sexta-feira, 5 de julho de 2013

RESUMO DOS JORNAIS 05/06/2013

O Globo

Manchete: Depois dos protestos: Temer derruba plebiscito e, sob pressão, volta atrás

Aliados dizem que prazo é curto e defendem reforma no Congresso.

Após discurso de Dilma afirmando que consulta popular reforça democracia, vice-presidente admite que mudanças vigorem para as eleições de 2014.

Num dia de declarações contraditórias, o vice-presidente Michel Temer afirmou, após reunião com líderes aliados, que seria impossível realizar o plebiscito da reforma política a tempo de valer para 2014. Mas, na Bahia, a presidente Dilma reforçou a importância da medida como uma resposta às ruas e disse que o povo sabe decidir. Temer foi forçado a reafirmar o compromisso do governo com a consulta ainda este ano. Os aliados reiteram que o tempo é curto e querem que a reforma seja feita pelo Congresso — embora projetos semelhantes tenham emperrado. O PT voltou a defender a ideia de uma Assembleia Constituinte.

Temer após reunião de líderes, ao meio-dia:
"Embora fosse desejável (o plebiscito), não é possível aplicarem 2014."

Dilma em discurso na Bahia, às 14h30m:
"Não sou daqueles que acreditam que o povo é incapaz de entender porque as perguntas são complicadas."

Nota de Temer às 16h30m:
"O governo mantém a posição de que o ideal é a realização do plebiscito em data que altere o sistema político-eleitoral já nas eleições de 2014."(Págs. 1 e 3 a 6)

Dez mortos em bloqueios nas rodovias

Um caminhoneiro autônomo foi assassinado com uma pedrada após furar bloqueio de motoristas de caminhão no trecho gaúcho da BR 116. Pouco antes, ele tinha sido agredido por caminhoneiros após ser obrigado a parar, e estava sendo escoltado por patrulheiros rodoviários em busca de socorro. Nélio Botelho, que comandou o bloqueio das estradas, foi intimado pela PF a depor. Nove pessoas morreram em dois acidentes, na Bahia e em Minas', causados por interdições em rodovias durante manifestações. (Págs. 1 e 9 e 10)

Ônibus: tarifa subiu 67% em 12 anos

Estudo do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) mostra que as tarifas de ônibus no país aumentaram, em média, 67% acima da inflação de 2000 a 2012. (Págs. 1 e 7)

Egito caça líderes islamistas

O presidente interino do Egito, Adly Mansour, estendeu a mão aos islamistas após a derrubada de Mohamed Mursi pelas Forças Armadas, mas ontem os militares caçaram e prenderam os principais líderes da Irmandade Muçulmana, além de fecharem jornais e TVs ligados ao movimento. Os partidários de Mursi convocaram mega protestos para hoje. (Págs. 1 e 32 a 34)

Leilão do pré-sal exigirá investimento de R$ 15 bi

As empresas que desejarem arrematar a área de Libra no primeiro leilão do pré-sal, em outubro, terão que desembolsar pelo menos R$ 15 bilhões, o maior valor da indústria do setor no país. Para empresários, o valor é considerado alto demais. O recorde até agora era de R$ 2,8 bi. Especialistas acreditam que o governo quer usar esses recursos para reforçar o caixa. (Págs. 1 e 28)

Empresas 'X': Reestruturação puxa ações do grupo de Eike

A confirmação de que a empresa MPX, de energia, ganhará aporte de R$ 800 milhões, iniciando uma reestruturação que deve atingir outras companhias "X", animou investidores e puxou a Bolsa, em dia de feriado nos EUA, com os mercados lá fechados. As ações da MPX subiram 10,2% e influenciaram outras companhias do grupo: a OGX subiu 20,5% e a MMX, 8,5%. (Págs. 1 e 25 a 27 e Flávia Oliveira)

Energia suja: País volta a ter térmicas a carvão

Com a demora na concessão de licenças ambientais para novas hidroelétricas, o governo fará leilão de usinas térmicas a carvão, altamente poluidoras, o que não acontecia desde 2008. (Págs. 1 e 28)

Ganho em alta: Captação recorde na caderneta

Em junho, depósitos superaram os saques na poupança em R$ 9,451 bilhões, recorde desde 1995.

