O Globo
Manchete: Com 82 ruas fechadas, Rio
abre hoje o carnaval
Tráfego de carros no Centro tem que cair 45% para se evitar o nó no
trânsito
Nada menos que 820 vagas de estacionamento foram subtraídas com as interdições de ruas na região, deixando cerca de 1.500 carros sem espaço. Para piorar, o movimento de saída para o feriadão será intenso
Nunca o carnaval do Rio de Janeiro declarou uma guerra tão explícita ao uso de carros no Centro da cidade durante a folia. A abertura hoje do carnaval carioca, com o desfile de nove escolas da Série A – o antigo Grupo de Acesso –, provocou o fechamento de 40 ruas no entorno do Sambódromo e outras vias principais do Centro. Com interdições em mais 42 ruas da cidade para a passagem de blocos, os cariocas vão ter que apostar no planejamento e no transporte de massa para evitar ficar presos no trânsito. E há outros agravantes: como a sexta-feira antes do carnaval concentra um grande movimento de saída do Rio, e também um tráfego intenso de ônibus em direção à Rodoviária Novo Rio, as autoridades temem o caos na região caso os cariocas insistam no carro. Nada menos que 820 vagas de estacionamento foram subtraídas com as interdições, deixando sem vaga na região 1.500 carros. Segundo Joaquim Dinis, diretor de operações da CET-Rio, é necessário reduzir o fluxo de veículos em pelo menos 45% para que não seja dado um nó no tráfego. (Págs. 1, 10 e 11)
Nada menos que 820 vagas de estacionamento foram subtraídas com as interdições de ruas na região, deixando cerca de 1.500 carros sem espaço. Para piorar, o movimento de saída para o feriadão será intenso
Nunca o carnaval do Rio de Janeiro declarou uma guerra tão explícita ao uso de carros no Centro da cidade durante a folia. A abertura hoje do carnaval carioca, com o desfile de nove escolas da Série A – o antigo Grupo de Acesso –, provocou o fechamento de 40 ruas no entorno do Sambódromo e outras vias principais do Centro. Com interdições em mais 42 ruas da cidade para a passagem de blocos, os cariocas vão ter que apostar no planejamento e no transporte de massa para evitar ficar presos no trânsito. E há outros agravantes: como a sexta-feira antes do carnaval concentra um grande movimento de saída do Rio, e também um tráfego intenso de ônibus em direção à Rodoviária Novo Rio, as autoridades temem o caos na região caso os cariocas insistam no carro. Nada menos que 820 vagas de estacionamento foram subtraídas com as interdições, deixando sem vaga na região 1.500 carros. Segundo Joaquim Dinis, diretor de operações da CET-Rio, é necessário reduzir o fluxo de veículos em pelo menos 45% para que não seja dado um nó no tráfego. (Págs. 1, 10 e 11)
Janeiro tem inflação recorde
Os preços dos alimentos puxaram o IPCA, da meta do governo, para 0,86%
em janeiro. A taxa é a maior para o mês desde 2003. O presidente do Banco
Central (BC), Alexandre Tombini, disse a Míriam Leitão que a situação “não é
confortável” e o mercado já aposta em alta de juros. (Págs. 1, 21 e 22)
Poder para manobrar até 65 bi nas
contas
Para tentar deslanchar a economia, o governo conseguiu no Congresso
carta branca para descontar da meta de superávit fiscal, além de investimentos,
desonerações de impostos. (Págs. 1 e 23)
Diretor indicado à CIA defende drones
Questionado no Senado dos EUA, John Brennan rejeitou novas regras para
assassinatos seletivos por aviões-robô, alegando que são precisos. Estima-se
que ao menos 400 inocentes morreram. (Págs. 1 e 27)
Tunísia: islamistas não deixam
governo
O partido islamista Ennahda contrariou o premier Hamadi Jebali,
desautorizando ordem de dissolução do governo para formar gabinete tecnocrata
após o assassinato de um líder oposicionista. Os protestos no país continuam.
