quarta-feira, 24 de agosto de 2011

RESUMO DOS JORNAIS 24/08/2011

O Globo

Manchete: Rebeldes líbios tomam QG, mas não encontram Kadafi

Ditador diz que retirada foi tática; Conselho promete novo governo até amanhã

Após tomar a emblemática fortaleza de Bab al-Aziziya, centro de poder e residência de Muamar Kadafi, os membros do Conselho Nacional de Transição (CNT) anunciaram que se transferem até amanhã para Trípoli a fim de iniciar já um governo de transição. O ditador e sua família não foram encontrados. Mas, durante a madrugada, ele fez um pronunciamento por uma rádio, prometendo "martírio ou vitória". Kadafi disse que o recuo foi tático. Durante a invasão do QG rebeldes encontraram pouca resistência, saquearam instalações, levando quadros, jarros e até uma geladeira. O Brasil, segundo o chanceler Antonio Patriota, recebeu garantias dos rebeldes de que os contratos com suas empresas serão cumpridos. (Págs. 1 e 29 a 32)


Um país em suspenso

Confusos com imagens de batalhas, incertos sobre o futuro e cansados de celebrar a vitória que não chega, líbios optam pela cautela, relata a enviada à Líbia, Deborah Berlinck (Págs. 1 e 30)

Crise na base vai virar sangue, diz ministro

Advertido por Dilma para que se calasse após as denúncias de que pagou mesada a deputados do PP, o ministro Mário Negromonte (Cidades) criticou o racha no partido: "Vai virar sangue. Imagine se vaza o currículo de deputados. Ou melhor, a folha corrida." Indicado para o Dnit, o general Jorge Fraxe disse que mudanças no órgão dependem de acordos políticos. Entidades da sociedade civil entregaram propostas à frente anticorrupção. (Págs. 1, 3 a 11 e Roberto DaMatta)

MST ocupa Fazenda de Mantega

Integrantes do MST e da Via Campesina invadiram ontem a sede do Ministério da Fazenda, em Brasília, e por sete horas bloquearam o acesso ao prédio. Eles pediam mais dinheiro para o Incra. À noite, foram recebidos em reunião. (Págs. 1 e 12)

Cacciola pode sair da prisão ainda hoje

Após três anos e 11 meses de prisão, o ex-banqueiro Salvatore Cacciola conseguiu ontem sua liberdade condicional na Justiça do rio. Ele cumprirá em casa o restante de sua condenação de 13 anos de prisão por gestão fraudulenta e desvio de dinheiro público na quebra do Banco Marka. (Págs. 1 e 21)

Remédios mofavam em Teresópolis

A polícia apreendeu sete mil caixas de remédios, a maioria com validade vencida, na sede da Secretaria de Saúde de Teresópolis. Parte seria doação às vítimas da tragédia de janeiro. (Págs. 1 e 13)

Juíza executada iria julgar coronel da PM

A juíza Patrícia Acioli, morta há 13 dias, em Niterói, tinha prevista a missão de julgar um tenente-coronel da PM, acusado de ser mandante de um assassinato. (Págs. 1 e 19)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Rebeldes tomam QG de Gaddafi

Multidão invadiu palácio e saqueou mobília; por rádio, ditador líbio afirmou que lutará até a vitória ou a morte

Após quatro dias de confrontos, tropas dos rebeldes líbios invadiram em Trípoli o complexo do ditador Muammar Gaddafi, cuja queda parece iminente.

A entrada em Bab al Azizia, o conjunto de prédios que abriga a sede do governo e a residência oficial do ditador líbio, é a mais importante conquista insurgente desde o início do levante. Não ficou claro se todo o complexo foi tomado.

Em discurso a uma emissora de rádio, Gaddafi, cujo paradeiroo é desconhecido, declarou que deixou o palácio por razão estratégica e prometeu continuar lutando até a "vitória ou morte".