No semestre, a captação líquida foi de R$ 28,3 bilhões. (Págs. 1 e 30)

Briga diplomática: Bolívia cobra ação contra a Europa

Recebido com festa após enfim chegar à Bolívia e apoiado por líderes da região, o presidente Evo Morales disse que atitude de europeus de barrar seu voo "deve ter consequências" e que desculpas não bastam. (Págs. 1 e 35)

França espiona como os EUA (Págs. 1 e 35)


 

Colunista: Ancelmo Gois

Cota para negros na Copa do Mundo

Educafro pede à Fifa reserva de ingressos. (Págs. 1 e 16)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Temer descarta plebiscito agora; Dilma reage e ele recua

Pela manhã, vice disse que não havia tempo para reforma em 2014; depois, reafirmou posição do governo

Ao dizer, ontem, que seria "impossível" realizar plebiscito sobre reforma política até outubro para que as regras possam valer para as eleições de 2014, o vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), provocou a ira da presidente Dilma Rousseff e viu-se obrigado a recuar. No final da tarde, Temer distribuiu nota na qual "reafirma" que o governo "mantém a posição de que o ideal é a realização do plebiscito em data que altere o sistema político-eleitoral já nas eleições de 2014". Nesse clima, o governo começou a buscar saídas para viabilizar sua proposta. Durante viagem oficial à Bahia, e após saber das declarações de Temer, Dilma voltou a defender o plebiscito: "Não sou daquelas que acreditam que o povo é incapaz de entender (o plebiscito) porque as perguntas são complicadas". No PMDB, a bancada do Senado uniu-se à da Câmara, contrária ao plebiscito, e passou a defender mudanças no sistema político e eleitoral que contrariam as sugestões apresentadas pela presidente. (Págs. 1 e Política A4 a A6)

Fotolegenda: Na Bahia. Dilma e Jaques Wagner: presidente defende consulta popular.

Fotolegenda: Em Brasília. José Eduardo Cardozo (Justiça) e Temer em reunião com ministros e líderes da base na Câmara; governo procura saídas para plebiscito.

Direto da Fonte: Delta abre construtora e já participa de licitações

A construtora Delta criou empresa para participar de licitações. A Técnica Construção funciona no endereço da Delta, em São Paulo, com 19 funcionários. E disputa pelo menos duas concorrências do governo Geraldo Alckmin (PSDB). Concorrentes acusam Fernando Cavendish de manobrar para tentar burlar norma que proíbe a Delta de participar de obras públicas. A direção da Técnica diz que a empresa nasceu com porte para cumprir condições de mercado. (Págs. 1 e Caderno 2, C2)

Aprovado projeto que pune empresa

O Senado aprovou projeto que pune e responsabiliza empresas por corrupção. O texto fixa multa e prevê ressarcimento aos cofres públicos. (Págs. 1 e Política A9)

Tesouro agora prega controle dos gastos

O secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, afirmou ontem ao Broadcast que a estratégia de política fiscal do governo federal passou a ser, principalmente, a de derrubar a inflação. "Nossa definição, hoje, é perseguir a meta fiscal de 2,3% do PIB, e ela veio a partir da avaliação da inflação e da situação econômica", disse o secretário do Tesouro. (Págs. 1 e Economia B1)

Cade investiga cartel em licitação de trem e metrô

A Polícia Federal e o Cade estão investigando 13 empresas pela suspeita de formação de cartel nas concorrências para manutenção do Metrô de Brasília e em ao menos cinco licitações em São Paulo, entre Metrô e CPTM. Até as 21h30 de ontem, o Metrô não tinha se manifestado. (Págs. 1 e Metrópole A16)