(Págs. 1 e 29)
Igreja surpreende grupos gays
Grupos gays brasileiros se declararam surpresos com a defesa de direitos
civis de casais do mesmo sexo feita pelo Vaticano. A CNBB respaldou, mas
ressaltou que a Igreja apoia somente o casamento heterossexual. (Págs. 1 e 28)
Ancelmo Gois: Efeito Santa Maria
Interditado megaevento de música eletrônica na Marina. (Págs. 1 e 14)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Inflação é a maior em 8
anos e mercado prevê alta de juro
Índice subiu 0,86% em janeiro, puxado pelo aumento de preços dos
alimentos; especulação fez dólar cair
A inflação oficial subiu 0,86% em janeiro, maior alta desde abril de 2005. O acumulado de 12 meses alcançou 6,15%, distanciando-se do centro da meta estipulada pelo governo, de 4,5%. Os números, divulgados ontem pelo IBGE, repercutiram no mercado, aumentando as apostas em uma elevação da taxa básica de juros de que o Banco Central use o câmbio contra a inflação fez com que os contratos de juros fechassem em alta no mercado futuro. O dólar caiu 0,85%, cotado a R$ 1,9720, menor patamar desde 11 de maio de 2012. Os itens que mais pesaram na inflação foram alimentos, com alta de 1,99%, seguidos pelos bens duráveis. Os dados mostram uma inflação resistente e se expandindo por vários setores. Com esse cenário, só os investimentos mais sofisticados tiveram rendimento superior à variação da inflação de janeiro. Já o desempenho de aplicações mais populares, entre elas fundos de renda fixa e a poupança (tanto a velha como a nova), ficou bem abaixo da inflação. (Págs. 1 e Economia, B1 e B3)
José Paulo Kupfer: Preocupação evidente. (Págs. 1 e Economia, B1)
Celso Ming: Inflação e seus estragos. (Págs. 1 e Economia, B2)
A inflação oficial subiu 0,86% em janeiro, maior alta desde abril de 2005. O acumulado de 12 meses alcançou 6,15%, distanciando-se do centro da meta estipulada pelo governo, de 4,5%. Os números, divulgados ontem pelo IBGE, repercutiram no mercado, aumentando as apostas em uma elevação da taxa básica de juros de que o Banco Central use o câmbio contra a inflação fez com que os contratos de juros fechassem em alta no mercado futuro. O dólar caiu 0,85%, cotado a R$ 1,9720, menor patamar desde 11 de maio de 2012. Os itens que mais pesaram na inflação foram alimentos, com alta de 1,99%, seguidos pelos bens duráveis. Os dados mostram uma inflação resistente e se expandindo por vários setores. Com esse cenário, só os investimentos mais sofisticados tiveram rendimento superior à variação da inflação de janeiro. Já o desempenho de aplicações mais populares, entre elas fundos de renda fixa e a poupança (tanto a velha como a nova), ficou bem abaixo da inflação. (Págs. 1 e Economia, B1 e B3)
José Paulo Kupfer: Preocupação evidente. (Págs. 1 e Economia, B1)
Celso Ming: Inflação e seus estragos. (Págs. 1 e Economia, B2)
Filho de Rubens Paiva agora cobra
punições
Filho caçula do deputado Rubens Paiva, o escritor Marcelo Rubens Paiva
diz ao repórter Roldão Arruda que, após a confirmação da Comissão da Verdade de
que seu pai foi morto no DOI-Codi em janeiro de 1971, falta localizar o local onde
está o corpo e punir os responsáveis. (Págs. 1 e Nacional, A6)
Afastado em ‘faxina’, PR volta ao
governo
Depois de afastar o PR na faxina de 2011, a presidente Dilma Rousseff
dará um ministério à legenda para consolidá-la na base aliada. Falta definir se
será a pasta da Agricultura ou a dos Transportes. A volta do PR à base
governista representa o apoio de cinco senadores e 34 deputados. (Págs. 1 e
Nacional, A4)