Derrubados os portões, uma multidão invadiu o complexo e saqueou mobílias e armamentos. (Págs. 1 e Mundo)

Itamaraty enviou contato para falar com insurgentes (Págs. 1 e 14)

Fotolegenda: No complexo de Bab al Azizia, insurgentes festejam diante de monumento que simboliza o regime de Gaddafi, erguido após bombardeio dos EUA em 1986

Roberto Abdenur: Brasil envia sinal ambíguo na ONU sobre Líbia e Síria

O Brasil tem adotado posições ambíguas nos direitos humanos. Demorou no caso do Irã e corre o risco de se atrasar na Líbia. Concorda com ações em relação à Síria, mas dá sinais de obstar a adoção de sanções contra Bashar Assad. (Págs. 1 e A15)


Foto legenda: Tremeu

Na cidade de Filadélfia, pessoas olham para janelas quebradas de edifício; tremor de 5,8 graus, com epicentro na Virgínia, atingiu Nova York e o Canadá. (Págs. 1 e A18)

Relatório põe em xeque atentado à sede da Rota

Relatório confidencial da Polícia Civil questiona versão da PM sobre um atentado contra a sede da Rota.

Em agosto de 2010, um ex-detento foi morto porque teria atirado contra o quartel. Não houve laudo que provasse a presença de pólvora nas mãos do acusado.

"Possivelmente, o atentado contra a mencionada sede miliciana seria para tirar o foco de práticas ilícitas envolvendo integrantes da Rota e martirizar os envolvidos", afirma o relatório.
O comando da PM quer cópia do relatório para investigar o caso. (Págs. 1 e C1)

Justiça arquiva acusações contra Strauss-Kahn

O ex-diretor do FMI Dominique Strauss-Kahn ficou livre das sete acusações de agressão sexual apresentadas por Nafissatou Diallo, camareira do hotel Sofitel.

O juiz Michael Obus da Suprema Corte de Manhattan, em Nova York, aprovou ontem o pedido de arquivamento feito pelos promotores do caso. (Págs. 1 e A17)

Igreja Católica perde fiéis em todas as classes

Estudo divulgado pelo economista Marcelo Néri, a partir de dados do IBGE, indica que, entre 2003 e 2009, o total de católicos caiu em todas as classes sociais, recuando de 74% para 68% da população brasileira. A porcentagem dos sem religião subiu também em todas as faixas. (Págs. 1 e A10)

Editoriais

Leia "Limites às despesas", sobre promessas de austeridade do governo federal, e "Planos em alta", acerca do aumento de segurados na saúde privada. (Págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Rebeldes tomam QG de Kadafi, que fala em lutar até a morte

Após 5 horas de batalha, cai símbolo do poder do ditador, mas ele promete manter resistência

O complexo da Babal-Azizia, quartel-general de Muamar Kadafi e símbolo máximo de sua ditadura de 42 anos na Líbia, foi parcialmente tomado ontem pelos rebeldes em Trípoli. Esse era um dos principais objetivo dos oposicionistas desde o inicio da guerra civil, há seis meses. Em mensagem, o ditador, que está em local ignorado, disse que a retirada do complexo foi "tática" e prometeu lutar até a morte. Na ação, centenas de rebeldes armados de fuzis e foguetes entraram pelo principal portão do complexo, após enfrentar soldados das brigadas de elite. Os combates duraram cerca de cinco horas. O governo não se rendeu, e parte do complexo continuava até o final da noite de ontem sob controle das forças leais ao ditador. A tomada de Bab al-Azizia coroou três dias de um impressionante avanço dos rebeldes, que entraram em Trípoli no domingo. A maior parte da capital líbia está sob controle dos insurgentes, mas ainda há alguns focos de resistência de forças leais a Kadafi. (Págs. 1 e Internacional A12 a A15)


Brasil cobra contratos
O governo brasileiro, que não apoiou a intervenção militar na Líbia, disse ter informação de que os rebeldes vão honrar os contratos das empresas brasileiras no país. (Págs. 1 e A15)


