segunda-feira, 21 de março de 2011

RESUMO DOS JORNAIS 21/03/2011

O Globo

Manchete: Obama: Brasil dá exemplo de democracia a mundo árabe
Em meio à guerra na Líbia, presidente dos EUA fala em relação mais igualitária entre os países

Um dia depois de ordenar do Brasil a ofensiva contra a Líbia de Kadafi, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, citou a democracia brasileira como exemplo para ditaduras do mundo árabe. Ao discursar no Theatro Municipal, Obama disse que o Brasil mostrou que é possível superar regimes autoritários e conciliar democracia e crescimento econômico. O presidente americano manteve o tom de parceria adotado anteontem, no encontro com a presidente Dilma Rousseff, e disse que as relações Brasil-EUA são entre nações iguais, e não mais como “parceiros sênior e júnior”. Para especialistas, a visita trouxe ganhos políticos para o Brasil, especialmente com a sinalização positiva dos EUA à pretensão brasileira de obter vaga permanente no Conselho de Segurança da ONU. O discurso de Dilma, cobrando o fim das barreiras comerciais, também, é uma marca positiva do encontro. Avanços concretos na agenda econômica e comercial foram limitados, porém, pela relação conflituosa de Obama com o Congresso americano. (Págs. 1, 3 a 19 e Ancelmo Góis, Págs. 22 e 23)

Fotolegenda: Obama, Michelle e filhas no Cristo: visita foi transferida da manhã para a noite por causa da guerra na Líbia
Na ‘Cidade Maravilhosa’, até turismo
Desde sábado à noite no Rio, Obama e família aproveitaram o domingo também para fazer turismo na “Cidade Maravilhosa”, chamada assim pelo presidente americano no discurso do Municipal. Eles foram à cidade de Deus, onde Obama quebrou o protocolo e andou nas ruas, e, à noite, ao Cristo. (Págs. 1 e 17)
No Rio, gabinete de crise para 1ª guerra de Obama
O presidente dos EUA, Barack Obama, adiou da manhã para a noite sua visita ao Corcovado para discutir a guerra na Líbia com secretários e conselheiros em Washington. Numa entrevista no Rio, a Casa Branca afirmou que o objetivo principal da ação militar, a primeira autorizada por Obama em seu governo, é proteger civis. (Págs. 1 e 33)
Míssil atinge palácio de Kadafi em Trípoli
Coalizão de países afirma que prédio tinha arsenal, mas nega que ditador seja alvo

Um dos prédios do complexo residencial de Muamar kadafi, a 50 metros da tenda onde costuma receber seus convidados, foi derrubado por um míssil ontem. A coalizão de países que tenta conter Kadafi concentrou sua ofensiva em Trípoli, mas negou que ele esteja entre os alvos da operação, alegando que o local tinha arsenal militar. O ditador líbio manteve o tom desafiador, atacou pesadamente a cidade de Misurata e chamou os países da coalizão de nazistas e terroristas. O Pentágono avaliou que a primeira fase da ofensiva foi bem-sucedida, pois freou o avanço do governo líbio em Benghazi. A Liga Árabe condenou os bombardeios e quer reconsiderar o apoio à zona de exclusão aérea. (Págs. 1, 32 a 35)
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Folha de S. Paulo

Manchete: Dano a civis irrita aliados e afeta força anti-Gaddafi
EUA negam ataques à população e dizem controlar espaço aéreo líbio

No segundo dia de ataques às forças do ditador Muamar Gaddafi, a aliança liderada por EUA, França e Reino Unido sofreu um revés diplomático; a Liga Árabe, que integra a coalizão, criticou “a mortes e ferimentos de civis” na Líbia.

O secretário-geral Amr Moussa manteve apoio à intervenção, mas cobrou explicações: “Queremos proteção de civis, e não bombardeio contra mais civis”.

Os EUA negaram ataques a civis e disseram ter reduzido
“significativamente” defesas de Gaddafi e assumido o controle do espaço aéreo. Na TV estatal, o ditador prometeu “guerra longa”. Mais tarde, um míssil destruiu prédio administrativo no complexo residencial dele.

