou claro que os setores ligados ao mercado interno importaram melhor a turbulência, enquanto os mais dependentes do mercado externo ainda enfrentam dificuldades. (págs. 1, A4, A6 e A7)

PCs superam a crise
Consumo das classes populares e demanda reprimida no setor corporativo devolvem a produção de microcomputadores aos níveis pré-crise. Vendas no primeiro trimestre cresceram 33% sobre igual período de 2009. (págs. 1 e B3)

Contraofensiva
Indústria brasileira de brinquedos reage às importações chinesas e projeta crescimento de 10% neste ano, depois da alta de 8% nas vendas registrada em 2009. (págs. 1 e B4)

Universalização do conforto
Com 1,3 mil lojas espalhadas pelo país, a fabricante de colchões Ortobom profissionaliza a área de franquias e prepara a abertura de mais 246 unidade neste ano, com atenção especial para o Norte e Nordeste, diz Rubens Dias filho. (págs. 1 e B5)

Corrida em duas rodas
Passada a crise, a recuperação do mercado de motocicletas a partir do fim do ano passado animou a Taurus a acelerar as obras de sua segunda fábrica de capacetes, na Bahia. A unidade deve ficar pronta em junho. (págs. 1 e B12)

Efeito Meirelles
Permanência de Henrique Meirelles à frente do Banco Central
“preserva a credibilidade" da autoridade monetária e reforça apostas em alta da Selic em 0,5 ponto no fim do mês. (págs. 1 e C2)

Suíça mira latino-americanos
A Suíça quer atrair bancos do Brasil para se instalarem no país no segmento de "asset management". A intenção é abocanhar ao menos US$ 150 bilhões hoje depositados em Miami. (págs. 1 e C3)

Fé no minério de ferro
As ações preferenciais da Vale voltaram a liderar as recomendações da Carteira Valor para este mês, indicadas por seis das dez corretoras participantes. Mesmo com valorização de 11,47% em março, os analistas acreditam que ainda há espaço para novas altas. (págs. 1 e D3)
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Estado de Minas

Manchete: BH campeã em violência no trânsito (pág. 1)

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