‘Sou diplomata do povo’, diz Yoani
Após 20 tentativas de obter passaporte, a blogueira cubana Yoani Sánchez
chega ao País dia 18. “Sinto que devo estreitar vínculos entre nações”, disse,
sobre visita. (Págs. 1 e Internacional, A9)
Eike deixa ranking de maiores
bilionários (Págs. 1 e Economia, B11)
União eleva pedágio de rodovia que
vai a leilão (Págs. 1 e Economia, B5)
Partido contradiz premiê da Tunísia
(Págs. 1 e Internacional, A8)
Blitz da lei seca vai flagrar uso de
droga
Um novo modelo de blitz da lei seca será testado durante o carnaval em
São Paulo. Além de álcool, os policiais poderão, pela primeira vez, detectar se
motoristas consumiram maconha e cocaína. Os aparelhos serão usados caso haja
suspeita de consumo de drogas. Para o teste, são coletadas gotas de saliva do
condutor. Qualquer quantidade será suficiente para indiciar o motorista por
crime de trânsito. Agentes da Polícia Civil, do Instituto de Criminalística e
do Detran vão participar das novas blitze. (Págs. 1 e Cidades, C1)
Bastidores do poder: Em ‘carreira
crescente’
Três meses após a Operação Porto Seguro e de um período na “geladeira”,
o chefe da Advocacia-Geral da União, Luís Inácio Adams, se rearticula
politicamente para tentar reocupar o espaço perdido, relata Débora Bergamasco.
“Minha carreira está em uma crescente”, diz. (Págs. 1 e Nacional, A4)
“Ninguém valoriza o timoneiro que só navega por águas calmas”.
“Ninguém valoriza o timoneiro que só navega por águas calmas”.
Joseph Stiglitz: Davos e o mundo do
‘G-Zero’
No Fórum Econômico, países industrializados ignoraram as principais
lições da crise. Temos de aprender a prosperar sem um líder global. (Págs. 1 e
Visão Global, A10)
Nelson Motta: Piadas no salão
De punhos cerrados, José Dirceu brada contra o “monopólio da
comunicação”. Que monopólio de araque é esse com tantas empresas competindo?
(Págs. 1 e Nacional, A7)
Notas & Informações: Recuo em
termos
Henrique Alves torce para que o julgamento dos mensaleiros não chegue
tão cedo ao epílogo. (Págs. 1 e A3)
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Correio Braziliense
Manchete: Inflação assusta governo e
dá um baile na poupança
Janeiro registra a maior alta em 10 anos. Resultado acumulado em 12
meses aponta elevação de 6,15%, muito próximo do teto, de 6,5%
O dragão começou o ano com apetite. Em janeiro, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou alta de 0,86%. É o pior resultado para este mês em 10 anos, segundo o levantamento do IBGE. O cenário causa apreensão no Banco Central. “A inflação preocupa, não estamos confortáveis”, afirmou Carlos Hamilton, diretor de Política Econômica. O índice inflacionário foi mais do que o dobro da rentabilidade da poupança, modalidade de investimento mais popular do país. (Págs. 1 e 8 a 10)
O dragão começou o ano com apetite. Em janeiro, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou alta de 0,86%. É o pior resultado para este mês em 10 anos, segundo o levantamento do IBGE. O cenário causa apreensão no Banco Central. “A inflação preocupa, não estamos confortáveis”, afirmou Carlos Hamilton, diretor de Política Econômica. O índice inflacionário foi mais do que o dobro da rentabilidade da poupança, modalidade de investimento mais popular do país. (Págs. 1 e 8 a 10)
Santa Maria: A oração de Dilma
A presidente participou de cerimônia ecumênica na Catedral de Brasília
em intenção às vítimas do incêndio na boate Kiss. Ao lado do governador Agnelo
Queiroz e de outras autoridades, Dilma se emocionou durante o ato religioso.