Em Benghazi, capital rebelde, moradores festejaram recuo de tropas de Gaddafi, relata o enviado especial Samy Adghirni. (Págs. 1 e Mundo)
Obama afirma que Brasil é exemplo para o mundo árabe
Em discurso no Rio, o presidente dos EUA, Barack Obama, disse que o Brasil é um exemplo para o mundo árabe ao mostrar que é possível conciliar progresso econômico e liberdade.

Falando ao “vibrante povo brasileiro” do palco do Teatro Municipal, ele comparou o movimento pelos direitos civis nos EUA, nos anos 60, à luta contra a ditadura no Brasil. (Págs. 1 e A4)

Janio de Freitas: Discurso “de churrascaria” foi decepcionante (Págs. 1 e A7)

Para analista, visita reabre o canal de diálogo

A visita de Obama serviu para “desobstruir um canal de comunicação em alto nível” entre Brasil e EUA avalia Matias Spektor, da FGV-Rio, estudioso das relações entre os dois países. Para ele, Dilma foi coerente e firme na defesa do interesse nacional. (Págs. 1, entrevista da 2ª e A24)

Fotolegenda:Barack e Michelle Obama assistem a apresentação de capoeira na Cidade de Deus, no Rio
Kassab tem sua pior avaliação diz Datafolha
O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassad, que lançou ontem seu novo partido, o PSD, atingiu a pior avaliação desde que assumiu o cargo. Os que reprovam sua administração são 43%, diz o Datafolha. (Págs. 1 e A15)

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) tem 48% de aprovação. (Págs. 1 e A15)
Fotolegenda: Enfim salva
Nove dias após terremoto e tsunami, Sumi Abe, 80, que sobreviveu à base de iogurte e restos de comida, é resgatada em Ishinomaki; Japão detecta radiação em mais 2 vegetais, por causa de acidente em usina nuclear. (Págs. 1 e A22)
Nova Secretaria de Aviação Civil pode terceirizar os aeroportos
A presidente Dilma Rousseff criou a Secretaria de Aviação Civil, com poder para terceirizar a exploração dos aeroportos do país – a medida havia sido antecipada pela Folha.

O novo órgão absorverá toda a estrutura da aviação civil, como a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e a Infraero (estatal que administra os principais aeroportos brasileiros). (Págs. 1 e A10)
Editoriais
Leia “Ecos do Japão”, sobre os impactos na tragédia asiática na economia global, e “Recuo no ensino paulista”, acerca dos resultados do Saresp. (Págs. 1 e A2)
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O Estado de S. Paulo

Manchete: Ataques à Líbia se intensificam e Kadafi promete ‘longa guerra’
No segundo dia da operação, Pentágono vê sucesso; QG do ditador é atingido e seu paradeiro é ignorado

Forças americana e européias intensificaram sua ofensiva ontem contra as tropas leais ao ditador líbio, Muamar Kadafi, no segundo dia da operação. Novos tiros de artilharia antiaérea e explosões foram ouvidos em Trípoli, depois que Kadafi prometeu enfrentar o Ocidente em uma “longa guerra” e disse que havia começado a distribuir armas a mais de 1 milhão de pessoas, “homens e mulheres e crianças”, para defender o país. O quartel-general de Kadafi foi parcialmente destruído num bombardeio e não se sabia o paradeiro do ditador. O Pentágono considerou que os ataques dos últimos dois dias foram bastantes efetivos, mas negou que a residência de Kadafi tenha sido alvo. A Liga Árabe e a Rússia pediram a suspensão das operações militares, porque elas estariam atingindo civis. (Págs. 1, A19 a A21)

EUA vão entregar ‘em breve’ liderança da ação

O secretário da Defesa dos EUA, Robert Gates, afirmou ontem que o Pentágono espera entregar o controle da missão na Líbia para uma coalizão – liderada pela França e pela Grã-Bretanha ou pela Otan -,
“em questão de dias”. Segundo ele, o papel dos EUA não será
“proeminente”. (Págs. 1, A20 e Internacional)
Obama: Brasil é exemplo democrático
Em discurso no Rio, presidente americano destaca valores em comum e diz que País será tratado como “parceiro igual”

