O Globo
Manchete: Ministros casam agendas com campanha de Dilma
Viagens oficiais pagas com verba pública incluem eventos políticos
Ministros do governo Lula estão fazendo agenda casada entre compromissos oficiais e eventos políticos da candidatura petista ao Planalto, Dilma Rousseff, ou de aliados. A máquina governista é acionada a partir da Secretaria de Relações Institucionais, informam Fábio Fabrini e Regina Alvarez. O ministro Alexandre Padilha e seus assessores aproveitam as viagens do PAC e do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, nas quais recebem diárias, para ir também a atos de campanha. Este ano, gastos da SRI com diárias cresceram 168% até julho, na comparação com o mesmo período do ano passado. Padilha recebeu em sete meses R$ 25,2 mil em diárias, 45% a mais que em 2009. O ministro das Cidades, Márcio Fortes, já fez nove agendas casadas com Dilma. (Páginas 3 e 4)
Consumo por impulso gera R$ 13,8 bi
Os brasileiros já movimentam R$ 13,8 bilhões por ano em compras feitas por impulso. Segundo a consultoria Nielsen, a cifra representa 7,4% do faturamento do varejo do país. Especialistas alertam pra os riscos de desequilíbrio financeiro do consumidor. (Pag. 29)
João Ubaldo Ribeiro
A Receita é soberana e o cidadão tem mais é que pagar e calar a boca. (Pág. 7)
Elio Gaspari
Sindicalistas ameaçam empresários com "o pessoal da Receita". (Pág. 18)
O drama dos sem-água
Ainda longe da universalização do abastecimento público de água, moradores do sertão pernambucano enfrentam as sequelas do consumo de água sem tratamento: o risco de doenças como diarreia é de 79% maior em casas sem cisterna. (Pág. 16)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Consumidor de luz pagou R$ 1 bi por falha de Dilma
Auditoria do próprio governo constatou o erro e TCU notificou a então ministra três vezes.
Falhas no cálculo da chamada tarifa social de energia, criada no governo FHC, provocaram gastos indevidos de um fundo de consumidores de todo o país.
Segundo o Tribunal de Contas da União, o desperdício foi de R$ 989 milhões no tempo em que Dilma Rousseff era ministra de Minas e Energia (2003-2005).
O TCU alertou Dilma três vezes sobre o erro, mas ela não tomou providências.
Um dos critérios para definir o benefício era o baixo consumo, relata Rubens Valente. O TCU concluiu que o domicílio que gastava pouco não era necessariamente pobre. Podia ser uma casa de praia, por exemplo.
Em 2006, só depois de a ministra ir para a Casa Civil, houve providências. A lei mudou em 2010. Assessores dizem que, mesmo em outra pasta, Dilma conduziu a correção.
Brasil precisa mudar tributos para crescer, diz investidor
Mohamed El-Erian, presidente-executivo da Pimco, maior administradora de fundos de renda fixa do mundo, diz em entrevista a Érica Fraga que o Brasil precisa reformar o regime tributário para aumentar o investimento privado.
Para El-Erian, o país já é visto pelo mercado como país desenvolvido. "A distinção entre industrializados e emergentes está se tornando irrelevante". (Pag. B1)
Disputa interna inchou diretório do PT de Mauá
Disputa interna inchou o diretório do PT de Mauá, ao qual o falso procurador Antonio Carlos Atella Ferreira era filiado. O diretório está no escândalo da quebra do sigilo da filha de Serra. (Pág. 4)
Candidatos são acusados de usar máquina em MG
O tucano Antonio Anastasia assinou 3.545 convênios com 842 prefeituras em 33 dias. Hélio Costa (PMDB) é suspeito de usar os Correios com objetivo político. Eles negam fins eleitorais. (Pág. 8)
A Bulgária dos Rousseff
Se o Quênia festejou a vitória de Barack Obama, que tem pai queniano, a Bulgária quer festejar a possível eleição de Dilma, "uma búlgara, para presidir a sétima economia do mundo".
Pétar Russév fugiu do país em 1929, relata Vaguinaldo Marinheiro. Deixou a primeira mulher grávida de Luben. O pai morreu em 1962; o filho, em 2007. Nunca se viram. (Eleições pág. 10)
Elio Gaspari
Comissariado da Receita dirá quem sai da boca do Leão. (Pág. A12)
José Simão
Escândalo é a cara do programa do Serra: o povo não entende! (Eleições Pág. 9)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Investigação de violação de sigilo na Receita blinda Dilma
Ministério da Fazenda, o próprio Fisco e a PF vêm atuando para não apontar culpados antes da eleição.
