segunda-feira, 1 de novembro de 2010

RESUMO DOS JORNAIS 01/11/2010

O Globo

Manchete: Eleições 2010: Lula elege Dilma e aliados já articulam sua volta em 2014

Com 55 milheres devotos, petista se torna a primeira mulher eleita presidente do Brasil

Com dez milhões de votos a menos que os obtidos em 2006 em sua reeleição, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu ontem mais um passo no seu projeto de poder: transformou a ex-ministra Dilma Rousseff, que até então não havia disputado nenhuma eleição, na primeira mulher eleita para presidente do Brasil. O próximo passo do lulismo, a volta presidente em 2014, embora sempre negada; já é articulada por aliados no Congresso e auxiliares diretos do Palácio do Planalto. Na campanha presidencial mais longa em 2007 por Lula - e mais radical, no discurso e no uso da máquina pública, Dilma venceu com 55 milhões de votos (56%), contra 43,4 milhões de votos (43,9%) dados ao candidato oposicionista, José Serra, do PSDB. A candidata de Lula venceu no DF e em 15 estados - inclusive em Minas Gerais, seu estado natal. Em seu primeiro pronunciamento após a vitória, ao lado do vice eleito, o peemedebista Michel Temer, e do ex-ministro Antônio Palacci, Dilma, resistindo à emoção,incentivou as mulheres a se mirarem em seu exemplo, prometeu zelar pela ampla e irrestrita liberdade de imprensa e elogiou a "genialidade" do presidente Lula. Aos adversários, lançou palavras cordiais: "Estendo a mão aos partidos de oposição". (Págs. 1, 3 e 4)

Para cobrar de Dilma

As principais promessas da presidente eleita

Contas públicas/Administração/Impostos/Programas Sociais e Inclusão/Educação e Qualificação/Segurança e Defesa/Transporte e Infraestrutura/Urbanização/Saúde/Habitação/Emprego e Renda/Indústria/Meio Ambiente/Reforma Agrária e Agricultura/Ciência e Tecnologia/Pequenas Empresas/Esporte e Lazer/Petróleo/Cultura. (Págs. 1, 18 e 19)

Caderno Especial: De Silva para Rousseff

Nesta edição, um caderno especial de 12 páginas relata a trajetória da filha de uma tradicional família mineira que, após ser presa e torturada como guerrilheira, começou sua vida pública no Sul, virou ministra de Lula e acaba de se eleger para o posto máximo do país. Fã de ópera e batata frita, apelidada na campanha de "a mulher do Lula", ela enfrentará agora a pressão do PT por cargos, os problemas gigantescos que ainda perduram na infraestrutura do pais e, sobretudo, a sombra de seu padrinho político. (Págs. 1 e Caderno Especial)

Como Lula construiu sua candidata (Pág. 1)

O risco do duplo comando (Pág. 1)

Miriam Leitão
Sem Palocci por perto, o pensamento de Dilma sobre economia é uma total incógnita. (Págs. 1 e 21)

Ricardo Noblat
O paralelo de Dilma será o presidente Dutra, que esquentou a cadeira para a volta de Getulio. (Págs. 1 e 2)

PSDB governará mais e maiores estados

Derrotado pela terceira vez consecutiva na disputa presidencial, o PSDB saiu vitorioso nas eleições regionais: comandará oito estados, inclusive São Paulo e Minas, maiores colégios eleitorais. O PSB também sai fortalecido, dobrando de três para seis os estados sob sua administração. O PT mantém cinco governadores. O PMDB perdeu força: de seus oito governadores, ficará com cinco. (Págs. 1 e 33)

No 2º turno, Serra só virou o resultado em 3 estados: GO, ES e RS. (Págs. 1 e 27)

Abstenção de 21,5% iguala recorde de 1998. (Págs. 1 e 28)

Foto legenda: Dilma, já como presidente eleita: promessa de valorizar mulheres e dialogar com a oposição (Pág. 1)

Foto legenda: Lula após votar em São Bernardo: presidente sai vitorioso de campanha iniciada em 2007 (Pág. 1)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Dilma é eleita

Primeira mulher a ocupar o cargo, petista teve 56% dos votos e será o 40º presidente

Dilma Rousseff, 62, será a 40ª pessoa a assumir a Presidência do Brasil. Primeria mulher e primeira ex-guerrilheira a ocupar o cargo, a petista nunca havia disputado eleição e era praticamente desconhecida dos eleitores quando foi escolhida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A posse é em 1º de janeiro de 2011.

