quarta-feira, 7 de novembro de 2012

RESUMO DOS JORNAIS 07/11/2012

O Globo

Manchete: Nação partida - EUA divididos forçam os candidatos a caçar eleitor

Num esforço de última hora, Obama e Romney mudam rotina e saem às ruas para mobilizar indecisos

Enquanto americanos iam às urnas para escolher o futuro presidente, tanto o democrata quanto o seu rival republicano tentavam desempatar a disputa, num dia de votação marcado por longas filas e por denúncias de uso excessivo de cédulas provisórias em estados decisivos

O presidente Barack Obama e o rival Mitt Romney saíram ontem à caça do eleitor, mudando a rotina habitual dos candidatos no dia da votação. Os dois adversários se dedicaram a animar eleitores a saírem de casa para votar, numa eleição bilionária e marcada pela profunda divisão. Enquanto americanos iam às urnas, tanto Obama quanto Romney, bem como seus vices, foram a campo e fizeram discursos para mobilizar suas bases, tentando desempatar uma disputa em que os eleitores escolheram o candidato mais preparado para recuperar a economia e qual o papel do Estado americano. Antes da apuração, predominou o tom de cautela, sem demonstrações excessivas de confiança, relatam Fernanda Godoy e Flávia Barbosa, enviadas a Boston e Chicago. De olho em Ohio, o mais decisivo dos estados-chave, voaram para lá o candidato republicano e seu vice, Paul Ryan, e o vice-presidente Joe Biden, pelo campo democrata. Houve denúncias de fraudes, uso de cédulas provisórias em excesso e longas filas. (Págs. 1 e 33 a 38)

A universidade dos rivais
Harvard, a vitoriosa

A votação nem havia acabado, mas em Cambridge já se apontava o vencedor: a prestigiosa Universidade de Harvard, onde estudaram Obama e Romney. Mas se dependesse dos alunos, Obama seria facilmente reeleito, segundo pesquisa publicada no jornal da instituição. (Págs. 1 e 36)

Artigos

Kevin M. Cruse
A verdade é a maior vítima da campanha

Esta eleição mostra que se pode mentir muito na corrida à Casa Branca. (Págs. 1 e 38)

Volta ao mundo
O dia seguinte do novo presidente

Economia, China e Oriente Médio são maiores desafios. (Págs. 1 e Helena Celestino, 34)

No rastro de Sandy, voto no escuro

Em Nova York e Nova Jersey, os dois estados mais afetados por Sandy, o panorama era desanimador. Eleitores enfrentaram filas e votaram no escuro. Havia seções remanejadas para locais distantes e equipamentos com problemas. (Págs. 1 e 34)

Rio pode perder R$ 77 bi com royalties

A Câmara aprovou por 286 votos a 124 o projeto do senador Vital do Rego que redistribui royalties e impõe perdas de R$ 77 bi ao Rio. Agora, Dilma veta ou sanciona (Págs. 1, 25 e 26)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Eleição americana - Obama é reeleito

Apesar de crise econômica, presidente vence disputa com Romney voto a voto * Democrata sai com menos poder que em 2008 * Republicanos obtém maioria na Câmara, mas perdem no Senado

Luciana Coelho
Enviada especial a Chicago

O democrata Barack Obama, 51, foi reeleito presidente dos Estados Unidos, segundo projeções de redes de TVs. Às 2h30, ele havia conquistado 274 votos no colégio eleitoral que escol hei á o presidente contra 201 do republicano Mitt Romney, 65.

A eleição é indireta. Para vencei são necessários 270 votos dos delegados.

Obama foi reeleito apesar da crise econômica que eclodiu em 2008, uma das mais graves da história americana. A recessão elevou o desemprego a taxas acima de 10%, e muitos americanos perderam suas casas.

Foi uma vitória mais modesta do que a de 2008, quando Obama foi eleito o primeiro presidente negro dos EUA. Naquela disputa, seu adversário, John McCain, obteve 173 delegados.

Na votação popular, Romney obtinha 50% dos votos contra 49% de Obama.

Em Estados como Flórida e Ohio, a apuração foi dramática, com os candidatos se alternando na dianteira, com vantagem inferior a 0,5%. Na Flórida, pode haver recontagem de votos, como ocorreu em 2000.

