domingo, 21 de novembro de 2010

RESUMO DOS JORNAIS 20/11/2010

O Globo

Manchete: ONU condena apedrejamento e violações no Irã: Brasil se abstém

Itamaraty prefere tentar engajar Ahmadinejad em debates sobre direitos humanos

A ONU aprovou resolução condenando o desrespeito aos direitos humanos no Irã, pedindo o fim de apedrejamentos, perseguições a minorias étnicas no país, ataques a jornalistas e a advogados de vítimas de violações de direitos. Mas a censura ao regime de Mahmoud Ahmadinejad não contou com o voto do Brasil, que se absteve, com outros 56 países, embora o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tenha oferecido asilo à iraniana Sakineh Ashtiani.
Na votação, o Brasil defendeu que é melhor promover o engajamento do Irã em discussões sobre direitos humanos. Segundo a embaixadora Maria Luiza Viotti, o Conselho de Direitos Humanos, em Genebra, está mais preparado para "examinar situações de direitos humanos de uma maneira holística, multilateral, despolitizada e não seletiva".
Entre os países que se abstiveram estão Egito, Índia, África do Sul, Equador, Guatemala, Marrocos, Angola, Nigéria e Zâmbia. A abstenção foi criticada por especialistas. (Págs. 1 e 41)

Foto legenda: As lagrimas da transição

Dilma chora em evento do PT no qual pediu liberdade para governar e tolerância do partido com a oposição. Dificilmente Meirelles ficará no BC, informa Jorge Bastos Moreno, na coluna Nhenhenhém. (Págs. 1 e 3)

Lula se emociona em solenidade da Transpetro, no Rio, em que batizou um navio com o nome do historiador Sérgio Buarque de Hollanda. O presidente defendeu o estado na guerra do pré-sal. (Págs. 1, 3 e 39)

Superávit: governo faz nova maquiagem

O governo federal anunciou ontem a retirada da Eletrobrás do cálculo do superávit primário (antes do pagamento de juros), o que já havia feito com a Petrobras. Com isso, a meta baixou de 3,3% para 3,1% do PIB. Especialistas preveem necessidade de novo ajuste fiscal em 2011. (Págs. 1 e 33)

País tem mais hospitais e menos leitos

Entre 2005 e 2009, o número de leitos caiu no país e chegou ao menor índice em 33 anos. No mesmo período, o número de hospitais públicos e privados aumentou 22,2%, chegando a 94.070. (Págs. 1 e 14)

Cem anos depois, Marinha ainda menospreza Revolta da Chibata, que aboliu castigos físicos (Págs. 1 e 44)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Brasil se abstém de condenar Irã por violar direitos

Resolução da ONU contra violência à mulher foi motivada por caso de Sakineh, iraniana condenada a morrer apedrejada

O Brasil se absteve de votar nas Nações Unidas resolução expressando "preocupação profunda" com violações dos direitos humanos no Irã. O texto foi patrocinado por 42 países, sob a liderança do Canadá, e levado ao comitê de direitos humanos da Assembleia Geral.

A resolução foi aprovada por 80 votos a 44, com 57 abstenções. O debate foi motivado pelo caso de Sakineh Ashtiani, iraniana acusada de adultério e coautoria no assassinato do marido; condenada à morte por apedrejamento em 2006, ela aguarda decisão presa.

O texto critica a pena de morte e a violência contra a mulher. No início do mês, a presidente eleita, Dilma Rousseff, havia chamado o apedrejamento de "bárbaro". Para o representante do Brasil, Alan Sellos, a ONU trata os direitos humanos de maneira "seletiva". (Págs. 1 e Mundo 2)

Foto legenda: Dilma se emociona e chora ao falar com militantes do PT

Durante reunião do Diretório Nacional do PT, a presidente eleita se emocionou ao citar militantes que a apoiaram nos momentos de dificuldade na sua estreia como candidata em eleições. (Págs. 1 e A4)

"Os três porquinhos foram muito bem-sucedidos na coordenação da minha campanha. Encontrei neles companheiros de todas as horas".
A presidente eleita, Dilma Rousseff, usando "oficialmente" o apelido dado ao trio José Eduardo Dutra, José Eduardo Cardozo e Antonio Palocci. (Pág. 1)

Governo quer que os fundos reforcem o trem-bala já

O Planalto ordenou que Previ (BB), Petros (Petrobras) e Funcef (Caixa) negociem parcerias nos consórcios para o leilão do trem-bala, no dia 29. O governo FHC também usou fundos de pensão na privatização.