Com 99,99% apurados, Dilma somava 56% dos votos válidos; seu rival, José Serra (PSDB), ficou com 44%. Na primeira fala como eleita, ela prometeu erradicar a miséria no país e valorizar a democracia. (Págs. 1 e Eleições 2010).

Lula recomenda manter nomes da Fazenda e do Banco Central

Apesar de dizer que não vai interferir no novo governo, o presidente Lula sugeriu a Dilma Rousseff manter Guido Mantega no Ministério da Fazenda e Henrique Meirelles, no Banco Central. Lula quer que Antonio Palocci chefie a Casa Civil e comande a transição.

Tucanos vão gerir 47,5% do eleitorado em oito Estados (Págs. 1 e 14)

Palocci afirma que é 'necessário' fazer um ajuste fiscal (Págs. 1 e 4)

Fala de Serra indica disputa por chefia do PSDB com Aécio (Págs. 1 e 7)

Fernado Rodrigues:
Futura presidente é fonte de mais dúvidas que expectativas (Págs. 1 e A2)

Eliane Cantanhêde
Líder do PMDB, Temer será vice mais forte que anteriores (Págs. 1 e 7)

Vladimir Safatle
Nível de acirramento torna difícil reflexão isenta da era Lula (Págs. 1 e 4)

Foto Legenda: Criatura e criador: Acima, em Brasília, Dilma dá entrevista sobre vitória; abaixo, Lula depois de votar no ABC, quando disse que novo governo terá "a cara dela" (Págs. 1, 2 e 4)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: A vitória de Lula

Com 55% dos votos, Dilma Rousseff (PT) é eleita a primeira mulher presidente do Brasil; Serra diz que batalha foi desigual

O presidente Lula alcançou seu objetivo de obter a terceira vitória consecutiva numa eleição presidencial. A maioria dos eleitores atendeu ao seu chamado de votar em Dilma Rousseff, tornando-a a primeira mulher presidente da história do Brasil. Desconhecida de grande parte dos brasileiros até o início do ano, a ex-ministra da Casa Civil, de 62 anos, venceu sem nunca ter disputado uma eleição, derrotando o experiente José Serra, de 68 anos. Apurados mais de 90% das umas, Dilma teve 55% dos votos válidos, e Serra, 45%. Ao longo da contagem, a diferença se manteve em torno dos 10 milhões de votos. Assim como no primeiro turno, o Nordeste desempenhou papel importante na vitória da candidata do PT. Dilma obteve cerca de 70% dos votos na região. O Sul, por outro lado, voltou a ser a única região em que Serra foi mais votado, com cerca de 54%. Nas demais regiões, Serra também aumentou sua votação no segundo turno em relação ao primeiro, mais do que Dilma, mas não o suficiente para alcançá-la. A petista prometeu "governar para todos" e conversar com "todos os brasileiros". Para o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, porém, "o governo Lula e o PT foram dinamitadores de pontes". (Págs. 1 e Caderno Especial)

Pós-eleição: Presidente se coloca à disposição da petista

O presidente Lula disse que estará à disposição para ajudar a "companheira" Dilma Rousseff. "Não tenho como desaparecer de uma hora para a outra", afirmou. (Págs. 1 e H3)

Administração: Eleita terá 50 assessores para fazer a transição

A presidente eleita Dilma Rousseff contará com orçamento de R$ 2,8 milhões para realizar a transição, com time de 50 assessores para buscar informações na atual equipe de governo. (Págs. 1 e H7)

Leôncio Martins Rodrigues

Quem será o chefe?

Quem vai mandar? Dilma ou Lula? Da resposta a essa questão podem resultar complicações institucionais ao bom andamento da administração. (Págs. 1 e H7)

Riordan Roett

Desafios da sucessora

Mesmo sem o carisma de Lula, o governo de Dilma terá de mostrar transparência e confiabilidade na administração do pré-sal e da macroeconomia. (Págs. 1 e H10)

Marina Silva

Por um salto de valores

O desafio dos vencedores e da oposição é dialogar com a complexidade do Brasil, saindo do casulo de suas estratégias de poder reducionistas. (Págs. 1 e H13)

Personalidades dizem o que esperam do governo. (Págs. 1 e H16)

No Congresso, desafio é retomar a autonomia. (Págs. 1 e H12)

O derrotado Serra afirma que 'alternância de poder faria bem'

O candidato derrotado à Presidência José Serra (PSDB) disse que a "alternância de poder faria muito bem" e classificou a eleição como uma "batalha desigual". Para o presidente Lula, "Serra sai menor desta campanha". (Págs. 1 e H6)

