quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

RESUMO DOS JORNAIS 12/12/2012

O Globo

Manchete: Ecos do mensalão - Dilma reage a Marcos Valério e defende Lula

Operador do mensalão disse ter pagado despesas do então presidente da República

Em evento em Paris, ex-presidente evitou a imprensa e afirmou apenas que não poderia 'responder a mentiras'

Diante das revelações do operador do mensalão, Marcos Valério, de que pagou despesas pessoais do então presidente Lula e que este sabia dos empréstimos ao PT, a presidente Dilma saiu em defesa do antecessor ontem. "Considero lamentáveis as tentativas de desgastar a imagem do presidente Lula", reagiu Dilma, em Paris. Também na capital francesa, o ex-presidente disse apenas que não poderia "responder a mentiras". Em depoimento à Procuradoria Geral da República em setembro, após ser condenado pelo STF a 40 anos de cadeia, Valério disse ainda que o PT pagou sua defesa no STF. O PT e aliados defenderam Lula. A oposição pedirá abertura de inquérito. (Págs. 1 e 3 a 11)

Fotolegenda: Apoio. Dilma que defendeu seu antecessor, participa com Lula do Fórum pelo Progresso Social, em Paris.

Joaquim defende nova investigação

O presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, disse acreditar que o Ministério Público deveria abrir nova investigação, diante das acusações de Marcos Valério a Lula. "Creio que sim" afirmou, ao ser perguntado sobre o assunto. (Págs. 1 e 6)

'Sou o garganta profunda do PT'

De novo em liberdade após habeas corpus do desembargador Tourinho Neto, o bicheiro Carlinhos Cachoeira deixou o presídio com insinuações contra o PT. "Sou o garganta profunda do PT", disse ele, condenado a 39 anos de prisão. (Págs. 1 e 14)

Dois anos depois, tudo igual - Serra despreparada para as chuvas

Estado admite que 80% das obras só ficarão prontas no verão de 2014

Às vésperas dos dois anos da tragédia que deixou mais de 900 mortos e 200 desaparecidos, Friburgo, Teresópolis e Petrópolis enfrentarão mais um verão despreparadas para as chuvas. O estado admite que de 80% a 90% das obras só estarão concluídas no verão de 2014. Enquanto isso, moradores voltam a ocupar áreas de risco, em meio a escombros de casas e corpos que nunca foram resgatados, revela Taís Mendes, numa série de reportagens a partir de hoje. (Págs. 1, 16 e 17 )

Nova ordem no elevado: Joá fica sem caminhões já na segunda

O prefeito Eduardo Paes decidiu seguir as recomendações da Coppe/UFRJ e vai proibir, já a partir de segunda-feira, o trânsito de caminhões no Elevado do Joá, por onde ônibus e automóveis deverão trafegar a apenas 60km/h. Em 15 dias começarão a ser instaladas vigas metálicas sobre os pilares. (Págs. 1 e 26)

Legislação ambiental: Estado quer dar licença sem estudo

Está na pauta da Alerj um projeto do governo do estado que dispensa estudo de impacto ambiental e audiência pública para atividades como extração mineral e em areais. O estado alega necessidade de agilizar licenciamentos. (Págs. 1 e 29)

Sinais trocados: Juros voltaram a subir no crédito

Apesar da queda na taxa básica desde 2011, os juros voltaram a subir nos bancos em novembro. No cheque especial, passou de 7,75% para 7,92%. Na compra de para 7,92%. Na compra de automóveis, subiu de 1,49% para 1,64%. (Págs. 1 e 33)

Fraude e lavagem: Banco HSBC é punido nos EUA

O HSBC vai desembolsar US$ 1,92 bilhão — a maior multa já paga por um banco — para encerrar uma longa investigação criminal nos EUA envolvendo lavagem de dinheiro. O banco britânico se desculpou. (Págs. 1 e 34)

Incerteza na Venezuela: Chávez é operado de novo em Cuba

O presidente Hugo Chávez foi submetido à quarta cirurgia em Cuba. Em duas notas, o governo transmitiu confiança, mas o presidente equatoriano, que anunciou a cirurgia, foi cauteloso: "É uma operação delicada." (Págs. 1 e 41)

