quarta-feira, 14 de março de 2012

RESUMO DOS JORNAIS 14/03/2012

O Globo

Manchete: Cúpula do bicho sofre o maior golpe em 19 anos

Juíza manda prender três chefões, condenados pela última vez em 1993

Dezenove anos depois de a juíza Denise Frossard condenar e prender de uma só vez 14 bicheiros, outra magistrada - a juíza federal Ana Paula Vieira de Carvalho - condenou três chefões da máfia dos caça-níqueis, todos contemporâneos de Castor de Andrade: Aniz Abrahão David, o Anísio, de 75 anos; Ailton Guimarães Jorge, o Capitão Guimarães, de 70; e Antônio Petrus Kalil, o Turcão, de 83, além de outras 20 pessoas ligadas ao crime organizado. Somadas, as penas dos três, por crimes como corrupção ativa e formação de quadrilha, chegam a 144 anos de prisão. Cada um ainda foi multado em R$ 11 milhões. Todos vinham respondendo, em liberdade, ao processo decorrente da Operação Hurricane da Polícia Federal, de 2007. Dos três chefões, só Guimarães vai para trás das grades, no Presídio Ary Franco: Anísio ficará sob custódia no hospital onde está internado e Turcão, em prisão domiciliar. (Págs. 1 e 13)

PMDB do Senado desafia Dilma, e rebelião se alastra

Jucá vai relatar Orçamento; presidente também tira Vaccarezza

Na crise a aberta entre o Planalto e os aliados, o PMDB do Senado, comandado pelo líder Renan Calheiros, desafiou a presidente Dilma e escolheu como relator do Orçamento o nome que a presidente Dilma Rousseff afastou da liderança do governo na Casa: Romero Jucá, também líder de Fernando Henrique e Lula. Renan disse que o PMDB não foi o único responsável pela recusa, no Senado, da recondução de Bernardo Figueiredo para a ANTT. Na Câmara, Dilma trocou Cândido Vaccarezza por Arlindo Chinaglia. (Págs. 1 e 3 a 10)

Ministério Público denuncia Pimentel

A Procuradoria Geral da República denunciou o ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, por fraudar licitação quando era prefeito de BH. (Págs. 1 e 10)

'Terras-raras': Japão, EUA e Europa contra a China

União Europeia, EUA e Japão pediram a Organização Mundial do Comércio (OMC) que impeça a China de restringir exportações de minérios essenciais (terras-raras) aos setores eletrônico, de defesa e de energias renováveis. Eles são usados para produzir de celulares a carros elétricos, "Queremos que nossas empresas construam seus produtos nos EUA", disse o presidente dos EUA, Barack Obama. (Págs. 1 e 25)


 

Anvisa proíbe cigarro com sabor

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a adição de aromatizantes, como mentol e cravo, nos cigarros e derivados de tabaco no Brasil. A norma vale também para importados, e a indústria terá 18 meses para se adaptar. O objetivo é evitar que cada vez mais jovens comecem a fumar, atraídos por sabores mais suaves. (Págs. 1 e 19)

Heróis ainda insepultos

Dezessete dias após o incêndio que destruiu a base brasileira na Antártica e 14 dias após a cerimônia fúnebre com a presença de Dilma, os corpos dos militares Roberto dos Santos e Carlos Alberto Vieira continuam no IML do Rio. (Págs. 1 e 12)


Curió será denunciado por sequestros

O Ministério Público Federal denunciará à Justiça o coronel Sebastião Curió por cinco sequestros na Guerrilha do Araguaia, alegando que não houve prescrição. Será a primeira ação penal contra crimes ocorridos na ditadura. (Págs. 1 e 11)

Elio Gaspari

Caso PanAmericano: nenhum hierarca da Fazenda, da Caixa ou do BC reconhece que participou de negociação ruinosa. (Págs. 1 e 6)

Roberto DaMatta

O superior não erra e continua inimputável porque não se sente culpado. No máximo, sente um tiquinho de vergonha. (Págs. 1 e 7)

Zuenir Ventura

Para garantir a Copa, não basta a saída de Teixeira nem falar grosso com a Fifa: a solução é mesmo um pontapé no traseiro. (Págs. 1 e 7)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Governo proíbe venda de cigarro com sabor no país

Objetivo da medida, que afeta 22% das marcas, é evitar que jovens fumem

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) proibiu o uso de aditivos em cigarros e derivados de tabaco no Brasil. Os fabricantes deverão parar de incluir sabores como menta, chocolate, canela e frutas nos produtos vendidos no país.