Foto legenda: Hora H

Serra chega para votar: candidato levou netos para a cabine (Pág. 1)

A oposição: PSDB e DEM ampliam força nos Estados

Com o resultado do segundo turno no Distrito Federal e em oito Estados, PSDB e DEM expandiram o controle sobre governos estaduais. O "corredor oposicionista" soma mais de 50% dos votos do País. (Págs. 1 e Hl4)

Nas rodovias, filas depois da votação

Pico do trânsito do feriado foi ontem às 12h. Os eleitores votaram e pegaram a estrada. (Págs. 1 e Cidades C5)

Alagoas registra morte de 31 moradores de rua

Promotoria e Igreja denunciam execução. Governo acredita em ação de esquadrão da morte. (Págs. 1 e Cidades C1)

Conflito em igreja de Bagdá deixa 7 mortos

Polícia tentava libertar católicos sequestrados pela Al-Qaeda. Sete reféns morreram. (Págs. 1 e Internacional A11)

Notas & Informações

Tolerância à corrupção

Melhorou a posição do País no ranking da percepção da corrupção, mas o problema é grave. (Págs. 1 e A3)

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Jornal do Brasil

Manchete: A mulher chega ao poder: 56% garantem vitória de Dilma

Às 20h07 de ontem, os brasileiros foram informados oficialmente pelo TSE de que Dilma Rousseff, 62, é a nova presidente do Brasil. (Págs. 1, País, 2 a 12, Rio, 15 a 19 e Editorial, 21)

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Correio Braziliense

Manchete: Dilma do Brasil

A primeira mulher a conquistar a Presidência da República agradeceu especialmente às eleitoras — "Sim, a mulher pode!" — e disse que a vitória representa um avanço democrático no país. Com o respaldo de 55 milhões de votos, Dilma Vana Rousseff comprometeu-se a erradicar a miséria, melhorar a qualidade dos serviços públicos e controlar os gastos do governo. Durante o discurso, com tom programático, Dilma ficou claramente emocionada ao referir-se a Lula. Em São Paulo, o tucano José Serra parabenizou a candidata eleita, mas adiantou que "a luta continua" e que a oposição ao terceiro governo petista apenas começou.

[O juramento da presidente eleita]

Honrar as mulheres e a democracia / Respeitar a liberdade de imprensa / Erradicar a miséria / Qualificar o desenvolvimento econômico / Defender a abertura das relações comerciais no mundo / Melhorar os gastos públicos / Valorizar a meritocracia no funcionalismo / Governar para todos, sem discriminar opinião, crença ou orientação política / Consolidar o legado de Lula (Págs. 1 e 2 a 16)

Uma mulher, uma nação
Como a filha de um imigrante búlgaro e de uma professora chegou ao cargo máximo do país aos 62 anos. Conheça a trajetória de Dilma Rousseff, desde a militância estudantil ao Ministério de Lula, e os desafios que enfrentará para manter o Brasil na rota de crescimento e justiça social. (Págs. 1 e Suplemento Especial)

Agnelo obtém vitória histórica

Com 875.612 votos, Agnelo Queiroz vence a ex-primeira-dama Weslian, conquista o Buriti e impõe uma derrota acachapante sobre Joaquim Roriz, que nunca havia perdido uma disputa contra o PT. Médico, ex-ministro do Esporte e ex-deputado, Agnelo assume o GDF escorado em uma maioria de peso: teve a maior votação proporcional registrada na capital e ficou em primeiro lugar em 19 das 21 zonas eleitorais.

Agnelo comemorou a vitória na Esplanada, ao lado dos senadores eleitos Cristovam e Rollemberg e de milhares de militantes. Em entrevista ao Correio, prometeu unir a cidade, mas sem dar espaço ao rorizismo. (Págs. 1 e 27 a 42)

Abstenção no 2º turno é recorde (Págs. 1 e 6)

Roriz fará oposição implacável (Págs. 1 e 36)

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Valor Econômico

Manchete: Dilma é eleita e define medidas

Na apuração mais rápida da história do país, a candidata Dilma Rousseff (PT) foi oficialmente declarada eleita presidente do Brasil às 20h04 de ontem, 1h04 depois do fechamento da ú1tima uma. Esta obteve 56% dos votos validos, 12 pontos a mais que o candidato José Serra (PSDB), resultado muito próximo do previsto pelas últimas pesquisas do Datafolha e do Ibope.

