sábado, 17 de dezembro de 2011

RESUMO DOS JORNAIS 17/12/2011

O Globo

Manchete: Dilma: caso de Pimentel não tem nada a ver com governo

Para ela, Palocci, também acusado de tráfico de influência, saiu porque quis

Ao fazer ontem um balanço do seu primeiro ano de governo em café da manhã com jornalistas, a presidente Dilma Rousseff disse ter "tolerância zero" com malfeitos. Ela defendeu a permanência do ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, afirmando que as suspeitas de tráfico de influência que pesam contra ele referem-se ao período anterior à sua posse. "Não tem nada a ver com meu governo". Perguntada por que Antonio Palocci então deixou a Casa Civil também sob suspeita de tráfico de influência, respondeu que ele "quis sair". Pesquisa Ibope mostra que a popularidade de Dilma bateu recorde: é maior que a dos ex-presidentes Lula e Fernando Henrique no primeiro ano de governo. (Págs. 1, 3 e 4)

"Não é hora de dar aumento"

Na mesma conversa com jornalistas, a presidente disse que não haverá reajuste para os servidores públicos em 2012. Apesar de afirmar que as categorias "têm todo o direito" de reivindicar reajustes, Dilma afirmou que isso "não se coaduna com o momento". (Págs. 1 e 4)

Decreto preserva Leblon ainda mais

Bares e livrarias não poderão virar bancos ou farmácias; descartadas interdições no trânsito

Decreto a ser publicado pelo prefeito Eduardo Paes segunda-feira amplia o conceito da Área de Proteção do Ambiente Cultural (Apac) do Leblon, incluindo a atividade-fim de estabelecimentos comerciais. Pelo decreto, novos alvarás terão que passar pelo crivo da Subsecretaria de Patrimônio, e bares e livrarias não poderão ser substituídos por farmácias ou bancos, por exemplo. O prefeito também descartou interdições radicais no trânsito, propostas pelo estado, para as obras do metrô Barra-Zona Sul. (Págs. 1, 20 e 22)

Cristina Kirchner revê história oficial

Intelectuais veem uma ameaça à democracia na decisão do governo de Cristina Kirchner de fazer uma revisão oficial da história da Argentina. (Págs. 1 e 56)

Transportes: o problema, de novo, é o trem

Cansados de esperar dentro de um trem enguiçado, passageiros abriram as portas à força, protestaram ateando fogo a dormentes e promoveram quebra-quebra, interrompendo o tráfego ferroviário em dois ramais por 2h. (Págs. 1 e 41)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Dilma rejeita interferência de partidos no governo

Presidente afirma que indicados devem prestar contas só ao Planalto

Em café da manhã com a imprensa, a presidente Dilma Rousseff, que perdeu seis ministros sob suspeita de irregularidades, mandou um recado a aliados ao dizer que "nenhum partido político pode interferir nas relações internas de governo".

Segundo ela, após um ministro ser indicado, ele tem de prestar contas ao governo e "a mais ninguém". (Págs. 1 e Poder, A4)

Mudança no ICMS deve elevar preço de genérico

Mudança na cobrança do ICMS, em janeiro, deve elevar entre 7% e 15% o preço de remédios genéricos em SP. A alíquota de 18% será mantida, mas incidirá sobre o preço máximo do produto, sem considerar descontos do fornecedor às farmácias.

Para a Anvisa, a regra deveria excluir medicamentos do Farmácia Popular, pois o imposto pode ser calculado sobre preço superior ao pago pelo Ministério da Saúde. (Págs. 1 e Mercado, B10)

Militar brasileiro é investigado pela ONU no Haiti

A missão de paz da ONU no Haiti investiga denúncia de que soldados brasileiros da força de paz que atua no país espancaram três jovens haitianos. O caso, divulgado pela imprensa local, se baseia no relato de ONG.

A investigação foi confirmada pelo ministro Celso Amorim (Defesa). (Págs. 1 e Mundo, 2)

Grupo mineiro leva universidade e vira vice do setor

A mineira Kroton comprou a Unopar, instituição do Paraná de ensino superior à distância, por R$ 1,3 bilhão - o maior negócio do setor já feito no país.