Ciência: Fiocruz cria vacina contra Meningite C

Laboratório desenvolve imunizante para o tipo mais letal da doença. Fabricação começa no ano que vem. (Págs. 1 e 44)

Elio Gaspari: O rival de Dilma

A presidente pode enfrentar Joaquim em 2014. (Págs. 1 e 22)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: BB arrecadava para PT, diz Valério

Empresário afirmou que ex-diretor do Banco do Brasil e ex-presidente do Banco Popular do Brasil cobravam pedágio de agências de publicidade

O empresário Marcos Valério afirmou que Henrique Pizzolato, ex-diretor do Banco do Brasil, e Ivan Guimarães, ex-presidente do Banco Popular do Brasil, criaram um pedágio para o PT. Em depoimento prestado em setembro à Procuradoria-Geral da República, revelado ontem pelo Estado, Valério diz que os ex-dirigentes dos bancos estabeleceram que 2% do valor dos contratos das agências de publicidade com as instituições teria de ir para o caixa do partido. Em 2003, primeiro ano do governo Lula, a DNA Propaganda, de Valério, renovou o contrato com o Banco do Brasil. O valor estimado dos gastos com publicidade era de R$ 152,8 milhões, segundo o Ministério Público Federal. A renovação teria rendido a Pizzolato, condenado no processo do mensalão, mais de R$ 300 mil de contrapartida. Entre março de 2000 e junho de 2005, a agência de Valério respondia por 39,77% da verba publicitária do banco. O PT não comentou a denúncia. O advogado de Pizzolato contestou a acusação. Ivan Guimarães não foi encontrado. (Págs. 1 e Nacional A4, A6 e A8)

Em Paris, Dilma considera denúncias lamentáveis'

Em Paris, a presidente Dilma Rousseff classificou as declarações de Valério de "lamentáveis". "Considero lamentáveis essas tentativas de desgastar a imagem do presidente Lula", disse. "Repudio as tentativas de destituí-lo da carga de respeito que o povo lhe tem." (Págs. 1 e A8)

Fotolegenda: Lula, ex-presidente: 'É mentira' (disse, em Paris, sobre denúncias de Marcos Valério que ligam seu nome ao mensalão)

Joaquim Barbosa afirma que Lula tem de ser investigado

O presidente do STF, Joaquim Barbosa, defendeu que o ex-presidente Lula seja investigado pelo Ministério Público, após as denúncias de Marcos Valério. Barbosa disse que teve acesso ao depoimento: "Tomei conhecimento oficioso, não oficial". Segundo integrantes da Corte, Barbosa e o procurador-geral Roberto Gurgel não quiseram misturar as novas declarações com o processo do mensalão. Gurgel disse que aguardará o fim do julgamento. (Págs. 1 e Nacional A4)

PF apura se Rose e irmãos Vieira ocultam bens

A Polícia Federal vai abrir inquérito para investigar por lavagem de dinheiro a ex-chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo Rosemary Noronha e os irmãos Vieira. A PF suspeita que bens adquiridos a partir de atos de corrupção teriam sido ocultados ou dissimulados pela organização integrada por Rose e Paulo Vieira. (Págs. 1 e Nacional A14)

Chávez é operado e aliados estão apreensivos

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, passou por cirurgia para retirada de tumor na área da pélvis - a quarta operação desde que foi diagnosticado com câncer, em junho de 2011. O equatoriano Rafael Correa esteve no hospital em Havana e disse que Chávez passa por um dos momentos mais difíceis de sua vida. (Págs. 1 e Internacional A16)

Dora Kramer

Língua nos dentes

Lula poderá de novo alegar que não sabia de nada? Poderá, mas desta vez há personagens notórios demais e detalhes verossímeis demais. (Págs. 1 e Nacional A6)

Rolf Kuntz

A inflação redescoberta

O reconhecimento da inflação como um problema e também como um limite para a política de câmbio é uma novidade promissora. (Págs. 1 e Economia B5)

Notas & Informações

Crítica sem autocrítica

Dilma tem razão ao criticar as políticas baseadas no aperto fiscal, mas nada acrescenta ao debate. (Págs. 1 e A3)