Os aditivos funcionam como chamariz para os jovens e mascaram o gosto ruim, ajudando a desenvolver a dependência, segundo a agência. A medida se estende para os importados, que só poderão entrar no país se respeitarem as novas regras. (Págs. 1 e Saúde C10)

Presidente troca líderes, mas não acaba com crise

A tentativa de Dilma de pacificar partidos aliados com a mudança dos líderes no Congresso acabou causando tensão no Legislativo.

Para aliados, a saída de Romero Jucá (PMDB) da liderança no Senado e de Cândido Vaccarezza (PT), na Câmara, põe em risco votações de interesse do governo, pois não melhora a articulação política. (Págs. 1 e Poder A4)

Dilma abandona promessa eleitoral para a segurança

O governo engavetou a principal promessa de campanha de Dilma na área de segurança: instalar 2.883 UPPs pelo país. Segundo o Ministério da Justiça, o cálculo estava "superdimensionado". Os recursos irão para outras ações, como o combate ao crack. Os Estados que optaram pelas UPPs estão tirando dinheiro do próprio bolso. (Págs. 1 e Cotidiano C1)

Fracassa sistema de julgamento por e-mail no Judiciário de SP

Cinco meses depois de anunciar a criação do julgamento por e-mail, o Tribunal de Justiça de São Paulo reconheceu que não conseguiu implantar o sistema. Apenas 2 das 75 câmaras adotaram a ferramenta, que anula as sessões públicas.

A necessidade de consultar formalmente os advogados em cada processo acabou criando mais uma etapa burocrática. (Págs. 1 e Poder A10)

Belo Monte pode desabrigar 9.000 a mais, diz estudo

O número de pessoas que ficarão sob risco de alagamento com a usina de Belo Monte pode chegar a 25,4 mil em Altamira (PA), aponta estudo da Universidade Federal do Pará. Para a Norte Energia, responsável pela obra, seriam afetados 16,4 mil. A empresa disse que a conclusão da universidade está errada. (Págs. 1 e Mercado B4)

MEC vai mudar exame que avalia as universidades

Para evitar fraudes, o Ministério da Educação vai mudar os critérios do Enade, que avalia o ensino das Universidades. Alunos do penúltimo semestre podem passar a prestar o exame - só os do último semestre fazem a prova. A pasta investiga a suspeita de que a Unip seleciona os melhores alunos para o Enade. (Págs. 1 e Cotidiano C3)

Tostão: Ainda é cedo para festejar a saída de Teixeira da CBF

Ufa! Após 23 anos, um tempo absurdo, Ricardo Teixeira sai de cena. É preciso mudar a estrutura da CBF e do futebol brasileiro. Não basta trocar nomes. Ainda não dá para comemorar. (Págs. 1 e Esporte D12)

Editoriais

Leia "Desequilíbrio perene", sobre medidas provisórias, Congresso e STF, e "Revisão obrigatória", acerca de acordo automotivo entre Brasil e México. (Págs. 1 e Opinião A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Troca de líderes no Congresso amplia crise na base de Dilma

Peemedebistas se queixam das escolhas da presidente e chegam a ameaçar com 'declaração de guerra'

A troca da liderança do governo no Congresso não pôs fim aos atritos na base da presidente Dilma Rousseff. O PMDB entendeu a mudança dos lideres, herdados do governo Lula, como uma operação contra o partido. No Senado, ao substituir Romero Jucá (PMDB-RR) pelo correligionário Eduardo Braga (AM), Dilma criou uma interlocução paralela com as descontentes sem passar pelo senador José Sarney (AP) e pelo líder peemedebista Renan Calheiros (AL). Na Câmara, a presidente escalou Arlindo Chinaglia (PT-SP), que é concorrente do líder do PMDB, Henrique Eduardo Alves (RN), na disputa pela presidência da Casa. Embora tenha dito que respeitará o rodízio com o PMDB no cargo, Dilma não convenceu os partidários de Alves. Peemedebistas dizem que uma eventual sinalização de que Chinaglia tentará a presidência da Câmara será vista como uma "declaração de guerra". (Págs. 1 e Nacional A4)

Análise: Dora Kramer
O clube na esquina

Ao trocar líderes do governo na Câmara e no Senado, é nebuloso o nome do jogo que a presidente pretende disputar com profissionais de um ramo no qual ainda é aprendiz. (Págs. 1 e Nacional A8)

Foto legenda: Descida

Ao lado de Marta, Sarney e Temer, Dilma deixa o Congresso após cerimônia pelo Dia da Mulher.

