segunda-feira, 27 de junho de 2011

RESUMO DOS JORNAIS 27/6/2011

O Globo

Manchete: PT e PSDB se unem na defesa de avaliações na educação

Ministros de Dilma e tucanos dão adeus a Paulo Renato Souza

O adeus ao ex-ministro tucano Paulo Renato Souza, que no governo Fernando Henrique criou os mais importantes exames de avaliação do ensino no país, como o Enem e o Provão (atual Enad), reuniu ontem petistas e tucanos na defesa de cobranças e metas na educação. Quatro ministros do governo Dilma compareceram ao velório, em SP, entre eles o da Educação Fernando Haddad. A presidente Dilma e o ex-presidente FH destacaram o legado dos testes criados por Paulo Renato para a qualidade do ensino. Aos 65 anos, o tucano teve um infarto fulminante. (Págs. 1 e 3)

Foto legenda: O petista Haddad, ministro da Educação, no velório

Petista assume órgão da ONU contra fome

José Graziano, primeiro latino-americano no cargo, tem como meta aumentar produção de alimentos

O petista José Graziano foi eleito ontem, em Roma, diretor-geral da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO). Graziano, que no governo Lula comandou o Fome Zero, disse que "erradicar a fome é uma meta razoável e alcançável" no mundo. Seu desafio será aumentar a produção de alimentos sem degradar o meio ambiente. (Págs. 1 e 10)

Foto legenda: Uma via expressa que anda fora da linha

As ondulações na pista da Linha Vermelha em Caxias: a via só tem asfalto liso e boa sinalização entre o Centro e o Aeroporto Tom Jobim. Depois, vira uma rodovia mal conservada. A prefeitura do Rio promete melhorias. (Págs. 1 e 11)

Foto legenda: Contra a homofobia

Imagens de modelos representando santos católicos foram empregadas para defender o uso de camisinha na Parada Gay de São Paulo, que reuniu 4 milhões de pessoas e foi marcada por discursos pela criminalização da homofobia. (Págs. 1 e 9)

UPP da Coroa tem efetivo reforçado

Após soldado ter tido uma perna amputada por causa de uma granada lançada por bandidos, policiamento na favela ganhou mais 50 homens. (Págs. 1 e 13)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Sob pressão, seguradoras reembolsam mais o SUS

Após um ano, governo federal volta a cobrar de empresas ressarcimento

A ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) arrecadou de janeiro a maio deste ano R$ 25 milhões como ressarcimento por internações em hospitais públicos dos detentores de planos de seguradoras privadas, relata Dimmi Amora.
Esse valor é superior à soma dos anos de 2008, 2009 e 2010. Foram cobrados R$ 97 milhões ao todo. A diferença não foi paga ou está sendo contestada na Justiça.

O governo voltou a notificar as empresas em julho passado. A ANS ficou, entre 2008 e 2009, sem cobrar os planos, o que gerou alerta do TCU (Tribunal de Contas da União) e multa à agência.

A expectativa é que os valores possam aumentar. O valor de notificações emitidas desde 2006 alcança R$ 933 milhões. (Págs. 1 e Cotidiano C1)

Análise
Planos podem transferir custo para usuários, escreve Hélio Schwartsman. (Págs. 1 e Cotidiano C3)

Brasileiro vai dirigir na ONU luta contra a fome

José Graziano da Silva, 61, foi eleito para dirigir a FAO - o braço das Nações Unidas para agricultura e alimentação. Com apoio de países africanos, ele derrotou o espanhol Miguel Ángel Moratinos, 60, por 92 votos a 88 no segundo turno.

Graziano – responsável pelo Fome Zero no governo Lula - tem como desafio articular ações globais contra a carência alimentar e agilizar a estrutura da FAO após 18 anos com Jacques Diouff, do Senegal. O mandato começa em janeiro. (Págs. 1 e Mundo A14)

Morre aos 65 Paulo Renato, ministro do governo FHC

Paulo Renato Souza, 65, morreu anteontem à noite, vítima de infarto, em São Roque, interior de São Paulo. Ele passou mal enquanto dançava em evento no hotel em que estava hospedado.

