quarta-feira, 7 de março de 2012

RESUMO DOS JORNAIS 07/03/2012

O Globo

Manchete: Após tombo do PIB, cortar juros vira prioridade

Crise externa e restrições de crédito fizeram economia crescer apenas 2,7% em 2011

A economia brasileira levou um baque no primeiro ano do governo Dilma. O PIB caiu de 7,5%, em 2010, para 2,7%, em 2011, por causa do agravamento da crise internacional e das medidas tomadas, no início do ano, para segurar a inflação. Com o desafio de fazer o país voltar a crescer, o governo prepara medidas de corte de impostos e ampliação do crédito. Além disso, tornou-se essencial que o BC, que se reúne hoje, anuncie novos cortes de juros. O consumo das famílias continuou crescendo, pelo oitavo ano, mas a indústria encolheu. (Págs. 1, 23 a 26, Míriam Leitão e Negócios & Cia - Flávia Oliveira)

Brasil tem a 6ª maior economia

Com PIB de US$ 2,48 tri, o país superou o Reino Unido e se oficializou como 6º lugar no mundo. Mas a alta de 0,5% no quarto trimestre foi a 28ª posição. (Págs. 1 e 25)

PSDB e DEM culpam governo

Os partidos de oposição cobraram redução de gastos com a máquina pública. Para eles, o governo sacrificou investimentos, em vez de cortar despesas. (Págs. 1 e 26)

Racha entre republicanos favorece Obama

Enquanto a disputa republicana divide os eleitores conservadores, o presidente Obama faz campanha agressiva, recuperando a economia e usando ataques entre adversários em benefício próprio. Ontem, defendeu uma "janela diplomática" com o Irã, que aceitou voltar à mesa de negociações com o grupo de seis potências e permitir a visita de inspetores à base de Parchin. (Págs. 1 e 31)

Assaltos violentos aterrorizam Niterói

Assaltos ousados e violentos como a rendição de 30 clientes de um restaurante e de seis funcionários de uma farmácia numa noite estão assustando Niterói e reforçando as suspeitas de serem efeito das UPPs no Rio. A PM já estuda aumentar o efetivo em 20%. (Págs. 1 e 15)

PMDB cobra verbas e Temer libera alianças

O vice-presidente Michel Temer liberou o PMDB para fazer as alianças eleitorais mais convenientes, sem priorizar o PT. Ele recebeu ontem o manifesto em que o partido cobra mais verbas e espaço no governo. (Págs. 1, 12 e editorial "Troco")

No Rio, filas de 3 meses para cirurgias

Dona da pior nota entre as principais cidades brasileiras no índice de desempenho do SUS, o Rio de Janeiro deixa numa fila de até três meses pacientes que aguardam cirurgias. Nos postos, faltam médicos, e a marcação de consultas é um teste de paciência. (Págs. 1, 3 e 4)

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Folha de S. Paulo

Manchete: PIB fraco no 1º ano de Dilma pressiona BC a reduzir juros

Indústria freia a economia do país, que cresceu menos que emergentes; presidente culpa crise europeia

No primeiro ano do governo de Dilma Rousseff, a economia brasileira cresceu apenas 2,7% em 2011, segundo o IBGE. O resultado é inferior à média anual de 4,1% no governo Lula.

O PIB foi influenciado pelo desempenho ruim da indústria, que cresceu só 1,6%. O consumo das famílias, que subiu 4,1%, impulsionou a economia, embora tenha sido o menor desde 2004. (Págs. 1 e Poder, A8)

Análise – Vinicius T. Freire

Ansioso, governo pode exagerar na dose de fermento. (Págs. 1 e Poder, A9)

Protesto de caminhoneiros deixa postos sem gasolina na Grande SP

A greve de caminhoneiros provocou falta de combustível e filas em postos de São Paulo e do Grande ABC. Segundo balanço do setor, de 128 estabelecimentos consultados na capital paulista, 55 estavam sem gasolina, 31, sem álcool e 35, sem diesel.

