domingo, 10 de abril de 2011

RESUMO DOS JORNAIS E REVISTAS 10/04/2011

O Globo

Manchete: Campanha contra armas recomeça após massacre

Além de pagar por revólver devolvido, governo recolheria também munição

Após o massacre de 12 crianças na escola de Realengo, o governo e o Viva Rio decidiram recomeçar imediatamente a campanha do desarmamento, voltando a pagar por unidade devolvida com o objetivo de tirar rapidamente de circulação uma grande parte das 14 milhões de armas em mãos de civis – das quais cerca de 7,6 milhões são ilegais. Segundo o pesquisador Daniel Cerqueira, do Ipea, para cada 18 armas apreendidas, uma vida é salva. Em reunião amanhã com o alto escalão do Ministério da Justiça, o Viva Rio proporá que também seja remunerada com alguns centavos a entrega de munição e apoiará a ideia do governo de tornar obrigatório o uso de chips em revólveres para facilitar a localização de armamento extraviado. (Págs. 1, 15 a 20)

A vida que segue

"Não aguento mais ir à janela e olhar para lá, dizia a moradora de um casebre de onde se via a cena do crime. Nas padarias, quitandas e bancas de jornais (em muitas, às 6h do dia seguinte já não se encontravam exemplares), as conversas giravam em torno de conhecidos que eram parentes ou amigos de vítimas. "É preciso cortar a cabeça do mal", esbravejava um militar reformado, citando Robespierre e Napoleão. Sozinhos ou acompanhados dos pais, estudantes enfrentaram o medo e foram às demais escolas, enchendo as ruas de esperança, conta Arnaldo Bloch. (Págs. 1 e 16)
Arminio: Brasil repete erros do milagre econômico

O Brasil hoje está em uma encruzilhada, repetindo erros do passado, do fim do milagre econômico, nos anos 70/80, diz o ex-presidente do BC Armínio Fraga, em artigo escrito em parceria com Pedro Cavalcanti Ferreira (FGV). Para eles, o governo tem que fazer reformas, investir mais e gastar menos. É essencial o país "educar mais e melhor". (Págs. 1 e 33)

Gabrielli: Petrobrás não pode ser apontada como a vilã da inflação (Págs. 1 e 28)

"Todo dia tem tortura", diz assessor do governo

Para o coordenador de Combate à Tortura da Secretaria de Direitos Humanos, Aldo Zaidan, o crime ocorre todo dia. A CNBB recebeu este ano 25 denúncias de tortura contra presos. Em 2010, houve 70 (Págs. 1, 3 e 4)

O analista da Tijuca que negociou com o Irã

O engenheiro Nelson Galgoul, de 62 anos, foi condenado e preso pela Justiça dos EUA por vender tecnologia para o Irã. Em liberdade condicional, dá cursos bíblicos no Rio. (Págs. 1 e 12)
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Folha de S. Paulo

Manchete: Planalto altera a regra de plano de banda larga

Operadoras terão de oferecer conexões mais velozes pelos mesmos R$ 35

A presidente Dilma Rousseff determinou mudança no Plano Nacional de Banda Larga, informam Valdo Cruz e Julio Wiziacik. Pelos mesmos R$ 35, as teles terão agora de oferecer conexões de 1 Mbps (megabit/segundo) em vez dos atuais 600 kbps (kilobits/segundo).
Dilma exigiu que o Ministério das Comunicações faça a alteração, dizendo que o plano original do país está defasado. Na Coréia do Sul, as velocidades vão de 1 a 2 Gbps (gigabits/segundo) – 20 vezes mais que nos Estados Unidos e até 2.000 vezes mais do que no Brasil.
As teles começarão a negociar com o governo nesta semana. A alteração deve atrasar em, ao menos, três meses o início do programa, marcado para o fim de abril.
A presidente afirmou que as operadoras terão de investir, em vez de ficar pedindo dinheiro ao governo.
Em contrapartida à nova regra, o governo trabalhará pela aprovação do projeto que prevê abertura do mercado de TV a cabo para teles. Com isso, elas poderão adquirir o controle de empresas de TV e vender "combos" (TV paga, telefone e banda larga). (Págs. 1, B1 e Mercado)

