domingo, 11 de abril de 2010

RESUMO DOS JORNAIS 11/04/2010

11 de abril de 2010

O Globo
Manchete: Rio tem 18 favelas que cresceram sobre lixões
Tragédia obriga estado a mapear aterros sanitários abandonados
Um levantamento preliminar feito por pesquisadores revela que o Rio tem hoje pelo menos oito bairros e 18 favelas que cresceram sobre lixões, exatamente como o Morro do Bumba, onde uma avalanche soterrou cerca de 50 casas na quarta-feira. Segundo registros históricos, houve aterros sanitários públicos onde hoje estão os bairros de São Cristóvão, Caju, Gamboa, Saúde, Santo Cristo, Cidade Nova, Ilha do Fundão e Manguinhos. O secretário de Ciência e Tecnologia, Luiz Edmundo da Costa Leite, pediu ao reitor da Uerj, Ricardo Vieiralves, o mapeamento da situação no estado, onde se estima que haja mais de 200 aterros sanitários inadequados, que foram abandonados ao longo dos anos sem qualquer controle.
Com mais dois corpos resgatados ontem no Morro do Bumba, o número total de mortos pelas últimas chuvas no estado chega a 214. (págs. 1, 17 a 22, Logo e Defesa do Consumidor)

Serra: ‘Tema da eleição é o futuro’
Em entrevista ao GLOBO pouco antes de lançar sua candidatura à Presidência da República com uma grande festa para cerca de três mil pessoas, em Brasília, o ex-governador José Serra disse que a eleição de 2010 será uma escolha do melhor candidato para comandar o país no futuro, e não uma comparação entre governos passados. “O tema da eleição é o futuro. Lula não é candidato, nem FH”, disse ele. (págs. 1, 3, 4 e 9)

Trincheira feminina contra Chávez
Uma juíza presa, uma atriz, uma advogada e a mulher de um exilado formam um quarteto que incomoda o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, conta Mariana Timóteo da Costa. (págs. 1, 34 e 35)

Acidente mata presidente da Polônia
A queda do avião em que viajava a comitiva oficial para uma cerimônia na Rússia matou o presidente da Polônia, Lech Kaczynki, e todas as outras 95 pessoas a bordo no momento da aterrissagem. (págs. 1 e 36)
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Folha de S. Paulo

Manchete: Serra critica PT por dividir o país e defende diálogo
Pré-candidato do PSDB arrancou aplausos da platéia ao chamar opositores de “falanges do ódio”

O pré-candidato do PSDB à Presidência, José Serra, fez, no lançamento de sua candidatura, um discurso destinado a carimbar no PT e na adversária Dilma Rousseff o rótulo do sectarismo, intolerância e culto à impunidade. “Não aceito o raciocínio do nós contra eles. Não cabe na vida de uma Nação”, disse, sem citar nomes.

No discurso, intitulado “Brasil pode mais”, Serra arrancou aplausos dos cerca de 4.000 presentes ao chamar os opositores de “falange do ódio”, defendeu a democracia e criticou o apoio de Lula ao regime de Cuba.

O evento foi todo montado para sinalizar um bom relacionamento entre Serra e o governador, Aécio Neves.

Pressionado pelo partido para ser o candidato a vice, o mineiro foi o penúltimo tucano a discursar e o mais festejado ao chegar ao local do evento. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso voltou a sugerir uma chapa puro sangue e elogiou Aécio, disse que Serra estava sendo ao lado do “futuro do Brasil”. (págs. 1 e Brasil)

Tucano multiplicou receitas, obras e propaganda no governoO Estado de SP investiu R$ 10,3 bi em 2009, maior valor em dez anos. Serra priorizou obras. Gasto com publicidade e arrecadação se multiplicaram. (págs. 1 e A16)

Efeito ‘jovem viúva’ aumenta em R$ 180 mi gastos do INSS
O casamento entre mulheres jovens e trabalhadores mais velhos ou já aposentados passou a ser um dos nós da Previdência. A cada ano, novas concessões para jovens viúvas elevam os gastos em R$ 280 milhões.

Segundo o governo, 605 viúvas de 15 a 19 anos recebem do INSS pensão por morte. Os dados levantam a suspeita de casamentos forjados para assegurar o benefício às famílias após a morte dos aposentados. (págs. 1 e B1)

Presidente da Polônia morre em acidente aéreoLech Kaczynki, 60, morreu na queda de um avião que o levava à Rússia. Entre os 96 passageiros, havia parlamentares, o presidente do Banco Central e chefes militares. Ninguém sobreviveu.