O presidente dos EUA, Barack Obama, usou ontem o exemplo da consolidação democrática no Brasil para, de forma indireta, estimular a abertura do Ocidente Médio e do Norte da África – em especial a Líbia e o Egito – e a orientação desses países para a economia de mercado. Foi o ponto alto do discurso no Theatro Municipal do Rio, para cerca de 2000 convidados. Ele lembrou do passado da presidente Dilma Rousseff na resistência à ditadura e disse que aqueles que acreditam que a democracia é um obstáculo ao progresso “terão de se ver com o exemplo do Brasil” – foi bastante aplaudido. Vestindo terno, sem gravata, iniciou o seu discurso em português para mostrar simpatia: “Alô, Rio de Janeiro. Alô, cidade maravilhosa. Boa tarde, todo o povo brasileiro”. Obama fez vários elogios ao Brasil, em meio a ofertas de negócios que incluíram a infraestrutura para a Olimpíada. Disse estar disposto a tratar o Brasil como “parceiro igual”, mas evitou chamar o País de
“estratégico”. (Págs. 1, A4 a A12 e Nacional)

Análise: Carlos Melo - Um craque da sedução política

Quem esperava um pronunciamento político sentiu-se frustrado. Mas nem havia motivos para isso. (Págs. 1, A4 e Nacional)

Secretário do Comércio dos EUA rebate críticas

Gary Locke disse a Raquel Landim que "o Brasil tem de focar no comércio com o mundo, e não país a país”. Foi uma resposta às críticas sobre o déficit comercial com os EUA. (Págs, 1 e B1)

Fotolegenda: Obama e a mulher, Michelle, assistem à apresentação de capoeira na Cidade de Deus (Págs. 1 e A10)
Avó e neto são salvos 9 dias após tremor
Nove dias depois do tsunami que atingiu o Japão, uma mulher de 80 anos e seu neto de 16 foram resgatados em Ishinomaki. Os dois sobreviveram com alimentos que estavam na geladeira. Ao menos 21 mil pessoas estão mortas ou desaparecidas. (Págs. 1, A22 e Internacional)
Link: Brasil discute combate à pirataria com americanos (Pág. 1)

Fabio Giambiagi: Mínimo não é o mínimo
A atual política de valorização do salário mínimo não faz praticamente nada para melhorar a vida de quem ganha abaixo desse valor. (Págs. 1, B2 e Economia)
Notas & Informações
Novo diálogo Brasil-EUA
A visita de Barack Obama pode abrir uma outra etapa de parceria política e econômica. (Págs. 1 e A3)
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Correio Braziliense

Manchete: Festa no Brasil
Obama elogia os avanços do país e encanta cariocas

O presidente norte-americano, Barack Obama, usou todas as habilidades para conquistar a simpatia dos brasileiros na visita ao Rio de Janeiro. No Theatro Municipal, diante de uma platéia de 2 mil convidados, ensaiou palavras em português e não poupou elogios ao país. Foi aplaudido de pé. Pela manhã, arriscou embaixadinhas na Cidade de Deus. À noite, conheceu o Corcovado. (Págs. 1, 2 a 7)
Kadafi anuncia cessar-fogo após ação de aliados
No segundo dia de ação militar na Líbia, Muamar Kadafi prometeu interromper a ofensiva contra os rebeldes, mas forças da coalizão não reconheceram a trégua. Bombardeios chegam a Trípoli, capital do país. Segundo o Pentágono, defesa aérea do ditador foi “fortemente atingida”. Sob ordens de Kadafi, um milhão de civis líbios teriam começado a receber armas. (Págs. 1, 14 e 15)
Seu bolso: Os riscos da compra em parcelas
A estabilidade estimula o brasileiro a fazer financiamentos para adquirir carros e imóveis. Aprenda a não cair nas armadilhas da dívida “saudável”. (Págs. 1 e 10)
Vaga Ilegal
Estudo vai mapear estacionamentos irregulares do DF. (Págs. 1 e 22)
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Valor Econômico