Enviados especiais
Insurgente relata batalha em Trípoli

Khalifa Youssef esteve entre os rebeldes que tomaram o complexo militar de Kadafi em Trípoli. "Sentimos a vitória alcançada, a liberdade", disse ele ao Estado. Mas Youssef acha que o ditador ainda está na Líbia. (Págs. 1 e A12)


Cidade mostra marcas da Otan

Foi a partir de Zintan que os rebeldes viraram o jogo na Líbia. Os sinais da ajuda da Otan aos insurgentes aparecem em vários lugares. (Págs. 1 e A14)

Gleisi gastou só R$ 56,9 mil com jatinhos

Envolvida em polêmica sobre o uso de jatinhos particulares, a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann (PT), declarou em sua prestação de contas despesas de apenas R$ 56,9 mil com empresas de táxi aéreo, ou 0,7% dos quase R$ 8 milhões de gastos declarados na disputa. A ministra afirma ter feito outros deslocamentos aéreos "em conjunto com outros candidatos", mas não especificou os seus nomes. (Págs. 1 e Nacional A4)

Indústria já quer rever desoneração

Menos de um mês após o lançamento do Plano Brasil Maior, a política industrial do governo Dilma, empresários negociam uma redução na alíquota de 1,5% sobre o faturamento bruto, criada para substituir a contribuição patronal sobre a folha de pagamento. As indústrias calçadista, moveleira e têxtil dizem que a fórmula não representa desoneração real e em alguns casos o imposto a pagar será até maior. (Págs. 1 e Economia B1)

Rolf Kuntz

Se as commodities caírem

Aproveitar a valorização das commodities é muito bom. Ruim é depender dos seus preços e da fome de matérias-primas de poucos emergentes. (Págs. 1 e Economia B9)

Dora Kramer

Uma mão suja a outra

A decisão sobre os salários acima do teto evidencia um conluio entre o Judiciário e o Legislativo em atuação na defesa de seus próprios interesses. (Págs. 1 e Nacional A6)

Roberto Damatta

Conflito de interesses

Não dá mais um sistema político no qual "ter poder" é distribuir cargos, em vez de usa-los como instrumentos de gerenciamento público. (Págs. 1 e D12)

Notas & Informações

Ministro está vendo 'sangue'

Mário Negromonte, das Cidades, é o nome do dia no departamento de baixarias políticas. (Págs. 1 e A3)

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Correio Braziliense

Manchete: Corrupção no Turismo já avança sobre a Copa

Investigação do Ministério Público, iniciada no ano passado, já havia constatado fraude e desvio de dinheiro público em convênio de R$ 1,1 milhão do Ministério do Turismo com a Associação Brasileira de Transportes Aéreos (Abetar). Mesmo assim, o contrato destinado à qualificação de pessoal para o Mundial de 2014 foi ampliado em março pelo ministro Pedro Novais. Segundo o MPF, há fortes indícios de que o presidente da Abetar superfaturava preços, simulava serviços e ainda contratava, sem licitação, empresas fantasmas ou de fachada em nome de filha, sobrinho, amigos ou pessoas ligadas a ele. Em depoimento ontem, no Senado, Novais voltou a defender os convênios assinados com a Abetar. (Págs. 1, 2 e 3)

Rebeldes tomam QG de Kadafi

Opositores invadem quartel-general pisoteiam a "cabeça" de um busto de Muamar Kadafi, mas não encontram o tirano. De um refúgio desconhecido, o ditador promete resistir. Mais cinco países reconhecem o CNT como novo governo da Líbia. O Brasil ainda não tomou posição. Segundo o Itamaraty, rebeldes prometem respeitar contratos com empresas brasileiras. (Págs. 1, e 14)