Os republicanos vão manter o domínio sobre a Câmara, e os democratas controlarão o Senado. (Págs. 1 e Especial)

Lucas Ferraz/Nova York

Estrago de Sandy tumultuou votação na Costa Leste. (Págs. 1 e Especial, 2)

Patrícia C. Mello/Ohio

O clima não poderia ser mais diferente que o de 2008. (Págs. 1 e Especial, 4)

Fernando Rodrigues

China preocupa mais Dilma do que eleição nos EUA. (Págs. 1 e Opinião A2)

União e Estado de SP vão criar agência de inteligência policial

Após outra noite de violência em São Paulo, o ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) e o governador Geraldo Alckmin anunciaram a criação de uma agência integrada de inteligência, a remoção de criminosos para presídios federais e maior vigilância nas fronteiras.

Para especialistas, as propostas são genéricas. Na capital paulista, oito pessoas foram mortas (entre elas o filho de ex-PM). Houve ônibus queimados e duas escolas fechadas após boato de toque de recolher. (Págs. 1 e Cotidiano C1)

União reduziu em 61% gastos com inteligência policial. (Págs. 1 e Cotidiano C4)

Oposição pede que Lula seja investigado por mensalão

Documento assinado pelo PPS e por alguns integrantes do PSDB pede que a Procuradoria-Geral da República abra novo inquérito para investigar se o ex-presidente Lula atuou no esquema do mensalão.

O texto diz que as recentes afirmações de Marcos Valério, operador do esquema, justificam a abertura de nova investigação que tenha Lula como foco.

O STF retoma hoje o julgamento do caso. (Págs. 1 e Poder A4)

Governo sofre derrota em projeto de lei sobre royalties

O governo federal saiu derrotado na votação do projeto dos royalties do petróleo na Câmara. Os deputados aprovaram, por 286 votos a 124, o texto do Senado que aumenta para R$ 8 bilhões a verba de Estados e municípios não produtores.

Para o presidente do PMDB, Dilma pode sancionar o projeto e deixar que o STF resolva questões dos Estados insatisfeitos. (Págs. 1 e Poder A13)

Gastos federais batem recorde e inviabilizam meta fiscal (Págs. 1 e Mercado B3)


 

Editoriais

Leia "União de conveniência", acerca de encontro dos governos federal e estadual sobre segurança, e "Desespero de causa", sobre crise e suicídios. (Págs. 1 e Opinião A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: São Paulo descarta Exército e inicia transferência de presos

Líder do PCC será levado para presídio federal; União e Estado decidem criar agência contra crime organizado

O governo do Estado descartou o uso do Exército e da Força Nacional para combater a onda de violência em São Paulo, mas já iniciou a transferência de presos ligados ao PCC para presídios federais, com a ida de "Piauí", um dos chefes da facção, para Porto Velho até amanhã. A medida, oficializada ontem na primeira reunião entre os governos federal e estadual, é a única de aplicação imediata. As outras ações antiviolência terão efeito a médio prazo, caso da agência para integrar as inteligências da Polícia Federal e da estadual. Foram acertadas ainda medidas para bloquear as rotas de entrada de drogas e armas no Estado, parcerias contra o crack e para o aprimoramento da polícia científica, e a criação de um centro de comando integrado. "Juntos, governo estadual e federal são mais fortes do que o crime organizado", disse o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. (Págs. 1 e Cidades C1 a C5)

21%
Caiu o investimento em segurança em 2011 no País, de R$ 7,3 bi para R$ 5,7 bi.

Ataques chegam à zona norte, com 8 mortes

Oito pessoas morreram, incluindo o filho de um ex-PM da Rota, e 5 ônibus foram atacados. No sábado, uma soldado foi morta na região. (Págs. 1 e C5)

Advogado diz que mensalão de MG não foi considerado

O advogado do empresário Marcos Valério, Marcelo Leonardo, acusou o ex-procurador-geralda República Antonio Fernando de Souza de tratar "de forma diversa" o mensalão mineiro e o petista. Leonardo disse que Valério entregou nomes de beneficiários do esquema em MG, mas "o procurador considerou que, como crime eleitoral, já estava prescrito, e a pena é pequena". O STF retomará julgamento hoje. (Págs. 1 e Nacional A4 e A6)

