O Globo
Manchete: EUA espionaram milhões de e-mails e ligações de brasileiros
País aparece em destaque como alvo na vigilância de dados e é o mais monitorado da América Latina
A Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos vigiou telefonemas e correspondências eletrônica de pessoas e empresas usando pelo menos três programas de computação, conforme documentos revelados pelo ex-técnico Edward Snowden, caçado pelo governo Obama
Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA) espionou, na última década, cidadãos e empresas no Brasil, segundo documentos coletados pelo ex-técnico Edward Snowden, aos quais O GLOBO teve acesso. Telefonemas e e-mails foram rastreados através de pelo menos três programas. O Brasil aparece com destaque em mapas da NSA, como alvo importante no tráfego de telefonia e dados, ao lado de países como China, Rússia, Irã e Paquistão. O volume de informações monitoradas é gigantesco: só no mês de janeiro deste ano, a NÍ3A rastreou 2,3 bilhões de dados nos EUA, e o Brasil ficou apenas um nível abaixo na escala de monitoramento.
De acordo com os dados vazados por Snowden, que revelou ao mundo a rede secreta de vigilância aos cidadãos, o Brasil é, de longe, o país mais espionado da América Latina, informam Glenn Greenwald, Roberto Kaz e José Casado. O governo americano segue hábitos de navegação na internet de pessoas e empresas consideradas "de interesse" A agência armazena todo tipo de registros, seja número discado, tronco e ramal usados, duração, data, hora, localização do remetente e do destinatário, bem como endereços de IP e sites visitados. E faz o mesmo com quem estiver na outra ponta da linha, ou em outra tela de computador. (Págs. 1, 36 e 37)
Sem dinheiro, estados inflam máquina
Seguindo o exemplo do Executivo federal, governos estaduais abusam da criação de repartições para abrigar políticos aliados. Só no Distrito Federal, são 36 secretarias, das quais onze foram criadas pelo governador Agnelo Queiroz (PT). No Maranhão, dois órgãos respondem pelas mesmas funções no governo de Roseana Sarney (PMDB). Levantamento aponta ainda que, em 22 estados, os gastos com pessoal crescem acima da arrecadação, estrangulando investimentos para melhorar os serviços. (Págs. 1 e 3)
Flip: Política em vozes e traços
Festa vira palco de discussão sobre os recentes protestos, ilustrados pelos desenhos do poeta Zuca Sardan. (Págs. 1 e 24)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Dilma vê risco de desmanche da base em ano pré-eleitoral
Presidente administra crise com PMDB; Planalto já conta com saída do PSB e PSC da base no Congresso
No momento em que a presidente Dilma Rousseff amarga queda de popularidade após a série de manifestações no País, partidos da base ameaçam desembarcar da aliança, em ano pré-eleitoral. Eleita em 2010 por uma chapa de dez partidos, Dilma conseguiu mais adesões e formou a maior base de apoio no Congresso desde a Constituinte. Agora, a aliança para o próximo pleito - essencial por causa da divisão da propaganda de TV - já tinha duas sinalizações de baixa antes da atual crise: PSB e PSC devem ter candidaturas próprias, com o governador Eduardo Campos (PE) e com o pastor Everaldo Pereira, respectivamente. Outros partidos podem seguir o mesmo caminho, como PP, PSD e PR. Mas a maior preocupação é com 0 PMDB, parceiro que indicou o vice Mi- chel Temer. A desarticulação ao apresentar a proposta do plebiscito - sem discussão com a base - desestabilizou a relação com 0 Congresso e expôs dificuldade no relacionamento com os presidentes do Senado, Renan Calheiros (AL), e da Câmara, Eduardo Alves (RN), ambos do PMDB. (Págs. 1 e A4)
Alckmin constrói discurso para 2014
Após protestos e queda de popularidade, o governador Geraldo Alckmin busca um discurso incisivo para 2014 enquanto tenta evitar fisuras em sua base aliada. (Págs. 1 e A6)
Presidente interino do Egito se reúne com militares
O presidente de facto do Egito, Adli Mansour, se reuniu ontem com a cúpula militar e líderes de partidos seculares e salafistas para discutir um plano de reconciliação para o país, um dia depois de confrontos entre partidários de Mohamed Morsi, seus opositores e a polícia deixarem 36 mortos. Conforme relata Andrei Netto, muitos egípcios que lutaram para depor Mubarak, entre eles o universitário Ahmed Hussein, pediram a queda de Morsi. "Essa Constituição não é a nossa", diz o jovem. (Págs. 1, A14 a A16)