Dilma terá pouco tempo para comemorar a vitória. Antes mesmo da posse, em 1º de janeiro, ela precisará decidir, junto com sua equipe de transição, sobre um conjunto importante de medidas que vão marcar o perfil da nova administração. Entre essas decisões estão o reajuste do salário mínimo e dos proventos dos aposentados, o pacote de incentivo ao financiamento de longo prazo e providências para impedir a apreciação do real, esta a mais urgente. (Págs. 1 e A2 a A5)

Orçamento sob medida para 2011

Presidente, Dilma Rousseff não terá o trabalho de modificar o Orçamento para incluir suas prioridades - elas já estão lá. Desde que foi criado, em 2007, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) não destinou um centavo à compra de equipamentos e mobiliário para creches e pré-escola. Em 2011, o programa prevê R$ 891 milhões para essa finalidade, que foram incluídos na proposta orçamentária. O PAC também nunca tinha investido na construção de quadras esportivas escolares. Para 2011, R$ 730 milhões foram alocados no Orçamento.

O PAC 2 - carro-chefe de campanha de Dilma, que como ministra da Casa Civil coordenou sua montagem - prevê crescimento de 58,2% nos recursos destinados à infraestrutura social e urbana em 2011.
Os investimentos públicos na área social crescerão mais do que na infraestrutura logística. Os gastos com o setor de energia terão uma pequena queda. O Orçamento do primeiro ano do novo governo dá ênfase à construção de casas, creches, pré-escolas e quadras esportivas.

Os gastos com o Minha Casa Minha Vida aumentam 77,7% em 2011. Durante a campanha, a então candidata Dilma prometeu construir casas para dois milhões de famílias. Pela proposta orçamentária, o novo governo vai gastar R$ 12,95 bilhões com seu programa habitacional, mais que as despesas com construção, recuperação e manutenção de rodovias. (Págs. 1 e A9)

Futuro do PSDB passa por Aécio e uma eventual fusão com DEM

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o senador e1eito Aécio Neves são os nomes em alta no PSDB apos a derrota de seu candidato à Presidência, José Serra. Aécio deverá ser o candidato a presidente da Republica em 2014, pois os projetos do governador eleito de São Paulo, Geraldo Alckmin, são paulistas, segundo interlocutores. É crença generalizada entre os tucanos - inclusive paulistas - de que haverá uma mudança do eixo de poder no partido, com outros Estados ganhando espaço, mesmo com FHC na condição de "oráculo" tucano.

Para o governador eleito do Paraná, o tucano Beto Richa, Aécio sai da eleição preparado para disputar com Alckmin o comando da oposição ao futuro governo de Dilma Rousseff Segundo Richa, tanto Aécio quanto Alckmin irão se credenciar para disputar a Presidência se conseguirem sucesso em duas missões: manter diálogo com partidos-satélites da base governista federal e transforma-se em alternativa concreta de poder. "O partido terá de rever suas diretrizes e sua direção, porque nossos aliados, e nós mesmos, nos enfraquecemos muito", disse. O governador aposta no diálogo com um dos principais vencedores das eleições, o governador reeleito de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB). (Págs. 1 e A4)

Tucanos mantêm controle sobre maior fatia das receitas estaduais

Na divisão das receitas tributárias entre os partidos que estarão no comando dos Estados em 2011, o PSDB continuará na liderança, com 49,42%, praticamente a mesma fatia que detém hoje. O PMDB continuará com a segunda maior participação, mas com uma parcela bem menor, de apenas 15,84%. PT e PSB ganharam participação em relação ao quadro atual.

O PSDB será o partido que governará o maior número de Estados e a maior população. 0 partido venceu quatro das cinco disputas de que participou no segundo turno (perdeu no Piauí para o PSB), totalizando oito Estados, dois a mais que em 2006. O PSB comandará seis Estados, ultrapassando tanto PMDB (com cinco Estados) e PT (com 4 governos estaduais mais o Distrito Federal).

Empresários esperam ação no câmbio

A vitória de Dilma Rousseff e a garantia de continuidade dos investimentos do atual governo, com ênfase nos projetos de infraestrutura, que devem ser acelerados, acredita boa parte dos empresários de vários setores industriais do país. A valorização do real, porém, é um dos pontos prementes mais apontados - especialmente pelos empresários rurais ligados à exportação -, mas há pouca expectativa de que a ex-ministra da Casa Civil se mova nessa área com mais rapidez que o atual governo. Ainda no curto prazo, vários empresários mencionam a necessidade urgente de desoneração dos investimentos produtivos.