Só na quinta-feira, 59 dias após a Polícia Federal instaurar um inquérito para investigar a violação do sigilo fiscal do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge, o presidente Lula reconheceu que precisava dar uma satisfação pública sobre o caso. Por telefone, determinou ao ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, "uma investigação rápida, para mostrar ao País o culpado". Apesar disso, a Fazenda, a Corregedoria da Receita e a PF mostram que esse processo está pautado pelo ritmo eleitoral. A preocupação é blindar a candidatura presidencial de Dilma Rousseff (PT) até outubro. "Não há empenho em investigar", diz o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Ophir Cavalcante Jr. (Nacional/Pág. A4)
Indústria pede mais barreiras para enfrentar importações
O forte crescimento das importações, que atingiu 45% de janeiro a agosto, está desencadeando uma onda protecionista na indústria brasileira. Fabricantes de eletroeletrônicos e máquinas pediram à Fazenda que aumentasse as tarifas de importação de alguns produtos. O setor químico estuda fazer o mesmo pleito. E a Usiminas solicitou a abertura de investigação de dumping com a China. (Economia/Págs. B1, B3 e B4)
Krugman alerta para euforia com Brasil
Prêmio Nobel de Economia, Paul Krugman disse a Leandro Modé que vê perigo no fato de o Brasil ser o atual "queridinho" do mercado internacional: "É algo para deixar nervoso." O risco é a complacência dos governos. (Economia/Pág. B6)
Silêncio protege rede de imigração ilegal
A morte de um brasileiro no México trouxe à tona um esquema de emigração clandestina de Minas para os EUA, que inclui assassinatos, sequestros e corrupção. (Internacional/Pág. A16)
Clima de eleições ainda está longe das ruas (Nacional/Pág. A10)
Fernando Henrique
Democracia Virtual
O edifício da democracia está feito no Brasil, mas quando se bate à porta, as formas institucionais se desfazem num eco que indica estar a casa vazia. (Espaço aberto/Pág. A2)
Dora Kramer
Às favas com os direitos
A ética foi enterrada como indigente. Sem choro nem vela. À grande maioria pouco se lhe dá se o Estado aumenta seu poder discricionário. (Nacional/Pág. A7)
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Correio Braziliense
Manchete: Fracassa o combate às mortes no parto
As maternidades brasileiras convivem com um drama silencioso: segundo o Ministério da Saúde, cerca de 1,5 mil mulheres morreram em 2009 por complicações na gestação, no parto ou em até 42 dias após o nascimento do filho. Desde 1996, o governo não consegue reduzir os índices de mortalidade materna, uma das oito metas traçadas entre o país e a ONU. A taxa supera em quatro vezes o número de óbitos maternos considerado tolerável pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas). Para profissionais de saúde, a tragédia poderia ter sido evitada na maioria dos casos – entre 90% e 98% dos registros. Na primeira parte de uma série de três reportagens, o Correio relata histórias de sonhos interrompidas pelo descaso no atendimento médico. (Págs. 10 e 12)
A jogada política das Ongs
Entidades fazem campanha para candidatos que as beneficiaram com emendas parlamentares. (Pág. 2)
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Veja
Manchete: O partido do Polvo
A quebra do sigilo fiscal da filha de José Serra é sintoma do avanço tentacular de interesses partidários e ideológicos sobre o estado brasileiro.
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Época
Manchete: A cartada de Serra
Em queda nas pesquisas, o tucano vai ao ataque e explora o crime cometido contra sua filha para tentar chegar ao segundo turno.
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ISTOÉ
Manchete: Sonhos
Como usá-los na vida real
As mais novas descobertas da ciência revelam que sonhar melhora o aprendizado, pode resolver conflitos emocionais e nos prepara para enfrentar os desafios do dia a dia.
Entrevista exclusiva
"A campanha de Serra não está sintonizada com o País", diz FHC
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ISTOÉ Dinheiro
Manchete: Agora, ele é o rei do hambúrguer
Como o brasileiro Jorge Paulo Lemann, que já dominava o mercado global de cerveja, desde a compra da Budweiser, surpreendeu o mundo ao adquirir o Burger King por US$ 4 bilhões. Aos 71 anos e com uma fortuna de US$ 11,5 bilhões, ele se trasnforma de vez num protagonista da economia mundial.
Petrobras: O efeito da capitalização nas ações.
O efeito da capitalização nas ações. A definição sobre a capitalização da Petrobras deve fazer cotações recuperarem as perdas recentes, mas prognósticos futuros ainda são incertos. (Pág. 96)
Eleição: Os CEOS entrevistam José Serra.
O candidato do PSDB à Presidência deixa de lado a postura cautelosa e faz duras críticas ao governo, em resposta às perguntas de grandes empresários.
Copa 2014: Odebrecht sai na frente na disputa pelas grandes obras
Marcelo Odebrecht, CEO da maior empreiteira do País, vai erguer a maioria dos estádios do Mundial de 2014 e fez sua aposta mais ousada ao assumir o compromisso de levantar a futura arena do Corinthians, a pedido do presidente Lula. (Pág. 59)
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CartaCapital
Manchete: O império vacila
The Economist: Como os EUA vão exercer o poder bélico após a retirada do Iraque?
Quebra de sigilos
Serra acusa Dilma. Mas e as provas? (Pág.1)
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EXAME
Manchete: Quanto você vale
A remuneração paga por 256 empresas a seus principais executivos. E a comparação dos ganhos por cargo e setor de atuação.
O crescimento da economia e a nova política de bônus.
Por que as empresas abertas pagam melhor.
Impostos
Cinco ideias para o próximo presidente resolver o caos tributário.
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Zero Hora
Manchete: Espionagem Eleitoral
Como o vazamento da Receita impacta no Planalto e na campanha de Serra.
Atella, o pivô do escândalo. (Págs. 4 a 6)
Dinheiro
Quem ganha e quem perde sob o real valorizado
O avanço de 45,7% nas importações no país preocupa setores como o do vinho.
Ibope
Tarso está 18 pontos à frente de Fogaça
Terceira pesquisa mostra ampliação da vantagem na corrida ao governo do Estado. (Págs. 10, 12 e 13)
Klécio Santos
As consequências da quebra do sigilo
Escândalo é a boia na qual Serra se segura para tentar chegar ao segundo turno. (Pág. 11)
Fonte: Radiobrás
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