Manchete: Energia ganha parceria com EUA
Em visita pautada por interesses econômicos e comerciais e por elogios ao Brasil como “ator global”, o presidente dos EUA Barack Obama, firmou no sábado com a presidente Dilma Rousseff, um “diálogo estratégico em energia”, que abre caminho para cooperação na exploração de energia alternativa e do petróleo obtido em grandes profundidades. Segundo a Casa Branca, Dilma recebeu com satisfação o anúncio de Obama de que enviará em maio uma missão comercial para negócios com gás e petróleo.

“Queremos trabalhar junto com vocês, ajudar com tecnologias e apoio para desenvolver essas reservas de petróleo de forma segura”, explicou o presidente Obama, ao comentar a iniciativa com empresários em Brasília. (Págs. 1, A3 e A4)

Mercado de bioquerosene é de US$ 300 bi

A Embraer e a Azul preparam o primeiro voo experimental de um avião de passageiros movido com combustível de cana-de-açúcar, num projeto que ganhou novo impulso com a assinatura, durante a visita do presidente Barack Obama ao Brasil, de uma parceria entre os dois países para o desenvolvimento de bioquerosene de aviação.

Em jogo, está a disputa por um mercado estimado em cerca de US$ 300 bilhões no mundo e o interesse estratégico do Pentágono, o maior consumidor de querosene de aviação do mundo, em diversificar as suas fontes de combustível e de se torna menos dependente de petróleo.

Para as companhias aéreas, o novo combustível pode representar uma segurança maior diante da variação do preço do petróleo, já que o querosene responde por até 40% dos custos. (Ppags. 1, e A4)

Fotolegenda: Obama assistiu ontem uma apresentação de capoeira e samba durante visita à Cidade de Deus
Dúvidas sobre os ataques na Líbia
Agora que os oficiais americanos dizem que as forças aliadas estabeleceram efetivamente uma zona de exclusão aérea sobre a Líbia, para restringir os ataques do regime de Muamar Gadafi contra os rebeldes, os líderes ocidentais têm outra questão: o que fazer depois.

Assim que os mísseis e bombardeiros atacaram na costa líbia para minar o poder aéreo e as defesas de Gadafi, divisões sobre os termos de engajamento emergiram na coalizão que aprovou o plano na quinta-feira à noite sob a égide da ONU. Os riscos da abordagem minimalista do presidente dos EUA, Barack Obama, em relação à guerra na Líbia estavam aparecendo, com o apoio até agora limitado do mundo árabe e os termos do engajamento ainda incertos. (Págs. 1 e A12)
Pressão por mudanças em Jirau
As cenas de destruição e vandalismo dos últimos dias na usina de Jirau, em Rondônia, reacenderam o debate sobre a urgência de um
"reposicionamento" nas relações da construtora Camargo Corrêa com trabalhadores, sindicatos, empresas prestadoras de serviços, Justiça e governo. E as pressões por mudanças devem afetar o cronograma de obras da usina. Em Porto Velho, avalia-se que a Camargo trabalha "no limite" para concluir a obra e cumprir os prazos apertados acertados com o governo. A Camargo informa ter iniciado ontem o
"replanejamento" da obra, mas rejeita as observações. "Toda crítica tem que ser avaliada. E, se for correta, temos que corrigir os processos", disse ao Valor o presidente da Camargo Corrêa Construtora, Antonio Miguel. A empresa não sabe quando voltará a operar as máquinas nas obras. (Págs. 1 e B11)
Clubes de investimentos em ações perdem cotistas
O total de investidores em clubes de ações na Bovespa vêm caindo, apesar do aumento no número de carteiras. Uma das explicações para essa mudança é a pressão da CVM para que os clubes deixem de ser usados como fundos pelas corretoras. Até o fim do mês, a autarquia deve divulgar uma nova regulamentação criando restrições para clubes de grande porte, afirma Otávio Yazbek, diretor.