(Págs. 1 e 5)
Servidor: A batalha pelo poder na
Geap
O plano de saúde do funcionalismo público vive em meio a uma guerra
política. Partidos lutam para dominar a instituição. (Págs. 1 e 11)
Congresso: Um desfile de mordomias
Que tal receber R$ 14,3 mil por dia de trabalho? Essa pode ser a
remuneração dos parlamentares, que voltaram do recesso e já estão de folga.
(Págs. 1 e 2)
PM pede ajuda para combater
sequestros
O aumento do número de casos no Distrito Federal neste início de ano
levou a Polícia Militar a fazer um apelo ao brasiliense. Pessoas consideradas
em “situação de risco”, como namorados dentro de carros, vão receber panfletos
e ter o nome anotado. (Págs. 1, 19 e 20)
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Valor Econômico
Manchete: Pimentel diz que câmbio é
‘vigilante’ e mira os R$ 2
O regime de câmbio no Brasil é flutuante, “porém vigilante”, para manter
a cotação do dólar em torno de R$ 2, disse o ministro do Planejamento, Fernando
Pimentel, ao Valor PRO, o serviço de notícias em tempo real do Valor. “O câmbio
é flutuante, mas não saiu do patamar. Ele vai ficar por aí, em torno de RS 2”,
disse o ministro, ao negar que as recentes oscilações da moeda possam afetar as
decisões de investimento no país.
“Claro que, para o sujeito que exporta, faz diferença entre R$ 2,05 e R$ 1,96, mas aí ele tem de ter hedge, aí é o risco do mercado, do câmbio flutuante”, comentou o ministro, que defendeu uma taxa “competitiva”, mas cobrou das empresas iniciativas para aumentar sua própria competitividade. “Um câmbio que destrua nossa indústria não vamos ter mais, mas também não vamos ter aquela ilusão de uma desvalorização excessiva da moeda brasileira em que todo mundo fica achando que a indústria recuperou a competitividade sem ter mudado uma máquina de lugar, sem ter criado uma tecnologia nova, um software sequer”. (Págs. 1 e A4)
“Claro que, para o sujeito que exporta, faz diferença entre R$ 2,05 e R$ 1,96, mas aí ele tem de ter hedge, aí é o risco do mercado, do câmbio flutuante”, comentou o ministro, que defendeu uma taxa “competitiva”, mas cobrou das empresas iniciativas para aumentar sua própria competitividade. “Um câmbio que destrua nossa indústria não vamos ter mais, mas também não vamos ter aquela ilusão de uma desvalorização excessiva da moeda brasileira em que todo mundo fica achando que a indústria recuperou a competitividade sem ter mudado uma máquina de lugar, sem ter criado uma tecnologia nova, um software sequer”. (Págs. 1 e A4)
BC comenta IPCA e agita mercados
O Banco Central provocou ontem forte volatilidade nos mercados, gerando
confusão sobre a trajetória das políticas monetária e cambial. Ante um IPCA de
0,86% em janeiro, o presidente do BC, Alexandre Tombini, disse pela manhã que a
situação “não era confortável” e que, por isso, o “BC está avaliando tudo”. O
mercado entendeu a frase como sinal de alta dos juros bem antes do “tempo suficientemente
prolongado” citado na ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). O
dólar foi o mais baixo desde maio de 2012, os juros futuros foram os maiores em
quatro meses e o Ibovespa teve a quarta queda consecutiva. (Págs. 1, A2 e C2)
Waisser deixa Bunge e sugere
diversificação
As tradings do agronegócio precisarão diversificar e crescer cada vez
mais, investir em novos produtos e mercados para “aguentar as bagunças”
provocadas pela volatilidade nos mercados de commodities. A avaliação é do
brasileiro Alberto Weisser, em entrevista ao Valor, pouco depois de ter
anunciado, ontem, sua substituição na presidência da Bunge pelo executivo
americano Soren Schroder, em junho.