Economista, Paulo Renato foi reitor da Unicamp (1986-90), um dos fundadores do PSDB e ministro da Educação de FHC (1995-2002). O enterro será hoje, às 10h, no Cemitério do Morumbi, em SP. (Págs. 1 e Poder A8)

Gilberto Dimenstein
Avaliação criada por ele foi marco do ensino público (Págs. 1 e Poder A8)

Entrevista da 2ª: Cezar Peluso

Segurança do Estado justifica papeis sigilosos

O presidente do Supremo Tribunal Federal, Cezar Peluso, 68, defende que o sigilo de certos documentos é necessário para preservar a
"segurança do Estado". "O problema é que não apenas o povo fica sabendo tudo mas os inimigos do poder e do país também", afirma.

Para Peluso, o mensalão "é o processo mais complexo que o STF já teve". (Págs. 1 e A18)

Foto legenda: Garoa colorida

Público desfila na Parada Gay, que teve cartazes pró-camisinha alusivos a santos; igreja criticou as imagens (Págs. 1 e Cotidiano C4)

Bagdá se divide entre pobreza e mundo de faz de conta

Mais de oito anos após a derrubada do regime de Saddam Hussein pelos americanos, Bagdá é uma cidade espremida entre opressões complementares.

A pobreza e o clima envenenado após anos de conflito sectário no bairro Sadr City se entrechocam com o mundo de faz de conta na rica Zona Verde. (Págs. 1 e Mundo A16)

Editoriais

Leia "Verdades maduras", que propõe modelo para a Comissão da Verdade, e "Mensagem para a Opep", sobre o mercado mundial de petróleo. (Págs. 1 e Opinião A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: PSD busca se viabilizar com caciques de outros partidos

Projeto de Gilberto Kassab aposta em lideranças estaduais e em governadores de outras legendas

O novo PSD, concebido como projeto político paulista e pessoal do prefeito Gilberto Kassab, nasce como um ajuntamento de sublegendas de caciques tradicionais da política nos Estados. É a partir da força local de lideranças regionais e de governadores de PMDB, PT, PSDB, PSB, PMN e DEM que Kassab e seus operadores constroem a sigla nacional. Líderes do DEM e do PSDB apostam que a PSD terá dificuldades para sair do papel e torcem pelo fracasso da operação. No registro da nova legenda no cartório eleitoral dois meses atrás, 33 deputados de 12 siglas anunciaram a adesão e assinaram o documento. A primeira grande tarefa da legenda é obter 500 mil assinaturas de apoio. O futuro secretário-geral do PSD, Saulo Queiroz, diz que já há 580 mil, mas a meta é chegar a 750 mil assinaturas. (Págs. 1 e Nacional A4)

Saulo Queiroz
Futuro secretário-geral do PSD
"Minha ambição é fazer um diretório nacional com pelo menos 55 deputados federais"

Ex-coordenador do Fome Zero vence eleição na FAO

O Brasil venceu sua primeira grande batalha diplomática internacional e elegeu ontem José Graziano diretor-geral da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). Coordenador do programa Fome Zero no primeiro mandato do presidente Lula, Graziano venceu o espanhol Miguel Ángel Moratinos por 92 votos a 88. (Págs. 1 e Nacional A9)

Foto legenda: Parada gay e polêmica

Ao completar 15 anos, evento reúne 4,5 milhões na Paulista e aborda temas como religião e união homossexual. (Págs. 1 e Cidades C1)

Dívida dos brasileiros bate recorde

O endividamento do brasileiro atingiu nível recorde. A dívida total das famílias corresponde a 40% da massa anual de rendimentos do trabalho e dos benefícios pagos pela Previdência Social no País, aponta um estudo da LCA Consultores ao qual o Estado teve acesso. Em dezembro de 2009, a divida estava em R$ 485 bilhões. Em abril de 2011, atingiu R$ 653 bilhões. Também cresceu neste ano a parcela dos juros no total do débito no País. (Págs. 1 e Economia B1 e B3)

Paulo Renato Souza morre aos 65 anos

Ex-ministro da Educação (governo Fernando Henrique Cardoso), ex-deputado e um dos fundadores do PSDB, Paulo Renato Souza passava o feriado com a família em São Roque (SP) quando sofreu um enfarte. (Págs. 1 e Nacional A7)
Artigo
José Serra
O social democrata (Págs. 1 e A7)