Algumas corretoras criaram verdadeiras linhas de montagem de clubes, com a gestão sob seu poder. Desde 2008, com a pressão da CVM, fundos mais numerosos, de 100, 150 cotistas, vêm sendo fechados, e os novos surgem com menos participantes. Outro fator que está reduzindo o número de cotistas é a prioridade dada por corretoras ao investimento individual via home broker. (Págs. 1, D1 e D2)
Gerdau estuda captar R$ 2 bi via emissão de ações
O grupo Gerdau está preparando uma captação por meio de emissão de ações de R$ 2 bilhões que deve ir ao mercado em breve. A transação, segundo apurou o Valor, seria para capitalizar a empresa. A Gerdau, por meio de sua assessoria de imprensa, negou que esteja fazendo a emissão de ações.

Na sexta-feira, circularam versões no mercado financeiro de que a companhia estaria levantando recursos para comprar as participações da Camargo Corrêa e da Votorantim na Usiminas - o que foi desmentido por fontes que acompanham a operação, que teria o objetivo de somente capitalizar a Gerdau. (Págs. 1 e B10)
Aplicativo abre caminhos no mundo da web
Os aplicativos, pequenos programas com fins específicos que dão
"alma" aos smartphones e tablets, agitam o setor de tecnologia e já há especulações de que irão acabar com a forma tradicional de acesso à internet. Só em 2011, as vendas desses programas podem movimentar US$ 15 bilhões - três vezes mais que em 2010 -, segundo estimativa da empresa de pesquisas Gartner. Até o fim de 2014, a projeção é que 185 bilhões de aplicativos tenham sido baixados em lojas on-line de todo o mundo.

Eles caíram nas graças do consumidor por uma combinação de fatores: diversidade - há desde programas relativamente complexos que ajudam a administrar empresas, até um software que simula um copo de cerveja virtual, que não serve para nada -, baixo custo e sistemas de pagamentos fáceis de usar. (Págs. 1 e B2)
Emenda leva à crise com o Congresso
O cancelamento de restos a pagar no montante de R$ 18 bilhões inscritos nos quatro últimos anos ameaça se transformar na primeira crise do governo Dilma Rousseff com o Congresso. O cancelamento atingirá principalmente emendas parlamentares ao Orçamento, que foram empenhadas nesses anos, mas não pagas até hoje.

A base do cancelamento é um decreto assinado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva que prorrogou até 30 de abril o prazo de validade dos restos a pagar do Orçamento desses anos, à exceção das despesas do Ministério da Saúde e do PAC. "Se o decreto se realizar como está, nós teremos uma crise muito grande com o Congresso porque não teremos um único parlamentar a defender este decreto", disse o ministro das Relações Institucionais, Luiz Sérgio. (Págs. 1 e A6)
A Odebrecht dobrou em seis meses o valor de obras na Argentina (Págs. 1 e B1)

Argentina mais protecionista
O governo da Argentina voltou a ampliar suas barreiras à entrada de produtos brasileiros. A escalada protecionista veio em dose tripla. Há violação do prazo de 60 dias, previstos pela OMC, para a liberação das licenças não automáticas de importação. (Págs. 1 e A5)
Especial/Imposto de Renda
Os sucessivos recordes de arrecadação do Imposto de Renda (IR) no Brasil abrem espaço para a discussão de mudanças na atribuição de instrumentos financeiros como fundos de investimentos e títulos privados de mais longo prazo, diz Sergio Cutolo dos Santos. (Págs. 1)
Grande demais para quebrar
Levantamento mostra que os maiores bancos dos Estados Unidos ficaram ainda maiores desde a crise financeira. O número de instituições “grandes demais para quebrar” deve crescer 40% nos próximos 15 anos. (Págs. 1 e C2)
Futuro ameaçado
O aumento da inflação, que ameaça o crescimento econômico, e a fuga dos investidores estrangeiros transformam a opção do Citigroup pelos mercados emergentes em uma aposta de risco. (Págs. 1 e C12)
Ideias
Sérgio Leo