As viagens da gastança

De janeiro a julho de 2011, os brasileiros deixaram US$ 12,3 bilhões no exterior, um recorde histórico. A farra vai continuar: 70% dos pacotes internacionais para o fim do ano já foram vendidos. E o consumo dos turistas não se restringe a roupas e eletrônicos: no ano passado, foram gastos US$ 800 milhões com imóveis. (Págs. 1, 9 e 10)

Dinheiro para casa própria

Governo vai aplicar mais R$ 7,4 bilhões do FGTS este ano em programas habitacionais. O alvo são famílias que têm renda de até 10 salários mínimos. (Págs. 1 e 11)

Pandora - Dias decisivos para o futuro de Jaqueline

Flagrada em vídeo recebendo dinheiro de Durval Barbosa, a deputada do PMN-DF será denunciada esta semana pela Procuradoria-Geral da República. Na Câmara, o julgamento do processo de cassação da parlamentar deve entrar em pauta até o próximo dia 31. (Págs. 1 e 25)

Falso pastor é preso no Congresso

Walter da Silva Filho oferecia propina a parlamentares a fim de cooptar filiados para o Conselho Federal de Teólogos, uma entidade fictícia. Ele foi preso por corrupção ativa e uso de documentos falsos. O deputado Fernando Franscischini (PSDB-PR) colaborou com o flagrante. (Págs. 1 e 4)

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Valor Econômico

Manchete: Cade admite rever decisão sobre o caso Nestlé-Garoto

Pela primeira vez desde que vetou a compra da Garoto pela Nestlé, em 2004, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) admite rever a decisão. "Os conselheiros podem decidir julgar o caso novamente para evitar mais demora na Justiça", disse ao Valor o presidente do órgão, Fernando Furlan.

O negócio vai completar uma década em fevereiro e continua sem definição sobre a situação das duas empresas. O processo chegou a ter 75 volumes apenas no Cade. No Judiciário, o caso se arrasta há seis anos. "Essa indecisão é péssima para nós e para a Nestlé", resumiu o procurador-geral do Cade, Gilvandro Araújo. (Págs. 1 e B4)

Estoques sobem e indústria reduz emprego

Aumentam os estoques e alguns setores pararam de contratar ou mesmo passaram a demitir. Esse é o cenário mais recente da desaceleração da indústria, mais evidente nos segmentos em que é intensa a concorrência dos importados.

A acumulação de estoques pela indústria acelerou-se em julho. O indicador da Confederação Nacional da Indústria (CNI) que compara o inventário efetivo com o planejado pelas empresas subiu de 53 em junho para 53,9 pontos no mês passado. Quando o índice está acima de 50, a leitura é de que os estoques superaram o programado pelos empresários. Dos 26 setores pesquisados pela CNI, 20 tiveram o número superior a 50 pontos - em junho, foram 17. (Pág.s 1, A3 e A4)

Crédito a veículos perde força

Caiu o ritmo de crescimento do crédito para veículos no primeiro semestre, ao mesmo tempo em que as taxas de inadimplência aumentaram. Somados os novos negócios feitos com crédito direto, leasing e consórcios, houve um total de R$ 75,2 bilhões em operações, em comparação a R$ 68 bilhões nos primeiros seis meses de 2010. O aumento foi de 10,56%, muito inferior aos 29,79% alcançados em igual período do ano passado.

Pressionado pelas medidas macroprudenciais, o crédito direto desacelerou fortemente. O crescimento deste ano, de 9,85%, é muito inferior aos 81,26% do ano passado. A forte expansão de 2010 também é explicada pelo fato de os bancos terem feito menos operações de leasing, em razão de problemas jurídicos, e passado a incentivar o CDC. (Págs. 1 e C10)

Itamaraty diz que empresas estão garantidas na Líbia

Os contratos de empresas brasileiras na Líbia, estimados pelo governo em US$ 5 bilhões, serão cumpridos. Foi o que disse o presidente do Conselho Nacional de Transição (CNT), Mustafa Abdel Jalil, ao emissário brasileiro Cesário Melantônio. Desde 30 de julho, o embaixador Cesário mantém conversas regulares e sigilosas com os responsáveis pela derrubada do ditador Muamar Gadafi. A garantia de cumprimento dos contratos foi divulgada ontem pelo ministro das Relações Exteriores, Antônio Patriota.