A Bunge é uma das quatro grandes tradings mundiais do agronegócio e a maior exportadora de produtos agrícolas do Brasil. Nos 14 anos em que esteve à frente da companhia, o valor da Bunge na Bolsa de Nova York cresceu 5,5 vezes. Em 2012, a empresa teve prejuízo de US$ 599 milhões, em parte por problemas com etanol no Brasil. (Págs. 1 e B12)
A Bunge é uma das quatro grandes tradings mundiais do agronegócio e a maior exportadora de produtos agrícolas do Brasil. Nos 14 anos em que esteve à frente da companhia, o valor da Bunge na Bolsa de Nova York cresceu 5,5 vezes. Em 2012, a empresa teve prejuízo de US$ 599 milhões, em parte por problemas com etanol no Brasil. (Págs. 1 e B12)
Foto-legenda: No grito
O euro caiu em relação ao dólar e ao iene depois que o presidente do BC
Europeu, Mario Draghi, disse que o câmbio é importante para o crescimento e a
estabilidade. Investidores viram um sinal de que o BCE está preocupado com o
avanço recente do euro, que ontem fechou a US$ 1,3398. (Págs. 1 e C3)
PT admite ceder cabeça de chapa em SP
O presidente nacional do PT, Rui Falcão, disse que não é “totalmente
improvável” que o partido deixe de lançar um candidato próprio ao governo de
São Paulo em 2014 e apoie um aliado. O deputado federal Gabriel Chalita e o
vice- presidente da República, Michel Temer, ambos do PMDB, vêm sendo cogitados
para concorrer contra o governador Geraldo Alckmin (PSDB), numa articulação que
estaria sendo montada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Falcão afirma que a conquista da prefeitura da capital por Fernando Haddad poderia reforçar a tese da candidatura própria, mas como o PT já tem nomes fortes para governos estaduais de grandes colégios eleitorais, a legenda deverá dar algo importante em troca na negociação com os aliados – e poderia ser São Paulo. Além disso, ceder a cabeça de chapa no Estado também não seria impossível em virtude da escassez de nomes do partido para o cargo. (Págs. 1 e A8)
Falcão afirma que a conquista da prefeitura da capital por Fernando Haddad poderia reforçar a tese da candidatura própria, mas como o PT já tem nomes fortes para governos estaduais de grandes colégios eleitorais, a legenda deverá dar algo importante em troca na negociação com os aliados – e poderia ser São Paulo. Além disso, ceder a cabeça de chapa no Estado também não seria impossível em virtude da escassez de nomes do partido para o cargo. (Págs. 1 e A8)
BVA fica sem comprador e cresce lista
de depositantes
Fracassaram na tarde de ontem as negociações para encontrar um comprador
para o banco BVA, sob intervenção do Banco Central. O curso natural, agora, é
sua liquidação extrajudicial. O empresário Carlos Alberto de Oliveira Andrade,
dono do grupo Caoa, tentou até o último momento ficar com o BVA, onde tem R$
500 milhões em créditos a receber.
O fracasso das negociações expôs o drama de 3,9 mil investidores que ainda não havia vindo à tona. Cerca de R$ 300 milhões em CDBs do BVA foram comprados por 32 corretoras, que repassaram os papéis a esses investidores sem que seus CPFs fossem registrados na Cetip. (Págs. 1 e A3)
O fracasso das negociações expôs o drama de 3,9 mil investidores que ainda não havia vindo à tona. Cerca de R$ 300 milhões em CDBs do BVA foram comprados por 32 corretoras, que repassaram os papéis a esses investidores sem que seus CPFs fossem registrados na Cetip. (Págs. 1 e A3)
Tractebel se prepara para novos
leilões
Maior geradora privada de energia no Brasil, a Tractebel planeja
participar dos leilões de geração deste ano. Controladora de um portfólio de
6,9 mil megawatts de potência instalada, a companhia tem planos para incluir
eólicas e termelétricas movidas a biomassa, disse seu presidente, Manoel
Zaroni.
