quarta-feira, 21 de março de 2012

RESUMO DOSJORNAIS 21/03/2012


O Globo



Manchete: Nas nossas costas - Vazamentos: leis só preveem atuação após óleo derramado

Para fiscalizar acidente, Marinha usa helicóptero de empresa investigada

Nem as recentes descobertas do pré-sal fizeram o Brasil aprimorar sua legislação para evitar vazamentos como o da Chevron na Bacia de Campos, dizem especialistas. Dois anos após o acidente da BP no Golfo do México, o Brasil não conseguiu por em prática o seu Plano Nacional de Contingência (PNC), e ainda hoje não é dada atenção à prevenção de acidentes. Faltam, por exemplo, obrigatoriedade de um seguro ambiental para a exploração do petróleo e coordenação entre as diferentes esferas de governo. A legislação concentra seu foco na punição. Também faltam recursos. A Marinha, por exemplo, sobrevoou a área do vazamento na sexta-feira e ontem em aeronave da investigada Chevron. Levantamento mostra que, entre as grandes petroleiras do mundo, a Petrobras foi a que registrou menor volume de óleo vazado em 2010. (Págs. 1, 19, 20 e O Globo a mais)

Deputados emperram Lei da Copa

Cresce pressão para que Código Florestal seja votado antes

Apoiada pelo líder da PMDB, Henrique Eduardo Alves, a Frente da Agricultura ganhou adesões para empurrar a aprovação da Lei Geral da Copa para depois da votação do Código Florestal, o que o Palácio do Planalto não quer. O governo recuou na liberação de bebidas alcoólicas, e cada estado terá que mudar sua legislação para atender a Fifa. O diretor de marketing da entidade, Thierry Well, elogiou a organização da Rússia, que sediará a Copa em 2018, e criticou os atrasos do Brasil. Agora, sem chute no traseiro. (Págs. 1, 10 e Caderno Esportes)

França à caça de atirador

A França realiza uma caçada de grandes proporções ao atirador de Toulouse. Sem deixar qualquer traço de DNA, ele filmou o assassinato de um rabino e três crianças com uma câmera presa ao pescoço e pôs o país inteiro na expectativa de um novo ataque. (Págs. 1, 25, 26 e editorial "Antigos fantasmas assustam a Europa")

Morte de brasileiro na Austrália ainda sem explicação (Págs. 1 e 3)



Propina: PF começa a ouvir 17 acusados

A PF começa a ouvir hoje 17 pessoas das empresas Locanty, Toesa, Ruffolo e Bella Vista, que ofereceram propina a um repórter do "Fantástico" que se passava por gestor de hospital. A Câmara do Rio desistiu de renovar contrato com a Locanty. Estado e prefeitura estudam a melhor forma de cancelar os serviços. (Págs. 1, 12 e editorial "O incentivo da impunidade à corrupção")

Para senador, políticos ganham mal

Ex-governador de Rondônia, o senador Ivo Cassol (PP-RO) brecou ontem a votação de projeto que acaba com os 14º e 15º salários de senadores. "Político no Brasil é multo mal remunerado! Tem que atender o eleitor", disse, após pedir vista da proposta. (Págs. 1 e 11)

'Papelzinho' e papelão

Um dia após ter declarado que o compromisso - assinado na campanha à prefeitura paulistana em 2004 - de cumprir o mandato até o fim era só um "papelzinho", José Serra disse não ver razão para polêmica: "Assinar ou não, não faz diferença". Para Fernando Haddad (PT), o tucano fez pouco da boa-fé da população. (Págs. 1 e 9)

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Folha de S. Paulo



Manchete: Dilma chama empresários para cobrar investimentos

Reunião com 27 executivos visa criar agenda positiva em meio à crise política

Em busca de uma agenda positiva, Dilma Rousseff fará amanhã reunião com 27 grandes empresários em que cobrará mais investimentos para acelerar o ritmo de crescimento do país.

O encontro acontece num momento em que o Planalto enfrenta uma turbulência política, após trocar os líderes do governo na Câmara e no Senado, desagradando principalmente ao PMDB. (Págs. 1 e Poder A4)

Menor demanda da China por minério de ferro prejudica Vale

O apetite chinês por minério de ferro está caindo, anunciou a mineradora australiana BHP Billton. A declaração derrubou ações de grandes empresas do setor. A brasileira Vale teve queda de 1,53%. Segundo analistas, a companhia, que exporta um terço da produção para a China, não deve repetir o lucro de 2011. (Págs 1 e Mercado B1)

ANP vai aplicar 25 autuações contra a Chevron por vazamento (Págs. 1 e Mercado B5)



Polícia foi 'irresponsável', diz cônsul na Austrália

O cônsul-adjunto do país em Sydney, André Costa, acusou a polícia local de agir de modo "irresponsável" na ação que resultou na morte do estudante Roberto Laudísio, atingido por disparos de uma pistola de choque.