Acordo anterior previa a entrada dos fundos só após haver um vencedor. (Págs. 1 e B1)

Silvio Santos decide mudar sede de grupo para o SBT

Para ficar mais perto do comando de seu grupo após a fraude no Banco PanAmericano, Silvio Santos mudará a administração de suas empresas para o Complexo Anhanguera, sede do SBT.

A CEF fornecerá mão de obra e usará a rede do banco para oferecer cartões de crédito à baixa renda. (Págs. 1 e B21)

Petista eleita tinha código de acesso a armas da guerrilha

Com mais dois militantes, Dilma Rousseff zelava pelas armas da VAR-Palmares, organização que combateu a ditadura, relatam Matheus Leitão e Lucas Ferraz.

O relato, obtido de João Batista de Sousa sob tortura, está no processo dos militares contra Dilma. Sousa confirmou a informação em entrevista à Folha. Dilma não comentou. (Págs. 1 e A18)

Mundo 2

Otan deve incluir a Rússia em tratado de escudo antimíssil. (Págs. 1 e 2)

Alunos ficam até seis meses sem professor em SP

Alunos de escolas da rede estadual de SP ficam até seis meses sem professor porque o governo não consegue contratar docentes para cobrir licenças temporárias.

O Estado admite o problema e estuda mudar a lei das contratações. (Págs. 1 e Cotidiano 2)

Editoriais

Leia "Jogo sujo", sobre a proposta de usar recursos dos bingos na saúde; e "O Enem paulista", acerca de falhas na prova estadual de avaliação de alunos. (Págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Superávit menor vai pressionar juro

Na prática, governo reduz meta para 3% do PIB, indicando ampliação de gastos e gerando pressão do mercado para elevar taxa básica

O governo reduziu, na prática, a meta de superávit primário das contas públicas de 2011 para 3% do PIB, em lugar dos 3,3% utilizados no modelo matemático do Banco Central que projeta a inflação e ajuda a definir os juros. A alteração indica gastos maiores - o governo federal ampliou em cerca de R$ 18,6 bilhões as despesas previstas para este ano, na contramão do discurso de contenção feito pela presidente eleita Dilma Rousseff. Isso aumenta a pressão do mercado financeiro para a elevação da taxa básica de juros e torna mais complicado o cenário para o BC decidir os rumos da política monetária. Para os economistas Ilan Goldfajn e Alexandre Schwartsman, o superávit primário real(sem truques contábeis) não vai atingir 3,3% do PIB em 2011, e o BC terá de elevar os juros para controlar a inflação - que eles calculam em algo perto de 5,5% em 2010 e mais de 5% em 2011, fora do centro da meta (4,5%). (Págs. 1 e Economia B1, B3 e B4)

Análise

Celso Ming
A inflação ganha altura

Vai-se desmontando a arquitetura de juros baixos, do câmbio alto e do superávit menor que a presidente eleita Dilma Rousseff vinha desenhando para o início do seu governo. (Págs. 1 e Economia, B2)


Dilma chama Meirelles para 'conversa'

O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, disse ontem ter sido convidado para "uma conversa" sobre o BC com a presidente eleita Dilma Rousseff. Ele afirmou também que Dilma garantiu "repetidas vezes" ser favorável à autonomia do BC. (Págs. 1 e Nacional, A8)