Líder interino assume no Egito e radicais protestam

O presidente do Supremo do Egito, Adli Mansour, tomou posse ontem como chefe de Estado interino, um dia após o golpe que depôs Mohamed Morsi, relata Andrei Netto. Mansour prometeu restabelecer a normalidade democrática. A Irmandade Muçulmana realiza protesto hoje. (Págs. 1 e Internacional A10)

Fernando Gabeira

O sertão virando mar

Milhares de pessoas nas ruas, um protesto por hora. O Brasil foi sacudido pelo deslocamento de uma placa tectônica, não seremos mais os mesmos. (Págs. 1 e Espaço Aberto A2)

Fareed Zakaria

As difíceis escolhas do Cairo

Morsi e a Irmandade torceram a Constituição, permitiram discriminação religiosa e sufocaram a oposição; mas o maior pecado foi a incompetência. (Págs. 1 e Visão Global A13)

Notas & Informações

As ruas e a lei

O saudável despertar da cidadania precisa ser preservado e estimulado. Mas com respeito à lei. (Págs. 1 e A3)

Análise: Dora Kramer

A solidão na crise

Dilma disse a interlocutor se sentir abandonada: "Fugiram todos, ninguém me defende". O amigo foi a Renan Calheiros e ouviu: "Ela tentou jogar a crise no colo do Congresso". (Págs. 1 e A6)

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Correio Braziliense

Manchete: Dividido, governo enfraquece ainda mais o plebiscito

Temer admite que a reforma política só deve valer em 2016, mas Dilma se irrita e defende mudanças para o próximo ano

Esvaziada pelo Congresso, a proposta de consulta popular não encontra consenso nem mesmo no Planalto. Após encontro com líderes aliados, o vice-presidente reconheceu que os prazos eram curtos e que as mudanças poderiam não ocorrer em 2014. À tarde, no entanto, ele teve que recuar, pressionado por um discurso de Dilma. A indefinição já provoca atritos internos até no PT. (Págs. 1, 2 a 5 e Nas Entrelinhas, 4)

Derrocada de Eike arrasta investidores

A crise do império do bilionário causou prejuízos na bolsa de valores e prejudicou milhares de poupadores. O empresário perdeu uma fortuna de US$31 bilhões, mas ainda tem US$ 2,9 bilhões de patrimônio. (Págs. 1 e 6)

Cinco mortes e prejuízos nas estradas

Mesmo após o desbloqueio das rodovias, a greve dos caminhoneiros teve ontem o dia mais violento, com um grave acidente na Bahia e agressões no Sul. Em muitas cidades, há desabastecimento.(Págs. 1 e 11)

Europa investiga espionagem

Enquanto líderes sul-americanos se reuniam em desagravo ao presidente Evo Morales, o Parlamento Europeu decidia averiguar a denúncia de arapongagem dos EUA. (Págs. 1 e 15)

Islâmicos resistem ao golpe no Egito

O presidente interino, Adly Mansour, emitiu mais de 300 mandados de prisão contra integrantes da Irmandade Muçulmana, grupo que foi retirado do poder. Em resposta, os partidários de Mohamed Morsy convocaram à Sexta-feira da Rejeição. (Págs. 1, 14, 15 e Visão do Correio, 12)

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Valor Econômico

Manchete: Bônus de R$ 15 bi no pré-sal visa ganhos de curto prazo

O governo fixou em R$ 15 bilhões o bônus de assinatura do campo de Libra e em 40% o percentual mínimo que caberá à União do excedente em óleo que for produzido na área. A combinação dessas duas regras indica, para especialistas no setor, a escolha de ganhos de curto prazo neste primeiro leilão das áreas do pré-sal no modelo de partilha de produção.