Eleição americana: Ajuste fiscal será o primeiro desafio do eleito nos EUA

O vencedor das eleições dos EUA terá de lidar com o ajuste fiscal, deixando para segundo plano até mesmo questões internacionais, como a guerra na Síria e o programa nuclear iraniano. Serão duras negociações com o Congresso, dividido entre a Câmara dos Deputados, controlada pelos republicanos, e o Senado, nas mãos dos democratas. O ajuste prevê aumento imediato nos impostos de trabalhadores e empresas e amplo corte de gastos. (Págs. 1 e Caderno especial)

Análise: Matthew Yglesias
Vencedor assume o país voltando à normalidade econômica. (Págs. 1 e H7)

Fotolegenda: A disputa pelo voto dos indecisos

Eleitora vota em Nova York, onde a disputa pelo voto dos indecisos também foi até o último minuto. O desafio das campanhas foi colocar o maior número de voluntários de porta em porta e fazendo ligações telefônicas para tentar convencer os eleitores a comparecer às urnas. (Págs. 1 e H2)

Portos ganharão pacote de incentivos

Com o objetivo de baratear os serviços e equiparar a operação dos portos brasileiros à dos principais do mundo, o governo deve anunciar na próxima semana medidas como o corte de tarifas e a redução de exigências para que, os profissionais que manobram os navios (os práticos) possam atuar. O pacote lista também um conjunto de investimentos emergenciais nos portos e nos acessos por rodovias e ferrovias a eles. (Págs. 1 e Economia B1)

Dora Kramer

Fugindo do inferno

O objetivo de Marcos Valério é claro: obter do STF execução diferenciada de suas penas antes que se apaguem as luzes e ele caia no ostracismo. (Págs. 1 e Nacional A6)

Rolf Kuntz

A piada do longo prazo

O governo anuncia política de metas, mas tem plano de incentivos provisórios e os preços dos combustíveis são controlados por causa da inflação. (Págs. 1 e Economia B5)

Roberto DaMatta

Fantasmas e eleitos

No período pós-eleitoral, os corpos dos candidatos que sofriam os nossos problemas dissolvem-se no cinismo do poder à brasileira. (Págs. 1 e Caderno 2, D10)

Notas & Informações

Adeus à meta fiscal de 2012

O Tesouro investirá muito menos. Mais por falta de competência do que de dinheiro. (Págs. 1 e A3)

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Correio Braziliense

Manchete: Suspense até o fim

Na campanha mais cara da história americana, o presidente Barack Obama, que briga por mais quatro anos na Casa Branca, e seu rival, Mitt Romney, não descansaram na peleja para conquistar eleitores. Pediram voto até pelo telefone. O resultado da primeira urna não poderia ser mais simbólico: deu empate de 5 a 5 em Dixville Notch, pequenina localidade com apenas 10 eleitores em New Hampshire. A indefinição seguiu madrugada adentro. Redes de TV americanas projetavam a vitória de Obama nos estados decisivos de Ohio, Pensilvânia, Wisconsin e New Hampshire. Na Flórida, confirmando as previsões, a apuração foi apertadíssima.

Discreta, Dilma acompanha apuração e torce por Obama.

Embaixada no Brasil festeja, mas esconde a preferência.

Urna eletrônica trocava os votos e favorecia Romney. (Págs. 1, 18 a 22 e hot site no correiobraziliense.com.br)

Royalties: Governo sofre revés na Câmara

Deputados deixam de lado mudanças sugeridas pelo Planalto e aprovam, por 266 votos a 124, texto do Senado que redivide os royalties do petróleo, beneficiando o DF e estados não produtores do combustível. O projeto segue agora para a sanção de Dilma, mas a polêmica pode acabar no Supremo. (Págs. 1 e 6)

Enem divulga o gabarito das provas

Confira as respostas das 180 questões de todos os tipos de provas (azul, rosa, cinza, branca e amarela) aplicadas no último fim de semana. No DF, mais de 50 mil pessoas participaram dos testes. (Págs. 1 e 35)

Em debate as novas relações trabalhistas

Um seminário hoje no Correio reunirá empresários, sindicalistas e juristas para discutir a modernização das negociações entre patrões e empregados, condição essencial para o crescimento. (Págs. 1 e 15)


 

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Valor Econômico

Manchete: União limita gasto com os benefícios ao funcionalismo

Preocupado com a explosão dos gastos com benefícios concedidos aos servidores e com a discrepância de valores pagos pelos Poderes, o governo federal está tentando impor limites a essas despesas, que subiram de R$ 4,3 bilhões em 2009 para R$ 7,5 bilhões neste ano, de acordo com a dotação orçamentária. O aumento nominal é de 74,4% e o real, de 46,7%, considerando uma inflação de 5,4% em 2012. O gasto projetado pela União com esses benefícios em 2013 é de R$ 8,1 bilhões.