País perde 11 mil leitos hospitalares em 4 anos

Entre 2005 e 2009, 11.214 1eitos para internação foram desativados no País, diz o IBGE. A redução teve impacto no total de internações, que caiu pela primeira vez desde 1998. A taxa nacional de leitos para internação apurada em 2009 (2,3 por mil habitantes) ficou abaixo do padrão estabelecido pelo Ministério da Saúde, de 2,5 a 3 por mil habitantes. O número de equipamentos de alta tecnologia aumentou, mas há escassez para pacientes da rede pública. (Págs. 1 e Vida, A38)

Má distribuição
40% dos postos médicos de todo o País estão nas capitais

Dilma chora e pede ao PT 'maturidade' no governo

No primeiro encontro com o Diretório Nacional do PT após sua vitória, a presidente eleita Dilma Rousseff se emocionou, chorou e pediu "maturidade" dos petistas na transição. Em meio à disputa de aliados por ministérios, Dilma pregou a unidade do PT e defendeu as coligações para governar. (Págs. 1 e Nacional A4)


Brasil se cala na ONU sobre apedrejamento de iranianos

A diplomacia brasileira se recusou a apoiar resolução na ONU que pede o fim do apedrejamento no Irã e condena esse tipo de punição. A resolução, aprovada em votação, condena o país por "graves violações de direitos humanos" e por silenciar jornalistas, blogueiros e opositores. O governo iraniano acusa a ONU de "politizar a questão do apedrejamento". A estratégia do Itamaraty é a de não usar órgãos da ONU para condenar outros países. (Págs. 1 e Internacional A28)

Novo Enem será na 1ª quinzena de dezembro (Págs. 1 e Vida A40)

2,4 milhões de empregos são criados em 2010 (Págs. 1 e Economia B8)

Investimento das teles é o menor desde 1998 (Págs. 1 e Negócios B22)

Lula diz que desmontará 'farsa do mensalão'

A promessa de Lula para quando deixar a Presidência, em 2011, foi feita em encontro com o ex-ministro José Dirceu, um dos réus do caso. (Págs. 1 e Nacional A4)

Roberto Delmanto Junior

Pela democracia

A reforma política precisa abordar um dos maiores dogmas de nosso Poder Judiciário: o "foro especial", herdado do Império. (Págs. 1 e Espaço Aberto A2)

Notas e Informações

Dilma e a 'contabilidade criativa'

Falta Dilma explicar em termos mais concretos como pretende administrar as finanças públicas. (Págs. 1 e A3)

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Jornal do Brasil

Manchete: Eleição tem 4,6 milhões de votos sem dono

Candidatos ao Senado por quatro estados esperam decisão do STJ

Apesar de os tribunais regionais eleitorais terem, por obrigação, diplomar todos os eleitos no recente pleito até o dia 17 de dezembro, as bancadas no Senado de quatro estados só serão definidas em 2011. Pará, Amapá, Paraíba e Tocantins aguardam decisão final do Supremo Tribunal Federal, que baterá o martelo sobre a constitucionalidade ou não da lei da ficha limpa. Até que isso aconteça, os cerca de 4,6 milhões de votos dados a quatro candidatos a senador permanecerão sem dono. (Págs. 1 e País, 2 e 3)

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Correio Braziliense


 

Manchete: Crime da 113 sul - Guerra aberta na polícia

Mais do que impor um desafio à competência da Polícia Civil do DF, o caso Villela deflagrou um conflito explícito dentro da corporação. As divergências entre chefes de investigação culminaram em acusações graves. O estopim da crise é o informante que teria revelado a Deborah Menezes, titular da 8ª DP, que o assassino seria o ex-porteiro Leonardo Alves. A delegada Mabel de Faria, da Corvida, gravou depoimento no qual o informante diz ter sido coagido. "Estou investigando criminosos e não policiais, desconheço essa história", defende-se Menezes. Mabel afirma que Adriana Villela é "autora" do triplo homicídio. (Págs. 1 e 37 a 40)