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Correio Braziliense

Manchete: DF tem 17 cidades com terras ilegais

Além de Vicente Pires, Paranoá, Itapoã, Estrutural, São Sebastião e Jardim Botânico,onde nenhum imóvel possui escritura, 11 regiões registram irregularidades, como as favelas Sol Nascente e Pôr do Sol, em Ceilândia

O agricultor Djair Bernardo é espécie em extinção em Vicente Pires. Na colônia agrícola de 2.152 hectares em que, no início, havia 385 chácaras, agora apenas 76 — incluindo a de Bernardo — resistem. A semente da grilagem fez brotar no local a selva de concreto onde moram hoje 67.783 pessoas e impõe perda de R$ 1,7 bilhão aos cofres públicos. A roça que virou cidade é um exemplo da desordem fundiária reinante na capital da República. Dos 2,8 milhões de habitantes do DF, mais da metade (57%) não tem a escriturado imóvel, como mostra o Correio no segundo dia da série de reportagens sobre a história da terra em Brasília. (Págs. 1, 25 e 26)

Livre outra vez, Cachoeira faz ameaças

Enquanto na CPI há uma guerra pelo relatório final, o bicheiro deixa a cadeia e promete "revelações"."Sou o Garganta Profunda do PT",disse. (Págs. 1 e 8)

Na França, apoio. No Brasil, crise

Três ministros do STF se mostraram favoráveis à abertura de inquérito para investigar a denúncia de que Lula autorizou empréstimos fraudulentos do mensalão e se beneficiou de dinheiro do esquema, supostamente usado para pagar despesas pessoais do petista.As acusações, feitas por Marcos Valério em depoimento ao Ministério Público Federal, foram rebatidas pelo ex-presidente."É mentira", disse Lula, em Paris. Dilma, que ao lado dele também participa de encontro na capital francesa, saiu em defesa do antecessor. (Págs. 1 e 4 a 6)

Venezuela: Oposição se mobiliza

Com Chávez doente, partidos tentam vencer eleição regional. (Págs. 1, 20 e Visão do Correio, 18)

Presidente do BRB tem perfil técnico

Paulo Roberto Evangelista de Lima, que fez carreira no Banco do Brasil, foi indicado ao cargo pelo governador Agnelo. O objetivo, segundo o GDF, é aperfeiçoar a gestão pública no Banco de Brasília. (Págs. 1 e 35)

PIB brasileiro no fim da fila do continente

Projeções internacionais reduziram o Produto Interno Bruto do Brasil para 1,2% este ano. Em toda a América Latina e no Caribe, o crescimento da economia do país será maior apenas que o do Paraguai. (Págs. 1, 14 e 15)

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Valor Econômico

Manchete: Fundos e dívidas atreladas à Selic compensam novo ICMS

A partir de janeiro, as dívidas de Estados e municípios com a União serão corrigidas pela Selic até o limite do IPCA mais 4% ao ano. A presidente Dilma Rousseff vai assinar medida provisória na próxima semana para dar início à reforma do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e mudar o indexador das dívidas renegociadas.

Os secretários estaduais de Fazenda pediram ontem, em Brasília, que o limite fosse fixado em IPCA mais 2% ao ano. O governo ficou de estudar o pedido, mas indicou que não o aceitará, por considerar que esse teto é muito baixo tendo em vista o que o Tesouro paga hoje. Os títulos emitidos pelo Tesouro com prazo de 20 anos remuneram os investidores com IPCA mais 4% ao ano. (Págs. 1 e A8)

Vale vai pagar R$ 1,4 bilhão em royalties

A Vale começou a pagar parte de antiga dívida com o Departamento Nacional de Pesquisa Mineral (DNPM) relativa a deduções praticadas pela companhia no recolhimento da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (ou royalties da mineração) para Minas Gerais e Pará entre 1991 e 2007. Depois de um ano e meio de negociações com o DNPM e o Ministério da Fazenda, a empresa reconheceu um débito de R$ 1,4 bilhão, menos de um terço do valor cobrado. A Vale concordou em fazer três depósitos de R$ 100 milhões ainda neste ano e um pagamento de R$ 1,1 bilhão em 2013. A primeira parcela de R$ 100 milhões já foi paga. (Págs. 1 e A7)

Oposição quer ouvir Valério no Congresso

O vazamento de depoimento de Marcos Valério Souza à Procuradoria Geral da República cria novo constrangimento para a presidente Dilma Rousseff, que após ter vendido como marca de seu governo a intolerância com a corrupção vê-se agora obrigada a sair em defesa permanente de seu padrinho político. "Acho lamentável essas tentativas de desgastar a imagem de Lula", afirmou a presidente, durante visita a Paris.