Negócios: Empreiteiras crescem e ficam perto das gigantes

A trajetória das empreteiras que nos últimos anos se aproximaram das líderes do mercado graças ao aumento do número de obras de infraestrutura no Brasil. (Pág. 1)

Notas & Informações: O CNJ e as regalias dos juízes

Resolução do CNJ que autoriza aumento nos vencimentos da magistratura é inconstitucional. (Págs. 1 e A3)

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Correio Braziliense

Manchete: O alto escalão das mordomias

Levantamento feito pelo Correio em 25 dos 37 ministérios revela extensa lista de regalias incorporadas aos contratos de diretores e secretários. Esses privilégios mobilizam milhões de reais e são concedidos sem qualquer transparência ou controle. Entre outras vantagens, cada um dos 180 secretários lotados na Esplanada tem veículo oficial e motorista à disposição, serviço de garçom, acesso aos elevadores privativos e um auxílio-moradia que só se equipara ao que é pago aos ministros. (Págs. 1, 2 e 3)

Foto legenda: Adeus a Paulo Renato

Políticos do PSDB, entre eles o ex-presidente FHC, e do PT se unem no velório do ex-ministro da Educação, morto por um infarto. (Págs. 1 e 4)

Foto legenda: Brasileiro no comando da FAO

O agrônomo José Graziano, ministro do Fome Zero no governo Lula, veceu a disputa para a direção-geral da Organização de Alimentação e Agricultura (FAO) com 92 votos. Para ele, a vitória é o reconhecimento internacional do que o país fez nos últimos anos. (Págs. 1 e 12)

Brasil: O futuro ainda não chegou

O forte crescimento econômico nos últimos anos entusiasma os brasileiros. Apesar das conquistas, o país não consegue resolver problemas cruciais, que podem inibir o desenvolvimento. (Págs. 1, 7 e 8)

Foto legenda

Participantes da Parada Gay de São Paulo dançam valsa para festejar os 15 anos do evento, que reuniu quatro milhões de pessoas. (Págs. 1 e 6)

Governo Federal: Sindicatos vão fazer pressão

Paralisação programada pela CUT para 6 de julho dá início a uma onda de manifestações a serem organizadas por diversas categorias do funcionalismo com o objetivo de reivindicar reajuste salarial. (Págs. 1 e 5)

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Valor Econômico

Manchete: Vale dará impulso à siderurgia para defender mercado

O presidente da Vale, Murilo Pinto Ferreira, que assumiu o cargo há pouco mais de um mês, pretende garantir seu mercado cativo de minério de ferro no Brasil impulsionando siderúrgicas. Em um encontro de mais de uma hora com a presidente Dilma Rousseff, durante o qual expôs todos os empreendimentos tocados pela empresa no Brasil e exterior, falou sobre os três projetos de instalação de siderúrgicas, com destaque para a Alpa, usina prevista para o Pará.

"A Vale tinha 70% do mercado interno de fornecimento de minério de ferro. Hoje estamos com cerca de 50%. Em 2014, a previsão é de 29%. Queremos recuperar nossa participação e, para isto, estamos agindo como indutores de projetos", afirma. O executivo disse que no segundo semestre vai levar à apreciação do conselho da Vale os projetos do Pará e do Ceará. No de Pecém (CE), a Vale se associou com as coreanas Posco e Dongkuk e terá fatia inicial de 50%, que cairá para 20% entre 2013/14. No do Pará, a fatia inicial é de 100%. "A Vale é uma mineradora, mas não devo esquecer que siderurgia e energia são prioritárias para nosso futuro", diz. (Págs. 1 e B6)

Foto legenda: Ferreira: "Somos uma mineradora, mas siderurgia e energia são prioritárias para nosso futuro"

BC muda e racionaliza supervisão

A reformulação das diretorias do Banco Central, implantada pelo presidente do BC, Alexandre Tombini, teve um objetivo claro, especialmente nas áreas responsáveis pela estabilidade do sistema financeiro: cada setor ficou responsável por apenas uma etapa da supervisão, eliminando as sobreposições que existiam e ajustando o foco dos departamentos. A redução de gastos também é um fator importante neste momento, diz Altamir Lopes, diretor de administração do BC.