O sindicato admite que barra o abastecimento de gasolina para pressionar a prefeitura a liberar outras cargas na marginal Tietê. Motoristas que não aderiram foram agredidos por colegas. A PM escoltou veículos que deixaram as garagens. (Págs. 1 e Cotidiano, C1)

Foto-legenda

Funcionário de posto em São Paulo avisa motorista que o combustível acabou; paralisação traz de volta cenas comuns nas crises da década de 80.

Senado aprova multa a empresa que paga salário menor a mulher

A Comissão de Direitos Humanos do Senado aprovou projeto de lei que determina multa a empresas que paguem às mulheres menos que aos homens na mesma função. O valor é cinco vezes a diferença entre os salários no período de contrato.

O texto seguirá para sanção de Dilma, caso não haja pedido de análise no plenário feito por pelo menos 10% dos senadores. (Págs. 1 e Mercado, B1)

'Superterça' tem disputa acirrada nas prévias dos EUA

A "superterça" teve disputa acirrada nos EUA. Às 0h30 de hoje, dos dez Estados que votavam as primárias republicanas, três davam vitória a Mitt Romney e outros três, a Rick Santorum. Em Ohio, o mais cobiçado, o resultado ainda estava indefinido. (Págs. 1 e Mundo, A12)

Venda de imóveis novos em São Paulo é a menor em 6 anos

As vendas de imóveis residenciais novos caíram 21% na capital paulista em 2011 na comparação com 2010. Foram 28,3 mil unidades vendidas, segundo o sindicato do setor, o menor número desde 2005. Os preços, porém, não devem cair, dizem especialistas. (Págs. 1 e Mercado, B1)

Editoriais

Leia "PIB amarrado", sobre obstáculos para crescer sem inflação; e "Demonstração de força", acerca da volta de Putin à Presidência da Rússia. (Págs. 1 e Opinião, A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Indústria freia PIB e governo promete medidas 'fortes'

Economia cresce apenas 2,7% em 2011; Planalto quer baratear financiamentos do BNDES e corte de juros

O PIB brasileiro cresceu 2,7% em 2011, primeiro ano do governo de Dilma Rousseff, contra 7,5% em 2010, último ano do presidente Lula. O resultado foi puxado pela indústria, que cresceu apenas 1,6%. O governo, que almeja crescimento anual de 5%, acena com medidas para acelerar a economia. Segundo o ministro Guido Mantega(Fazenda), "haverá uma ação mais forte do governo para que o crescimento se realize". O governo discute baratear financiamentos do BNDES para novos investimentos e um aporte de R$ 30 bilhões para o banco. Além disso, o Planalto avalia que estão dadas as condições para que o Banco Central, na reunião de hoje, acelere o corte de juros. (Págs. 1 e Economia, B1 a B6)

O papel do governo

Para Affonso Celso Pastore, o governo tem de induzir a melhoria na eficiência econômica. (Págs. 1 e Economia, B4)

Gasto público com festas é alvo de investigação

Uma ação coordenada do Ministério Público Federal em São Paulo vai mirar festas no interior promovidas com recursos do Ministério do Turismo, informa Alana Rizzo. A Procuradoria da República em Jales ajuizou, de uma só vez, 31 ações de improbidade administrativa contra 83 pessoas, sendo 39 prefeitos e ex-prefeitos intermediadores de shows para festas. A ofensiva será replicada em todo o País. (Págs. 1 e Nacional, A4)

Comissão aprova Lei da Copa com venda de bebidas

A Lei Geral da Copa passou em comissão da Câmara com a permissão de venda de bebidas alcoólicas, como queria a Fifa – cujo secretário-geral, Jérôme Valcke, havia dito que o Brasil precisava de um "chute no traseiro" para acelerar a organização. A votação em plenário pode ocorrer hoje. (Págs. 1 e Esportes, E4)