Embora a maior despesa seja do Executivo, por causa do número de servidores, o gasto per capita mensal é muito maior nos outros Poderes. No caso do auxílio-alimentação, o Legislativo pagará R$ 741, mensalmente, a cada um de seus servidores em 2013, enquanto o Judiciário e o Ministério Público da União (MPU) gastarão R$ 710 por mês. O Executivo pagará R$ 304 a cada servidor civil.
(Págs. 1 e A3)

Fotolegenda: Concorrentes e aliadas

Scania e MAN, marcas de caminhões e ônibus controladas pela Volkswagen, buscam sinergia nas operações, mas sem integração, diz o presidente mundial da Scania, Lundstedt. (Págs. 1 e B1)

Os planos de Edson Bueno depois dos US$ 4,9 bi

Os US$ 4,9 bilhões que Edson Bueno e sua ex-mulher, Dulce Pugliese, receberam pela venda da Amil à americana United Health já estão no Brasil. E foram aplicados por Luis Stuhlberger, do Credit Suisse, um dos gestores de investimentos mais conceituados do país.

O dinheiro não significa fim de trabalho. Ao Valor, Bueno disse que no próximo ano a prioridade é a integração entre sua antiga empresa e a nova dona. Ele tem que se preparar para ser conselheiro. "Lá só tem craque. Das 140 aquisições que fizeram, pela primeira vez uma pessoa da empresa vai para o conselho". (Págs. 1 e B5)

Abismo fiscal desafia os EUA

O presidente eleito dos EUA, antes mesmo do fim da contagem de votos, já estará sob pressão dos mercados, do FMI e de alguns dos principais líderes mundiais para desmontar o chamado "abismo fiscal", um conjunto de cortes de gastos de US$ 600 bilhões e aumentos de impostos que entram automaticamente em vigor em janeiro, se governo e Congresso não chegarem a um acordo.

A falta de acordo será ruim para todos os partidos políticos. O FMI estima que o "abismo fiscal", se não resolvido, teria impacto equivalente a quatro pontos percentuais no PIB americano. Suficiente para transformar em recessão o fraco crescimento de 2% esperado para 2013. (Págs. 1, A13 e B13)

Minas e Paraná restringem o uso de créditos do ICMS

Para equilibrar as contas diante de receitas abaixo do previsto, Estados como Minas Gerais e Paraná começaram a racionar a utilização pelas empresas dos créditos acumulados de ICMS gerados principalmente com a exportação. Em Minas, a Secretaria da Fazenda reduziu em setembro o limite global de uso e transferência desses créditos de R$ 20 milhões para R$ 10 milhões mensais. Em agosto, um decreto do governo mineiro restringiu o uso dos créditos para a compra de tratores e caminhões. Segundo o economista Sérgio Gilberti, da Classe Assessoria Tributária, agora, para adquirir caminhões, as indústrias só podem usar os créditos gerados em Minas. Antes, podiam usar também créditos gerados em outros Estados.

A Fazenda paranaense diz que aprovou a utilização de média mensal de R$ 37 milhões em créditos acumulados de ICMS de exportação em 2012. O valor é maior que os R$ 12 milhões mensais de 2011, mas muito abaixo dos R$ 51 milhões mensais de 2010. (Págs. 1 e A4)

Banco reduz os repasses do BNDES

O ritmo lento na liberação de recursos do BNDES neste ano não se explica apenas por uma redução na demanda. Tradicionais repassadores de quase metade desses recursos, os bancos também estão freando os desembolsos. Uma das causas é a mudança na forma de remuneração aos bancos.