Uma testemunha disse que o estudante recebeu quatro disparos, além de spray de pimenta. Pouco antes de ser morto, Laudísio ligou para a irmã e disse que estava sendo ameaçado, sem dar detalhes. (Págs. 1 e Cotidiano C1)

Governo volta a contrariar Fifa e coloca acordo da Copa em risco

Com medo de derrota na Câmara, o governo vai retirar do texto da Lei Geral da Copa a permissão explícita de bebidas alcoólicas nos estádios. O recuo põe em risco acordo feito com a Fifa, que terá de negociar diretamente com sete Estados.

Para o governador Cid Gomes (PSB-CE), o Planalto foi "covarde" e teve "postura de avestruz". (Págs. 1 e Poder A8)

Juca Kfouri: Pretensão de Ronaldo na CBF é progresso

A simples presença de alguém com a história e o carisma de Ronaldo nos debates sobre o nosso futebol, agora livre do clã Teixeira-Havelange, é um progresso. Que a ele se associem atletas em atividade. (Págs. 1 e Esporte D6)

Roberto Abdenur: O 'novo Atlântico’ surge em estudos internacionais

Não faz sentido pensar só no Atlântico Norte como principal área do oceano. O Atlântico Sul passa por notável transformação. (Págs. 1 e Mundo A14)

Atentados deixam saldo de 52 mortos e 200 feridos no Iraque (Págs. 1 e Mundo A10)



Foto legenda: Susto e danos

Pessoas vão às ruas na Cidade do México durante o terremoto de magnitude 7,4 que atingiu parte do país; não há registro de mortos, mas faltou luz na capital e 500 casas foram danificadas no sul, próximo ao epicentro. (Págs. 1 e Mundo A14)

Editoriais

Leia "Jogo fisiológico", sobre tramitação da Lei Geral da Copa; e "Direito de resposta", acerca de projeto regulamentador aprovado no Senado. (Págs. 1 e Opinião A2)

Foto-legenda: Peritos da polícia de Sydney buscam provas ao lado do corpo do estudante no domingo (Pág. 1)



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O Estado de S. Paulo



Manchete: Governo deixa para os Estados decisão sobre bebida na Copa

Acordo para Lei Geral contraria Fifa e não libera expressamente a venda

O governo e a base aliada na Câmara selaram acordo para votar a Lei Geral da Copa sem liberar expressamente a venda de bebidas alcoólicas nos estádios, como quer o PT. O texto apenas suspenderá o artigo do Estatuto do Torcedor que proíbe a venda, e a Fifa terá de negociar diretamente com Estados onde há leis contrárias. Segundo o relator do projeto, Vicente Cândido (PT-SP), em 7 das 12 sedes esse problema existe, mas o governo diz que todos os Estados, quando se candidataram a sede, comprometeram-se a acabar com a proibição. A Fifa, por sua vez, avalia que a lei da Copa tem de ser única para todo o País. A votação ficou para hoje porque a oposição e a bancada ruralista ameaçavam obstruir até que fosse marcada a data da votação do novo Código Florestal. (Págs. 1 e Esportes E1)

ANP vai rever prevenção em casos de vazamento

A Agência Nacional do Petróleo (ANP) pretende reavaliar os procedimentos de prevenção e contenção de vazamentos após o problema registrado pela Chevron, no Rio. Ontem, a Justiça Federal determinou que 15 executivos da empresa e da Transocean entreguem os passaportes. (Págs. 1 e Vida A14)

Convocação do Senado

A Comissão de Meio Ambiente convocou executivos da Chevron para dar esclarecimentos. (Págs. 1 e Vida A14)

Petróleo em alta ameaça recuperação da economia

A escalada do preço do petróleo pode atrapalhar a frágil recuperação da economia global, segundo autoridades e o mercado. Embora as cotações tenham caído ontem, no acumulado do ano o petróleo subiu quase 17%. A crise na Líbia, ano passado, já apertou a oferta global, e o aumento das tensões entre o Ocidente e o Irã pode representar novo choque do petróleo. Para o FMI, os preços podem ficar até 30% mais altos se os produtores demorarem a ajustar a oferta com a queda das exportações do Irã, sob embargo. (Págs. 1 e Economia B1 e B3)