Há quase consenso de que o próximo governo precisa fazer mais, melhor e mais rápido na infraestrutura. Essa é parte de uma tarefa de fôlego que passa pelas reformas, em primeiro lugar a tributária, apontam empresários. O setor financeiro aguarda medidas que possam garantir financiamento de longo prazo. (Págs. 1, A10 e A11)

Libra reabre debate sobre royalties

O megacampo de libra, na Bacia de Santos, poderá ser o primeiro explorado no sistema de partilha. Outra possibilidade e a exploração direta pela União, sem ir a leilão. (Págs. 1 e A20)

Balança comercial

O preço médio das exportações brasileiras alcançou, em setembro, um nível semelhante ao praticado antes da crise internacional, só 0,5% abaixo do mesmo mês de 2008. (Págs. 1 e A22)

Empregos vão para o 'espaço'

Programa espacial americano entra em compasso de espera com fim das viagens da Discovery em 2011. Demissão de 8 mil pessoas ligadas à atividade ameaça as cidades de Cabo Canaveral, Cocoa Beach e Titusville. (Págs. 1 e A26)

Lobby digital

Os governos do Brasil e do Japão tentam convencer o Uruguai a trocar o padrão europeu de TV digital adotado pelo país, pelo sistema brasileiro, desenvolvido a partir de tecnologia japonesa. Acordo poderia envolver a doação de 1 milhão de conversores. (Págs. 1 e B2)

Sucessão na Anatel

Mandatos de presidente e vice da Anatel terminam em novembro e vacância preocupa empresas de telefonia. Ronaldo Sardenberg pode continuar à frente do órgão até a escolha de seu substituto pelo próximo governo. (Págs. 1 e B3)

Correspondentes bancários

Problemas com a Justiça do Trabalho e de segurança levam as instituições financeiras a discutir com o Banco Central mudanças na regulamentação da atividade dos correspondentes bancários. (Págs. 1 e C1)

Mudanças nas letras financeiras

Banco Central avalia mudanças nas letras financeiras - espécie de debênture emitida por bancos, criada em dezembro de 2009 com o objetivo de tornar o papel mais atrativo para emissores e investidores. (Págs. 1 e C7)

CNJ quer mais verba para tribunais

O Conselho Nacional de Justiça criou um grupo para ajudar os Tribunais estaduais a negociar seus orçamentos com o Executivo e o Legislativo. Sua primeira missão será tentar melhorar a proposta para a Justiça paulista. (Págs. 1 e E1)

Ideias

César Felício

Apesar das vicissitudes da campanha, o ineditismo desta eleição indica um aprimoramento político insuspeito. (Págs. 1 e A2)

Ideias

Sergio Leo

Euforia nos mercados agrícolas tem encoberto a questão das barreiras comerciais, que será tema para o novo governo. (Págs. 1 e A20)

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Estado de Minas

Manchete: Mineira será a primeira presidente

Em discurso depois de eleita a primeira mulher presidente do Brasil, Dilma Rousseff optou por um viés técnico. Só se emocionou quando agradeceu ao mentor de sua vitória: o presidente Lula. Comose já estivesse de olho na governabilidade, acenou para todos os lados: oposição, estabilidade econômica, liberdade de imprensa e religiosa, direitos humanos."Faremos todos os esforços pela melhoria da qualidade do gasto público", disse em recado direto ao mercado. Às brasileiras, prometeu se empenhar pela igualdade de oportunidades entre os sexos. "Registro meu primeiro compromisso: honrar as mulheres". (Págs. 1)

Uma mulher que não foge à luta

Nascida em BH, Dilma começou a fazer política ainda adolescente. Conheça sua trajetória. Desde a infância, passando pela militância estudantil no Colégio Estadual Central, até a eleição para a Presidência da República. (Págs. 1 e 2 a 11, 14 a 20, Editorial (12) e Caderno Especial: Dilma Rousseff a presidente de BH)

O 2º nos estados e no DF (Págs. 1)

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Zero Hora

Manchete: A presidente do Brasil

Com 56% dos votos, Dilma Rousseff, economista projetada pela política gaúcha, é a primeira mulher a governar a República

O 1º discurso: Eleita estende a mão à oposição

A equipe: Os nomes fortes de Dilma

O mapa: O resultado em cada cidade do RS

Foto legenda: A petista, ao votar em escola na zona sul de Porto Alegre (Pág. 1)


Fonte: Radiobrás

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