Bolha da OGX, de Eike, foi inflada por 55 comunicados
Levantamento de todas as divulgações feitas pela petroleira OGX, de Eike Batista, desde sua criação, em 2007, revela que a empresa fez pelo menos 105 comunicados oficiais. E 55 deles, muitas vezes em tom ufanista, apontavam indícios de petróleo em suas áreas, mas grande parte referia-se ao mesmo poço perfurado, apenas em estágios diferentes. Agora, o mesmo mercado financeiro que inflou ações da empresa procura explicar o fracasso. (Págs. 1 e B1)
Transplante migra do eixo Sul-Sudeste
Cada vez mais pacientes têm ido a Estados como Ceará, Pernambuco, Minas, Paraná e Rio Grande do Sul atrás de uma fila de espera menor e da qualidade dos serviços dos novos centros transplantadores. O governo busca descentralizar ao máximo o atendimento e aumentar o volume de transplantes fora do eixo Sul-Sudeste. (Págs. 1, A19 e A20)
Notas & Informações/ O raro silêncio de Lula
Diante do clamor da massa, ele enfiou a viola no saco e foi cuidar da vida em outras paragens. (Págs. 1 e A3)
Empregos
China e índia atraem engenheiros e técnicos brasileiros (Pág. 1)
Alckmin constroi discurso para 2014
Após protestos e queda de popularidade, o governador Geraldo Alckmin busca um discurso incisivo para 2014 enquanto tenta evitar fissuras em sua base aliada. (Págs. 1 e A6)
Fernando Henrique Cardoso: Tempos difíceis
O estopim dos protestos foi o custo e a deficiência dos transportes públicos. Mas se a fagulha provocou fogo foi porque havia muita palha no paiol. (Pág. 1 e Espaço Aberto/Pág. A2)
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Correio Braziliense
Machete: A reforma política que dorme no Congresso
O Planalto quer um plebiscito, o Senado e a Câmara montam uma agenda positiva. Mas a pauta ética defendida pelas manifestações populares está emperrada há anos nos corredores do Congresso Nacional. O Correio selecionou 10 projetos que cortam privilégios de autoridades, moralizam os contratos públicos e ampliam a participação popular. As propostas, no entanto, seguem inócuas ante os interesses partidários nas duas Casas legislativas. Especialistas explicam ao Correio os impactos da reforma política na realidade brasiliense. (Págs. 1, 2 a 4, 26 e 27)
Esplanada: Ministério permanece, avisa Dilma
As especulações sobre mudanças na equipe de governo levaram a presidente a divulgar uma nota oficial. Ela descartou qualquer alteração ministerial e cobrou empenho para a melhoria de serviços públicos. (Págs. 1 e 3)
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Estado de Minas
Manchete: O País das mordomias
Nem a pressão popular nas ruas faz autoridades públicas cortarem regalias
Levantamento feito pelo EM mostra que, apesar de não haver ilegalidade, representantes do poder público desfrutam de privilégios variados. Altos salários, contas e passagens pagas, duas férias por ano, três dias de trabalho por semana, ajudante para carregar mala em aeroporto, aposentadoria com vencimento integral como punição e licença remunerada bancados por recursos públicos são algumas das regalias de parlamentares, magistrados e outras autoridades. As manifestações que varreram o país nas últimas semanas levaram a Câmara e o Senado a buscar uma agenda positiva, mas 160 projetos que combatem corrupção e cortam mordomias e sangria nos cofres públicos estão engavetados desde 1996, sem previsão de votação. Entre eles estão a perda do foro privilegiado para políticos e o fim da aposentadoria compulsória para juízes. Se a proposta fosse aprovada, eles seriam expulsos ao cometer faltas graves. (Págs. 1, 10 e 11)
Procuram-se médicos. E estrutura
A importação de médicos para trabalharem em cidades do interior, anunciada pelo governo federal, esbarra nas entidades da categoria, que alegam haver profissionais suficientes no país e acusam a falta de estrutura. O impasse revela o drama da população que depende do SUS. Um quarto dos 853 municípios mineiros não tem nem um médico sequer e nem cargo com salário de R$ 35 mil é preenchido. O problema se repete perto dos grandes centros, como em Santa Luzia, na Grande BH, onde uma unidade de saúde (foto) tem apenas uma médica e estrutura precária. (Págs. 1 e 21 a 23)