Mantega diz que indústria está 'sofrendo' e promete ajuda

O ministro Guido Mantega (Fazenda) prometeu no Senado uma estratégia ampla para proteger os setores mais prejudicados pela competição externa e disse que haverá dinheiro mais barato para as empresas nessa fase de grande "sofrimento". "O Brasil não vai ficar sem indústria, não vamos abandoná-la", disse. Segundo ele, a indústria "já estaria quebrada" se não fossem as medidas cambiais. Mantega sinalizou que o governo passou a trabalhar com piso de R$ 1,80 para o dólar e que "outras medidas têm de ser tomadas". (Págs. 1 e Economia B1 e D4)

Curió será denunciado por sequestros no Araguaia

O Ministério Público Federal denunciará na Justiça Federal em Marabá (PA) o coronel da reserva do Exército Sebastião Curió pelo crime de sequestro qualificado de cinco pessoas na Guerrilha do Araguaia, em 1974. Na época desapareceram Maria Célia Corrêa (Rosinha), Hélio Luiz Navarro Magalhães (Edinho), Daniel Ribeiro Callado (Doca), Antônio de Pádua Costa (Piauí) e Telma Regina Corrêa (Lia). (Págs. 1 e Nacional A8)

Esportes: Sem Teixeira, Blatter vem discutir Copa

Agora sem o rival Ricardo Teixeira, o presidente da Fifa, Joseph Blater, chega amanhã ao Brasil para uma reunião, na sexta-feira, com a presidente Dilma Roussef, conforme antecipou ontem o Estado. Não há planos de encontro com José Maria Marin, o novo presidente da CBF. O secretário Jérôme Valcke não virá. Blatter e Dilma querem abrir canal direto entre a Fifa e o governo. (Págs. 1 e E1)

TJ dá 15 dias para juízes explicarem pagamentos

O Tribunal de Justiça de São Paulo deu prazo de 15 dias para 5 desembargadores contemplados com pagamentos milionários antecipados justificarem desembolsos que teriam autorizado também para seus assessores entre 2006 e 2010. Planilha mostra que os maiores valores - de R$ 1,4 milhão e R$ 1,2 milhão - foram pagos a dois ex-presidentes. (Págs. 1 e Nacional A8)

Eliana Cardoso

Tempos de transição

A supremacia chinesa parece inevitável. Temo pelo declínio do império americano, o que tornaria a cooperação econômica global mais difícil. (Págs. 1 e Espaço Aberto, A2)

Notas & Informações

Movimento de afirmação

Se escolher um líder em começo de governo já é uma faina, substituí-lo é atiçar um vespeiro. (Págs. 1 e A3)

Roberto Damatta

Símbolo do abuso

A morte no trânsito já é tão rotineira e impessoal que virou um símbolo perfeito do poder abusivo de quem não consegue viver a igualdade. (Págs. 1 e Caderno 2, D8)

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Correio Braziliense

Manchete: No país das mordomias

Senadores e distritais mantêm rede de privilégios

Vejam só: eles têm casa, carro, avião, comida, roupa lavada, os salários mais elevados do serviço público, verba de gabinete para contratar apadrinhados e ainda acham pouco. No Distrito Federal, o capricho da vez são os carros de luxo. Após aprovar lei se presenteando com os veículos, distritais dizem não querer mais o mimo. No Senado, a orgia à custa da população que trabalha para sustentá-los vai muito além dos acintosos 14º e 15º salários. Presidente de comissão promete votar o fim dos extras na terça-feira. (Págs. 1, 2, 3 e 21)

Os 28 mil marajás

Investigação identifica os servidores do Executivo que acumulam irregularmente remunerações e ganham acima do teto de R$ 26,7 mil. (Págs. 1 e 9)

Lavanderia F.C.