Nascida com a privatização da Eletrosul, a Tractebel foi uma das poucas elétricas que saíram ilesas das reviravoltas do setor no ano passado, principalmente devido à renovação das concessões. A empresa não tem nenhum ativo cujo contrato termine nos próximos anos. Pelo contrário, a companhia – também grande comercializadora de energia – foi beneficiada. A energia das usinas que tiveram concessões renovadas foi deslocada para o mercado cativo, o que diminui a oferta no mercado livre. (Págs. 1 e B6)
Nascida com a privatização da Eletrosul, a Tractebel foi uma das poucas elétricas que saíram ilesas das reviravoltas do setor no ano passado, principalmente devido à renovação das concessões. A empresa não tem nenhum ativo cujo contrato termine nos próximos anos. Pelo contrário, a companhia – também grande comercializadora de energia – foi beneficiada. A energia das usinas que tiveram concessões renovadas foi deslocada para o mercado cativo, o que diminui a oferta no mercado livre. (Págs. 1 e B6)
Táxis paulistanos, vitrines do carro
elétrico
Trinta taxistas escolhidos a dedo em São Paulo têm a missão de propagar
as virtudes dos carros elétricos e híbridos — o Prius, o primeiro do gênero
fabricado no mundo pela Toyota, e o Leaf, o veículo totalmente elétrico da
Nissan.
Tanto Nissan como Toyota não lucram com o programa, dizem seus porta-vozes. Mas a exposição dos carros lhes servirá para ganhar do consumidor a atenção que não receberam do governo ao reivindicar incentivos fiscais para os veículos. Sem eles, mais o IPI para importados, o preço assusta. O Prius custa R$ 120,8 mil. (Págs. 1 e A12)
Tanto Nissan como Toyota não lucram com o programa, dizem seus porta-vozes. Mas a exposição dos carros lhes servirá para ganhar do consumidor a atenção que não receberam do governo ao reivindicar incentivos fiscais para os veículos. Sem eles, mais o IPI para importados, o preço assusta. O Prius custa R$ 120,8 mil. (Págs. 1 e A12)
Governo espanhol reduz os subsídios a
fontes renováveis de energia (Págs. 1 e B6)
Cade poderá reavaliar decisão
O plenário do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) poderá
reavaliar o aumento de participação do grupo Laureate na Anhembi-Morumbi,
aprovado em janeiro pela superintendência do órgão. (Págs. 1 e B3)
Casino aumenta a pressão
Casino usa provável indicação de Abilio Diniz à presidência do conselho
da BRF para pressioná-lo a se afastar do conselho da GPA ou a retomar
negociações para que venda suas ações. (Págs. 1 e B5)
Negócios do petróleo
Duas empresas da área de engenharia, a MPE e a Iesa Óleo e Gás, fecharam
contratos de R$ 1,16 bilhão para fazer a manutenção em 21 plataformas da
Petrobras, na Bacia de Campos, durante os próximos três anos. (Págs. 1 e B7)
Otimismo nos pesados
O mercado brasileiro de caminhões tem potencial para crescer 20% em
2013, depois da retração vista em 2012 e também em janeiro deste ano. Segundo
Roger Alm, presidente da Volvo America Latina, “teremos uma colheita muito
forte e investimentos em infraestrutura”. (Págs. 1 e B8)
Seguradoras terão de aportar R$ 3 bi
Com as novas regras de solvência definidas nesta semana pelo Conselho
Nacional de Seguros Privados, seguradoras brasileiras terão de fazer aporte de
R$ 3 bilhões em capital adicional. (Págs. 1 e C12)
Captação da Gol
A Gol encerrou ontem uma captação de US$ 200 milhões em títulos, com
vencimento em 2023. O rendimento aos investidores, de 11% ao ano, foi o mais
alto pago em emissão de uma companhia brasileira neste ano. (Págs. 1 e C12)
CSN condenada por não pagar PLR