PM escolta caminhões para abastecimento de combustível

No segundo dia de paralisação na distribuição de combustíveis em SP, a Prefeitura pediu à PM escolta para caminhões-tanque que abastecem serviços essenciais como coleta de lixo, ambulâncias e transporte público. Pelo menos 100 dos 1,7 mil postos da capital ficaram sem etanol, gasolina e diesel. Caminhoneiros protestam contra restrições ao tráfego na Marginal do Tietê. (Págs. 1 e Cidades, C1 e C3)

Corrida aos postos faz preços subirem

O Estado constatou que, durante o dia, postos chegaram a aumentar o preço da gasolina em R$ 0,40 e do etanol, em R$ 0,20. O Procon diz que a prática é "abusiva" e vai fiscalizar. (Págs. 1 e C3)

Foto-legenda: Oferta e procura

Motoristas fazem fila na zona leste: alguns postos aproveitaram para aumentar preços.

Dora Kramer

Fantasmas ao meio-dia

Os militares erraram ao contestar a legitimidade da Comissão da Verdade, mas também faltou ao governo serenidade quando ameaçou puni-los. (Págs. 1 e Nacional, A8)

Enrique Krauze

Chávez segue o script

O comandante Hugo Chávez é o populista pós-moderno. Ele deseja transformar a Venezuela em um exemplo experimental do "novo socialismo". (Págs. 1 e Visão Global, A12)

Notas & Informações

O PIB da ineficiência

Baixo crescimento, alta inflação e piora das contas externas marcaram a economia do País em 2011. (Págs. 1 e A3)

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Correio Braziliense

Manchete: Cem reais para queimar vivos dois brasilienses

Polícia prende quatro dos sete acusados da barbárie e diz que dono de marcenaria comprou gasolina e encomendou o crime

Os investigadores desvendaram o caso com a ajuda de um jovem de 19 anos que teve participação na tragédia e vai responder a processo em liberdade. Em troca do benefício da delação premiada, ele contou como tocaram fogo nos dois moradores de rua de Santa Maria na noite de 25 de fevereiro. Um deles não resistiu às queimaduras e morreu. O outro está internado no Hran e ainda corre risco de morte. Os acusados, à exceção de dois menores ainda em liberdade, negaram o crime. A barbárie – semelhante à que matou o índio Galdino, queimado vivo 15 anos atrás por jovens de classe média na W3 Sul – estarreceu a cidade. (Págs. 1, 24 e 25)

O "pibão" que virou "pibinho"

Tanto o governo quanto o mercado já esperavam um crescimento menor do PIB, total das riquezas produzidas no país. Mas, mesmo sabendo que, a exemplo da galinha, a economia brasileira não conseguiria sustentar o voo, o avanço de apenas 2,7% em 2011 – primeiro ano da gestão Dilma – causou desconforto no Palácio do Planalto. A ordem, agora, é preparar uma ofensiva para acelerar a produção em 2012 e evitar outro resultado ruim da economia. (Págs. 1, 9 a 11 e Visão do Correio, 14)

Na mira do Leão, senadores fazem o Brasil de bobo

Da boca pra fora, a maioria dos líderes da Casa se diz a favor da extinção do 14º e do 15º salário. Mas, na prática, ninguém se mexe para pôr um fim à benesse. Deram até um jeitinho de receber sem pagar IR. A Receita investiga o calote. Os brasileiros que trabalham para sustentá-los não têm tais privilégios. (Págs. 1 e 2)

Sob pressão: Depois do chute, Copa ganha lei

Um dos principais pontos de tensão entre a Fifa e o Brasil, que chegou a provocar declarações desaforadas do francês Jérôme Valcke, a Lei Geral da Copa foi votada ontem pela Câmara. Entre as medidas aprovadas está a venda de bebidas alcoólicas nos estádios. (Págs. 1 e Super Esportes, capa e págs. 2 a 4)

