domingo, 4 de abril de 2010

RESUMO DOS JORNAIS 04/04/2010

04 de abril de 2010
O Globo
Manchete: Teste mostra falta de eficiência dos Correios
Só 36% das cartas enviadas pelo Globo são entregues dentro do prazo
Um teste feito pelo Globo revelou o que cada vez mais pessoas vêm constatando em suas caixas de correio no Rio: a correspondência tem atrasado, quando chega. De 25 cartas enviadas para endereços na Região Metropolitana na manhã do dia 25 de março, apenas nove (36%) foram entregues dentro do prazo previsto pelos Correios - ou seja, no dia seguinte à postagem. Na quinta-feira passada, uma semana após o envio, sete cartas (28%) ainda não tinham sido recebidas. Enquanto isso, nos Correios, não param de chegar reclamações por convites entregues depois da data da festa, contas recebidas após o vencimento, encomendas atrasadas e cartas que não chegam ou vão para o endereçõ errado. Os Correios, que já foram um símbolo de eficiência no país, admitem que enfrentam problemas com a frota de aviões. A empresa diz estranhar o fato de as sete cartas terem levado mais de uma semana para chegar ao destino. (págs. 1 e 16)

Pacote de bondades pode custar R$ 30 bi
Em ano eleitoral, a Câmara dos Deputados tem uma fila de propostas a serem votadas que, se aprovadas, poderão representar um aumento de R$ 30 bilhões nas contas públicas. O saco de bondades vai da redução da jornada de trabalho a um aumento maior das aposentadorias. (págs. 1 e 3)

Sem três diretores, Anac está parada
Três anos após o caos aéreo, a Anac não pode tomar decisões importantes por falta de quórum. Dos cinco cargos de comando, três diretorias de áreas estratégicas (regulação, operações e infraestrutura aeroportuária) estão vagas. A indicação dos nomes está parada na Casa Civil. (págs. 1 e 27)

Dilma cita Lula 96 vezes e Serra fala 4 de FH
Nos discursos que fez em março, a pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, citou o presidente Lula 96 vezes, enquanto o seu rival tucano, José Serra, mencionou o ex-presidente Fernando Henrique apenas quatro. Marina Silva (PV) priorizou críticas ao PAC. (págs. 1 e 4)

Joaquim Levy
O disciplinado
Secretário de Fazenda diz que o Estado do Rio obteve o grau de investimento com transparência e disciplina fiscal. (págs. 1 e 29)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Em ano de crise, alta do real garante lucro de empresas
Desvalorização do dólar compensou a redução das margens de ganho das companhias, aponta estudo
Estudo de consultoria mostra que em 2009, apesar da queda de 0,2% no PIB brasileiro, um grupo de empresas manteve seus ganhos e vendas no mesmo nível de 2008. A principal ajuda veio do câmbio favorável, que suavizou a redução nas margens de lucro e a dificuldade no repasse da alta de custos. No levantamento, as vendas de 233 empresas com ações em Bolsa somaram R$ 603 bilhões em 2009, 2,6% acima da mediana do valor registrado em 2008. O estudo atualiza os balanços pelo IPCA (inflação oficial) e exclui bancos, Petrobras e Vale, que distorceriam a análise por ter tamanho maior. Segundo analistas, o aperto das margens de lucro e as vendas estagnadas fizeram o resultado operacional dessas empresas cair 16,4%; o recuo, porém, foi compensado pelo ganho financeiro com a desvalorização do dólar. Já as empresas exportadoras venderam menos e com preços menores. (págs. 1 e B1)

'Aloprado' do PT torna-se fazendeiro no sul da Bahia
Apontado em 2006 pela Polícia Federal como o homem da mala de dinheiro que seria usada na compra de um dossiê contra tucanos, no "escândalo dos aloprados", Hamilton Lacerda se tornou fazendeiro na Bahia, informam Hudson Corrêa e Leonardo Souza. O ex-assessor do senador Aloizio Mercadante (PT-SP), que ganhava R$ 5.000 mensais, agora tem negócios de R$ 1,5 milhão e sociedade com ex-assessor de Antonio Palocci. (págs. 1 e A4)