BC perderá status de ministério com Dilma

A escolha da equipe econômica de Dilma Rousseff passa por um esvaziamento de poder no Banco Central. A presidente eleita pretende extinguir o status de ministro do cargo hoje ocupado por Henrique Meirelles, com a saída cada vez mais iminente. Na nova configuração do governo, Dilma quer acabar com o distanciamento entre o BC e áreas vitais, como os ministérios da Fazenda e do Planejamento. (Págs. 1 e 3)

Foto legenda: Razão e sensibilidade

No encontro com dirigentes petistas, Dilma Rousseff pediu maturidade ao partido na relação com os aliados. O apelo segue uma estratégia de contemporizar com o PMDB, que exige espaço relevante na Esplanada e anunciou um blocão na Câmara. Ao discursar, Dilma chorou em agradecimento à militância. (Págs. 1 e 2)

Governo terá mais R$ 18 bilhões para gastar (Págs. 1 e 23)

Nova chance: Prova do Enem será em dezembro

O MEC confirmou para a primeira quinzena do próximo mês a aplicação dos testes para os prejudicados no exame do ensino médio, em 6 e 7 de novembro. O dia e o local serão informados por e-mail, mensagens de celular, telefone e carta. (Págs. 1 e 18)

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Estado de Minas

Manchete: Ceia já está mais cara, mas encomendas de natal devem crescer

A cada ano, mais gente opta pela comodidade de comprar pronta a ceia de Natal em vez de prepará-la em casa. Bufês, banqueteiras e padarias já estão recebendo os pedidos e estimam vendas 20% maiores este ano, apesar de os preços também estarem até 20% mais altos, devido à inflação dos alimentos. A recomendação aos clientes é programar logo as encomendas, evitando o risco de não ser atendidos na última hora. (Págs. 1 e 13)

Dilma elogia ação dos 'três porquinhos'

Em discurso emocionado no Diretório Nacional do PT, presidente eleita destaca empenho de José Eduardo Dutra, José Eduardo Cardozo e Antonio Palocci em sua campanha. Ela também agradeceu o apoio da militância e pediu união entre os partidos aliados. (Págs. 1 e 3)

Novela do Enem

Nova prova será aplicada em dezembro, mas o MEC só anunciará a data exata na quarta-feira. Júlia Ferreira preencheu gabaritos errados por falha de impressão e aguarda resposta oficial. (Págs. 1 e 23)

José Alencar

Um dia depois de ter alta, vice-presidente é internado para transfusão de sangue. (Págs. 1 e 8)

Emprego recorde

De janeiro a outubro, Minas criou 298.143 vagas, 8,51% a mais que no mesmo período de 2009. Só no mês passado, foram 14.516. Eric Ralf Paiva conseguiu o primeiro emprego com carteira, numa loja de celulares. (Págs. 1 e 14)

Hospitais: Brasil perde 11 mil leitos em 4 anos

Entre 2005 e 2009, o número de leitos de internação caiu de 443,2 mil para 431,9 mil, segundo o IBGE. A queda deve-se à redução de 5,1% das vagas no setor privado. No público, houve expansão de 2,6%. (Págs. 1, 21 e 22)

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Jornal do Commercio

Manchete: Novo Enem será na 1ª quinzena de dezembro

Definição de data ocorre até quarta-feira e o MEC promete empenho para evitar choque com outros vestibulares. UFPE fará o seu nos próximos dias 5 e 6. (Pág. 1)

Pesquisa revela redução do número de leitos hospitalares (Pág. 1)

Dengue ameaça (Pág. 1)

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Zero Hora

Manchete: Leitos públicos no RS diminuem 26% em sete anos

Levantamento do IBGE mostra que nos últimos anos as instituições privadas recuperaram parte das vagas, enquanto as públicas mantiveram queda. (Págs. 1 e 42)

Foto legenda: Lágrimas presidenciais

Dilma surpreendeu ao interromper com choro o discurso de agradecimento para o diretório nacional do PT, em Brasília. (Págs. 1, 8 e Editorial, 24)

Fonte: Radiobás

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