domingo, 21 de fevereiro de 2010

Resumo dos jornais 21/02/2010

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21 de fevereiro de 2010

O Globo

Manchete: Lula privilegia em reajuste a elite do funcionalismo público

Inchaço da máquina não chega à Saúde, que teve aumento de 0,5% de pessoal

Desde o primeiro ano do governo Lula, as categorias da elite do funcionalismo estão entre as principais beneficiadas com grande s aumentos salariais. Funcionários das áreas jurídica e financeira, como procuradores do Banco Central, analistas de finanças e planejamento e auditores fiscais, além dos servidores do Itamaraty, da Polícia Federal e da Abin, receberam reajustes que variaram de 157% a 281%, informa Regina Alvarez. O governo também tornou mais cara a máquina pública. Ao mesmo tempo em que o Executivo elevou em 13% o número de servidores nos últimos sete anos, a despesa com cada funcionário federal da ativa subiu em média 60%, mostra Gustavo Paul. Mas, enquanto na Presidência da República o efetivo mais que dobrou, na Saúde o aumento de pessoal foi um dos menores, apenas 0,5%. Na Educação, o número de servidores subiu 19,2%. (págs. 1, 10 e 26 e editorial "Perfil do inchaço")

Candidatura de Dilma é uma vitória do lulismo

Ao homologar a pré-candidatura da ministra Dilma Rousseff ao Planalto, o PT prometeu unidade em torno de seu nome e fortaleceu a corrente dominante no partido: o lulismo. A escolha de Dilma,ex-integrante do PDT e batizada por Lula de "Mãe do PAC", foi uma imposição do presidente, diante da ausência de uma alternativa forte e considerada genuinamente petista. (págs. 1 e 3)

Crise encerra sonho europeu da Grécia

Acabados os anos da ajuda milionária da União Européia, os gregos acordam para a realidade do arrocho e do desemprego, relata Deborah Berlinck, na primeira reportagem de uma séria sobre a crise na Europa. (págs. 1, 36 e 37)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Dilma faz defesa de Estado forte e prega estabilidade

Aclamada pré-candidata ao Planalto, ministra evita teses polêmicas e diz que programa não foi concluído

A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, 62, foi oficializada ontem pré-candidata única do PT à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, prometendo um governo de coalizão, manter estabilidade econômica e promover avanços na área social. Durante sua fala, ela não entrou em temas polêmicos e fez questão de dizer que seu programa inda não foi elaborado. A cautela aparece um dia depois de o congresso do PT ter incluído nas diretrizes de seu plano de governo propostas da ala mais à esquerda do partido. Retomando pontos do discurso feito pouco antes por Lula, Dilma reafirmou a proposta de fortalecimento do Estado, "recompondo sua capacidade de planejar, gerir e induzir o desenvolvimento do país". (pág. 1 e Brasil)


Secretário-geral da OEA é alvo de republicanos

Apoiado pelo Brasil, o chileno José Miguel Insulza, que tentará em março se reeleger secretário-geral da Organização dos Estados Americanos, é atacado por republicanos dos EUA, que não o querem mais cinco anos à frente da OEA. (págs. 1 e A14)

Em ano eleitoral, Receita seleciona quem fiscalizar

Neste ano eleitoral, o comando da Receita Federal vai selecionar previamente o grupo de grandes empresas que serão fiscalizadas. Portaria centralizou controle das auditorias e reduziu autonomia dos fiscais, ressalta Leonardo Souza. Nenhuma das delegacias fiscais poderá agir isoladamente contra grandes contribuintes que não estiverem na relação central. O subsecretário de Fiscalização da Receita, Marcos Neder, diz que as medidas têm caráter técnico. (págs. 1 e B1)