Câmara de BH: Manifestantes prometem desocupação
Depois de nove dias, Câmara deve ser desocupada hoje à tarde pelos manifestantes, conforme ficou acertado em assembleia ontem. A decisão levou em conta a redução de R$ 0,15 no valor da tarifa de ônibus. (Págs. 1 e 2)
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Jornal do Commercio
Manchete: Fim da greve dos motoristas
Terminou na manhã de ontem a paralisação que afetou a vida da RMR durante toda a semana. No acordo, ficou acertado que não haverá demissões ou desconto dos dias parados e a categoria receberá aumento de 7%, definido pelo TRT. (Pág. 1 e capa Dois)
Eles são a cara do Brasil
As repórteres Ciara Carvalho e Hélia Scheppa investigaram a vida de 25 integrantes do Comviva, dez anos depois da saída deles do programa social, de Caruaru. Eles encontraram um rastro de exclusão, morte e superação. A história será contata em todos os veículos do Sistema JC. (Pág. 1 e Especial 1 a 24)
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Veja
O verdadeiro plebiscito
Você concorda que Brasília deveria abandonar a galáxia distante onde está e voltar para o Brasil? (Págs. 1 e 56)
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Época
Especial jovens: O novo ativista digital
A geração que emergiu das redes sociais e descobriu o poder de levar suas causas para as ruas
5,3 milhões não estudam nem trabalham
A taxa de desemprego entre jovens é 3 vezes a taxa nacional
18% frequentam curso superior
1989 foi o ano em que começaram a nascer os nativos digitais
12%: Os jovens de 18 a 24 anos são 22,5 milhões
7% foi o aumento da taxa de satisfação entre os jovens desde 2004 - mas ela só cai há dois anos
96% também participam de ativismo não virtual
(Pág. 1)
Cara de pau
Eles acham que existe passe livre de avião?
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ISTOÉ
Reportagem especial: Por que o Brasil precisa importar médicos
A carência de atendimento nas regiões mais isoladas do País e nas periferias das grandes cidades exige uma solução urgente. O plano de trazer médicos do Exterior, que o governo anuncia nesta semana, pode ser uma revolução se resolver o problema de multidões que vivem à margem do sistema de saúde (Pág. 1)
Protestos suspeitos
Os sindicalistas que pegam carona nas manifestações e atrasam o País
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ISTOÉ Dinheiro
Manchete: O grito de mudança da Intel
A maior fabricante de processadores do mundo deixou escapar as oportunidades abertas no mercado de smartphones e tablets. Agora, investe bilhões de dólares para voltar ao topo com a próxima grande revolução da tecnologia: a "internet das coisas". Saiba o que é isso e por que o Brasil é peça-chave nessa nova estratégia
"Convencemos a corporação a investir no Brasil"
"A evolução nas forma de utilizar a tecnologia representa novas oportunidades de negócios para a Intel"
Fernando Martins, presidente da Intel no País
(Pág. 1)
Gastos públicos
Como o governo pode cortar R$ 15 bi (Pág. 1)
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Carta Capital
Manchete: A águia é o Big Brother
Os EUA espionam o mundo, a Europa protesta, mas baixa a cabeça
Egito
É golpe de Estado. Por ora, a população festeja e Washington aprova
Mino Carta
Presidenta Dilma, abra os olhos enquanto é tempo
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EXAME
Manchete: Melhores & Maiores
As 1000 maiores empresas do Brasil (Pág. 1 )
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Zero Hora
Manchete: Por que a reforma política emperrou
Embora necessário, o debate proposto por Dilma não reflete a reivindicação das ruas e está longe de aglutinar o Congresso (Págs. 1 e 4 a 8)
UFRGS começa a dar adeus ao vestibular
Discussão sobre reserva de 30% das vagas para ingresso pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu) revela tendência de mudança.
*Tire dúvidas sobre como seria o acesso
Ãngela Ravazzolo, Editora de Educação: "É preciso qualificar o Ensino Médio"
(Págs. 1 e 27 a 29)
Fonte: Radiobrás
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