Crack, a pedra no caminho de Edna

Ela levava uma vida aparentemente confortável: família bem estruturada, faculdade, emprego público, salário que dá e sobra para se manter. Até que, um dia, caiu na tentação de experimentar o crack. Desde então, a mulher de 49 anos luta para se livrar do vício. No DF, a droga que saiu da sarjeta avança cada vez mais sobre camadas da população que pareciam imunes ao flagelo. (Págs. 1, 21 e 22)

Anápolis proíbe até o aborto autorizado

Vereadores da cidade alteram a legislação local e impedem os hospitais públicos de interromperem uma gestação mesmo nos casos que têm o aval da Justiça. OAB-GO diz que a mudança é inconstitucional. (Págs. 1 e 8)

A invasão brasileira

O país tem 130 empresas na maior feira de tecnologia do mundo, a CeBIT, na Alemanha, e deve atrair investidores. (Págs. 1 e 18)

Militares: Amorim terceiriza as punições

Uma semana após o anúncio de sanções a oficiais da reserva por críticas ao governo, ninguém foi punido. Ministro diz que penas devem ser aplicadas pelos comandantes militares. (Págs. 1 e 5)

Superterça: Briga acirrada para encarar Obama

Nas primárias de ontem em 10 estados, os republicanos Mitt Romney e Rick Santorum lideraram a disputa. Eles brigam para ser candidato a presidente dos EUA. (Págs. 1 e 16)

Foto-legenda: 570 mil sem luz

Foram três horas e meia de caos. Com os semáforos apagados, agentes do Detran tentaram organizar o trânsito para a travessia dos pedestres na W3. No Setor Comercial Sul, escolas suspenderam as atividades e empresas interromperam o atendimento. A região central foi uma das áreas mais prejudicadas pelo apagão, provocado por falha no sistema de Furnas. A falta de energia atingiu também Asa Sul, SIA, Cruzeiro e Octogonal. (Págs.1, 26 e 27)

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Valor Econômico

Manchete: Ações fraudulentas em série inquietam bancos

Os bancos enfrentam uma enxurrada de ações judiciais fraudulentas. Milhares de pessoas têm seus nomes usados nessas ações sem saber, vítimas de quadrilhas formadas por advogados que usam o Judiciário para aplicar golpes. Hoje, de 10% a 15% dos processos contra as maiores instituições financeiras envolvem algum tipo de fraude, estima a Federação Brasileira de Bancos. O problema mobiliza a Polícia Federal e o Ministério Público, em investigações que já levaram à prisão, no Rio e em São Paulo, grupos especializados em ludibriar os tribunais.

Pedidos de correção monetária de planos econômicos dos anos 80 e 90 estão entre os golpes mais comuns. A discussão legítima foi desvirtuada em milhares de processos, muitos deles em nome de pessoas que nunca imaginaram acionar o Judiciário com esse propósito. A indústria do "limpe seu nome" também se destaca. Golpistas forjam documentos alegando inscrições indevidas em cadastros de devedores como SPC e Serasa para depois entrar com ações reclamando danos morais. (Págs. 1 e A16)

Consumo puxa recuperação da economia

A economia brasileira entrou em recuperação no quarto trimestre de 2011, puxada novamente pelo consumo, mas ainda com queda na indústria e investimentos contidos. O Produto Interno Bruto cresceu 0,3% no período e 2,7% no ano passado.

A demanda das famílias mostrou forte reação, com aumento da renda, da ocupação e do desmonte das medidas de controle da demanda. A indústria foi atingida pelo câmbio valorizado e pela crise externa, fatores que continuam ativos e capazes de impedir que o setor tenha maior participação na retomada. (Págs. 1 e A3 a A5)

Mais medidas para o câmbio e a indústria

O governo prepara novas medidas cambiais. Uma das propostas em discussão é a redução do prazo, hoje de até 360 dias, nas operações de Adiantamento de Contrato de Câmbio (ACC). Os exportadores estariam usando esses recursos para obter ganhos com o diferencial de juros externos e internos. Outra preocupação são os empréstimos intercompanhias. O objetivo é tributar "o que não for comprovadamente investimento estrangeiro direto".