Ministério Público Federal do DF denuncia Luiz Estevão na Justiça. Ele teria usado o time do Brasiliense como fachada para lavar dinheiro. (Págs. 1 e 4)

Entre tapas e beijos no Congresso

O clima cordial no encontro com o novo líder no Senado, Eduardo Braga, foi um dos poucos momentos de descontração de Dilma com o PMDB, ontem. Ao escolher Arlindo Chinaglia (PT-SP) para a liderança na Câmara, a presidente reforçou a campanha petista para presidir a casa, em 2013, numa nova desfeita ao partido aliado. (Págs. 1, 3 e Visão do Correio, 14)

De olho em Brasília

Consultores da Unesco, o espanhol Carlos Sambrício e o argentino Luís Maria Calvo começam hoje a vistoriar a cidade. Eles farão um relatório com regras para a preservação do título de patrimônio da humanidade. (Págs. 1 e 23)

Ditadura

Sebastião Curió será denunciado hoje, no Pará, por crimes no Araguaia. (Págs. 1 e 7)

Gol contra

Presidentes de federações seguem Ricardo Teixeira e se perpetuam no poder. (Págs. 1 e Super Esportes 2 a 4)

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Valor Econômico

Manchete: Empresas abertas mantêm mais de R$ 280 bi em caixa

As empresas de capital aberto têm em caixa mais de R$ 280 bilhões e essa montanha de recursos não utilizados torna-se bem menos rentável com os cortes sucessivos na taxa básica de juros (Selic) feitos a partir de agosto e acentuados na semana passada. Mas isso não está funcionando como incentivo para que as empresas reduzam sua liquidez acelerando ou ampliando investimentos no setor produtivo ou reduzindo seus níveis de endividamento.

No Brasil, o saldo em caixa representa 11 % do total de ativos das empresas abertas, bem acima do índice visto nos Estados Unidos, por exemplo, que está próximo de 6% e é o mais alto em seis décadas, como apontou o blog "O Estrategista", do Portal Valor. (Págs. 1 e B2)

Governo vai ampliar a desoneração

O governo federal decidiu estender a desoneração da folha de pagamento para mais cinco setores da economia brasileira: têxteis, móveis, plásticos, autopeças e equipamentos elétricos. O governo espera que a medida, em conjunto com o "arsenal" de medidas para conter a valorização do câmbio, deve contribuir para a melhora da competitividade da indústria nacional.

Tal como ocorre hoje com as empresas de calçados, confecções, call center e software, esses cinco setores deixarão de recolher ao INSS os 20% que incidem sobre a folha de pagamento e passarão a pagar uma alíquota sobre o faturamento bruto, hoje é de 1,5%, mas que deverá ser reduzida para algo entre 0,8% e 1%. Além disso, o segmento de software e TI deve ter sua alíquota, atualmente de 2,5%, reduzida em cerca de meio ponto percentual. (Págs. 1 e A4)

Minoritários testam poder na Petrobras

Pela primeira vez na história da Petrobras, minoritários nacionais e estrangeiros tentarão assumir duas vagas no conselho de administração, na assembleia de segunda-feira. Estão à frente da iniciativa o maior minoritário da Petrobras, a gestora de recursos BlackRock, detentora de 5% das ações preferenciais, ou 2,15% do capital total, e a Polo Capital, gestora do Rio. As vagas pleiteadas são de dois tipos: para donos de ações ordinárias e para os de preferenciais. O cargo dos ordinaristas está quase garantido, já que não há exigência de percentual mínimo. O dos preferencialistas depende da obtenção de votos de detentores de 10% do capital total - ou de reunir acionistas que tenham mais de R$ 30 bilhões aplicados na empresa. (Págs. 1 e B1)

Índia tenta industrialização acelerada

Símbolo de sucesso no setor de serviços, a Índia joga seu futuro no fortalecimento da indústria manufatureira, cuja participação no Produto Interno Bruto (PIB) estacionou em 15% a 16% desde 1980. Com 1,2 bilhão de habitantes, esse é o caminho traçado para absorver parcela maior do fluxo gigantesco de mão de obra que entrará no mercado de trabalho nos próximos 15 anos — cerca de 250 milhões de pessoas. Sozinho, o setor de serviços não dará conta dessa tarefa.

Gargalos de infraestrutura, rigidez do mercado de trabalho e um ambiente hostil aos negócios são três grandes entraves a um avanço mais firme da indústria. Economistas do setor privado e do governo são céticos quanto à possibilidade de grandes mudanças na legislação trabalhista e na burocracia indiana, uma vez que o país perdeu o ímpeto reformista nos últimos anos. Os investimentos em infraestrutura estão crescendo. (Págs. 1 e A14)

Usinas cortam investimentos em energia

O Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) estima que neste ano seu financiamento para projetos de cogeração de energia elétrica a partir do bagaço da cana de usinas sucroalcooleiras fique em R$ 300 milhões. Se confirmado, o valor representará menos de 30% do que foi desembolsado pelo banco no ano passado. Uma queda reveladora de como o setor de açúcar e álcool está desanimado para novos investimentos em cogeração de energia.