Cem dias com ela: Dilma começa com calmaria política e tensão na economia

Os primeiros cem dias do governo de Dilma Rousseff foram marcados pela redução dos conflitos políticos e pela elevação das tensões na seara econômica. Diferentemente de Lula, a presidente adotou o silêncio, abandonou ataques à oposição e resistiu ao loteamento partidário de cargos. Na economia, a expectativa de aumento de preços segue em alta, enquanto projeções de crescimento estão em queda. (Págs. 1, A10 e A11)

Favorito hoje no Peru recusa Brasil como 'patrão'

O candidato de esquerda Ollanta Humala é o favorito nas eleições presidenciais de hoje no Peru, relata a enviada especial a Lima, Patrícia Campos Mello. Nacionalista, defende integração com o Brasil, mas sem que o país seja "patrão" dos peruanos. (Págs. Mundo, 1 e A16)

Dupla que vendeu revólver para o atirador é presa

Foram presos no Rio o chaveiro Charleston Souza de Lucena, 38 e o vigia desempregado Izaías de Souza, 48, que admitiram ter intermediado a venda de um dos revólveres usados por Wellington Menezes de Oliveira no massacre de 12 crianças. (Págs. Cotidiano, 1 e C1)


Fernando de Barros e Silva

O assunto é sério, mas novela sobre ditadura é piada. (Págs. 1 e E3)

Elio Gaspari

Peões prevalecem nas obras do PAC e na orquestra. (Págs. Poder, 1 e A14)

Editoriais

Leia "Cem dias", que traça um balanço dos pontos positivos e negativos dos primeiros dias da administração da presidente Dilma Rousseff. (Págs. Opinião, 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Dilma vai à China buscar investimento em tecnologia

'Diplomacia de resultados' pretende fazer chineses deixarem de ser só compradores de terra e minério

O Brasil quer que a China seja mais do que compradora de terras, soja e minérios do País. Quer fábricas e investimentos chineses. Essa é a ambição da "diplomacia de resultados" que vai acompanhar a visita da presidente Dilma Rousseff à China a partir de amanhã. Além do anúncio da encomenda de aviões à Embraer. Dilma está certa de que voltará da viagem com um contrato de US$ 200 milhões para que a indústria eletroeletrônica ZTE comece a se instalar em Hortolândia (SP). Ela indicará em Pequim, que está interessada em uma relação de longo prazo com Pequim. Mas vai reclamar das barreiras à expansão dos negócios brasileiros na China. (Págs. Economia, 1 e B1)

Fotolegenda: 100 dias de governo

Discreta, Dilma Rousseff completa 100 dias na Presidência sem dar margem a dúvidas sobre a capacidade de controlar o próprio governo. (Págs. 1 e Especial)

Escola terá de se 'reinventar' após massacre diz professor

Após o massacre de quinta-feira, quando Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, matou 12 rianças na Escola Municipal Tasso da Silveira, no Rio, a missão dos professores é convencer os alunos de que o lugar é seguro. "Vamos ter de reinventar a escola", diz Luciano Lourenço de 35 anos, professor de Geografia que estava na sala ao lado de onde começou o massacre. "Mas nós somos muito unidos, adoramos a escola. Vamos conseguir. (Págs. Metrópole, 1 e C3)

No Peru, 4 têm chances de ir ao segundo turno

Mais de 19 milhões de peruanos vão às urnas hoje para decidir uma das eleições presidenciais mais concorridas da história do país, informa a enviada especial Renata Miranda. Quatro candidatos têm chances de passar para o segundo turno. (Págs. Internacional, 1, e A14)

Memória: Morre Reali Júnior

Morreu ontem em São Paulo, vítima de infarte aos 71 anos, o jornalista Reali Júnior. Nascido em Bauru, Reali foi correspondente do 'ESTADO' e da rádio Jovem Pan em Paris durante 38 anos. (Págs. Nacional, 1 e A10)
Contador diz como o Panamericano ruiu

Depoimento à Polícia Federal, Marco Antonio Pereira da Silva, ex-contador do Panamericano, mostra passo a passo como o banco de Silvio Santos quebrou. (Págs. Economia, 1 e B14)

Inflação assombra e câmbio desafia. (Págs. 1 e H7)

Contra a miséria, foco no emprego. (Págs. 1 e H5)

Notas & Informações: Mantega no país da fantasia

É assustadora a tranqüilidade exibida pelo ministro diante do evidente surto inflacionário. (Págs. 1 e A3)
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Correio Braziliense