Para exercer um controle maior, o governo poderá exigir que a instituição financeira que intermediar essas operações preste informações sobre o destino dos empréstimos. Em outra frente, estuda ampliar a desoneração da folha de salários para alguns segmentos da indústria, cuja estagnação preocupa o Palácio do Planalto. (Págs. 1 e A4)

Bovespa tem o pior pregão desde outubro

A bolsa brasileira teve ontem seu pior pregão em cinco meses, com queda de 2,76%. Pressionado pelo cenário externo e principalmente por suas "blue chips", o Ibovespa ficou a um passo de perder a linha dos 65 mil pontos.

A perspectiva de maior desaceleração global, diante da redução da meta de crescimento chinês neste ano, voltou a abalar o ânimo dos investidores e pressionou os preços das commodities. A insegurança em relação ao tamanho da adesão voluntária à proposta de reestruturação da dívida grega fez voltar à tona o temor de um default desordenado. As ações da Vale – prejudicada também por derrotas em disputa judicial contra a Receita – e da Petrobras tiveram fortes quedas. (Págs. 1 e C1)

Foto-legenda: Nova janela

A gestora de recursos americana BlackRock planeja ser um grande investidor no mercado de renda fixa brasileiro. Para isso, aguarda a mudança na regulação para trazer ao país carteiras atreladas a índices de renda fixa, diz Armando Senra, diretor para a América Latina e Ibéria. (Págs. 1 e C13)

Decisões favorecem Fazenda em disputa contra a Vale

O cerco está se fechando contra a Vale na disputa bilionária que a mineradora trava com a Fazenda Nacional sobre a cobrança de Imposto de Renda e Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) referentes ao lucro de controladas no exterior. Os processos envolvem R$ 30,5 bilhões. A empresa não tem provisão constituída em seu balanço para o risco de perder essa batalha.

A Vale vinha tendo bons resultados na esfera administrativa da disputa. Mas começa a prevalecer o entendimento de que os autos de infração sob análise do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais têm o mesmo objeto da discussão existente na Justiça. A lei determina que, no caso de processos semelhantes correrem nas duas esferas, devem prevalecer as decisões judiciais. (Págs. 1 e B6)

Líderes do Vale do Silício ajudam imigrantes ilegais

Um grupo de líderes do Vale do Silício, impacientes com as tentativas frustradas de reescrever as leis americanas de imigração, está financiando iniciativas para ajudar jovens sem documentos a frequentar a faculdade, arrumar emprego e permanecer nos EUA, apesar da condição de residentes ilegais.

O grupo inclui Jeff Hawkins, inventor do Palm Pilot, e as fundações da família de Andrew Grove, que ajudou a fundar a Intel, a Mark Leslie, que fundou a antiga Veritas Software, que passou a ser Symantec depois de uma fusão. Laurene Powell Jobs, viúva de Steve Jobs, um dos fundadores da Apple, há anos apoia alunos em situação irregular por meio de organizações que ajudam estudantes de baixa renda do ensino médio. (Págs. 1 e B2)

Alemanha quer matérias-primas

Industriais alemães fizeram um apelo à presidente Dilma Rousseff por uma parceria estratégica na área de matérias-primas, para garantir o abastecimento em meio à concorrência chinesa. (Págs. 1 e A2)

Novos sócios na Estapar

Três anos após receber aporte do BTG Pactual, a rede de estacionamentos Estapar ganhou dois novos sócios, as gestoras de fundos BR Investimentos e Templeton, da Califórnia, que assumiram 20% do capital. (Págs. 1 e B1)