Ele cita como exemplo a diretoria de Normas, que cuidava da regulação do sistema financeiro, mas sem levar em conta a questão cambial, que estava subordinada à diretoria de Assuntos Internacionais. Com a reestruturação, criou-se uma nova diretoria, chamada de Regulação do Sistema Financeiro, que incorporou os departamentos de Normas e de Câmbio, passando a responder por toda a normatização publicada pelo BC. (Págs. 1 e C1)

Dificuldades para o PT no interior de SP

No comando de apenas 10% das prefeituras de São Paulo, que concentram 17% do eleitorado estadual, o PT enfrentará dificuldades na eleição de 2012 para avançar no interior, especialmente em dois polos estratégicos, eleitoral e economicamente. Em Campinas, o escândalo envolvendo a prefeitura prejudica as chances do partido, que viu o vice-prefeito, Demétrio Vilagra, ter sua prisão temporária decretada. Em Ribeirão Preto, o partido mingua desde que o ex-ministro Antonio Palocci saiu do comando da política municipal. A aposta petista continua sendo na Grande São Paulo, que nesta eleição servirá de palco para uma disputa acirrada com o PSDB. (Págs. 1 e A10)

Mais estrangeiros ganham visto de trabalho no Brasil

A entrada de estrangeiros para trabalhar no Brasil bate recordes. Segundo dados do Conselho Nacional de Imigração, vinculado ao Ministério do Trabalho, o número de imigrantes que receberam visto de trabalho no país aumentou 13% no primeiro trimestre - foram 13 mil pessoas. Os Estados Unidos continuaram sendo a principal fonte de imigrantes, com 1,8 mil trabalhadores; mas o principal salto ocorreu entre os chineses. Foram 404 chineses autorizados a trabalhar no primeiro trimestre de 2010 (2,1 mil ao longo do ano), número que passou a 505 entre janeiro e março deste ano. Esse aumento, segundo o Conselho, continuou evidente no segundo trimestre, como reflexo da chegada de mais empresas chinesas ao país.

No entanto, caiu um pouco a proporção de trabalhadores com elevado nível de qualificação em relação ao ano passado. O mercado de trabalho aquecido explica por que o país está absorvendo mão de obra vinda do exterior. (Págs. 1 e A3)

Pepsico abre chances para as batatas

Maior fabricante mundial de salgadinhos, com as marcas Elma Chips e Ruffles, a PepsiCo compra de 4% a 5% da produção brasileira de batatas graças a contratos firmados com produtores a preços predeterminados, que evitam as oscilações tão frequentes do mercado à vista. Modelo de negócio consolidado em outras commodities, a venda contratada foi adotada pela empresa americana em 1997. Na época, a PepsiCo comprava de 60 produtores, que forneciam 55 mil toneladas por ano. Em 2011, deverá fechar com um volume estimado em 140 mil toneladas, provenientes de 16 cooperativas de São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e de Goiás. (Págs. 1 e B12)

Artigo: Uma difícil, mas possível, transição para juros baixos

Não considero que o alto nível da taxa de juros no Brasil seja um fenômeno permanente. Na sua travessia, o Brasil precisa gerar condições para passar a ter uma taxa baixa. É uma tarefa difícil, mas não intransponível. A pergunta é por que a transição tem sido tão lenta?

As evidências sugerem que a opção da sociedade por gastos públicos crescentes, vários deles legítimos, tem contribuído para retardar a convergência da taxa de juro real de equilíbrio para níveis internacionais, tanto no curto quanto no longo prazo. A redução do crescimento dos gastos correntes, tudo o mais constante, aumentaria a poupança e reduziria o juro real. Uma queda consistente dos juros possibilitaria o alongamento dos horizontes dos poupadores e dos investidores, fundamental ao financiamento do investimento. (Págs. 1 e A14)

Subsídio custa 3% do PIB à Argentina

O governo argentino já gasta mais de 3% do Produto Interno Bruto (PIB) para manter praticamente congeladas, desde a megadesvalorização do peso em 2002, as tarifas de serviços públicos. A conta deverá alcançar US$ 13,5 bilhões neste ano, mas pode subir, dependendo da demanda. O valor equivale ao dinheiro arrecadado com as retenções - os impostos às exportações de produtos agrícolas - ou aos juros pagos anualmente aos credores externos após a moratória da dívida pública.