Uma das principais explicações para esse desinteresse é a redução dos preços obtidos pelas usinas na venda da sobra de energia. Segundo dados compilados pela consultoria FG Agro, o preço médio da energia vendida nos leilões realizados em 2008 foi de R$ 152,92 por megawatt médio. Depois de recuos nos anos seguintes, o preço despencou para R$ 102,23 no ano passado. É um valor inferior ao que as usinas calculam que precisam para cobrir os gastos de produção. "O custo da energia produzida por uma unidade de cogeração 'retrofit ' (ampliada a partir de uma já existente) é de R$ 140. Por isso, em 2011, não realizamos venda em nenhum leilão", explica o diretor de cogeração da Raízen, João Alberto Abreu. (Págs. 1 e B12)

Cade tende a exigir que o BB venda carteira rural da Mapfre

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) do Ministério da Justiça deve impor restrições à associação entre Mapfre e Banco do Brasil. O caso será julgado hoje.

O negócio preocupa o órgão antitruste, pois resultou num alto poder de mercado no setor de seguros rurais. O BB lidera esse segmento, com 57%, e o segundo lugar está com a Mapfre, com 11%. A transação levou, portanto, à união do primeiro com o segundo colocado. O domínio atinge 68%. O segundo lugar passaria para a Allianz, com 6,7%. A segunda colocada teria, assim, participação de mercado dez vezes menor que os líderes. (Págs. 1 e C12)

Reforçador de açúcar

A mineira Força Ingredientes passará a fabricar o sweetgem, produto que reforça o sabor doce em alimentos, reduzindo o consumo de açúcar em 30%. O aditivo, patenteado pela suíça Firmenich, já está sendo negociado com grandes consumidores. (Págs. 1 e B6)

Proteção contra as "cinquentinhas"

Fabricantes de motocicletas reivindicam ao governo proteção contra as importações de motos de baixas cilindradas. Nesse segmento, de até 50 cc, as importadas atendem 76% do mercado. (Págs. 1 e B8)

Unesp combate tristeza bovina

Universidade Estadual Paulista (Unesp) desenvolve tratamento para combater a tristeza parasitária bovina. A doença causa prejuízos de US$ 500 milhões a US$ 1 bilhão por ano no Brasil. (Págs. 1 e B11)

Bolsas dos Brics

A partir do dia 30, investidores dos Brics poderão aplicar nos principais índices das bolsas dos cinco países, em moeda local. A listagem cruzada dos futuros de índices é o primeiro resultado da parceria anunciada em outubro do ano passado. (Págs. 1 e C5)

Bens bloqueados no "Refis"

Superior Tribunal de Justiça decidirá, em recurso repetitivo, o destino de milhares de contribuintes, pessoas físicas e jurídicas, que entraram em programas de parcelamento de dívidas tributárias, mas continuam com recursos bloqueados. (Págs. 1 e E1)

Súmula vinculante

Em decisão inédita, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) aceitou analisar um recurso proposto porque a decisão de instância inferior seria contrária à súmula vinculante do Supremo Tribunal Federal (STF). (Págs. 1 e E1)

Ideias

Cristiano Romero

Resposta à conjuntura internacional define a política econômica com protecionismo, juros menores e controle de capitais. (Págs. 1 e A2)

Ideias

Martin Wolf

Vai levar ainda um bom tempo para escaparmos da maior crise financeira desde os anos 30 e de suas sequelas. (Págs. 1 e A13)

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Estado de Minas

Manchete: Leis de inutilidade pública

Câmara de BH aprova regras que afrontam legislações superiores ou de fiscalização quase impossível

Os vereadores derrubaram 16 vetos do prefeito a projetos que serão efetivados pelo próprio Legislativo. Um deles proíbe a venda de cigarro picado, o que é regulamentado por decreto federal, também descumprido dada a dificuldade de fiscalizar. Outro proíbe profissionais de saúde de entrar em restaurantes de jaleco, cujo uso já é restrito aos centros médicos. Há ainda a proibição de radares perto de curvas, de árvores ou em subidas e a determinação da troca dos pardais por lombadas eletrônicas, tudo isso matéria de competência exclusiva do Executivo, conforme o Código de Trânsito Brasileiro. A lista inclui instalação de isolamento acústico e térmico em cabines telefônicas, que também seguem regulamentação para todo o país. (Págs. 1, 19 e 22)