Os R$ 15 bilhões vão ajudar o governo a compor o superávit fiscal primário deste ano - o valor representa, sozinho, 14% da meta que o governo central prometeu cumprir, sem nenhum desconto. "Prevaleceu a necessidade de curto prazo (do país)", disse Adriano Pires, do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE). O ex-diretor-geral da Agência Nacional de Petróleo (ANP) e presidente da J Forman Consultoria, John Forman, concorda. Para ele, a intenção principal do governo não está sendo o crescimento da exploração de petróleo e sim a geração de caixa para cumprir as necessidades de curto prazo no cenário macroeconômico. (Págs. 1 e A2)

Arno defende uso de lucro do BNDES

O secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, disse ao Valor que a distribuição de todo o lucro do BNDES como dividendos pagos ao Tesouro é prática usual e que ocorreu em diversos anos do governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

A capitalização de instituições financeiras federais e de empresa pública por meio de emissão de títulos, segundo o secretário, também foi feita no passado. Ele citou o caso da empresa Emgea, criada em 2001. "Isso tem sido feito e não há nenhum problema", disse Arno, que vem sendo criticado pelo uso de contabilidade criativa na contas públicas. (Págs. 1 e A4)

Alta do dólar ajuda o país e a JBS, afirma Wesley Batista

A alta do dólar é "ótima" para o Brasil e para a JBS e é um movimento que vai persistir pelos próximos anos, disse o presidente da empresa, Wesley Batista, ao Valor. Para ele, "entramos num ciclo de valorização do dólar", reflexo da recuperação da economia americana, depois de 10 anos de perda de valor da sua moeda.

A JBS aproveitou justamente o período em que o dólar estava fraco e comprou empresas nos EUA. Com isso, 65% das suas receitas são em dólar (incluindo as exportações a partir do Brasil) - um dado favorável em tempos de valorização da moeda americana. O impacto do câmbio na dívida em dólar, o que no caso da JBS alcança 70% do endividamento líquido, não preocupa o presidente da JBS. "Temos política de hedge". (Págs. 1 e B14)

Reforma ministerial é 'iminente'

As mudanças no primeiro escalão do governo federal estão "maduras", segundo relatos de auxiliares próximos da presidente Dilma Rousseff. Embora não exista uma data-limite para a reforma ministerial, as alterações são "iminentes", informa-se nos bastidores do governo, e deve incluir a área econômica. Auxiliar de Dilma resume a conjuntura: "Se fosse uma gravidez, [a mudança no ministério] teria entrado no 9º mês".

O que move a presidente a acelerar o desfecho dessas trocas cogitadas há muito tempo, informam esses relatos, é sua "preocupação" com a situação da economia e as relações políticas com o Congresso e os movimentos sociais. É quase certa uma mexida na equipe econômica. Nela, uma mudança que não era esperada surgiu ontem: o ministro Paulo Bernardo, hoje no Ministério das Comunicações, pode voltar a ocupar o Planejamento em substituição à ministra Míriam Belchior. (Págs. 1 e A6)

Subsídio ao transporte público

No último ano fiscal, o custo do transporte público em Londres foi de € 9,3 bilhões e os subsídios governamentais chegaram a € 4,6 bilhões. Em São Paulo, a taxa de subsídio é de 20%. (Págs. 1 e A5)

Desaceleração sul-americana

Quase todas as economias sul-americanas começam o segundo semestre com desaceleração e muitas incertezas. É o que sugerem artigos sobre alguns dos principais países da região, feitos por jornais que compõem a rede Ripe. (Págs. 1 e A16)

Receita no exterior para o IRB

O IRB Brasil-Re, agora sob controle privado, busca intensificar sua expansão no exterior. A meta é atingir R$400 milhões em receitas nos demais países da América Latina e na África, o dobro de 2012. (Págs. 1 e Cl)

Europa diverge do Fed

A possibilidade de diminuição no ritmo de compras de ativos do Fed parece ter pautado decisões do Banco Central Europeu, presidido por Mario Draghi, e do Banco da Inglaterra. Ontem os dois BCs foram na direção oposta ao Fed: não há expectativa de redução dos estímulos. (Págs. 1 e C2)

Ibovespa sem grande mudança

Um grupo de estudos criado pela BM&FBovespa para avaliar eventuais mudanças no principal índice de ações deve concluir seus trabalhos este mês. Edemir Pinto afirmou que o Ibovespa não sofrerá nenhuma mudança brusca. (Págs. 1 e C3)