A Justiça condenou a CSN a pagar a seus empregados 10% sobre os
dividendos apurados entre os anos de 1997 e 1999. No período, a empresa deixou
de repassar aos empregados o percentual de participação nos lucros e resultados
firmado em acordo coletivo. (Págs. 1 e E1)
Teles derrotam consumidor no STF
Supremo Tribunal Federal suspende leis do Mato Grosso do Sul, Rio Grande
do Sul e Rondônia que eram contestadas pelas operadoras de telefonia. Entre
elas as proibições da cobrança de assinatura básica e da imposição de prazo
para uso de créditos de celular pré-pago. (Págs. 1 e E1)
Advocacia gratuita
Ministério Público Federal no Estado de São Paulo começa a instruir um
inquérito civil contra norma da seccional paulista da OAB que proíbe advogados
de atenderem gratuitamente os cidadãos comuns. O órgão fará audiência pública
no dia 22. (Págs. 1 e E1)
Ideias: Yu Yongding
Se o sistema bancário paralelo da China vier abaixo, os efeitos serão
muito mais graves do que os do crédito informal. (Págs. 1 e A11)
Ideias: Márcio Garcia
Pode ser que os controles de capitais tenham afastado os influxos de
capital que poderiam alavancar o crescimento. (Págs. 1 e A11)
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Estado de Minas
Manchete: Inflação volta a assombrar
Índice oficial de 0,86% em janeiro é o maior para o mês desde 2003
Se não fosse a redução de 18% na tarifa de energia elétrica para as residências, o IPCA teria atingido 0,99%. Ainda assim, em 12 meses o indicador acumula alta de 6,15%, perto do teto da meta (6,5%). Os alimentos são um dos principais responsáveis, sobretudo grãos, frutas e hortaliças, em parte por causa das chuvas, que prejudicaram as colheitas. A aceleração dos preços preocupa o governo, que estuda a desoneração de itens da cesta básica nos próximos meses. Mas especialistas alertam também para a inflação inercial, com correções de tabela no comércio, mesmo sem aumento de custos. (Págs. 1 e 10)
Se não fosse a redução de 18% na tarifa de energia elétrica para as residências, o IPCA teria atingido 0,99%. Ainda assim, em 12 meses o indicador acumula alta de 6,15%, perto do teto da meta (6,5%). Os alimentos são um dos principais responsáveis, sobretudo grãos, frutas e hortaliças, em parte por causa das chuvas, que prejudicaram as colheitas. A aceleração dos preços preocupa o governo, que estuda a desoneração de itens da cesta básica nos próximos meses. Mas especialistas alertam também para a inflação inercial, com correções de tabela no comércio, mesmo sem aumento de custos. (Págs. 1 e 10)
Desconto do Ipsemg terá de ser
devolvido
Decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) beneficiando uma servidora
repete sentenças anteriores do órgão e firma jurisprudência, criando uma
bomba-relógio para os cofres do estado. Ao todo, há 60 mil ações sobre a
questão. O desconto em folha, de 3,2%, foi feito de 2002 a 2010, quando foi
extinto pelo Supremo, e rendia cerca de R$ 300 milhões por ano ao caixa do
Ipsemg. (Págs. 1 e 3)
Lei Seca: Bafômetro vai testar 800
por dia nas BRs
Durante o carnaval, a Polícia Rodoviária Federal se prepara para submeter
oito centenas de motoristas diariamente ao exame para verificar embriaguez.
Serão usados 150 etilômetros. Em Belo Horizonte, haverá blitz durante o dia e à
noite no entorno dos locais de folia. (Págs. 1 e 18)
Câmara: Vereadores de BH querem dar
festas sem pagar taxas
Projeto em tramitação pede isenção de tarifas para eventos em praças e
ruas da capital, prática comum em bases eleitorais durante datas comemorativas.