O Valor confirmou com interlocutores de empresas com interesses na Líbia o teor da conversa entre Abdel Jalil e Melantônio. Tanto o governo quanto as empresas minimizam a importância das declarações do porta-voz rebelde Abdeljalil Mayouf, da Agoco, a companhia de petróleo estatal, segundo as quais Brasil, Rússia e China poderiam enfrentar problemas na relação com o novo governo líbio. Para o Itamaraty e as empresas, as manifestações contraditórias resultam da composição heterogênea e ainda pouco institucionalizada do grupo que está assumindo o poder no país. (Págs. 1 e A9)

País atrai executivos estrangeiros

Motivados pelo bom momento do mercado e pelos altos salários praticados no Brasil, executivos europeus que já atuaram no país estão voltando em busca de melhores oportunidades na carreira. O português João Nuno Carvalho, por exemplo, pediu demissão em sua terra natal para tentar a sorte em São Paulo. O fato de já ter trabalhado no país facilitou sua recolocação. Para aumentar suas chances no Brasil, mais profissionais estrangeiros estão procurando cursos de especialização em escolas de negócios locais. Na FGV, a turma deste ano do mestrado em gestão internacional tem 70% de alunos do exterior. (Págs. 1 e D10)

Prioridades do Brasil para a Rio+20

Embora o Brasil não defina a agenda da Rio+20, conferência das Nações Unidas que reedita a Eco 92, empreende esforços para preparar um fórum que atraia grande número de chefes de Estado e mostre resultados no rumo do desenvolvimento sustentável. Além de discutir os caminhos da economia verde no mundo, é possível que o evento produza metas similares aos Objetivos do Milênio e que versem sobre água, energia ou inovação. Outra novidade seria indicar que o PIB deveria ser revisto para conter aspectos sociais e ambientais, diz Fernando Lyrio, assessor extraordinário do Ministério do Meio Ambiente. (Págs. 1 e A12)

Syngenta integra áreas de atuação

Depois de aprovado no Brasil, que serviu como projeto-piloto, um novo modelo de negócios está sendo adotado pela Syngenta, a maior empresa do mundo em vendas de produtos químicos para agricultura. O projeto é unificar duas unidades, a de proteção de cultivos, que responde por 75% da receita, e a de sementes. O processo foi iniciado em fevereiro, mas as subsidiárias terão até dezembro de 2012 para se alinhar.

Quase irrelevante na receita global, a cana-de-açúcar foi a primeira cultura a ganhar uma divisão própria na estrutura da empresa, no Brasil. Daniel Bachner, diretor responsável por tentar elevar o faturamento com o produto na próxima década, diz que o mercado potencial com a cana é de US$ 4 bilhões. (Págs. 1 e B14)


 

Destaques: Shoppings ganham espaço

Os shoppings brasileiros deverão faturar R$ 109,1 bilhões neste ano, com alta de 21,9% em relação ao ano passado. O montante representará 15,4% de todo o faturamento previsto para o varejo. (Págs. 1 e B1)

Intel rejeita ocaso do PC

Intel descarta o início da era pós-PC, substituído pelos tablets, e a aposta nos mercados emergentes, que deverão representar 66% das vendas desses equipamentos nos próximos quatro anos. (Págs. 1 e B4)

Espólio da Varig vai a leilão

A Justiça do Rio de Janeiro começa a vender as atividades operacionais da antiga Varig. O primeiro ativo, a Flex Comunication Center (FCC), vai a leilão na próxima segunda-feira. (Págs. 1 e B5)

Metro quadrado mais caro

Prédio de apartamentos mais caro do mundo, o One-Hyde park – The Residences of Mandarin Oriental, em Knightsbridge, Londres, custa cerca de R$ 142 mil o metro quadrado. A cobertura duplex saiu pelo equivalente a R$ 360 milhões. (Págs. 1 e B6)