Foto legenda: Tremor apavora México

Moradores da Cidade do México se assustam ao sentirem os efeitos do terremoto de 7,8 graus na escala Richter que atingiu o sudoeste do país e aparentemente não fez vítimas. O México conhece o drama dos terremotos; em 1985, um abalo de 8 graus matou 10 mil. (Págs. 1 e Internacional A10)

A terra das garagens

Estudo da Escola Politécnica da USP mostra que 25% da área construída de São Paulo é usada para abrigar os 7,2 milhões de veículos licenciados na cidade. E a própria lei cria essa situação: em grandes empreendimentos comerciais e edifícios, o incorporador é obrigado a fazer estacionamento. (Págs. 1 e Cidades C3)

Estado promete 5 estações da Linha 4 do Metrô em 18 meses

O governador Geraldo Alckmin prometeu entregar em 18 meses as estações Vila Sônia, São Paulo-Morumbi, Fradique Coutinho, Oscar Freire e Mackenzie-Higienópolis (até Estação da Luz). A linha já tem túneis prontos e seis estações em operação. As obras serão retomadas no sábado. (Págs. 1 e Cidades C1)

Prótese mamária tem importação suspensa (Págs. 1 e Vida A15)



Fraude na saúde do Rio chega a R$ 124 mi (Págs. 1 e Nacional A6)



Antero Greco

Aprendiz de cartola

O que esperar de Ronaldo se, de fato, vier a presidir a CBF? É jovem, mas - a julgar pelo que diz no momento - velho na maneira de agir e pensar. (Págs. 1 e Esportes E2)

Notas & Informações

Festa para a indústria de fora

A indústria brasileira perdeu poder de competição tanto fora do País como no mercado interno. (Págs. 1 e A3)

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Correio Braziliense



Manchete: Jovens vão às compras e afundam em dívidas

Fechar as contas do mês costuma ser um tormento para João Thiago Stilben, de 22 anos. Welington Alencar Borges, de 21, também sofre com a fatura do cartão de crédito. Não são os únicos. Segundo pesquisa do SPC, 17% dos consumidores entre 20 e 25 anos encerraram 2011 inadimplentes. No mês passado, 30,4% dos que têm de 18 a 29 anos estavam no vermelho. (Págs. 1 e 9)

Você já sabia... Senado enrola e não vota fim de privilégio

Uma manobra de Ivo Cassol (PP-RO), um manjado pedido de vista, interrompeu o início da votação do projeto que extingue o 14º e o 15º salários, uma benesse que os brasileiros que sustentam os senadores não têm. "Nós, políticos, somos mal remunerados", debochou. (Págs. 1, 2 e 3)

Servidor terá aposentadoria integral em caso de invalidez

Projeto de emenda à Constituição aprovado no Senado beneficia quem ingressou no serviço público até 2003 e se aposentou por invalidez. União, estados e municípios terão até seis meses; após a promulgação da matéria, para atualizar pagamentos. (Págs. 1 e 13)

Educação? A prioridade dos distritais é fazer festa

Cada deputado brasiliense pode apontar gastos de até R$ 12 milhões em emendas. Juntos, eles destinaram R$ 70,73 milhões para eventos. O total destinado às áreas de saúde, educação, segurança e transporte corresponde à metade desse valor. (Págs. 1 e 22)

Investigação: Contradições em morte de brasileiro

Versão da polícia para o assassinato de Roberto Laudísio é questionada. Caso aumenta polêmica sobre armas de choque. (Págs. 1, 17 e 29)



Entre o risco e as promessas

Cidades de países da Europa, dos EUA e da América do Sul apostaram no uso das bicicletas no transporte público e conseguiram excelentes resultados, Brasília tem planos ambiciosos, como a construção de 600km de ciclovias até 2014. Mas, enquanto as pistas não chegam, ciclistas como Patrícia de Melo sofrem com o desrespeito. A atleta foi atropelada num condomínio do Lago Sul e reclama da falta de estrutura e da má educação dos motoristas. (Págs. 1, 24 e 25)