Valério, que recebeu pena de 40 anos no mensalão, a maior do processo, disse à Procuradoria que, além de autorizar os empréstimos bancários do esquema, o ex-presidente teve despesas pessoais custeadas por sua antiga agência de publicidade, a SMP&B. "É mentira", reagiu Lula. (Págs. 1, A12 e A13)

Cassação põe STF e Câmara em rota de colisão

O Supremo Tribunal Federal (STF) deve decretar hoje a cassação dos mandatos dos três deputados condenados no processo do mensalão. A decisão pode levar a um impasse entre Judiciário e Legislativo e, no limite, a uma crise institucional, caso o Supremo determine a imediata prisão dos parlamentares, antes do trânsito em julgado das sentenças.

Ontem, os líderes partidários se solidarizaram com o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), para quem a decretação da perda de mandato é prerrogativa exclusiva do Congresso. (Págs. 1 e A14)

Usiminas agora fala espanhol

O espanhol se tornou a língua estrangeira mais falada na Usiminas. A empresa contratou neste ano 23 argentinos para ocupar cargos de gerência e diretoria. Eles foram trazidos pelo atual diretor-presidente, o também argentino Julián Alberto Eguren, que assumiu o comando da empresa em janeiro após a entrada da Ternium, controlada pela gigante ítalo-argentina Techint, como sócia na siderúrgica mineira.

Mas por que tantos argentinos em cargos de comando? Não haveria na empresa gente com experiência e conhecimento suficientes para as posições? "Foi uma opção para tornar o corpo gerencial da Usiminas mais qualificado", diz Vanderlei Schiller, vice-presidente de recursos humanos e desenvolvimento organizacional da empresa. "É uma questão de experiência. A maioria desses executivos já passou por outros países e viveu desafios semelhantes aos que a organização enfrenta atualmente". (Págs. 1 e D3)

Diminui fatia de bancos de investimento estrangeiros

Os bancos de investimentos estrangeiros que atuam no Brasil provavelmente adorariam passar uma borracha em 2012. Num ano com pouquíssimas ofertas de ações e um volume apenas razoável de fusões e aquisições - duas de suas principais fontes de receita -, os estrangeiros ainda tiveram de lidar com as dificuldades de suas matrizes americanas ou europeias.

Por causa disso, essas instituições perderam participação no mercado. Caiu para 40,6% a fatia dos estrangeiros no bolo de comissões recebidas pelos dez maiores bancos de investimentos que atuam no país, segundo levantamento da Dealogic. É muito abaixo da parcela de 51,4% obtida no ano passado e dos 61,3% de 2010. (Págs. 1 e C1)

Estoques fazem a 'armadilha do pibinho'

Com a publicação do Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre, consolidou-se a sensação de que o país vive numa espécie de "armadilha do pibinho". O modelo de crescimento está esgotado e o investimento não deslancha, a despeito de todos os incentivos. No Brasil, um problema particularmente grave é a quase total inexistência de informações sobre a evolução dos estoques. O IBGE não calcula a componente de variação de estoques nos números do PIB trimestral.

A economia brasileira passou por oscilações inusitadamente intensas nos estoques industriais nos últimos anos. Nos últimos sete trimestres, desde o início de 2011, o faturamento real da indústria de transformação aumentou 8,3%, enquanto a produção caiu 4,9%. Essa diferença de 13 pontos percentuais sugere uma redução continuada dos estoques. Esses movimentos fortes explicam boa parte da aparente armadilha. (Págs. 1 e A16)

Latas para todos os bolsos

A indústria de bebidas investe em novos formatos de latas para ganhar rentabilidade e participação de mercado e leva os fabricantes de embalagens de alumínio a retomar os planos de expansão. (Págs. 1 e B1)

