sábado, 23 de junho de 2012

RESUMO DOS JORNAIS 23/06/2012

O Globo

Manchete: Paraguai cassa presidente e pode ser expulso do Mercosul

Senadores ignoram pressão de países, que ameaçam isolar novo governo

A nove meses das eleições, o Senado paraguaio aprovou o impeachment do presidente Fernando Lugo, o primeiro da História do país, e empossou o vice-presidente e opositor, Federico Franco. Senadores ignoraram os apelos da missão da União das Nações Sul-Americanas (Unasul), que tentou salvar o ex-presidente da cassação, relata Flávio Freire, enviado a Assunção. O bloco ameaça não reconhecer a legitimidade do novo governo e isolá-lo. A presidente Dilma Rousseff cogitou sanções, entre elas a expulsão do Mercosul. Aparentemente conformado, Lugo disse que a democracia foi distorcida "de forma covarde", mas garantiu que acataria o impeachment. (Págs. 01, 31 e 32)

Petrobras faz reajuste de 7,8% nas refinarias

Para aumentar o caixa da Petrobras, o governo autorizou reajuste, segunda-feira, de 7,8% da gasolina e de 3,9% do diesel nas refinarias. A Cide foi zerada e não haverá alta nos postos, como noticiou O GLOBO ontem. O governo dará subsídio de R$ 420 milhões por mês a um combustível poluente, em prejuízo do etanol. (Págs. 1, 23 e Míriam Leitão)

Merval Pereira

A ameaça de expulsar o Paraguai do Mercosul pode servir aos interesses da Venezuela. (O PAÍS, Págs. 1 e 4)

Hillary também critica recuo em texto final

Última a chegar, a secretária Hillary Clinton fechou a discreta participação dos EUA com discurso em favor dos direitos reprodutivos da mulher. Por pressão do Vaticano, a expressão foi trocada por "saúde reprodutiva". (Pág. 1)

Enquanto isso, na Eurocopa...

A chanceler Angela Merkel festeja um gol da Alemanha nos 4 a 2 sobre a Grécia, em Gdansk. (Pág. 1 e Caderno Esportes)

Na Rio+20, crise jogou tudo para depois

Após 10 dias, a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, terminou jogando para 2013 a definição dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, que só devem ser implantados em 2015. A discussão em tomo do financiamento para alcançá-los também ficou para a frente, em 2014. Com a crise econômica, ninguém quis se comprometer a pôr dinheiro em cima da mesa. O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, recebeu uma carta-repúdio ao documento final e sugestões das lideranças da Cúpula dos Povos. (Pág. 1)

Traduzindo o barraco

A ministra Izabella Teixeira discutiu ferozmente com ambientalistas ao mostrar avanços do governo contra o desmatamento. Desesperado, o tradutor da linguagem de sinais teve que se desdobrar. (Pág. 1)

Flávia Oliveira

Carlos Lopes, da Unitar, diz que Rio+20 foi refém da crise. ( Págs. 1 e Negócios & cia)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Presidente do Paraguai sofre impeachment em 30 horas

Pouco mais de 30 horas após a abertura de processo de impeachment, o Senado do Paraguai destituiu Fernando Lugo da Presidência.
No julgamento, 39 dos 45 senadores o consideraram culpado por "mau desempenho das funções".
Uma hora e meia depois, o vice Federico Franco foi empossado novo presidente. (Págs. 1 e Mundo A18)

Rio+20: Líderes adiam decisões e fim da cúpula tem tom melancólico

A Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável terminou ontem, no Rio, num to melancólico e sem surpresas. Os 114 líderes repetiram promessas feitas na Eco-92 e adiaram ações tidas como urgentes.

Decisões sobre o financiamento do desenvolvimento sustentável e sobre um acordo global para a proteção dos oceanos foram deixadas para depois. (Págs. 1 e Cotidiano C11)

Ex-secretário diz que nunca tocou em "dinheiro sujo"

Acusado de ter recebido R$200 mil para aprovar a retirada de árvores na reforma do shopping Higienópolis, Eduardo Jorge, ex-secretário do Verde, disse que processo de aprovação da obra está todo regular e que nunca encostou "um dedo em dinheiro sujo". (Págs. 1 e Cotidiano C7)

Editoriais

Leia "Impeachment de Lugo", acerca da deposição do presidente paraguaio, e "Legalização à uruguaia", sobre proposta de "estatizar" a maconha. (Págs. 1 e Opinião A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Paraguai cassa presidente em processo de apenas 36 horas

Lugo aceita resultado do julgamento relâmpago, mas se diz vítima de golpe; Dilma fala em sanções.