Nos últimos cinco anos, os subsídios mais do que quadruplicaram como proporção do PIB e representam uma verdadeira âncora contra a inflação, cuja taxa anualizada está próxima de 25%, segundo medições independentes, ou perto de 10% de acordo com o índice oficial. (Págs. 1 e A11)

Paulo Renato

Será enterrado hoje, às 10h, no Cemitério do Morumbi, em São Paulo, Paulo Renato Souza, que foi ministro da Educação de 1995 a 2002, no governo de Fernando Henrique Cardoso. (Págs. 1 e A8)

Ficção vira realidade nos ares

Fabricantes de aeronaves e de componentes eletrônicos intensificam os esforços para modernizar a aviação mundial e transformar em realidade tecnologias que, até agora, pareciam coisa de ficção científica. (Págs. 1, B1 e B2)

Desaceleração do consumo

As vendas de alimentos e bens de consumo não duráveis continuam crescendo, mas em um ritmo mais lento que no ano passado. O setor de bebidas, principalmente cervejas, puxou a desaceleração. (Págs. 1 e B4)

Diversificação e preço justo

Em parceria com Giorgio Della Seta, ex-presidente da Pirelli e da TIM, Luis Felipe "Ipe" Moraes (Adega Santiago, ao Bottagallo) cria a Importadora Gracciano. "O problema no Brasil não é só o imposto; a margem das importadoras é que é muito alta", diz. (Págs. 1e B5)

Inovação/Caderno Especial

Com apoio da Finep, a Piscis processou no ano passado 45 toneladas de vísceras de pescado, do Castanhão, em Jaguaribara (CE), maior açude de uso múltiplo da América Latina. A produção de óleo é destinada à indústria de ração animal, explica André de Freitas Siqueira. (Pág. 1)

EDF retoma planos no Brasil

Cinco anos depois de vender a Light, a Electricité de France (EDF) retoma os planos de crescimento no Brasil com a termelétrica de Par. cambi (RJ) e projeto de geração de energia solar. (Págs. 1 e B7)

Transposição no deserto peruano

Projeto Olmos, no Peru, tocado pela Odebrecht, prevê a transposição de águas da bacia do Atlântico para a região desértica de Lanbayeque e leilão de terras para atrair empresas interessadas na produção agrícola. (Págs. 1 e B11)

Açúcar volta a subir

O ritmo ainda lento de produção no Centro-Sul e a demanda aquecida no exterior elevaram o prêmio do açúcar (ágio sobre a cotação em Nova York) nos portos brasileiros e impulsionaram os preços no mercado doméstico. (Págs. 1 e B11)

Exploração de petróleo na bolsa

A chegada de mais petroleiras à bolsa, além da Petrobras, abre novas oportunidades para os investidores, mas também impõe outros desafios que ultrapassam os fundamentos do setor. (Págs. 1 e D1)

Nova economia aumenta o estresse

Agência Europeia para a Segurança e a Saúde no Trabalho afirma que a substituição dos sistemas clássicos de industrialização por uma nova economia de serviços elevou os riscos psicossociais do trabalho, como estresse e assédio. (Págs. 1 e D10)

Ideias

Renato Janine Ribeiro

Se Dilma der errado e Lula concorrer em 2014, ele pode vencer, mas o PT acaba por falta de renovação na liderança. (Págs. 1 e A8)

Ideias

Jairo Saddi

A relação custo-benefício que o aumento do número de servidores oferece à sociedade nem sempre é favorável. (Págs. 1 e A11)

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Estado de Minas

Manchete: Brasileiros esnobam férias no país

A queda do dólar e a estabilidade da economia aumentaram em 30% a venda de pacotes internacionais, que ficaram 10,6% mais baratos do que há um ano. Já as viagens nacionais sequer entram nos planos de muitos turistas. Sete dias em Orlando (EUA), por exemplo, custam a partir de R$ 1.980, enquanto o preço de um passeio em Porto de Galinhas (PE) chega a R$ 1.820. A estudante Ana Matoso acaba de embarcar para Londres, onde vai estudar inglês nas férias, e já prepara viagem aos Estados Unidos com a família em março. "Eu nem cheguei a pensar em viajar pelo Brasil", conta. (Págs. 1 e 11)

Foto legenda: Haja paciência!