Souza Cruz estreia na exportação

Livre do Imposto de Exportação, a Souza Cruz vai realizar em janeiro sua primeira venda ao exterior em mais de cem anos de história. Os primeiros destinos serão Argentina, Cuba e Chile. (Págs. 1 e B4)

Exportação de motos reage

Apesar da queda de 20% nas vendas domésticas, a indústria de motocicletas teve um alento no mercado externo: as exportações foram as maiores em quatro anos, superando as cem mil unidades. (Págs. 1 e B12)

Saneatins recebe R$ 588 milhões

A Companhia de Saneamento do Tocantins (Saneatins), controlada pela Foz do Brasil, do grupo Odebrecht, obteve financiamento de R$ 588 milhões da Caixa Econômica Federal para expansão da rede de água e esgoto nas 12 maiores cidades do Estado. (Págs. 1 e B13)

Terceirização

Adotada no início apenas com o objetivo de reduzir custos com serviços gerais, a terceirização avançou por todos os setores da economia e em áreas mais complexas, mas a falta de um marco regulatório específico agrava problemas como a precarização do mercado de trabalho. (Págs. 1 e Valor Setorial)

Rodopa amplia a produção

Com a expectativa de atingir em 2012, pela primeira vez, faturamento superior a R$ 1 bilhão, a Rodopa Alimentos, quarto maior frigorífico de bovinos do país, se prepara para dobrar a capacidade de abate em 2013. (Págs. 1 e B15)

Trabalho a distância

Pesquisa da Market Analysis mostra o avanço do trabalho remoto no país. Cerca de 30% dos profissionais brasileiros já trabalham de casa de alguma forma e, destes, mais da metade todos os dias. Entre as grandes empresas, 31% adotam a prática. (Págs. 1 e D3)

Ideias

Cristiano Romero

Banco Central alinha o discurso em defesa de um real menos desvalorizado e do regime de câmbio flutuante. (Págs. 1 e A2)

Tony Volpon

Benefícios das medidas que o governo vem tomando ainda vão se materializar para a economia como um todo. (Págs. 1 e A17)

HSBC aceita multa de US$ 1,9 bi

O HSBC concordou em pagar multa recorde de US$ 1,92 bilhão para encerrar uma investigação do Departamento de Justiça dos EUA que acusa o maior banco da Europa de descumprir normas destinadas a coibir a lavagem de dinheiro. (Págs. 1 e C15)

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Estado de Minas

Manchete: Governo fica com até 78% do seu natal

Impostos embutidos no preço dos produtos encarecem a ceia e os presentes

Quando faz as compras para as festas de fim de ano, o brasileiro, sem saber, está engordando os cofres dos governos municipais, estaduais e federal, graças à carga tributária incidente na fatura. Lei recentemente sancionada pela presidente Dilma determina que as notas fiscais discriminem o peso dos impostos sobre os produtos. Entre os itens da ceia, quase um terço do preço do peru (29%) se deve a tributos. Se a opção for o bacalhau, o aumento de custo é de 44%. Nas uvas e frutas de época, cerca de 22%. E na garrafa de espumante, 59%. Os impostos também elevam bastante o preço dos presentes. Levantamento do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) mostra os percentuais de alta, por exemplo, nos microcomputadores (24,3%), laptops (33,62%), celulares (39,8%), TVs (44,94%), iPod (49,45%) e perfumes importados (78%). (Págs. 1 e 12)

Mensalão: Lula nega ter recebido dinheiro de Valério

"Mentiras", reagiu o ex-presidente sobre depoimento de Marcos Valério em que disse ter repassado dinheiro do mensalão para despesas pessoais de Lula. A presidente Dilma repudiou a acusação de Valério. A oposição pediu abertura de investigação, que foi admitida pelo presidente do Supremo, Joaquim Barbosa. (Págs. 1, 3, 4 e 6)

BH 115: Mobilidade é desafio presente

Dos 12 mil habitantes na inauguração, em 12 de dezembro de 1897, aos 2,4 milhões atuais, Belo Horizonte tem na multiplicação de carros nas ruas seu principal obstáculo para os próximos anos. Para amenizar esse impacto no trânsito da capital, o BRT é a principal aposta da prefeitura. Presente prometido em vários aniversários, a ampliação do metrô faz parte do projeto de aumentar o transporte de massa na cidade. Meta até 2030 é passar de 50% para 70% a parcela da população que usa esse serviço. (Págs. 1 e Especial)