A Kroton passará a ter 264 mil alunos, ficando atrás só da paulista Anhanguera (com 282 mil), com receita de R$ 1,1 bilhão. (Págs. 1 e Mercado, B6)

Walter Ceneviva: Estado deve evitar se meter no tema das palmadas

No tema das palmadas, deve-se ler a Constituição. Os deveres no art.227 são da família, em primeiro lugar, da sociedade e do Estado; este deve evitar se intrometer na vida familiar. (Págs. 1 e Cotidiano, C2)

Editoriais

Leia "Saldo desastroso", que faz balanço da Guerra do Iraque, e "Direito à informação", sobre o cumprimento da nova lei de acesso a dados públicos. (Págs. 1 e Opinião, A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Dilma diz que "não é hora" de dar reajuste aos servidores

Em encontro com jornalistas, presidente comenta também a reforma ministerial: 'Vocês vão ficar surpresos'

Pressionada pelo Judiciário a conceder aumento de 56% a seus servidores e 14,79% aos magistrados, a presidente Dilma Rousseff disse ontem, em café da manhã com jornalistas, que "não é hora de dar aumento salarial para categoria alguma", por causa da crise internacional e da contenção de gastos públicos. "Ô gente, vou dizer para vocês: 2012 vai continuar do jeito que a lei manda. A lei manda de um jeito que, se não apresentar até agosto, não pode compor o orçamento. Mudando isso, tem 2012. Não mudando, é 2013", disse Dilma, apontando que os funcionários públicos poderão ficar sem reajuste também no ano que vem. A presidente falou também sobre a reforma ministerial: "Vocês vivem dizendo que vai haver reforma. Ninguém nunca me perguntou. Vocês vão ficar surpresos". Ela afirmou que não haverá corte do número de ministérios. Sobre a "faxina" de ministros e assessores sob suspeita de corrupção, Dilma disse que seu governo continuará a ter "tolerância zero". (Págs. 1 e Nacional, A4 e A8)

Foto-legenda: Enfática

Dilma a jornalistas: 'Escândalo vende mais jornal, né?'

'2012 será um dos melhores anos'

A presidente Dilma Rousseff disse que a "boa situação fiscal" deu "bom fôlego" e permitiu ao Brasil estar agora em situação melhor para enfrentar a crise do que em 2009. "2012 será um dos melhores anos deste País", afirmou. (Págs. 1 e Nacional, A8)

Mantega quer limite ao real valorizado

O ministro Guido Mantega (Fazenda) disse ontem que é preciso "estabelecer limites para que a valorização do real não prejudique o País". Em palestra para alunos do curso de Jornalismo Econômico do Grupo Estado, o ministro afirmou que o Brasil se tornou mais sólido ao longo dos anos e que a valorização da moeda é consequência. Mantega assegurou que não faltará munição caso haja falta de dólares e crédito no mercado e citou o depósito compulsório como um dos instrumentos. (Págs. 1 e Economia, B8)

Foto-legenda: Violência

Com mão ensanguentada, manifestante faz o sinal da vitória na Praça Tahrir, na volta dos protestos. (Pág. 1)

Repressão no Egito deixa três mortos

A polícia egípcia dispersou ontem um protesto de 10 mil ativistas pró-democracia na entrada de prédio ministerial. Houve confronto e ao menos três pessoas morreram. (Págs. 1 e Internacional,A16)

Notas & Informações

O fim da 'guerra estúpida'

A guerra do Iraque começou com mentira de Bush e termina com meia-verdade de Obama. (Págs. 1 e A3)

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Correio Braziliense

Manchete: Dilma descarta reajuste

"O que eu pude fazer, eu fiz. (...) Já disse diversas vezes que não dá"

Presidente afirma que o momento econômico exige cautela e defende austeridade nos gastos

Dilma Rousseff mostrou contrariedade com a pressão do funcionalismo, em particular dos servidores do Judiciário, por reajustes em 2012. "Eu sei que não é crime pedir aumento salarial. Mas é que essa questão não se coaduna com o momento", afirmou, em entrevista coletiva. Com uma aprovação superior à dos antecessores Lula e FHC no primeiro ano de mandato, a presidente reafirmou o compromisso com o rigor fiscal e a tolerância zero a malfeitos em seu governo. (Págs. 1, 2 a 4 e 16)

O castigo das chuvas

Minas Gerais tem 45 cidades em estado de emergência. Já o Rio de Janeiro entrou em alerta total. Ontem, o trânsito de Brasília ficou caótico durante toda a manhã. (Págs. 1, 14 e 39)

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Estado de Minas

Manchete: Presentão de Natal para vereadores de BH

Sob intensa vaia das galerias, Câmara aprova aumento salarial de 61,8% para os parlamentares