Impasse adia o fim da greve dos rodoviários

A paralisação dos motoristas de ônibus de BH continuará a trazer problemas a trabalhadores e comerciantes hoje. Em audiência no Tribunal Regional do Trabalho, na noite de ontem, a categoria recebeu prazo para avaliar proposta de reajuste salarial de 9% até as 13h de amanhã. Grevistas se reúnem hoje à tarde para decidir se aceitam o acordo. A Justiça determinou que 70% da frota circule nos horários de pico para evitar falta de coletivos nas estações BHBus, como ocorreu ontem na do São Gabriel, onde a paralisação atingiu 77% dos veículos. (Págs. 1, 2, 24 e 25)

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Jornal do Commercio

Manchete: Escolas públicas vão parar

Mesmo com o Estado assegurando o piso este mês e com a PCR enviando projeto para a Câmara, segunda, mais de um milhão de pernambucanos ficarão sem aula até sexta, na greve dos professores em defesa da conquista. (Págs. 1 e Cidades 5)

Dilma vai receber Blatter

Sem o rival Ricardo Teixeira para atrapalhar, presidente da Fifa vem ao Brasil para abrir canal de negociações com o governo. (Págs. 1 e Esportes, 4)

Troca de líderes não alivia crise no Congresso

PMDB entendeu a decisão de Dilma como uma operação contra o partido. (Págs. 1 e 5)

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Zero Hora

Manchete: Uso de sabores na produção de cigarro é proibido no país

Regra determina que aditivos sejam banidos da indústria no prazo de 18 meses. Medida tem apoio dos profissionais da saúde, mas preocupa produtores e fabricantes. (Págs. 1 e 18)

Pós-pedágios: Prazo pode levar Piratini a liberar as cancelas

Medida seria adotada durante período entre o fim dos atuais contratos e a assinatura dos novos. (Págs. 1, 6 e 10)

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Brasil Econômico

Manchete: Recuo da indústria leva estados à perda de R$ 2 bi de ICMS em 1 ano

A desindustrialização já está afetando a arrecadação de impostos. Levantamento feito pelo BRASIL ECONÔMICO indica que as empresas diminuíram a produção e, como consequência, pagaram menos 2,6% de ICMS em 2011 com relação a 2010. (Págs. 1 e 4)

Mantega anuncia novo alívio para exportador

O ministro da Fazenda disse que nos próximos dias sai decreto que exime quem exporta da cobrança de 1% de IOF sobre as operações de hedge cambial. (Págs. 1 e 6)

Em depoimento no Senado, Mantega acenou com alívio para estados e municípios que têm dívida com a União. Ele admitiu discutir os indexadores. (Págs. 1 e 7)

Depois de dizer que, sem a ação do governo, dólar seria de R$ 1,40, admitiu efeitos colaterais: "Você dá um tiro, acerta o urubu, mas sobra para o gavião". (Págs. 1 e 6)

Disputa de R$ 4 bilhões entre Vale e governo está perto do fim

Presidente da Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados diz que empresa está prestes a quitar dívida referente a erro nos cálculos dos royalties de mineração. (Págs. 1 e 16)

BMW ameaça desistir de fabricar carros no Brasil

Montadora alega que investimento só compensa se índice de nacionalização de 65% definido pelo governo for implantado de forma gradativa. (Págs. 1 e 22)

Acordo com México pode sair hoje, afirma Patriota

Ministro das Relações Exteriores do Brasil prevê que os dois países podem chegar a um consenso sobre as regras para o setor automotivo. (Págs. 1 e 7)

Bovespa dispara 3%, maior alta desde abril de 2011

Boas notícias vindas do exterior, como o relatório do Fed confirmando a recuperação econômica dos EUA, provocaram euforia no pregão. (Págs. 1, 31 e 33)

Amil fecha acordo com Qualicorp

Com a associação, o fundador da Amil, Edson Bueno, quer ampliar atuação da empresa através de parcerias com entidades de classe, como sindicatos, e explorar um mercado com 7 milhões de clientes. (Págs. 1 e 19)

Exclusivo

Mapfre vai disputar o mercado de seguro-saúde, conta Wilson Toneto, CEO da Mapfre Serviços Financeiros. (Págs. 1 e 30)

Dois pesos, duas medidas

União Europeia pune Hungria por não cumprir meta fiscal, mas poupa Espanha e vira alvo de críticas. (Págs. 1 e 37)

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Fonte: Radiobrás

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