Commodities no contêiner

A Brado Logística, subsidiária da América Latina Logística (ALL), inicia neste semestre um projeto pioneiro de transporte de commodities como soja, açúcar e algodão por contêineres. (Págs. 1 e B8)

Boeing reforça lobby do F-18

A Boeing renova sua ofensiva na disputa pela venda dos caças F-18 Super Hornet ao Brasil. Entre outras ofertas, estaria disposta a se associar à Embraer para fabricar componentes aeronáuticos no país, destinados às suas operações em todo o mundo. (Págs. 1 e B8)

Sementes crescem na Dow

A venda de sementes, que há cinco anos não chegava a 10% da receita global da Dow AgroSciences, mais que dobrou no período. Só no Brasil, o crescimento no ano passado foi de 25%, diz Ramiro De La Cruz. "Na média, o mercado de sementes cresce três vezes mais que o de agroquímicos". (Págs. 1 e B11)

BRF eleva aposta em queijos

A BRF-Brasil Foods iniciou nesta semana, em caráter experimental, a produção de queijos em sua unidade de Itumbiara (GO). Em plena atividade, a fábrica produzirá mil toneladas por mês. (Págs. 1 e B12)

Mudanças na Unica

A União da Indústria da Cana-de-Açúcar deu mais um passo em sua mudança estrutural. Seu ex-presidente Eduardo Carvalho e o empresário Maurílio Biagi Fillho deixaram o conselho deliberativo, que agora será liderado pelo ex-ministro Pedro Parente. (Págs. 1 e Bl2)

Educação executiva ajusta o foco

Em tempos de escassez de mão de obra qualificada, os mestrados profissionais vêm ganhando cada vez mais espaço, em detrimento dos MBAs e mestrados acadêmicos tradicionais. A oferta desse tipo de curso cresceu 150% entre 2005 e 2010. (Págs. 1 e D8)

Ideias: Cristiano Romero

A taxa básica de juros se aproxima do limite que exigirá uma mudança nas regras da caderneta de poupança. (Págs. 1 e A2)

Ideias: Martin Wolf

O BCE comprou algum tempo para a zona do euro, mas não achou o caminho para o reequilíbrio da economia na região. (Págs. 1 e A15)

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Estado de Minas

Manchete: O primeiro PIB a gente não esquece

Crescimento da economia nos 12 meses iniciais do governo Dilma é menor do que o dos principais países emergentes e muito abaixo dos 7,5% no último ano de Lula

O país ficou em último entre os Brics, atrás de China (9,2%), Índia (6,5%), Rússia (projeção de 4,3%) e África do Sul (3,1%). O ministro da Fazenda, Guido Mantega, culpou o cenário externo ruim e considerou o resultado "satisfatório", prevendo para este ano alta de 4% a 4,5%. O PIB de 2011 só não foi pior graças ao consumo das famílias (4,1%) e à agropecuária (3,9%). Serviços (2,7%) e indústria (1,6%) deixaram a desejar. Ainda assim, o Brasil se tornou a 6ª maior economia do mundo, passando o Reino Unido. Na Alemanha, a presidente Dilma cobrou dos europeus solução para a crise e disse que o governo terá posição proativa para aumentar a taxa de crescimento. Já a elevação do PIB de Minas, ainda não divulgada, deverá ficar abaixo da nacional, em torno de 2,5%, segundo projeção da federação das indústrias. (Págs. 1, 11 a 14, 18 e o editorial "O PIB e os empregos, 8)

Foto-legenda: E, na linha, havia dois trens

Um trem carregado de soja e outro vazio bateram de frente em Morro Vermelho, distrito de Caeté, na Grande BH, num trecho compartilhado pela Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM) e pela Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), ambas controladas pela Vale. Quatro pessoas ficaram feridas e parte da carga pegou fogo. O acidente impossibilitou a operação da composição de passageiros que liga BH a Vitória. (Págs. 1 e 25)