Débitos prescritos nos cadastros

O Ministério Público do DF iniciou uma disputa contra duas empresas de cadastros de proteção ao crédito, alegando que estariam mantendo registros de débitos prescritos nos bancos de dados. (Págs. 1 e El)

Ideias

Claudia Safatte
Diante da dimensão dos problemas econômicos, que lembram épocas de estagflação, o governo cede na política fiscal. (Págs. 1 e A2)

Armando Castelar
A "nova matriz" é essencialmente uma política de fomento ao consumo e as pressões inflacionárias cresceram. (Págs. 1 e A15)

Alemães comemoram a aquisição da MPX

Os novos donos da MPX, a empresa do grupo Eike Batista dedicada ao setor de energia, acham que fizeram um bom negócio. O representante da empresa alemã E.ON, Jorgen Kildahl, disse ao Valor que a MPX, que terá seu nome mudado até outubro, será o único braço de investimentos do grupo alemão no Brasil.

Kildahl, presidente interino da MPX, vê boas oportunidades de negócio no país, principalmente para termoelétricas movidas a gás e carvão e fontes alternativas. Ele observou que a MPX possui um portfólio de 10 mil megawatts em projetos em estudos. (Págs. 1, B1 e C2)

Previsão frustrada de ganho do BTG com EBX

Quando assinou um contrato de assessoria com o grupo EBX, boa parte da expectativa de ganho do banco BTG Pactual era com a eventual valorização das ações das empresas do grupo. Fatia menor dos ganhos deveria vir da comissão de operações de venda de participações e outros serviços financeiros.

Tudo indica que, depois de iniciar os trabalhos para tentar recuperar o grupo, ficou claro para o banco que o quadro era muito mais dramático e que as chances de recuperação, quase nulas. A possibilidade de ganho com valorização das ações virou pó. A receita do BTG com o trabalho virá das comissões cobradas para executar cada etapa da operação de desmembramento do grupo. (Págs. 1 e B10)

Esportes: Acesso à Arena modificado no fim de semana.

Haverá estacionamento e táxi, mas nada de esquema especial para transporte público. (Página 1)

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Estado de Minas

Manchete: Plebiscito vira novela

Sem consenso nem entre a base aliada, a consulta popular sobre a reforma política já causa bate-cabeça até na cúpula do governo. Ontem, depois de reunião com líderes partidários, o vice-presidente Michel Temer (PMDB-SP) declarou não haver tempo hábil para fazer o plebiscito este ano de modo que as regras vigorem nas eleições de 2014.

Temer chegou a admitir nem haver plebiscito, caso o Congresso mesmo se incumbisse de promover a reforma. Algumas horas depois, porém, o vice-presidente voltou atrás e divulgou nota afirmando que o governo mantém o compromisso de consultar a população sobre o tema e que o ideal seria que as mudanças já valessem no ano que vem. (Págs. 1 e 3 e 4)

Essa casa tá diferente...

Da divisão de grupos que discutem melhorias para BH à separação de tarefas típicas do dia a dia em comunidade, ocupação da Câmara Municipal completa amanhã uma semana. Apesar de a limpeza dos banheiros já ter causado desentendimento, manifestantes ganham reforço de profissionais, que oferecem de palestras a cortes de cabelo gratuitos. Ontem, grupo hare krishna preparou almoço especial e fez sessão musical para os acampados na casa dos vereadores. Manifestantes marcaram para o meio dia de hoje protesto na Praça Sete. (Págs. 1 e 18)

Contas públicas: Arrocho fiscal tentará conter alta dos juros

Com previsão de PIB menor e queda das receitas, governo deve publicar nos próximos dias decreto de contingenciamento de R$15 bilhões para aliviar pressão sobre a taxa Selic. (Págs. 1 e 11)

Protestos elevam risco nas estradas

Efetivo das polícias rodoviárias é pequeno para fiscalizar e evitar colisões nos bloqueios, como a que matou cinco pessoas em Itaguara, quarta-feira. A PRF estuda medidas jurídicas para proibir o fechamento total de pistas. (Págs. 1 e 17 e 18)