Dados do Banco Central mostram descompasso entre o crescimento do estoque de crédito desembolsado pelo BNDES e pelos agentes repassadores. De janeiro a setembro, o saldo de empréstimos do BNDES cresceu 8,9%. Já nos repasses o avanço foi de 3,7%. Os balanços do Bradesco e do Santander mostraram que suas carteiras atreladas ao BNDES encolheram 2,45% e 15,4% nos 12 meses encerrados em setembro. (Págs. 1 e C1)

HDS anuncia unidade no país

A Hitachi Data Systems (HDS), braço de tecnologia da informação do grupo japonês Hitachi, anuncia hoje o investimento em sua primeira fábrica no Brasil, em Hortolândia, na região de Campinas (SP). (Págs. 1 e B3)

STJ suspende falência da Vasp

O Superior Tribunal de Justiça divulgou ontem decisão que suspende a falência da Vasp, decretada em setembro de 2008. A dívida da empresa, segundo estimativas, oscila entre R$ 3,5 bilhões e R$ 5 bilhões. (Págs. 1 e B4)

InoxCVA constrói fábrica no Brasil

A indiana InoxCVA, fabricante de equipamentos para a indústria de gases industriais, vai instalar no município de Monte Mor, na região de Campinas (SP), sua primeira fábrica na América Latina. (Págs. 1 e B6)

Seguro fica mais caro com juro menor

A queda da Selic, que afetou o resultado financeiro das seguradoras, levou as companhias a elevar os preços das apólices para melhorar o resultado operacional. Em São Paulo, o seguro de automóvel para pessoa física subiu cerca de 20%. (Págs. 1 e C14)

Dividendos do futuro

Desvalorização das empresas elétricas na bolsa com a polêmica renovação dos contratos de concessão reforça o empenho de gestores e analistas para detectarem a próxima geração de companhias que se tomarão boas pagadoras de dividendos. (Págs. 1, D1 e D2)

Carf mantém multa à Ampla

O Conselho Administrativo de Recursos fiscais manteve autuação de R$ 480 milhões contra a distribuidora fluminense Ampla Energia, por simular operações para escapar da tributação sobre juros remetidos ao exterior no pagamento de empréstimos. (Págs. 1 e E1)

Trajeto ao trabalho sem hora extra

Tribunal Superior do Trabalho contraria jurisprudência e convalida cláusula firmada em acordo coletivo que substitui o pagamento de horas extras durante o deslocamento de funcionários ("in itinere") por outros benefícios. (Págs. 1 e E1)

Ideias

Cristiano Romero

Estruturadora Brasileira de Projetos mostra o caminho para o país destravar os investimentos em infraestrutura. (Págs. 1 e A2)

Carlos Lessa

Não há maldição mais assustadora do que a transformação do Brasil em um grande exportador de petróleo cru. (Págs. 1 e A15)

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Estado de Minas

Manchete: História esquecida

Verba federal para a restauração e revitalização de cidades históricas mineiras não chega

Dos R$ 254 milhões programados em convênio assinado pelo então presidente Lula em 2009 para serem aplicados em 20 municípios do estado até 2013, nenhum centavo foi liberado até agora, segundo o presidente da Associação das Cidades Históricas de Minas Gerais (ACH-MG), Anderson Cabido. O dinheiro é do PAC, carimbado especificamente para esse fim. Pelo menos nove prefeituras, que teriam direito a R$ 125 milhões, confirmaram o não recebimento, entre elas as de Ouro Preto, Diamantina, Tiradentes e Congonhas. "Infelizmente, não chegou nada", lamenta o prefeito de Pitangui, Evandro Rocha Mendes (PT). Questionado, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) não respondeu às ligações. (Págs. 1 e 3)

Eleição nos EUA: Pelo menos 178 milhões eram esperados nas sessões

Filas, falhas e suspense na votação

Depois de uma das mais disputadas campanhas eleitorais dos últimos anos, os americanos foram ontem às urnas para ajudar a escolher o próximo presidente. A descontração entre Barack Obama e Mitt Romney, que trocaram elogios por telefone, e em algumas sessões, como em Venice Beach, Califórnia, não reduziu o medo de fraudes e a irritação com longas filas para votar. Apesar de a bolsa de valores ter fechado em ligeira alta, incerteza do resultado na apuração provocou ao longo do dia tensão entre investidores.