CSN capta R$ 1,150 bi

Em fato relevante divulgado ontem à noite, a companhia Siderúrgica Nacional informou a captação de R$ 1,150 bilhão com uma oferta restrita de debêntures. Os recursos destinam-se a financiamento de capital de giro e outras atividades da empresa. (Págs. 1)

Ideias: Cristiano Romero

A equipe econômica tem metas fiscais ambiciosas, mas a presidente Dilma Rousseff ainda não as referendou. (Págs. 1 e A2)

Pedro Ferreira e Renato Fragelli

Com diagnóstico torto, não surpreende que o plano Brasil Maior não ataque a suposta perda de competitividade da indústria. (Págs. 1 e A11)

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Estado de Minas

Manchete: Que tal pagar R$ 500 para ter câmeras na sua rua?

Moradores de bairros nobres estudam financiar vigilância eletrônica

A instalação no Belvedere, São Bento e Santa Lúcia do sistema conhecido por olho vivo, que já é operado pela Polícia Militar em algumas regiões da cidade, foi discutida no 22º Batalhão da PM, com a participação de mais de 100 pessoas. O desafio é convencer os habitantes dessas áreas a bancar o custo do próprio bolso. Cada câmera implantada sairia por R$ 100 mil exigindo adesão de 200 residências ao custo de R$ 500 cada. São Bento e Santa Lúcia teriam de seis a oito câmeras em pontos estratégicos. E o Belvedere, de seis a 12 equipamentos "Tenho certeza de que os moradores vão querer pagar", aposta o presidente da Associação do Bairro Belvedere, Ricardo Jeha. (Págs. 1, 19 e 20)

A casa caiu, Kadafi

Rebeldes que lutam pelo fim do regime de Muamar Kadafi na Líbia invadiram e saquearam ontem na capital Trípoli o quartel-general do ditador, que continuava desaparecido. Á noite Kadafi afirmou em pronunciamento por rádio que vai "vencer" ou "virar mártir". Especialistas afirma que o fim do governo deixa para trás instituições políticas frágeis e abrigará a reconstrução do país a partir do zero. No lado comercial, brasileiros fazem as contas do prejuízo com os conflitos. (Págs. 1, 15 e 16)

Renda e religião: Mineiro reza com o bolso mais cheio

Estudo da Fundação Getúlio Vargas com base em dados do IBGE mostra que, entre 2003 e 2009, Minas foi o estado do sudeste em que a renda mais cresceu (43,2%). E também onde houve menor queda no percentual de católicos, que respondem por 73,32% da população. (Págs. 1 e 11)


 

Leilão de lotes: Prefeitura de BH vai vender 134 terrenos

Áreas em diversos bairros da capital, muitas em regiões nobres, equivalem a 34 campos de futebol e devem render pelo menos R$ 135,4 milhões à PBH. Intenção é usar 60% da arrecadação no Minha casa, minha vida. (Págs. 1 e 6)

Turismo: Ministro ampliou convênio suspeito de fraude e desvio

Pedro Novais prorrogou contrato de qualificação profissional para a Copa de 2014, apesar de investigação do MPF. (Págs. 1, 3 e 4)

Susto nos EUA

Um raro terremoto de 5,8 pontos na escala Richter estremeceu ontem a costa leste do país e provocou pânico em cidades como Nova York a capital Washington, onde a Casa Branca, o congresso e o Pentágono foram esvaziados. (Págs. 1 e 17)

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Jornal do Commercio

Manchete: Flanelinha preso por extorsão

Guardador de carros teria ameaçado motorista, na Rua da Moeda, que se recusou a pagar R$ 1 para estacionar na Zona Azul. Vítima acionou a polícia e acusado foi parar no Cotel. (Págs. 1 e 4)