Sem aliados, Marina Silva evoca Davi e Dom Quixote
Resignada com a falta de aliados e o pouco tempo que terá na TV, a senadora Marina Silva (PV-AC) evoca metáforas bíblicas, como o confronto entre Davi e Golias, e a história de Dom Quixote na corrida presidencial. Em conversas informais, a pré-candidata deixa claro que vê a petista Dilma Rousseff - e não o tucano José Serra, que lidera a disputa, segundo o Datafolha - como o "gigante a ser batido nas urnas", relata Bernardo Mello Franco. (págs. 1 e A9)

Milionário de Angola entra na aviação brasileira
Um dos homens mais ricos de Angola, o ex-ministro de Obras Públicas general Higino Carneiro adquiriu parte da empresa de aviação Puma Air, do Pará, e pretende, até junho, operar a rota Brasil-Angola com aeronave alugada da Gol/Varig. Como a lei limita em 20% a participação de estrangeiros no setor, o general uniu uma de suas empresas, a Angola Air, com o empresário Gleison Gambogi de Souza, da área editorial. (págs. 1 e B8)
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O Estado de S. Paulo
Receita fecha cerco a manobras fiscais
Fisco questiona fusões bilionárias na Justiça e mobiliza 400 auditores para impedir que empresas fabriquem prejuízos a fim de pagar menos impostos
A Receita Federal abriu guerra contra o planejamento feito pelas empresas para pagar menos impostos e contesta na Justiça a legalidade de série de negócios bilionários feitos nos últimos anos, informa a repórter Adriana Fernandes. O Fisco criou duas delegacias especiais de fiscalização de operações de planejamento tributário, em São Paulo e Rio, e vai formar equipes de auditores especiais nas 10 superintendências regionais do País. Ao todo, serão cerca de 400 auditores fiscais, com apoio da inteligência da Receita, à caça de operações suspeitas. Levantamento mostra que, nos últimos cinco anos - período de retomada do crescimento da economia -, 42% das maiores empresas do País, responsáveis por cerca de 80% da arrecadação federal, apresentaram prejuízo fiscal. Para a Receita, boa parte desse prejuízo, que pode ser abatido do lucro da empresas, foi formada com base em operações simuladas. (pág. 1, Economia e págs. B1 e B3)

Ação provoca queixas
Advogados especializados afirmam que a Receita faz "terrorismo tributário" e pode atrapalhar o desenvolvimento do País. (pág. 1, Economia e pág. B1)

Em 14 anos, SP terá mais idosos do que crianças
Em 2024, São Paulo deverá ter mais idosos do que crianças pela primeira vez. È o que mostra uma projeção da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) elaborada com exclusividade para o Estado. O contingente da terceira idade no Estado deverá ser de 2,2 milhões e o de crianças, de 2,13 milhões. Nos últimos dez anos, o número de paulistanos com 60 anos ou mais cresceu 35%, e chegou a 1,3 milhão. (pág. 1, Cidades e pág. C1)

Reflexões de um 'presidente acidental'
A convite do Aliás, Fernando Henrique Cardoso debateu com o sociólogo José de Souza Martins, o filósofo Renato Janine Ribeiro e o cientista político Renato Lessa. Ele diz que chamá-lo de neoliberal é xingamento. Que falta crítica teórica à esquerda no poder. Que Dilma precisa ler Descartes, e Serra, entender de candomblé. E que, em plena democracia, a união de setores do Estado, setores empresariais e fundos de pensão é um golpe de poder no Brasil. (pág. 1 e Aliás/Debate)

Um velho comunista no comando de São Paulo
O ex-comunista Alberto Goldman (PSDB), de 72 anos, assume o governo de São Paulo com a intenção de não cometer erros, para ajudar a candidatura de José Serra (PSDB) à Presidência. "Tudo que for feito corretamente vai reverter em benefício dele", afirmou a Christiane Samarco e Julia Duailibi. Ele pretende imprimir um estilo de governo diverso do de Serra, a começar pela pontualidade. "Sou pontual doentiamente. Deve ser uma doença, algo que eu mesmo não me dou conta", disse Goldman. (pág. 1, Nacional e pág. A8)

Colômbia pós-Uribe põe segurança em segundo plano
A Colômbia se prepara para escolher, em maio, o sucessor do presidente Álvaro Uribe. A segurança, que dominou a agenda política do país nas últimas décadas, tornou-se tema eleitoral secundário, informa Gustavo Chacra, enviado especial. (pág. 1, Internacional e págs. A13 a A15)

Usina vira símbolo da corrupção no DF. (pág. 1, Nacional e pág. A12)