Manchete: Abraço e protesto contra a covardia

No dia em que o Rio de Janeiro se despediu da 12ª vítima do massacre de Realengo, estudantes, professores e pais de alunos da Escola Municipal Tasso da Silveira abraçaram simbolicamente o colégio, transformado num imenso memorial, com velas, flores e mensagens por todos os lados. Além das homenagens, um protesto: a casa onde morava a família do assassino, Wellington Menezes de Oliveira, amanheceu pichada. A polícia descobriu que o autor da chacina pagou R$ 260 por uma das armas e ainda procura a pessoa que vendeu o revólver. Dois homens que intermediaram a transação foram indiciados. Enquanto as investigações prosseguem, a população permanece perplexa e algumas discussões voltam à tona. Entre elas, os distúrbios psiquiátricos que podem levar a tragédias chocantes e o desarmamento da sociedade civil. (Págs. 1 e 10 a 14)

O pragmatismo de Dilma

Depois de se reunir com premiê grego em Atenas, a presidente levará discurso pragmático à China, que, como o Brasil, integra os Brics — bloco que se destaca mundialmente com taxas de crescimento superiores às de países ricos.
(Págs. 1 e 15 A 17)

O desgaste de Obama

O presidente norte-americano fecha com congressistas um acordo que determina o corte histórico de US$ 38 bilhões nos gastos públicos. Demora na aprovação do Orçamento mostra o quanto o governo democrata está enfraquecido. (Págs. 1 e 23)

Os 100 dias de governo

Dilma Rousseff

A presidente começa mandato com popularidade em alta, mas turbulências econômicas podem alterar o clima. (Págs. 1, 2 e 3)

Agnelo Queiroz

Depois de arrumar a casa, o governador planeja mudanças profundas em áreas críticas, como saúde e segurança. (Págs. 1, 27 e 29 a 31

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Veja

Manchete: O monstro mora ao lado

Como saber quando a loucura assassina emergirá das camadas profundas de anos de humilhação, solidão e frustração?

O efeito imitação

Treino e uniforme de combate, vício em internet e carta-testamento: a perturbadora semelhança entre os autores de crimes bárbaros em escolas.

Vidas interrompidas

Elas queriam ser da Marinhya, atletas, modelos... (Pág. 1)

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Época

"Vou matar vocês. Não adianta fugir"

Wellington Menezes de Oliveira, ao disparar contra dezenas de crianças, espalhando a morte e o pânico pela escola Tasso da Silveira, no Rio de Janeiro

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ISTOÉ

O terror chega à escola

O massacre que resultou na morte de 12 alunos e feriu outros 12 em um colégio do Rio afeta toda a sociedade e pode deixar a marca do medo em uma geração

Reconstrução dos momentos dramáticos da tragédia

A história e a mente do assassino do Realengo

O impacto psicológico nas crianças

Como pais e escolas devem tratar o tema com os jovens

Especial

As cidades que mais crescem e geram oportunidades no Brasil

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ISTOÉ Dinheiro

Manchete: Para onde vai a Vale

Os desafios e os planos de Murilo Ferreira, o executivo escolhido para comandar a maior mineradora de ferro do mundo. Ele fala à DINHEIRO como a Vale irá rever o relacionamento com controladores e funcionários.

Murilo Ferreira: "Vamos discutir e executar os planos dos acionistas da melhor maneira possível, bem ao estilo mineiro". (Pág. 1)

Dilma

100 dias depois, economia a 100 km por hora. Precisa frear? (Pág. 1)

Ivo Lodo

Como ele fez do BVA o banco que mais cresce no Brasil. (Pág. 1)

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CartaCapital

A sucessão na Vale

Por que a substituição de Roger Agnelli transformou-se na mais recente guerra política no Brasil.

A verdade sobre o relatório da PF

O esquema começa com Dantas, mas não acaba em mensalão.

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Zero Hora

Manchete: Como os gaúchos avaliam os 100 dias de governo Tarso

Em pesquisa exclusiva Ibope para os veículos da RBS, 80% dos consultados disseram aprovar a gestão do governador, que recebeu nota 6,9. (Págs. 1, 4 e 5 e Rosane de Oliveira, 10)

O que mudou em outros países após massacres

Estados Unidos e Grã-Bretanha reforçaram segurança em escolas

Revólver roubado custou R$ 250

Atirador mata seis na Holanda (Págs. 1 e 24 a 26)

A cultura da lentidão

Estado tem 1,6 mil imóveis ociosos (1, 6 e 8)

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