Hora de aproveitar os preços baixos

Liquidação gigante dará desconto médio de 30%, por dez dias, nas lojas do Centro do Recife e shoppings. (Págs. 1 e Economia)

Kadafi avisa que resistirá até a morte

Quartel-general foi invadido, mas ditador não estava. Pela TV, disse que retirada foi tática e que não se entrega aos rebeldes. (Págs. 1 e 7)

Terremoto e muito medo na capital dos EUA

Mesmo sem feridos graves, Casa Branca, congresso e pentágono foram esvaziados com abalo em Washington. (Págs. 1 e 10)

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Zero Hora

Manchete: Sem QG, Kadafi repete ameaças

Ditador falou para rádio local depois que rebeldes invadiram seu complexo em Trípoli (Págs. 1 e 4 a 6)

A face dos rebeldes

"A mais sangrenta das revoluções da primavera árabe é feita de homens outrora pacíficos, transformados em guerreiros. Ali Aboubaker que o diga. Oficial da marinha mercante líbia, trocou tudo pela vida de mecenas da revolução: – Cansei. Cansei de não poder falar, de sequer poder pensar em voz alta, de pedir permissão para tudo."

Foto legenda: Guerrilheiros festejam conquista da fortaleza do ditador na capital líbia, destruindo cabeça de estátua de Muamar Kadafi

Tremor raro: Terremoto assusta Costa Leste dos EUA (

Fenômeno de 5,9 graus foi sentido em Washington e em Nova York. (Págs. 1 e 24)

Vestibular 2012: UFRGS vai dobrar vagas no Direito

Universidade anunciou mais dois novos cursos (Pág. 1)

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Brasil Econômico

Manchete: Fábio Barbosa deixa o Santander rumo à Abril

Conhecido como "banqueiro verde", pelo papel desempenhado no Banco Real, executivo assumirá a presidência do grupo da família Civita. Celso Giacometti assume seu lugar no conselho de administração do Santander. (Págs. 1 e 36)

Um mercado de R$ 270 bilhões à espera de investidores

Esse seria o valor necessário para universalizar a prestação dos serviços de fornecimento e tratamento de água e esgoto no país até 2030. Grandes grupos como a Odebrecht estão de olho no setor. (Págs. 1 e 4)

Dívida dos ministérios cresce dez vezes mais que o orçamento

Nos últimos cinco anos, a conta do restos a pagar da União saltou de R$ 36,7 bilhões para R$ 128,6 bilhões. (Págs. 1 e 10)

Microcrédito terá juros reduzidos de 4% ao mês para 8% ao ano

O Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado beneficiará microempreendedores com renda bruta de até R$ 120 mil por ano. A intenção é elevar e popularizar o acesso a linhas de crédito e impulsionar o setor, um dos principais geradores de emprego do país.

1 - Pelas novas regras do programa, uma parte da equalização dos juros, que terão acentuada redução em relação às condições atuais, será feita por meio da taxa de abertura de crédito a ser cobrada dos tomadores dos financiamentos nos bancos privados e estatais.

2 – A exigência para que as instituições financeiras apliquem em microcréditos subirá dos atuais 2% para 3% dos recursos que são obrigados a depositar no Banco Central. Com isso, a disponibilidade de dinheiro para esse tipo de financiamento sobe dos atuais R$ 3,6 bilhões para R$ 5,6 bilhões.

3 – As linhas serão voltadas ao capital de giro e aos investimentos, como compra de ferramentas, equipamentos e matéria-prima. Com isso, o governo federal quer estimular a geração de emprego e renda e criar outra porta de saída da dependência dos programas sociais, como Bolsa-Família.

4 – Entre as metas traçadas está elevar, no ano que vem, o número de tomadores de empréstimos dos atuais 933 mil para 2,5 milhões, com total financiado de R$ 2,2 bilhões. E, para 2013, 3,5 milhões de microempresários tomarão R$ 3,3 bilhões em novos financiamentos. (Págs. 1 e 14)

Fonte: Radiobrás

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