Obras suspensas no Sudoeste

Tribunal de Contas do Distrito Federal suspende a construção de prédios nas quadras 500 e determina medidas para preservação do espaço como área tombada de Brasília. Empresa responsável pelas obras avisou que vai recorrer da decisão. (Págs. 1 e 31)

MP pede ação contra trotes

Lenta na adoção de regras contra a violência na recepção de calouros, UnB promete apurar os últimos casos. (Págs. 1 e 21)

Aéreas cobram até pela água

Na nova política de baixo custo nos voos nacionais, passageiros pagam pelo consumo de lanches e bebidas. (Págs. 1 e 10)

Fifa terá que negociar bebida com governadores (Págs. 1, 2 e 3)



Psicopata: França teme novo ataque de atirador

Enquanto caça o homem que atacou uma escola judaica, polícia reforça a tese de que o matador é movido pelo ódio racial. (Págs. 1,16 e Visão do Correio, 14)

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Valor Econômico



Manchete: Sob pressão, União negocia o fim da 'guerra dos portos'

Três governadores fizeram ontem apelos dramáticos aos senadores para que não aprovem o fim da chamada "guerra dos portos" sem um prazo de transição para que os seus Estados possam se ajustar. "A medida representará a falência do Estado", disse o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), que calcula perdas de R$ 1,9 bilhão. "Não é possível que nos seja imposto um prejuízo desse tamanho", afirmou o governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo (PSD). "Peço que o Senado observe o equilíbrio federativo", reforçou o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB).

Durante a audiência pública que discutiu a proposta de Resolução 72 do Senado - que, se aprovada, impedirá os Estados de conceder incentivos fiscais para a importações de mercadorias -, os governadores conseguiram alguns apoios importantes, até mesmo da própria base governista. (Págs. 1 e A11)

Foto legenda: Boa vizinhança

Graças ao crescimento econômico vigoroso, a América Latina passou a ser um importante mercado para os jatos da Embraer, segundo o diretor Eduardo Munhoz de Campos. (Págs. 1 e B1)

Embrapa perde terreno na pesquisa agrícola

Principal responsável pela modernização da agricultura brasileira e pela transformação do Cerrado em uma das maiores fronteiras agrícolas do planeta, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) corre o risco de se tornar irrelevante na criação de tecnologias para a produção das principais commodities exportadas pelo Brasil, hoje dominada por companhias estrangeiras.

A Embrapa enfrenta desafios para competir no mercado. Sem recursos suficientes para grandes projetos, dificuldades para estabelecer parcerias e resistências à entrada do capital privado, a estatal vê sua participação despencar em alguns dos segmentos mais dinâmicos do agronegócio, como soja, milho e algodão. (Págs. 1 e B12)

Luiz Marinho volta às urnas com plano de polo de defesa

Candidato à reeleição numa campanha em que os adversários da oposição ainda estão indefinidos, o prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho (PT), fala com ambição ao detalhar seu plano de criar um novo modelo de desenvolvimento regional no ABC. O sonho de transformar a "capital do automóvel" em polo de fornecimento de componentes para a indústria de defesa e de exploração do pré-sal extrapola as fronteiras municipais e pode levar Luiz Marinho a voos além do segundo mandato de prefeito. Embora negue a intenção de se candidatar a governador, seu nome já surge no meio político como provável aposta do PT na disputa pelo Palácio dos Bandeirantes em 2014. Marinho diz que, se reeleito, concluirá o mandato, em 2016.

Os adversários políticos aplaudem a possibilidade de novos investimentos no município, mas dizem que o plano do petista para atrair a indústria bélica e de petróleo e gás para São Bernardo do Campo é "puro marketing, usado para justificar as viagens internacionais e alavancar a candidatura à reeleição". "Ele arrasta essa história desde o início do mandato, mas até agora não vimos nada concreto", afirma o deputado estadual Alex Manente (PPS), provável adversário do petista na eleição. (Págs. 1 e A16)

Foto legenda: Crescimento turbinado

A expansão dos negócios de exploração de petróleo e gás no Brasil anima a Rolls-Royce, que planeja a abertura de duas unidades de montagem e testes no Rio, afirma o CEO John Rishton. (Págs. 1 e B7)

Elétricas podem entregar conta diretamente a cliente

As companhias de energia têm conseguido na Justiça autorização para entregar diretamente aos consumidores as contas de luz, sem a participação dos Correios. O Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região julgou recentemente que Ceron, Eletroacre e Celpa podem continuar a realizar a operação. As três empresas utilizam um sistema chamado de "on site", que permite a seus funcionários fazer a leitura dos relógios, calcular as faturas e entregá-las diretamente aos usuários. A medida tem por objetivo reduzir custos e aumentar a eficiência.