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O Estado de S. Paulo

Manchete: Indicada pré-candidata do PT, Dilma prega Estado forte

Ministra rejeita 'aventuras' na economia e faz promessas na área social

Indicada ontem como pré-candidata do PT à Presidência, a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) defendeu o fortalecimento do Estado em seu discurso. Ela enfatizou a determinação de "continuar valorizando o servidor público" e "reconstituindo o Estado" e rebateu as críticas de que o PT inchou a máquina pública. Por outro lado, Dilma afirmou que a preservação da estabilidade econômica, do equilíbrio fiscal, o controle da inflação e do câmbio flutuante será a base das ações de seu governo. "Temos rumo, experiência e impulso para seguir o caminho iniciado por Lula. Não haverá retrocesso nem aventuras. Mas podemos avançar muito mais. E muito mais rapidamente", disse ela. Boa parte das promessas se concentrou na área social. "As crianças e os mais jovens devem ser, sim, protegidos pelo Estado, desde a infância até a vida adulta". (págs. 1 e A4)

Com Aécio, Serra quer sinalizar candidatura

O governador de São Paulo, José Serra, vai fazer uma visita ao colega mineiro, Aécio Neves, ainda nesta semana. O objetivo é mostrar que fará gestos para não deixar dúvida de que será o candidato do PSDB a presidente. Diversas alas do partido concordam que os prejuízos para Serra por causa da superexposição de Dilma Rousseff (PT) vão se manter até maio, o que tornaria inútil apressar o lançamento do candidato. (págs. 1 e A8)

Mercado prevê que juro subirá para até 12,5% ainda este ano

Pelas projeções do mercado financeiro, a taxa básica de juros, hoje em 8,75%, subirá para 10,75% ou 12,75% até o fim do ano, informa o repórter Fernando Dantas. Há cinco reuniões do Copom até o primeiro turno das eleições, em outubro, e quatro das cinco instituições ouvidas pelo Estado preveem aumentos em quatro delas. Economistas acham as projeções exageradas. (págs. 1, B5 e B6)

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Jornal do Brasil

Manchete: Despesas médicas na mira do Fisco

Quem recorre às despesas médicas para dar um aliviada na declaração de Imposto de Renda terá de se precaver. A Receita Federal apertou o cerco a esse tipo de mecanismo para aumentar o abatimento, obrigando hospitais, clínicas, laboratórios e médicos autônomos a entregarem uma declaração com datas de atendimentos, nome do paciente e tipo de procedimentos realizados. Os dados serão cruzados com as declarações dos pacientes. se não forem aceitas, o contribuinte terá o desconto negado e ainda pagará multa de 75% do valor declarado indevidamente. (págs. 1, Economia e E2)

Coisas da política

PT e PMDB em processo de imitação. (págs. 1 e A2)

Mauro Santayana

Reminiscências da velha Brasília. (págs. 1 e A13)

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Correio Braziliense

Manchete: Poder e luxo

A obsessão dos distritais

Diretamente envolvidos no escândalo da propina, os parlamentares da Câmara Legislativa querem dar as cartas na sucessão do Distrito Federal. Eles negociam uma emenda na Lei Orgânica que tira a possibilidade de o presidente do Tribunal de Justiça assumir o Buriti e permite a eleição indireta de um governador, com mandato-tampão até 31 de dezembro. Não fosse a crise que coloca Brasília sob ameaça de uma intervenção federal, os parlamentares já teriam estreado um espetáculo de desperdício: a nova sede do Legislativo local. Com um custo três vezes acima do previsto de R$ 42 milhões em 2001 para R$ 120 milhões este ano, o prédio está pronto. Mas, atropeladas pelas denúncias, suas excelências não se mudaram até o momento para os requintados gabinetes. O Correio conheceu a milionária obra que possui 48 mil metros quadrados de área construída. São 10 pavimentos, sendo três apenas para estacionamento privativo, com mil vagas.(págs. 1, 25 e 28)

STF julga futuro de Arruda na quinta-feira

Com o voto do relator Marco Aurélio Mello concluído, Gilmar Mendes marca sessão para decidir sobre hábeas corpus. (págs. 1 e 26)

PT e Lula com Dilma, mas falta o PMDB

Lula volta a ser militante e PT oficializa a pré-candidatura de Dilma Rousseff ao Planalto. Agora é aparar as arestas da aliança com peemedebistas.(págs. 1, 2 e 4)

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