MERA COINCIDÊNCIA
Amanda Santos da Silveira Lopes(*)
Em “Mera Coincidência” o filme é baseado na estória do Presidente dos Estados Unidos que molestou uma jovem às vésperas da reeleição e os assessores de imprensa se reúnem secretamente e planejam uma estratégia para mudar o foco da notícia que tem prejudicado o candidato.
Coincidentemente o filme foi lançado no mesmo período do escândalo ocorrido com o Bill Clinton e a Estagiária Mônica Lewinski e por este motivo intitulou-se “Mera Coincidência”.
Para que o objetivo fosse alcançado, os assessores de imprensa contratam os serviços do cineasta Motts (Dustin Hoffman) de Hollyood, que criou uma guerra fictícia entre os Estados Unidos e a Albânia, mostrando detalhes do bombardeio e uma moça fugindo com um cachorrinho no colo. Todas as cenas em relação ao país são fabricadas em estúdio, onde todos os envolvidos devem manter sigilo total e nunca mencionar que tudo passou de uma produção de filme quase que real.
A princípio tudo estava correndo conforme o planejado lançou-se a filmagem da cena nos meios de comunicação e a mídia fez todo o restante, fazendo com que a população esquecesse o abuso sexual do qual o Presidente estava envolvido. A mídia divulgava a em diversas ocasiões imagens do confronto ireal, abafando o ponto negativo do Presidente. Até canção criou-se com o objetivo de incentivar a democracia americana o apelo à felicidade e ao emocional do povo, mostrando que o soldado esquecido no combate ficou jogado como um sapato velho. Na realidade, o objetivo do diretor de cinema é abalar o emocional do público e para concretizar o meticuloso plano, espalha por toda a cidade sapatos em árvores, sinaleiros e em vários locais públicos onde a massa tem acesso e desta forma lembrariam o soldado herói que lutou pelo país e por toda a nação na falsa guerra, utilizando o marketing e manipulando os americanos a aderirem à causa falsa.
O filme leva-nos a refletir que nem tudo apresentado na impressa é verdade e a política sempre é notícia desde que seja interesse da mídia. Os assessores de impressa juntamente com o cineasta manipularam os indivíduos e até mesmo a própria mídia a passar o Presidente dos Estados Unidos de mal feitor a herói de uma nação.
Sempre a impressa utilizará os meios de comunicação para manipular a massa e à seu favor. Na verdade, a impressa em geral virou um negócio do qual não se importa com a repercussão dos atos transmitidos a população.
O poder é a mídia. O poder é a manipulação pelos meios de comunicação.
FICHA TÉCNICA
Título Original: Wag the Dog
Amanda Santos da Silveira Lopes(*)
Em “Mera Coincidência” o filme é baseado na estória do Presidente dos Estados Unidos que molestou uma jovem às vésperas da reeleição e os assessores de imprensa se reúnem secretamente e planejam uma estratégia para mudar o foco da notícia que tem prejudicado o candidato.
Coincidentemente o filme foi lançado no mesmo período do escândalo ocorrido com o Bill Clinton e a Estagiária Mônica Lewinski e por este motivo intitulou-se “Mera Coincidência”.
Para que o objetivo fosse alcançado, os assessores de imprensa contratam os serviços do cineasta Motts (Dustin Hoffman) de Hollyood, que criou uma guerra fictícia entre os Estados Unidos e a Albânia, mostrando detalhes do bombardeio e uma moça fugindo com um cachorrinho no colo. Todas as cenas em relação ao país são fabricadas em estúdio, onde todos os envolvidos devem manter sigilo total e nunca mencionar que tudo passou de uma produção de filme quase que real.
A princípio tudo estava correndo conforme o planejado lançou-se a filmagem da cena nos meios de comunicação e a mídia fez todo o restante, fazendo com que a população esquecesse o abuso sexual do qual o Presidente estava envolvido. A mídia divulgava a em diversas ocasiões imagens do confronto ireal, abafando o ponto negativo do Presidente. Até canção criou-se com o objetivo de incentivar a democracia americana o apelo à felicidade e ao emocional do povo, mostrando que o soldado esquecido no combate ficou jogado como um sapato velho. Na realidade, o objetivo do diretor de cinema é abalar o emocional do público e para concretizar o meticuloso plano, espalha por toda a cidade sapatos em árvores, sinaleiros e em vários locais públicos onde a massa tem acesso e desta forma lembrariam o soldado herói que lutou pelo país e por toda a nação na falsa guerra, utilizando o marketing e manipulando os americanos a aderirem à causa falsa.
O filme leva-nos a refletir que nem tudo apresentado na impressa é verdade e a política sempre é notícia desde que seja interesse da mídia. Os assessores de impressa juntamente com o cineasta manipularam os indivíduos e até mesmo a própria mídia a passar o Presidente dos Estados Unidos de mal feitor a herói de uma nação.
Sempre a impressa utilizará os meios de comunicação para manipular a massa e à seu favor. Na verdade, a impressa em geral virou um negócio do qual não se importa com a repercussão dos atos transmitidos a população.
O poder é a mídia. O poder é a manipulação pelos meios de comunicação.
FICHA TÉCNICA
Título Original: Wag the Dog
Gênero: Comédia
Tempo de Duração: 97 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 1997
Direção: Barry Levinson
Roteiro: Hilary Henkin e David Mamet, baseado em livro de Larry Beinhart
Produção: Robert De Niro, Barry Levinson e Jane Rosenthal
Elenco principal: Dustin Hoffman/Robert de Niro/Anne Heche/ Denis Leary/Woody Harrelson/Kirsten Dunst.
_______________________________________________________________________(*) Amanda Lopes cursa o 1º semestre de Comunicação Social – Jornalismo no UNICESP
Elenco principal: Dustin Hoffman/Robert de Niro/Anne Heche/ Denis Leary/Woody Harrelson/Kirsten Dunst.
_______________________________________________________________________(*) Amanda Lopes cursa o 1º semestre de Comunicação Social – Jornalismo no UNICESP
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