Affonso Celso Pastore
Reflexos da crise europeia - Teremos de nos acostumar com crescimentos econômicos europeus pífios nos próximos anos. Felizmente, existem no mundo os emergentes. (pág. 1, Economia e pág. B11)

Dora Kramer
Gente insolente - Os tucanos agora resolveram tratar Fernando Henrique como o cunhado que dá vexame. (págs. 1, Nacional e pág. A7)

Notas & Informações
A conferência da educação - Mais uma vez uma conferência nacional foi utilizada com propósitos corporativos. (págs. 1 e A3)
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Jornal do Brasil
Manchete: "Acabou a impunidade"
Para o novo ministro da Justiça, mensalão do DEM é o fim de uma era
Recém-empossado como ministro da Justiça, o carioca Luiz Paulo Barreto acredita que o escândalo de corrupção que implodiu o governo de Brasília é exemplar, pois transmite o sinal de que o Brasil tem buscado punir os corruptos com maturidade, e em um ambiente político democrático. "Fica o sinal de que há um caminho para punir. Acabou a época da impunidade", diz, em entrevista ao JB. (pág. 1, Tema do dia e págs. A2 e A3)

'Selo verde' já atrai o consumidor
Os consumidores brasileiros vêm atribuindo mais valor a empresas ambientalmente responsáveis, como já ocorre em países desenvolvidos. A mudança de comportamento, entretanto, ainda não se reflete na hora da compra. (pág. 1, Economia e pág. A13)

Cidadania
A iniciativa do Jornal do Brasil de examinar a evolução patrimonial de candidatos a postos majoritários é demonstração de que se pode exercer a cidadania, independentemente dos controles oficiais. Certa vez, assisti à palestra do presidente Clinton, por ocsião de sua estada no Brasil, a convite do presidente Fernando Henrique, em que respondeu a um dos participantes que a força da democracia americana reside não só na estabilidade de suas instituições, mas também no controle que a sociedade exerce sobre o governo através de suas ONGs especializadas. Todos os políticos têm receio de que essas formas de organização da sociedade para o exercício da cidadania - e não, como infelizmente ocorre no Brasil, para dar apoio a partidos políticos e correntes ideológicas que lutam pela conquista do poder - possam vir a causar problemas eleitorais, se os candidatos os tiverem. O respeito, todavia, de que se tomaram merecedoras adveio do fato de não estarem filiadas a organizações políticas, atuando exclusivamente em prol do interesse nacional e da defesa da cidadania. Convenço-me de que a iniciativa do JB está nesta linha. (pág. 1, Continua na pág. A11)
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Correio Braziliense
Manchete: Minha casa, Minha vida eleva preço de imóveis
O programa do governo federal destinado a facilitar o acesso à moradia pela população de baixa renda aqueceu tanto o mercado imobiliário que uma casa em Planaltina de Goiás praticamente dobrou de preço. Em Santa Maria, um apartamento de dois quartos custa quase R$ 100 mil. Empresários do setor defendem que o poder público doe terrenos para combater o encarecimento dos imóveis. (págs. 1 e 34)

Bolsa de Valores - Governo sob suspeita de especulação
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) investiga a participação de funcionários do Executivo e de diretores de estatais em operações atípicas no mercado financeiro. Com acesso a informações privilegiadas, eles estariam beneficiando investidores. Até um ministro terá que se explicar. (págs. 1 e 12)

O pensamento econômico de Dilma e Serra
Candidato tucano à Presidência da República defende um Estado ativo, que estimule o crescimento por meio do corte de gastos públicos e juros mais baixos. Para a representante do PT, o país precisa de um governo indutor, com foco social e projetos consistentes de investimento em infraestrutura. (págs. 1, 14 e 15)

Saneamento no Brasil ainda é obra de ficção
Apenas 23,1% da população rural do país têm acesso a esgotamento sanitário. O índice é menor do que o registrado em nações africanas, como a Nigéria, ou em regiões de guerra. Enquanto isso, projetos do governo para resolver o problema estão em ritmo lento. (págs. 1 e 10)

Um impasse em gestação
Aumento da licença-maternidade de 120 para 180 dias é aprovado por 82% das mulheres, mas 60% têm medo de a medida reduzir as contratações no setor privado. Empresários confirmam possíveis restrições. (págs. 1 e Trabalho & Formação Profissional, Capa, págs. 2 e 3)
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