Para o tribunal, as distribuidoras não entraram no mercado reservado aos Correios, pois com o sistema as contas não seriam transportadas até os consumidores. Os Correios, no entanto, entendem que a operação representa violação ao seu privilégio de prestar exclusivamente o serviço postal. De acordo com Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), 27 das 46 distribuidoras do país são alvos de 30 ações judiciais dos Correios. (Págs. 1 e E1)

Austrália também taxa mineração

O Congresso da Austrália aprovou uma nova tributação de 30% sobre os lucros das grandes empresas que extraem minério de ferro e carvão. O novo imposto foi uma grande vitória para o governo de minoria da primeira-ministra Julia Gillard, que declarou que a medida tem o objetivo de dividir entre todos os australianos os benefícios do boom da mineração vivido pelo país.

No ano passado, o Peru já havia aumentado os impostos para as mineradoras. Uma das primeiras medidas do presidente Ollanta Humala após tomar posse foi fechar em agosto um acordo com as principais empresas atuantes no setor para a cobrança de um imposto de 5% sobre o lucro operacional. Agora, a Austrália, um dos principais produtores de minérios do planeta, além de indicar que a maior taxação dos chamados "lucros excepcionais" das mineradoras não se restringe apenas aos países em desenvolvimento, pode estar determinando uma tendência. (Págs. 1 e A13)



Governo italiano tenta aprovar reforma da legislação trabalhista (Págs. 1 e A13)



Dívida ativa se aproxima de R$ 1 tri

Mesmo com a melhora da arrecadação obtida com programas de parcelamentos e descontos, a dívida ativa da União registrou crescimento de 13,41% no ano passado e já se aproxima de R$ 1 trilhão. (Págs. 1 e A2)

Estratégias restritas

Pesquisa com executivos de 80 empresas nacionais das áreas de celulose, varejo, química, financeira e do setor público mostra que mais da metade delas não trabalha com planejamento de longo prazo. (Págs. 1 e A4)

Avanço da banda larga móvel

O número de acessos a internet de banda larga móvel por aparelhos celulares de terceira geração (3G) no Brasil cresceu 127% no ano passado, somando 33,2 milhões de conexões, 80% do total de conexões móveis de alta velocidade. (Págs. 1 e B3)

IPI menor para linha branca

A indústria de eletrodomésticos deve conseguir a extensão do prazo de redução do IPI para linha branca. Os fabricantes contarão com o benefício até 30 de junho e vale para geladeiras, fogões, lavadoras de roupa e "tanquinhos". (Págs. 1 e B4)

Plano da Gol é alvo de procuradores

Ministério Público do Trabalho vai analisar possível ilegalidade no programa de licenças não remuneradas implementado pela Gol. Sem previsão legal expressa, a medida só poderia ser adotada em benefício do trabalhador. (Págs. 1 e B5)

Negócios Sustentáveis

Ao transformar substâncias vegetais que fazem a assepsia da natureza em produtos para limpeza pesada em fábricas, a TerpenOil, de Jundiaí (SP), permitiu que indústrias de grande porte economizassem insumos e atingissem melhor padrão de sustentabilidade, diz Marcelo Ribeiro. (Págs. 1 e Especial)

Vega aposta em energia sustentável

Com foco na construção e aproveitamento de aterros para geração de energia, a Vega Engenharia Ambiental, empresa do Grupo Solví, calcula elevar o faturamento a R$ 1,6 milhão em cinco anos, o que representará um aumento de 80% sobre 2011. (Págs. 1 e B7)

Rabobank eleva capital

O banco holandês Rabobank vai aumentar o capital da subsidiária brasileira em R$ 250 milhões até o fim do próximo ano. A intenção é ampliar a carteira de crédito, concentrada em empréstimos para o agronegócio. (Págs. 1 e C5)

Ideias

Rosângela Bittar

A presidente Dilma Rousseff transformou o Palácio do Planalto em uma Casa Civil. Toma conta de tudo e de todos. (Págs. 1 e A6)

Ideias

Martin Wolf

China encara a difícil transição de uma política de "crescimento extensivo" para outra, de “crescimento intensivo". (Págs. 1 e A15)

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Estado de Minas



Manchete: Brecha para ficha-suja

Ministério Público Eleitoral terá apenas cinco dias corridos para analisar todos os candidatos com base na Lei Ficha Limpa e ver quem pode ou não concorrer