Eleitor flagra urna que frauda votos. (Págs. 1 e 17 a 19)

R$ 4,22: Definido pedágio na BR-040 de Brasília a Juiz de Fora

O valor consta do plano de outorga para entrega à iniciativa privada, aprovado pelo Ministério dos Transportes. Serão 11 praças de cobrança, em média a cada 78 quilômetros. O leilão está previsto para 20 de janeiro de 2013. (Págs. 1 e 13)

Em obras: 'Formiguinhas' carregam setor de construção

Compras de material para construir ou reformar feitas por famílias e autônomos, como pedreiros e pintores, representam mais de 47% das vendas da indústria nacional. Pesquisa mostra que esses pequenos consumidores sustentarão o crescimento das empresas em 2013. (Págs. 1 e 12)

BH contra o terror

Força-tarefa de policiais, bombeiros, consultores e agentes federais já iniciou ações para medir risco de ataques na capital durante as copas das Confederações (2013) e do Mundo (2014). Proximidade do Mineirão com reator nuclear de pesquisa instalado na UFMG é uma das preocupações. Grupo planeja controlar a entrada de suspeitos por aeroportos. (Págs. 1 e 21)

UFMG: Candidatos ao vestibular têm de refazer cadastro

Por causa da política de cotas, todos os inscritos na seleção para 2013 devem acessar a página www.ufmg.br/copeve de 12 a 18 deste mês e preencher os dados solicitados, para disputar as vagas como cotistas ou na livre concorrência. (Págs. 1 e 25)

Golpe de R$ 8,5 mi

PF prende 7 por fraude no INSS em Minas e na Bahia. (Págs. 1 e 15)

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Jornal do Commercio

Manchete: Obama reeleito nos EUA

A disputa prometia ser a mais acirrada das últimas três décadas, mas o presidente democrata Barack Obama conseguiu com certa tranquilidade vencer a corrida contra o republicano Mitt Romney e conquistar mais quatro anos de mandato. (Págs. 1, 8, 9 e 12)

Ministro Aldo Rebelo se mostra otimista com a Arena Pernambuco (Págs. 1 e Esportes 1)


 

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Zero Hora

Manchete: Ele é o cara

Enviado Especial
Rodrigo Lopes

Às 2h20min, rede CNN projetou reeleição de Barack Obama à presidência dos EUA, numa das disputas mais apertadas da história.

O que foi decisivo para a conquista do democrata.

O eleito, pelo Twitter: "Aconteceu graças a vocês". (Págs. 1, 4, 5, 8 e 10)

Avanço: Royalties renderão R$ 505 mi ao Estado

Câmara aprovou divisão já votada no Senado, que beneficia mais Estados e municípios que não produzem petróleo. (Págs. 1 e 18)

Violência: Por dentro da guerra urbana de São Paulo

Enviado Especial
Humberto Trezzi

Agência anticrime vai tentar controlar confronto com facções. (Págs. 1, 34 e 35)

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Brasil Econômico

Manchete: Brasil gasta R$ 55 bi em segurança, mas tem violência igual ao México

O investimento no combate à criminalidade já representa 1,3% do PIB, padrão semelhante ao da Alemanha. Os homicídios, porém, somam 21,9 pessoas em cada 100 mil pessoas, muito longe do índice alemão de 0,8 e perto das 23 mortes do México. (Págs. 1 e 10)

"Contrato com Pão de Açúcar foi bom para nós", diz Klein

O presidente do conselho de administração da Via Varejo fala sobre o acordo que uniu a Casas Bahia com o Ponto Frio e garante em entrevista exclusiva ao BRASIL ECONÔMICO: "Não queremos nenhuma mudança". (Págs. 1 e 16)

Se reeleito, Obama vai propor acordo nacional contra o "abismo fiscal"

Projeções indicam o presidente com 243 delegados do Colégio Eleitoral, faltando 27 para chegar ao mínimo necessário de 270 e se reeleger, enquanto Mitt Romney conta com 206 e uma distância maior, de 64 votos, para garantir a eleição. Os democratas já falam em acordo com os republicanos num pacto contra a recessão. (Págs. 1 e 36)

Concessionárias de energia falam em cortar pessoal

Diante da redução das receitas, empresas elétricas terão de rever despesas e investimentos. (Págs. 1 e 6)

Navistar iniciará produção própria no país em 2013

Fabricante de caminhões deixará parceria com Agrale e terá linha de montagem em Canoas (RS). (Págs. 1 e 18)

Em 9 meses, Argo já tem retorno na operação brasileira

CEO mundial da seguradora prevê que filial do país será a terceira do mundo em apenas três anos. (Págs. 1 e 31)

Plano de voo

Consórcio Brasil Viracopos assume operação no dia 14 e prevê movimentar 80milhões de passageiros até 2038. (Págs. 1 e 4)

Fôlego renovado

Banco Panamericano recupera crédito e deve voltar ao azul em 2013, diz o presidente José Luiz Acar. (Págs. 1 e 30)

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Fonte: Radiobrás

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