(Págs. 1 e 4)
Perigo no baile: Serpentina
metalizada livre na folia
Mesmo banido por lei de Minas após o acidente que matou 16 pessoas no
pré-carnaval de Bandeira do Sul, em 2011, enfeite é encontrado no comércio da
Grande BH. Fiscalização falha contribui com a impunidade. (Págs. 1 e 17)
Balanço amargo
Faturamento da indústria mineira cai 1,38% em 2012. (Págs. 1 e 11)
Ouro Preto
Campanha pede aos foliões que preservem patrimônio. (Págs. 1 e 18)
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Jornal do Commercio
Manchete: O preferido do povo
Pesquisa do Instituto Maurício de Nassau comprova o Galo da Madrugada é
a agremiação favorita de 51,5% dos recifenses. Ontem a alegoria gigante ficou
pronta na ponte Duarte Coelho, mudando a paisagem do centro. (Pág. 1)
UPE usará nota do Enem, mas sem a
redação (Pág. 1)
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Zero Hora
Manchete: No dia do desfile, Porto
Seco corre risco de interdição
Após constatar problemas de segurança no sambódromo da Capital, bombeiros
divulgam hoje resultado de vistoria, que pode levar MP a pedir fechamento do
complexo. (Págs. 1, 4 e 5)
Alívio na dor: Mais da metade dos
feridos já deixou hospital
Das 145 pessoas internadas em razão do incêndio na boate de Santa Maria,
76 receberam alta até ontem. (Págs. 1 e 38 a 41)
Insegurança: Santa Catarina tem 75
ataques em oito dias de violência
Dois suspeitos foram presos após ônibus ser incendiado em Blumenau.
(Págs. 1 e 44)
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Brasil Econômico
Manchete: Novas regras exigirão
aportes de R$ 3 bi nas seguradoras do país
Para se enquadrar aos novos limites de solvência fixados pelo Conselho
Nacional de Seguros Privados, 12 companhias, que representam 7% do mercado,
terão de reforçar seu capital. Só poderão continuar a operar se cumprirem as
exigências. (Págs. 1 e P30)
Concessões de portos e rodovias devem
mudar
Não há falta de investidores, mas governo adaptará os editais aos
estudos de viabilidade técnica. (Págs. 1 e P7)
Empresa peruana compra marca de
massas brasileira
Alicorp paga R$ 190 milhões pela Santa Amália e planeja ser líder no
segmento na América Latina. (Págs. 1 e P17)
Conselho do Pão de Açúcar aprova
nomes de Abilio
Em reunião tensa, Claudio Galeazzi e Luiz F. Figueiredo são aceitos pelo
grupo controlador, o Casino. (Págs. 1 e P22)
Foto-legenda: Panasonic reforça linha
branca e lança primeira lavadora de roupa
Hirotaka Murakami, CEO da filial brasileira, diz ao BRASIL ECONÔMICO que
objetivo é reduzir a dependência do competitivo mercado de TVs. “O Brasil é um
dos motores de nosso crescimento”, garante. (Págs. 1 e P14)
Inflação sobe e mercado faz aposta na
alta da taxa de juros
Após a alta de 0,86% no IPCA de janeiro, a maior desde 2003, economistas
preveem que o Banco Central terá de mudar a política monetária, com um provável
ajuste da taxa básica de juros. Os negócios no mercado futuro já apontam neste
rumo, mas a diretoria do BC acredita que os preços vão ceder no segundo
semestre. (Págs. 1 e P6)
A criação de Lula
No domingo, o PT completa 33 anos de existência e 10 no poder. A festa
está marcada para dia 20 no Anhembi. (Págs. 1 e P10)
Tudo pelo ouro
Casa do Trem, no Rio, completa 250 anos e marca o fim do reinado de
Salvador como capital brasileira. (Págs. 1 e P28)
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Fonte: Radiobrás
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