A morte de Kaczynki, no cargo desde 2005, foi lamentada pelos principais governantes mundiais. As eleições de outubro serão antecipadas. (págs. 1 e A18)
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O Estado de S. Paulo

Manchete: Serra defende união e diz que Brasil não tem dono
No lançamento da pré-candidatura ao Planalto, ele condena quem estimula a disputa entre ricos e pobres

O ex-governador José Serra (PSDB) lançou ontem em Brasília sua pré-candidatura à Presidência, apresentando-se como nome do “pós-Lula” e prometendo trabalhar pela união do País. No discurso, ele afirmou que o Brasil “não tem dono” e “pode mais”, espécie de slogan já usado no discurso de despedida do governo de São Paulo. “De mim, ninguém deve esperar que estimule disputas de pobres contra ricos, ou de ricos contra pobres”, disse Serra. “É deplorável que haja gente que, em nome da política, tente dividir o nosso Brasil.” Antes, discursou o ex-governador mineiro Aécio Neves, interrompido por gritos de “vice, vice”. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso destacou o “desrespeito à lei”, numa referência às multas aplicadas ao presidente Lula pela Justiça Eleitoral. (págs. 1 e Nacional, A4, A6 e A7)

‘Mercados são míopes’, diz chefe do BNDESO presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, diz, em entrevista ao ESTADO, que os “mercados são míopes” e estão equivocados ao elevar as estimativas de inflação, porque não há gargalo de oferta na economia brasileira. Para ele, os investimentos vão subir 18% este ano. (págs. 1 e Economia, B1)
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Jornal do Brasil

Manchete: Leis antifumo na mira do STF
Restrições estaduais devem ser derrubadas, criando um vácuo legal

O STF deve derrubar as leis estaduais em vigor no Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná que restringiram o fumo em recintos fechados, em ambientes públicos e privados – o que inclui o uso de ‘fumódromos’. A corte, em quatro ações de inconstitucionalidade proposta pelas confederações nacionais do Comércio (CNC) e do Turismo (CNTur), entende que a atribuição de legislar sobre o tema é da União, e que cabe aos estados apenas complementar o texto. Como o Senado ainda não votou o projeto de lei sobre o fumo, que está na Comissão de Assuntos Sociais, tramitando em caráter terminativo, há temor de que o vácuo legislativo causado pelas eleições jogue a definição para o ano que vem. (págs. 1, A6 e A8)

Tecnologia para evitar outras tragéidasUm novo programa de computador está sendo desenvolvido pela PUC-Rio para calcular os riscos de deslizamentos nos morros. Ainda em fase de testes, o sistema tem como um dos desafios para poder ser usado em grande escala a obtenção de informações precisas e atualizadas de todos os aspectos geológicos e geotécnicos, assim como os dados de ocupação urbana. (págs. 1 e Tema do dia, A2 a A5)

Nova esquerda à francesa
A provável candidata socialista nas próximas eleições presidenciais francesas, Ségolène Royal, faz coro, em entrevista exclusiva ao JB, ao anti-sarkozysmo e mostra um discurso enfático propondo uma série de alternativas de esquerda à globalização. (págs. 1 e Internacional, A29)
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Correio Braziliense
Serra ataca governo dos petistasDurante o lançamento da pré-candidatura à Presidência da República em Brasília, José Serra criticou a administração do PT sem citar em nenhum momento os nomes de Dilma e Lula. Ao lado do ex-governador Aécio Neves, recebido pela militância do PSDB com gritos de “vice, vice, vice”, o pré-candidato disse em seu discurso de uma hora que “o Brasil não tem dono”. (págs. 1, 2 e 3)

Imposto de Renda – Leão vai morder mais 15 milhõesProjeções da Fundação Getúlio Vargas apontam que até 2014 o número de contribuintes que pagarão Imposto de Renda no Brasil deverá duplicar. A principal razão é a redução da desigualdade social e a conseqüente chegada de mais trabalhadores às classe A e B. A arrecadação do governo terá aumento expressivo, mas a diferença tributária continuará a mesma. (págs. 1 e 16)

Direitos Humanos – Perigo ronda o estado democrático
Para especialistas, o Programa Nacional de Direitos Humanos do governo federal fere a Constituição, enfraquece o legislativo, o Judiciário e as Forças Armadas, e fortalece o presidente da República, aproximando o Brasil do sistema político hoje existente na Venezuela e na Bolívia. A maior crítica dos juristas é que o PNDH se transformou em um projeto ideológico. (págs. 1, 7 a 9 e Visão do Correio, 22)

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