Fernando Lugo EX-PRESIDENTE DO PARAGUAI "Saio pela maior porta da pátria: O coração de meus compatriotas"

A nove meses de concluir seu mandato, o presidente do Paraguai, Fernando Lugo, sofreu processo relâmpago de impeachment. Entre a abertura do julgamento e o discurso de Lugo reconhecendo sua destituição, passaram-se 36 horas. A votação no Senado para afastar Lugo - acusado de incompetência diante de conflito fundiário que resultou em 17 mortos - registrou 39 a 4. O ex-bispo se disse vítima de golpe, versão compartilhada por outros países sul-americanos, entre os quais o Brasil. Antes do desfecho, a presidente Dilma Rousseff sugerira que o Paraguai poderia sofrer sanções. O porta-voz do Itamaraty disse que Lugo foi vítima de "execução sumária". (Págs. 1 e Internacional A14 a A17)

Gasolina sobe 7,83%, mas alta não vai chegar ao consumidor

A Petrobras anunciou reajuste de 7,83% para a gasolina e de 3,94% para o diesel vendidos nas refinarias. O aumento não será repassado ao consumidor, porque será compensado pela redução a zero da Cide, contribuição incidente sobre combustíveis. Os reajustes são insuficientes para compensar a defasagem de preços entre o que a Petrobras compra no exterior e os produtos que vende no mercado interno. (Págs. 1, Economia B1 e B3)

Europa tem pacote de € 130 bi

Alemanha, Itália, Espanha e França lançaram pacote de € 130 bilhões para promover estímulo ao crescimento da economia europeia, (Págs. 1 e B10)

Pão de Açúcar: Adeus ao Poder

O empresário Abilio Diniz passou o controle da rede Pão de Açúcar para o grupo francês Casino. "Estou sentido, mas aqui não é o momento para desabafos", disse. Ele continuará sendo acionista. (Págs. 1 e Economia B18)

Sem audiência

Na Rio+20, a secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, criticou a falta dos direitos das mulheres no texto final. Ela não conseguiu encontro com Dilma. (Págs. 1 Planeta e H4)

Evento termina com texto fraco e clima de decepção

Rio+20: A conferência terminou ontem com a aprovação do documento. O Futuro que Queremos. A ministra Izabella Teixeira (Meio Ambiente) lamentou a falta de clareza em alguns pontos do texto. (Págs. 1 e Planeta H1)

Presidente se emociona ao falar de tortura

A presidente Dilma Rousseff se emocionou ontem ao comentar seu depoimento recém-revelado sobre as torturas que sofreu na ditadura. Ela disse que não quis saber quem a torturou: "A questão não é o torturador, mas é a tortura", (Págs. 1 e Nacional A8)

Notas & Informações

Radiografia da ineficiência

Dilma Rousseff pouco fez para elevar a qualidade do gasto público e a eficiência da administração. (Págs. 1 e A3)

Tutty Vasques

Ecologia não se discute

Se nem o Ahmadinejad é contra a preservação da vida e do meio ambiente, com quem o ser humano deveria se bater na Rio+20? (Págs. 1 e Cidades C6)

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Correio Braziliense

Manchete: Impeachment à moda paraguaia

Em processo que durou menos de dois dias, o Congresso cassou o presidente, Fernando Lugo (E), e deu posse ao vice, Federico Franco (D). Apesar de legal, conforme a Constituição do país, o rito sumário levou Equador, Venezuela, Bolívia e Nicarágua a declararem que não reconhecem o novo governo. No Rio, Dilma lembrou o golpe no Brasil, disse que é preciso avaliar se houve uma ruptura democrática e não descartou uma possível expulsão do Paraguai do Mercosul.

Foto-legenda: Em frente ao Congresso, simpatizantes do presidente destituído classificaram o impeachment de "golpe" e entraram em confronto com tropa de choque.

Massacre embasou pedido de cassação

A morte de 17 pessoas em confronto de sem-terra com policiais foi o estopim da crise que motivou o pedido de impeachment de Lugo, acusado de "mau desempenho de suas funções".
Lugo diz que teve a defesa cerceada

Cassado, o presidente entregou o cargo, mas recorreu ao Supremo. "Hoje, não é Fernando Lugo que recebe um golpe, é a história paraguaia, sua democracia, que foi ferida profundamente."
Punição será a prova de fogo para a Unasul.