Sem alagamento: Aeroporto da Pampulha terá obras para evitar inundação e dobrar passageiros

Governo estadual, em parceria com os EUA, quer transformar o terminal em entreposto para voos regionais e executivos. Intervenções serão feitas na pista auxiliar, pátio e áreas dos hangares. (Págs. 1 e 25)

BRT: Sistema especial terá ônibus metropolitanos

Serão 310 veículos, com capacidade para até 144 passageiros, ligando as estações Vilarinho, São Gabriel, Bernardo Monteiro e Rodoviária do Centro a Neves, Vespasiano e Santa Luzia. (Págs. 1 e 22)

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Jornal do Commercio

Manchete: Valério joga Lula no centro do mensalão

Depoimento do publicitário, em setembro, foi revelado ontem pelo Estadão com acusações ao ex-presidente e ao senador Humberto Costa. Presidente do Supremo e oposição cobram investigações.

Denúncias muito graves

Ex-presidente desmente

Senador fica surpreso (Págs. 1 e 1 a 9)

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Zero Hora

Manchete: Novas denúncias elevam a pressão contra Lula

Após escândalo envolvendo Rosemary Noronha, novas revelações aumentam o cerco ao ex-presidente. Em depoimento à Procuradoria-Geral da República, Marcos Valério diz que foi ameaçado de morte e que Lula recebeu dinheiro do mensalão.

Ministério Público deve investigar acusações, defende presidente do STF.

Quem é o amigo do ex-presidente que teria ameaçado operador do esquema;

Fotolegenda: Okamotto se diz "tranquilíssimo".

Rosane de Oliveira: Fala, Lula, que a casa caiu!

Dione Kuhn: Desta vez, Lula está sem escudos.

Enquanto isso, em Paris...

Depois de encontro com Dilma na França, petista afirma que acusações de Valério são "mentirosas". (Págs. 1, 4, 5, 8 e 12)

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Brasil Econômico

Manchete: Estados menores rejeitam plano para acabar com a guerra fiscal

Diante das propostas apresentadas pelo secretário executivo da Fazenda, Nelson Barbosa, as unidades do Norte/Nordeste e do Centro-Oeste não aceitaram a alíquota única de 4% do ICMS e uma fatia maior do FPE para os estados mais populosos. (Págs. 1 e 6)

Cisco fará outro aporte de capital em fundo no Brasil

Depois de investir R$ 30 milhões no fundo Redpoint e.ventures em julho, a gigante da tecnologia vai destinar R$ 12 milhões para o Monashees Capital, adianta o presidente Rodrigo Abreu ao BRASIL ECONÔMICO. (Págs. 1 e 18)

Novas regras para fundo de recebíveis

Apesar de registrarem perdas de R$ 6 bilhões este ano e serem alvo de fraudes, analistas acreditam que os FIDCs vão recuperar credibilidade em 2013. (Págs. 1 e 35)

Acordo anticrise avança nos EUA

O presidente Obama e republicanos teriam chegado a um entendimento sobre aumento dos impostos para os ricos e maior controle dos gastos públicos. (Págs. 1 e 40)

Man vê retomada e cancela as férias coletivas na fábrica

Para montadora de caminhões, vendas vão se recuperar em 2013 e chegar a 150 mil unidades. (Págs. 1 e 20)

Atos e palavras do BC deixam o dólar perto de R$ 2,10

Em discurso afinado, diretoria do órgão diz que não vai permitir muita volatilidade no câmbio. (Págs. 1 e 34)

Chesf poderá ficar fora da redução de tarifas de energia

Renan Calheiros, o relator da MP 579, abriu a exceção para empresa do São Francisco. (Págs. 1 e 7)

China está cara

Para Nelson Lisot, da Cadence, custo do país asiático já não é competitivo para atender o mercado brasileiro. (Págs. 1 e 28)

Petróleo e gás

Evento promovido pelo BRASIL ECONÔMICO debate os frutos da atuação da Petrobras no Sul. (Págs. 1 e 10)

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Fonte: Radiobrás

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