O prazo curto para os promotores examinarem os pedidos de registro de candidatura poderá acabar beneficiando políticos condenados por tribunais, que estariam impedidos de disputar as eleições em outubro. Para o procurador eleitoral de Minas, Felipe Peixoto Braga Neto, o prazo contraria o interesse público. "Nas eleições municipais de 2010, foram mais de 5 mil petições. É algo feito para dar errado", afirma o procurador. Se a peneira do MP falhar, não há como evitar candidaturas irregulares. Para tentar agilizar o levantamento, os pedidos de impugnação já vão estar prontos, bastando pôr o nome do candidato a ser barrado.

Enquete mostra 26 deputados estaduais dispostos a acabar com o 14º e 15º salários (verba do paletó), 24 indecisos e 16 contrários. (Págs. 1, 3 e 4)


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Jornal do Commercio



Manchete: Golpe frustra sonhos

Empresa, ainda não identificada, cobrou R$ 350 por pessoa para trazer gente do Maranhão e do Piauí com promessa de emprego em Suape. Mesmo negando ter participado da captação, consórcio da refinaria fez acordo para mandar o grupo para casa. (Págs. 1 e Economia 3)

Estado dispensará empresa suspeita

Governo anuncia que não renovará contrato com locadora de ambulâncias Toesa, denunciada pelo Fantástico por fraude em licitação. (Págs. 1 e Economia 5)


Executivos da petroleira ficam retidos no País

Por causa do vazamento de óleo, funcionários têm 24 horas para entregar passaportes. (Págs. 1 e Cidades 6)


Estados vão decidir sobre bebida na Copa

Acordo transfere para os governos a missão de negociar com a Fifa sobre o consumo de álcool no Mundial. (Págs. 1 e Esportes, 3)

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Zero Hora



Manchete: Reajuste do magistério é aprovado sob vaias

Em sessão tumultuada, com duração de mais de cinco horas, Assembleia aprovou aumento em três parcelas, a primeira em maio. Cpers lotou galerias e rechaçou decisão.

Foto legenda: Oposição se retirou do plenário e projeto foi aprovado por 29 votos a zero, na tarde marcada por negociações e tensão. (Págs. 1, 4, 5 e Rosane de Oliveira, 10)

Efeito dominó: Do Sul ao Norte, um Estado naval

Investimentos consolidam nova vocação da economia gaúcha. (Págs. 1, 16, 17 e Editoriais, 14)

De olho: Dicas para conhecer melhor seu candidato

ZH inicia a cobertura de eleições com um serviço para ajudá-lo a rastrear quem pede seu voto. (Págs. 1 e 6)

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Brasil Econômico



Manchete: Amazon vai começar a operar no Brasil a partir de 1º de setembro

A companhia americana de comércio eletrônico, que faturou US$ 48,8 bi em 2011, chega ao país planejando vender 6 milhões de produtos até o final de 2013, segundo documento obtido pelo BRASIL ECONÔMICO. Já busca centro de distribuição em SP. (Págs. 1 e 16)

Os desafios de Martini na Souza Cruz

Ao receber o BRASIL ECONÔMICO para sua primeira entrevista como presidente da Souza Cruz, Andrea Martini falou da estratégia para ampliar sua fatia no mercado. (Págs. 1 e 18)

Brasileiros montam fábricas lá fora para vender aqui

Para fugirem dos impostos e de outros custos do país, empresas nacionais estão construindo unidades no exterior para exportar para o Brasil, fenômeno que acontece, principalmente, com fabricantes de brinquedos e calçados. (Págs. 1 e 4)

Governo quer ICMS de 4% nos estados

Para dificultar a entrada de importados, a proposta subiria de 2%para 4% o ICMS, unificando a alíquota. (Págs. 1 e 6)

Ex-chefão do HSBC chega ao Santander

Banco espanhol mexe de novo na diretoria e coloca Conrado Engel em uma das vice-presidências. (Págs. 1 e 31)


Rede de varejo do Rio desembarca em São Paulo

Com 26 lojas, Hortifruti, abre seu primeiro ponto na capital paulista nos próximos seis meses. (Págs. 1 e 26)

O vilão dos juros

Para o ex-ministro Delfim Netto, Selic só cai de vez se governo mexer na caderneta de poupança. (Págs. 1 e 31)

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Fonte: Radiobrás

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