União que reúne as 12 nações sul-americanas terá como missão decidir se reconhece a soberania do Paraguai e o rito sumário da cassação de Lugo ou aponta ruptura democrática e pune o país. (Págs. 1, 24 e 25)


A questão não é o torturador, é a tortura

A presidente Dilma deu uma pausa no último dia das discussões sobre o futuro do planeta

A presidente Dilma deu uma pausa no último dia das discussões sobre o futuro do planeta, na Rio+20, e voltou ao passado. Ao falar, pela primeira vez, sobre a tortura que sofreu em Minas, durante a ditadura, ela fez um desabafo à repórter Denise Rothenburg. "Uma das melhores coisas que me aconteceu foi não me fixar nas pessoas (nos torturadores) nem ter por elas qualquer sentimento", disse. "Nem ódio, nem vingança, nem tampouco perdão."

ONU denunciou Medeiros. Ditadura ignorou (Págs. 1, 2 a 6)

Aumento da gasolina é só para as refinarias

O governo autorizou reajuste de 7,83% nos combustíveis. O índice deve ser aplicado somente pelas distribuidoras. Para evitar o repasse ao consumidor, com impacto na inflação, o imposto foi zerado. (Págs. 1 e 14)

Salários serão expostos sem os descontos

Informações consideradas pessoais não serão publicadas na internet. Mas a remuneração e as gratificações estarão abertas para consulta na próxima semana. A CUT vai à Justiça contra a medida. (Págs. 1 e 29)

Diretoria do Caje cai após denúncias

O comando foi substituído depois que o Correio mostrou um site em que jovens zombavam da segurança e diziam ter cometido crimes no período de internação. O GDF promete instalar câmeras nos pavilhões. (Págs. 1 e 34)

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Estado de Minas

Manchete: "Não tenho qualquer sentimento. Nem ódio, nem vingança. Tampouco perdão"

Presidente comenta série de reportagens do EM e se posiciona sobre seus torturadores

Dilma Rousseff pediu ontem o fim da tortura policial ainda existente no Brasil ao se referir ao conteúdo dos depoimentos prestados em Minas sobre os maus-tratos que sofreu em Juiz de Fora na ditaduramilitar, publicados com exclusividade pelo EM. Ela falou aos jornalistas no encerramento da Rio+20, sem demonstrar rancor ou sentimento de revanchismo: "Algumas das figuras que me torturaram não tinham nomes verdadeiros. A questão não é o torturador, é a tortura". Em 1974, a ONU enviou ao Brasil denúncia de que 335 mulheres haviam sofrido violência no governo militar. Entre elas
estava a que 36 anos depois se elegeria presidente da República.
Advogado diz que Medeiros bateu muito(Págs. 1, 3 e 4)

Verticalização: Prefeitura quer arranha-céus em avenidas

PBH apresentará na semana que vê nas primeiras alterações no Plano Diretor e na Lei de Uso e Ocupação do Solo para incentivar construção de grandes prédios comerciais e residenciais num raio de 600 metros das estações do BHBus e do BRT. (Págs. 1 e 21)
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Jornal do Commercio

Manchete: Lugo sofre impeachment

Menos de 24 horas após a abertura do processo, Congresso destituiu o presidente do Paraguai, ignorando a mobilização popular. Unasul viu a medida como golpe de Estado. O vice Federico Franca, adversário de Fernando Lugo, já foi empossado. (Págs. 1, 12 e 13)

Gasolina sobe segunda-feira nas refinarias

Governo reduz Cide para reajuste de 7,83%não atingiu os consumidores. (Pág. 1 e Economia 1)

PT decide adiar rompimento com Eduardo

Partido fica nos cargos, nega autoria do racha e reafirma nome de Humberto. (Págs. 1, 3 e 6)

Promessas e críticas no final da Rio+20

Cúpula foi concluida com longa lista de propostas para frear degradação. (Págs. 1, Cidades 4 e 5)

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Zero Hora

Manchete: Senado depõe Lugo e vice assume o poder

Em 31 horas, por 39 votos a 4, senadores decidem pelo impeachment do presidente, sob acusações como as de não conter a violência e ser tolerante com guerrilha agrária (Págs. 1, 4, 5, 8 e 10)

fotolegenda: Apoiadores do presidente deposto protestaram contra decisão e governos de países vizinhos apontaram afronta à democracia (Pág. 1)

- Frederico Franco já está empossado.

- O ex critica, mas aceita a decisão.

Gasolina não sobe na bomba, diz governo

Promessa é compensar alta de 7,83% na refinaria com redução de tributo. (Págs. 1 e 18)

Rosane de Oliveira: O "vespeiro" das aposentadorias

Governo analisa o fim da paridade salarial entre ativos e inativos. (Págs. 1 e 14)

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Fonte: Radiobrás

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