Pente-fino no paletó

OAB decide amanhã se contesta na Justiça a ajuda de custo de R$ 40.082,70 por ano paga aos deputados estaduais de MG. (Págs. 1 e 7)

Pedalada da Paz

Ciclistas protestam contra a violência no trânsito. (Págs. 1 e 2)

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Jornal do Commercio

Manchete: Tensão na rota da Sulanca

Foram registrados, somente ontem, sete assaltos contra sulanqueiros, que deixaram seis feridos. No mais grave deles, bandidos atiraram contra um ônibus, baleando três pessoas. Polícia promete retomar comboios para proteger os comerciantes. (Pág. 1)

Brasil cresceu somente 2,7% em 2011

Crise internacional deixou resultado do PIB do ano passado abaixo do de 2010, quando chegou a 7,5%. (Pág. 1)

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Zero Hora

Manchete: Decisão proíbe símbolos religiosos no Judiciário

Votação unânime do Conselho da Magistratura atendeu pedido de entidades de defesa dos homossexuais e feministas. Medida deve ser aplicada nos próximos dias. (Págs. 1 e 34)

PIB de 2011: Brasil perde altitude, mas ensaia arremetida

Em ritmo menor, de 2,7%, economia deve ganhar hoje novo impulso com corte de juro. (Págs. 1, 4, 5 e 18)

Unanimidade: Assembleia aprova novo piso regional

Aumento de 14,75% é retroativo a 1º de março.

Os novos valores vão de R$ 700 a R$ 761,28 distribuídos em 4 faixas. (Págs. 1 e 12)

Brigada Militar: Oficiais terão novo critério de promoção

Sessão da Assembleia marcada por vaias aprovou projeto de lei. (Págs. 1, 8 e Rosane de Oliveira, 10)

Em tramitação: Projetos podem dar mais rigor à Lei Seca

Congresso discute ao menos 45 propostas para mudar legislação sobre bebida e direção. (Págs. 1 e 24)

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Brasil Econômico

Manchete: Incomodada com "pibinho", Dilma vai agir para retomar crescimento

O PIB de 2,7% em 2011 não foi surpresa, mas a reação da presidente e do ministro Guido Mantega foi de quem não gostou. Para voltar a um nível de atividade próxima de 4,5% ao ano, o governo acena com medidas imediatas de incentivo à economia. (Págs. 1 e 4)

Foto-legenda: HSBC está de volta às origens

Fundado em 1865, o banco presidido por Conrado Engel nasceu para financiar o comércio exterior. Depois de vender operações no Chile e no Japão, o grupo quer incrementar negócios entre o Brasil e os países asiáticos. (Págs. 1 e 28)

"PIB da indústria foi um desastre"

O desabafo do presidente da Fiesp, Paulo Skaf, reflete o sentimento de abandono que domina o setor. (Págs. 1 e 6)

Mercantil aposta nos pensionistas

Para expandir a carteira de crédito, o banco cria agências próprias para aposentados do INSS. (Págs. 1 e 30)

Feira de tecnologia mira na TI brasileira

Os 350 mil visitantes que chegam a Hannover logo percebem que o Brasil é o homenageado do ano, informa Carolina Pereira, enviada especial. (Págs. 1 e 22)

Montadoras buscam fusão contra a crise

Parcerias impensáveis começam a ser articuladas: BMW com GM nos EUA, Fiat quer Peugeot e namora Mazda e Suzuki na Ásia. Tudo para fugir da Europa. (Págs. 1 e 18)

Sem gasolina

Distribuidores fazem protestos contra a restrição de circulação em São Paulo e não entregam combustível nos postos. (Págs. 1 e 9)

"Quem fica parado é poste"

O presidente da DM9DDB, Sérgio Valente, em entrevista ao Brasil Econômico, fala das mudanças na gestão da agência. (Págs. 1 e 23)

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Fonte: Radiobrás

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