Feriado vem, feriado vai e a história de estresse e mortes nas estradas se repete. A volta para casa provocou congestionamento de 15 quilômetros na BR-381, entre Sabará e Caeté. Pelo menos oito pessoas morreram ontem em acidentes. O mais grave aconteceu entre Divisa Alegre e Águas Vermelhas, no Norte de Minas, onde cinco pessoas perderam a vida no capotamento de um Ford Focus na LMG-618. (Págs. 1 e 19)

MP denuncia prefeito por corrupção

Procuradoria da República faz primeira acusação contra esquema de fraudes com emendas do Ministério do Turismo para realização de eventos no interior, denunciado em série de reportagens do EM. Chefe do Executivo de Central de Minas, Leste do estado, é acusado de desviar recursos públicos. (Págs. 1 e 3)

Ex-ministro no combate à fome na ONU

Titular do Fome Zero no governo Lula, o agrônomo José Graziano vence disputa acirrada para comandar a Organização de Alimentação e Agricultura das Nações Unidas. Chanceler Antonio Patriota atribuiu a vitória à costura de uma frente com os países em desenvolvimento. (Págs. 1 e 16)

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Jornal do Commercio

Manchete: Pernambuco lidera entrega de armas

Pelo balanço da Polícia Federal, posto de arrecadação de armamento do Recife já recebeu 784 revólveres, pistolas e espingardas desde 23 de maio, um recorde no País. (Pág. 1)

Foto Legenda

Embarcação argentina está aberta à visitação no Porto do Recife (Pág. 1)

Morre Renato

Ex-ministro da Educação do governo FHC, Paulo Renato foi vítima de infarto. (Pág. 1)

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Zero Hora

Manchete: Especialistas apontam brechas na legislação para obras da Copa

Licitações sigilosas e inexistência de limite para elevar os custos favorecem o descontrole. (Págs. 1 e 6)

O legado do ministro do Enem

O gaúcho Paulo Renato Souza, um dos líderes do PSDB, morreu de infarto aos 65 anos. (Págs. 1, 8 e 10)

Polícia diz ter identificado um hacker

Pirata da internet acessou dados do governador Tarso Genro. (Págs. 1 e 14)

Mistério cerca saúde de Hugo Chávez

Presidente polêmico reapareceu via Twitter, mas não conteve onda de especulações. (Págs. 1 e 24)

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Brasil Econômico

Manchete: Governo apoia confisco de terras de quem usa trabalho escravo

A palavra de ordem na base governista é fazer um esforço concentrado e limpar a pauta até o dia 14 de julho, quando deve ocorrer a última votação em plenário antes do recesso parlamentar

O Congresso deve se transformar em uma panela de pressão nos próximos dias. Entre as polêmicas anunciadas está a votação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que prevê a expropriação das terras do produtor que for flagrado usando mão de obra escrava ou análoga à escravidão. (Págs. 1 e P10)

Engavetada há sete anos no plenário da Câmara, a proposta ganhou força com a eleição de Dilma. (Pág. 1)

Foto legenda: Juta quer o lugar da sacola plástica

Representantes da indústria da juta da Amazônia, como Breno Pacheco Borges Neto, da CTC, acreditam que a fibra, que hoje serve principalmente para armazenar café, pode ser um dos substitutos sustentáveis das sacolas plásticas que entopem o lixo em todo o país. (Págs. 1 e P18)

Crédito ainda é restrito no novo Plano de Safra

Mesmo com previsão recorde de produção de 169,5 milhões de toneladas de grãos, envolvendo R$ 107,2 bilhões em recursos, o programa do governo desagradou a agricultores quanto às facilidades de financiamento. (Págs. 1 e P4)

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Fonte: Radiobrás

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