Assembleia acelera votação de projetos

Deputados estaduais votaram ontem pacote de 68 propostas, que incluíam de bolsa-atleta a incentivo ao uso de energia solar. Sem quórum, definição sobre o fim do voto secreto ficou para a semana que vem. (Págs. 1 e 7)

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Jornal do Commercio

Manchete: Eduardo exige ônibus na rua e garante segurança

Governador disse que antes da greve foi tentado o acordo. Agora, com decisão da Justiça, cabe ao Estado garantir a ordem pública. Ele rechaçou aumento de tarifas e sugeriu existência de "dobradinha" entre empresas e sindicalistas neste sentido.

Substitutos
Empresas já convocam motoristas para o lugar dos grevistas, mas lideranças falam em manter mobilização.

Reflexos
Alguns taxistas aproveitam a greve para lesar clientes com cobranças abusivas. Comércio amarga prejuízos.

Temer recua
Após irritar Dilma dizendo ser difícil plebiscito valer para 2014, vice-presidente agora diz que tempo é hábil.

Protestos
Nos bloqueios de rodovias, caminhoneiro morreu ao ser atingido por pedrada e outras nove pessoas, em acidentes. (Págs. 1 e 3,4,6,7,9,10,14 (editorial) e 15 (repórter jc), cidades 1 a 5(jc nas ruas) e economia 1 e 2(jc negócios))

Exército do Egito promove caça às bruxas

Novo presidente tomou posse garantindo não excluir ninguém, mas cerca de 300 islamitas foram presos. (Págs. 1 e 16)

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Zero Hora

Manchete: Temer recua após descartar plebiscito

No mesmo dia, vice-presidente sepultou e ressuscitou viabilidade de consulta popular ainda em 2013, como defende Dilma.

Michel Temer
Pela manhã
"Embora fosse desejável, temporalmente é impossível. Não é possível aplicar em 2014.

À tarde
"O ideal é o plebiscito em data que altere o sistema político eleitoral já nas eleições de 2014." (Págs. 1, 4, 5 e 10)

Fotolegenda: Temer se reuniu com ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e líderes partidários.

Na estrada: Polícia investiga morte de motorista

Atingido por pedra, Renato Kralnow morreu ao tentar escapar de bloqueio de caminhoneiros no sul do RS. (Págs. 1 e 36)

Carvão gaúcho: Saída de Eike aumenta incerteza sobre usinas

MPX, que era comandada por empresário, prevê investimentos de R$ 6,8 bi em Candiota. (Págs. 1 e 16)

O mundo se pergunta: Egito viveu golpe ou uma nova revolução?

Deposto por exército e oposição, Mohamed Mursi é substituído por Adly Mansour. (Págs. 1, 30 e 32)

Alerta na saúde: Gripe A já tem 13 mortes confirmadas

Número de óbitos no Estado, em relação a 2012, caiu pela metade. (Págs. 1 e 44)

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Brasil Econômico

Manchete: BC tenta evitar juros de 2 dígitos

A atuação do Banco Central ontem no mercado de câmbio, em dia de relativa tranquilidade, levantou a suspeita de que a tentativa de segurar a cotação do dólar seja na verdade uma forma de evitar que os juros cheguem a 10% ainda este ano. Segundo o colunista Luiz Sérgio Guimarães, os analistas interpretam que, ao fixar um limite para a alta da moeda norte-americana em R$ 2,27, o BC estaria garantindo também a inflação abaixo de 6%. (Págs. 1 e 20)

Multinacionais: Laboratório estrangeiro atrai cientistas nacionais

Centros de pesquisa montados por multinacionais abrem espaço para profissionais que tinham como única opção a vida acadêmica. (Págs. 1, 12 e 13)

Caos nas estradas afeta inflação

O economista-chefe da CNC, Carlos Thadeu de Freitas, alerta que a greve dos caminhoneiros provoca desabastecimento num momento já crítico para os preços, que podem subir ainda mais. (Págs. 1 e 7)


 

Fonte: Radiobrás

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