Viagem do presidente Obama evidencia que Brasil e EUA mudaram - e explicita as razões das mudanças. (Págs. 1 e A2)
Ideias
Luiz Carlos Mendonça de Barros

Presidente Dilma traz finalmente ao governo alguns dos conceitos e prioridades do pensamento econômico do PT. (Págs. 1 e A15)
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Estado de Minas

Manchete: Obama propõe parceria de igual para igual com o Brasil
Em discurso descontraído e cheio de elogios, ele prega a união dos
dois países na busca por conquistas

O presidente norte-americano abusou da simpatia nos 22 minutos de pronunciamento ontem no Theatro Municipal, no Rio de Janeiro, para arrancar aplausos da platéia, depois da visita à Cidade de Deus. Enalteceu a democracia brasileira, os avanços na diminuição da desigualdade social, as belezas naturais do país e até arriscou palavras em português antes de convidar o Brasil para trabalhar com os EUA não como “parceiro júnior”, mas como iguais. “Vamos nos unir com um espírito de interesse e respeito mútuos, comprometidos com o progresso que podemos fazer juntos”, afirmou ele, que, à noite, foi ao Cristo Redentor, no Corcovado, e agora se concentra na sua visita ao Chile. (Págs. 1, 3 a 7)

Foto legenda: A técnica não convende o garoto no bate-bola na Cidade de Deus
Bombardeio deixa ditador líbio acuado
A defesa antiaérea da Líbia foi fortemente atingida pelos mísseis e bombas lançados dos aviões e navios da coalizão, que tem os EUA à frente. As forças aliadas se concentram agora em cortar o apoio logístico às tropas de Muamar Kadafi. No primeiro dia dos ataques, sábado, morreram pelo menos 48 civis. (Págs. 1, 16 e 17)
Milagre nos escombros do Japão
Uma mulher de 80 anos e o neto, de 16, foram resgatados ontem dos escombros de uma casa, na cidade de Ishinomaki, nove dias depois do terremoto e do tsunami eu arrasaram o Nordeste do Japão. O país já conta 8,4 mil mortos e 12,9 mil desaparecidos e sofre com água e alimentos contaminados pela radioatividade. (Págs. 1 e 18)
Consumo: O perigo do crédito fácil
A estabilidade econômica leva o brasileiro a gastar mais, principalmente com bens não duráveis, e especialistas alertam para os riscos do financiamento. (Págs. 1 e 12)
Indefeso: Aumenta violência contra idosos em BH (Págs 1, 21 e 22)

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Jornal do Commercio

Manchete: Cerco contra Kadafi
Tropas da coalizão formada por Estados Unidos, França, Reino Unido, Canadá e Itália intensificaram ontem, os ataques a "alvos militares" líbios, principalmente na capital Trípoli. Reação veio com uso de pesada artilharia antiaérea. (Pág. 1)

Fotolegenda: Alvo em Trípoli
No Rio, Obama elogia democracia no Brasil e compara com os EUA (Pág. 1)

Japão registra novos casos de alimentos com radiação nuclear (Pág. 1)

Viagem oficial (Pág. 1)

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Zero Hora

Manchete: Aliança intensifica ataques na Líbia
Coalizão liderada pelos EUA reúne países no esforço de tirar Kadafi do poder, mas colhe críticas da Liga Árabe e da Rússia, que apontam excessos na operação. (Pág. 1)

Fotolegenda: Ataque aéreo da coalizão atinge veículos das forças de Kadafi em rodovia da região de Benghazi
Obama no Brasil: O que fica da visita
Casa Branca e Planalto selaram a reaproximação diplomática. (Págs. 1, 4 a 7)

Do Planalto, Obama colocou os EUA na guerra

No Rio, presidente cita democracia do Brasil como exemplo ao mundo árabe. (Págs. 1, 8 a 14)
Blitz limitada
Rigor contra álcool esbarra na falta de equipamento. (Págs. 1 e 35)
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Fonte: Radiobrás

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