Os populares que acompanhavam a última sessão ordinária do ano no Legislativo municipal protestaram gritando "vergonha, vergonha". Mas não adiantou. Aprovado em turno único, o reajuste, que agora só depende da sanção do prefeito Marcio Lacerda, fará com que os vencimentos pulem de R$ 9.288,05 para R$ 15.031,76 na próxima legislatura, no início de 2013. Como a grande maioria dos vereadores concorrerá à reeleição e boa parte obterá novo mandato, eles estão de olho na engorda dos próprios contracheques. A antecipação da aprovação do aumento se deveu ao medo de se desgastarem no ano que vem, se votassem antes das eleições, ou de serem denunciados por legislarem causa própria, se o fizessem depois das urnas. (Págs. 1 e 9)

Ministérios: Dilma repele ingerência de partidos

Presidente deu recado claro à base aliada de que não aceitará intromissão das legendas na reforma do ministério programada para o fim de janeiro. E prometeu tolerância zero no combate à corrupção. (Págs. 1, 3 e 4)

Estrogênio: Remédio está em falta na rede pública

Desde setembro, hormônio que controla colesterol e previne osteoporose em mulheres sumiu dos postos de saúde de BH. Prefeitura informou que licitará nova compra. (Págs. 1 e 27)

Infância atrás das grades

Presídio feminino espera futuros filhos do cárcere. (Págs. 1, 14 e 15)

Uma noite de medo

A preocupação não acaba quando a luz do dia se vai para as 10 mil pessoas que moram em áreas de risco de inundação em Belo Horizonte. O Estado de Minas acompanhou como foi a madrugada das famílias que vivem à beira de córregos e ribeirões, como neste trecho do Onça (acima), na Vila Novo Aarão Reis, Região Noroeste, e relata a apreensão e a vigília após a inundação de quinta-feira. "Passei a noite vigiando a chuva da minha janela", diz a empregada doméstica Maria dos Santos, de 45 anos, moradora do Bairro Primeiro de Maio, Região Norte. A capital tem ainda 3.789 construções com risco alto ou muito alto de deslizamento de encostas, segundo dados da Companhia Urbanizadora de Belo Horizonte (Urbel).

Dia de faxina

Moradores do Bairro Suzana acordaram ontem com uma tristeza comum: recolher entre a lama que invadiu suas casas os poucos móveis e roupas restantes da inundação da Avenida Cristiano Machado. Apesar da situação de emergência, a ajuda financeira deve demorar. Famílias cadastradas pela PBH durante as inundações de novembro do ano passado, na mesma região, só tiveram acesso aos recursos mais de quatro meses depois. Ontem, o asfalto da Cristiano Machado cedeu no Bairro Suzana, sentido BH/Confins, causando grandes engarrafamentos. A BHTrans teve de montar desvios no local. (Págs. 1, 25, 26, 28 e 29)

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Jornal do Commercio

Manchete: Mais fiscalização nas BRs e no mar

Começaram as Operações Verão, da Capitania dos Portos, e Fim de Ano, da PRF. A primeira monitora jet skis e barcos no litoral do Estado e a segunda age nas estradas, para tentar evitar acidentes. (Págs. 1 e Cidades, 2)

Registrar imóvel fica mais caro no Recife

Quem usa o FGTS na compra precisa pagar 2% do valor do patrimônio para os cartórios, que passaram a exigir escritura pública. (Págs. 1 e Economia,1

Mais leitos para viciados em crack no Recife

Capital terá R$ 79,7 milhões do Ministério da Saúde para ampliar sua rede de atendimento para usuários da droga. (Págs. 1 e Cidades, 5)

Ministro admite pior ano da transposição

Fernando Bezerra Coelho, da Integração, lamentou que obra do Rio São Francisco só avançou 5,3% em 2011. (Págs. 1 e Economia, 8)

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Zero Hora

Manchetes: Inquérito indicia PMs e agrava cisão na polícia

Conclusões divergentes sobre tiroteio entre policiais civis e militares em Canoas e atrito em Gravataí reabrem conflito entre corporações. (Págs. 1, 42 e Paulo Sant'Ana, 51)

Entrevista ZH: Como será a segurança nos jogos da Copa

Efetivo será cinco vezes maior do que o de Gre-Nal, antecipa Hilário Medeiros, do Comitê 2014. (Pág. 1 e Esportes)

Popularidade em alta: Avaliação de Dilma sobe após faxina

Presidente supera o primeiro ano de Lula e de FH. (Págs. 1, 6 e 12)

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Fonte: Radiobrás

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